quarta-feira, 29 de julho de 2009

A velha Europa

A Suécia vendeu armas para a Venezuela e foram encontradas com as FARCS.
É a velha hipocrisia européia.Se posta como o continente civilizado,vanguarda dos movimentos pacifistas,das preocupações climáticas mas por trás vendem armas para a VENEZUELA.
Não esqueçamos que vários conflitos atuais são ainda oriundos do velho colonialismo europeu.

sábado, 25 de julho de 2009

Como agir?

Qual princípio usar para tomar decisões?

1º:Até prova em contrário estão roubando e portanto limito minhas ações mesmo em prejuízos de alguns honestos.
2º:todos são inocentes até se descobrir um desvio portanto corro meus riscos mas não prejudico os honestos.
Essa fica como um enigma para várias interpretações em diferentes profissões.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Hierarquia e disciplina:uma reflexão

A hierarquia e disciplina é um binomio sempre mencionado como o pilar de todas as organizações militares entretanto ela existe em todas as organizações sociais, desde a simples família, passa por todas as empresas publicas e privadas até a igreja Católica que tem uma das estruturas mais hierarquizadas existentes.
A interpretação vertical da hierarquia pode levar a uma deturpação das relações interpessoais criando um abismo entre o topo e a base.Um dos erros mais comuns é relacionar a posição que ocupa na escala hierarquica com a capacidade, inteligencia autoridade e influencia sobre o círculo abaixo do seu.Muitas vezes isso resulta em ordens impostas pelo medo onde quem a recebe a cumpre apenas para não sofrer sanções.Cumprir uma ordem sob o medo da punição gera uma psicosfera de ansiedade,taquicardia, taquipnéia e prejuízo da concentração obtendo com certeza um resultado inferior.Cumprir uma ordem emanada de alguém com credibilidade e na certeza de que ela é para um bem maior evita os tormentos acima com um resultado bem melhor.
A interpretação horizontal da hierarquia nos leva a idéia de que os varios círculos hierarquicos são separados por funções inerentes a cada um.Portanto o tratamento entre eles será resultante do profissionalismo e da função específica que só aquele compnente sabe.
Por exemplo:Eu como diretor de um hospital estou no topo da piramide mas sei que se a sala do centro cirurgico não for limpa por alguém treinado para isso não haverá cirurgias.Este funcionário sabe fazer algo que eu não sei portanto ele deve ser visto como fundamental para o funcionamento do hospital embora hierarquicamente classificado em outro círculo.Não é um funcionário inferior , é um profissional que na sua área sabe algo que não sabemos.É assim que ele tem que ser tratado:Profissional indispensável para o funcionamento da empresa merecedor de todo respeito por todos os círculos hierarquicos.
Esses são alguns pontos para reflexão e melhorarmos nossas relações inter pessoais.

terça-feira, 21 de julho de 2009

O outro lado da história.Uma outra visão

QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA: A ESTRATÉGIA PALESTINA - por Herman Glanz 19/07/2009julho 20, 2009 @ 16:05 · Filed under Herman Glanz

Temos falado que os vizinhos de Israel, árabes como os atuais palestinos, se valem do tempo para alcançar seus propósitos, pouco se importando com os direitos humanos, tanto para os seus como o dos outros, pois o tempo permite minar o moral do inimigo, mesmo ás próprias custas de seus homens.

Numa entrevista, em 25 de junho passado, para o diário jordaniano, Al Dustour, o negociador palestino, Saeb Erekat, declarou que Israel vem, paulatinamente, atendendo às exigências palestinas, de forma que é uma questão de tempo chegar onde pretendem. Informou, por exemplo, que o governo israelense anterior, de Ehud Olmert, chegou a oferecer a Mahmoud Abbas um território igual a 100% da chamada Margem Ocidental, apenas propondo troca de terras em determinados pontos.

Mas que a Autoridade Palestina não aceitará qualquer discussão sobre troca de territórios antes que Israel reconheça a soberania palestina sobre todos os territórios ‘ocupados’ por Israel em 1967. Disse ter ocorrido uma mudança das posições de Israel ao longo do tempo, quebrando antigos tabus, demonstrando que os palestinos não devem ter pressa para atingir seus objetivos, inclusive o retorno dos refugiados e compensações financeiras, que não são mutuamente exclusivas, pois exigem ambos. Disse ainda que os palestinos estão agindo em total coordenação com a Jordânia. Falou Erekat ser impossível reconhecer Israel como Estado Judeu, pois implicaria assumir o Movimento Sionista, porque esse movimento considera que religião e nacionalidade constituem uma mesma coisa.

Como Israel possui Tratados com o Egito e a Jordânia, e relações com um sem número de países, e a nenhum exigiu tal reconhecimento, por que então o exigir dos palestinos? Tal reconhecimento poderá prejudicar o direito de retorno dos palestinos. Mas Erekat ocultou que o Estado Palestino que pretende ver criado de jure, em seu já terceiro anteprojeto de Constituição, afirma que o islamismo é a religião do Estado Palestino e que a Lei palestina se subordina à Shari’ia.

Tendo em vista o recente discurso do atual Primeiro-Ministro de Israel, Netanyahu, dizendo não a tudo o que foi oferecido pelo governo anterior de Israel, a iniciativa de paz ainda se mostra interessante para os palestinos, disse Erekat, porque inclui uma cláusula que diz que somente ocorrerá normalização das relações com Israel depois da completa retirada dos ‘territórios ocupados’ por Israel em 1967, incluindo Jerusalém e Golã.

Essa é a razão pela qual sempre falamos que a paz, no momento, não se fará, enquanto as exigências dos atuais palestinos continuarem nesse estado de coisas. Falar em territórios ocupados tem um conteúdo embutido: se Jerusalém é território ocupado, todo Israel também o é, e assim se consumará, posteriormente, a destruição de Israel. Pode-se até entregar territórios, mas não devolver territórios chamados de ocupados por Israel.

Outro fato que passou despercebido, ou melhor, foi silenciado, foi a entrevista de Mahmoud Abbas, o Abu Mazen como terrorista, atual Presidente da Autoridade Palestina, à TV Al Palestinia, na semana que passou. Abu Mazen contou sua infância em Safed, Israel, de família de há muito lá radicada, e de como sua família fugiu de lá, a pé, em 1948, atravessando o rio Jordão, indo para Damasco, na Síria, temendo represálias dos sionistas, especialmente em Safed, lembrando do massacre dos judeus pelos árabes, em 1929.

Com essa declaração, ele pretendia demonstrar ser um refugiado, com o direito de retorno, mas na verdade declarou que fugiram por conta própria, temendo que se lhes dessem o troco pelo que fizeram antes aos judeus, pois as famílias árabes sabiam terem massacrado os judeus anteriormente, expulsando-os. Não se deu conta que, tendo falado em 1929, demonstrou que os judeus, possuem anterior direito de retorno, pois de fato foram expulsos. E os judeus de Safed lá estavam desde tempos imemoriais, muito antes da vinda dos árabes.

A Paz é uma questão de paciência, com os massacres pelos árabes continuando, desta vez com mísseis Kassam, que voltaram a cair em Israel, vindos de Gaza. A explosão de um dos depósitos de armas do Hizbollah, no Líbano, construído diante da vigilância das Nações Unidas e do governo do Líbano,, demonstrou o rearmamento do Hizbollah, e que de nada adianta a fiscalização dos organismos internacionais.

Quem espera sempre alcança, diz o ditado popular. A Paz deve ser esperada. O tempo pode trabalhar a favor de Israel.

COMENTO:
A história do Oriente Médio é complexa e cheia de detalhes por isso tem muita gente falando besteira.Não sabem o que falam.
É preciso estudar e ouvir todas as versões para que se possa emitir uma opinião com credibilidade.
A paz entretanto só será possível se incluir um programa de paralização da transmissão do ódio aos judeus que ocorre nos países muçulmanos sobretudo nas escolas.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Doença

Sarney apóia Lula, que elogia Collor que apóia Sarney, que elogia Lula, que apóia Sarney ..........
Forma-se uma panelinha.
São espectros opostos de uma mesma doença:Orgulho, egocentrismo,baixo nível moral,e todo o resto é consequencia.

sábado, 18 de julho de 2009

Cultura da morte

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Hamas repete programa infantil que defende homens-bomba
Plantão | Publicada em 16/07/2009 às 10h53m
O Globo
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Comentários
RIO - Era para ser um programa infantil, mas o "Jovens Pioneiros", exibido pela televisão Al-Aqsa, do Hamas, é conhecido por forçar os limites do que a maioria das pessoas considera um conteúdo apropriado para crianças.


Um episódio do programa que gerou polêmica e que foi ao ar há dois anos retratava duas crianças palestinas assistindo a imagens na TV de sua mãe se preparando para a execução de um bombardeio suicida. O programa foi repetido recentemente, desta vez com plateia no estúdio.


O jovem âncora desafia: "E aqui nós dizemos ao ocupante (Israel) que vamos seguir a doutrina, a doutrina da mártir mujahida (guerreira sagrada) Reem Riyashi, até que libertemos nossa terra natal de suas mãos ilegítimas". Reem Riyashi matou quatro israelenses em um ataque na fronteira entre Gaza e Israel, em 2004.


No vídeo, uma atriz, interpretando o papel da mãe, prepara os explosivos para sua missão, enquanto ignora as perguntas de seus filhos sobre o que está fazendo. "Mamãe, o que você tem nas mãos: um brinquedo ou um presente para mim?", diz a filha.


A menina então vê uma reportagem sobre o bombardeio suicida e canta "Só agora eu entendo o que era mais importante do que a gente".


O grupo israelense de monitoramento Palestinian Media Watch condenou publicamente o programa quando ele foi exibido pela primeira vez.


Dr. Eyed Sarraj, um conhecido psiquiatra palestino que vive em Gaza, preocupa-se com o impacto da glorificação dos homens-bomba para as crianças. Segundo ele, as crianças em Gaza foram tão traumatizados pela violência entre Israel e Palestina que sua percepção de vida e morte é deformada.


A maioria da população na região pode assistir à TV Al-Aqsa se tiver o receptor de sinal certo, mas não é possível precisar quantos de fato sintonizam o canal ou quantos viram essas imagens. Como o produto é realizado pelo Hamas, é provável que a audiência seja mais restrita aos afiliados políticos do grupo.


Há dois anos, a emissora criou um personagem no estilo de Mickey Mouse que encorajava a "resistência violenta" contra Israel e simulava o uso de uma AK-47 e granadas.

COMENTO:
Enquanto se cultuar a morte em detrimento da vida;
Enquanto incitar o ódio ao próximo em crianças
Enquanto não ocorrer condenação a esses fatos
NUNCA TEREMOS PAZ

sexta-feira, 17 de julho de 2009

ONGs: DESMASCARADA

Retirado do blog do David Bor:

Quarta-feira, 15 de Julho de 2009
HUMAN RIGHT WATCH CONFESSA QUE LUTA CONTRA ISRAEL
Uma ONG muito famosa mandou recentemente uma representante até a Arábia Saudita para arrecadar dinheiro, como informou David Bernstein no Wall Street Journal.
A Human Rights Watch, que vive elaborando relatórios que a imprensa canta em verso e prosa, foi buscar fundos para...lutar contra os grupos "pro-Israel" nos Estados Unidos, na União Européia e na ONU!!
Sim, caro leitor, uma porta-voz, Sarah Leah Whitson,que é também diretora da ONG para o Oriente Médio e África do Norte, destacou justamente isso, esquecendo-se, é claro, de mencionar as violações aos direitos humanos na Arábia Saudita, onde, para começar, mulheres são tratadas como cidadãs de segunda classe.
Pergunta ingênua: com que isenção poderemos ver os tais relatórios da organização?

Postado por David às 16:33
Marcadores: Israel

COMENTO:
Mais uma ONG desmascarada.Como ser imparcial se é financiada por uma ditadura islamica onde as mulheres são consideradas pessoas de 2ªclasse?
A fundação Carter se utiliza do mesmo expediente.
Para mim são instrumentos usados por correntes de esquerda aliados ao fascismo islamico para destruir valores ocidentais e capitalistas.
Essas ONGs são manipuladoras de dados e informações,influenciando pricipalmente os mais jovens e criando assim uma massa crítica de pessoas impregnadas de ideologia esquerdista distorcendo a percepção da realidade resultando numa revolução silenciosa até a tomada do poder e destruindo a democracia.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Brasil e Terrorismo

Início Perfil Fotos Projetos e Propostas Enquetes Realizadas Fale Comigo 8julTerroristas já recrutam brasileiros, diz PF em audiência convocada por Jungmann›› Saiu na ImprensaPostado às 14:34hPortal do PPS
8/7/2009

Por: Valéria de Oliveira

O terrorismo chegou ao Brasil antes da década de 90 e já está na fase de recrutamento de seguidores brasileiros, disse o diretor de inteligência da Polícia Federal, Daniel Lorenz de Azevedo, durante audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara na última terça-feira. Desde a prisão do “senhor K”, um membro da alta hierarquia da Al Qaeda em São Paulo, em maio, o deputado Raul Jungmann (PE) pediu a realização da reunião, da qual participou também o chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Jorge Félix.

Lorenz contou que, primeiro, os terroristas apenas passavam pelo país. Depois, tomaram brasileiras por esposas para morar no país e conseguir cidadania brasileira; numa terceira etapa, passaram a encantar os brasileiros com suas idéias e os recrutar para participação nas redes internacionais ligadas do terror. A etapa atual é a de usar o Brasil como base para planejamento, reconhecimento e logística de atos terroristas no exterior.

Tipificação

Se os terroristas estão progredindo no país, o governo brasileiro caminha na contramão. Jungmann disse que, em conversa com as autoridades do Ministério da Justiça sobre o assunto, ouviu a seguinte explicação: não se toma nenhuma medida para não atrair o terror. Por isso, apesar de na Câmara tramitar mais de 30 projetos para tipificar o crime de terrorismo, não há legislação que trate do assunto.

“Como não temos a tipificação do tema, entramos na teoria dos crimes conexos”, explicou Lorenz aos deputados. Isso significa que mesmo sabendo que determinado indivíduo ou grupo está envolvido com o terror, se prende porque ele usa documentos falsos, por exemplo. A libertação pela Justiça não demora. O diretor da PF lembra que o fato de o país não ter sofrido atentados não justifica a falta de legislação porque em Istambul houve um ataque a uma agência do banco inglês Santander, matando centenas de turcos, para atingir a Inglaterra.

O Brasil, adverte o parlamentar do PPS, não pode continuar sem que o terrorismo seja crime tipificado porque “podemos pagar caríssimo por isso, como pagou a Argentina”. Jungmann se referia aos dois atentados cometidos contra a comunidade judaica, um em 1992, outro em 1994. “A Argentina tinha a mesma posição do Brasil, que eu chamo de ‘não é conosco’; O nosso país tem uma espécie de aversão a discutir esse tema, que ao mundo todo preocupa”. A única iniciativa que existe, diz ele, é um grupo de trabalho, o que, analisa, “é muito pouco”.

Embora uma audiência pública realizada em 2007, também por requerimento de Jungmann, tenha definido que seria necessária a composição de uma autoridade de prevenção e combate ao terrorismo, para coordenar ações nesse sentido, nada evoluiu desde então porque os responsáveis por viabilizar a existência desse órgão engavetaram a proposta. O general Félix disse na audiência de ontem que se criou um núcleo, mas Jungmann acha que essa estrutura seria incapaz de exercer o papel daquela pensada em 2007.

Para o deputado, com os depoimentos na audiência, “ficou clara a elevação do risco Brasil no que diz respeito a atentados terroristas seja pela projeção do país no cenário internacional, seja pelo fato de que depois do conflito Leste-Oeste muito mais instabilidade e até pela aproximação do Brasil de países árabes e islâmicos – o que não quer dizer que eles devam ser discriminados ou a eles se deva atribuir toda a responsabilidade por atos terroristas – mas a verdade é que eles estão no foco, no centro dos conflitos que implicam em atos de terror”.

Outro fator a ser considerado, diz Jungmann, é o pleito do Brasil por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. “Ir para esse assento é tomar posição sobre conflitos globais, que é o caso do conflito árabe-israelense”. Na avaliação do deputado, o Brasil quer o bônus de ser reconhecido como um “global player”, mas evita refletir sobre as responsabilidades e ônus decorrentes dessa posição, dentre outras, o risco de terrorismo

COMENTO:
Vários fatores contribuirão para a introdução de terroristas no Brasil:
1- Aliança da Venezuela com o Irã e a aproximação deste com o Brasil.
2- A intensa aproximação do Brasil com países árabes patrocinadores secretos de vários grupos terroristas
3- Facilidade de se instalar no país sem ser incomodado.
4- Falta de tipificação do crime de terrorismo
5- Aliança do esquerdismo mundial com o fundamentalismo islamico
6- O Brasil está pagando qualquer preço para entrar no Conselho de segurança da ONU.
Não devemos esquecer que o terrorismo anda ao lado do tráfico de drogas, de armas, lavagem de dinheiro e abertura de firmas falsas para doações de dinheiro.Sabemos o que resulta desta mistura explosiva:AUMENTO DA VIOLÊNCIA.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Massacre,Genocídio?

Grupo uigur estima cerca de 800 mortos na China

AE - Agencia Estado
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BERLIM - Entre 600 e 800 pessoas foram mortas na violência e nos distúrbios étnicos entre chineses Han e turcos uigures islâmicos na cidade de Urumqi, província de Xinjiang, oeste da China, afirmou hoje o vice-presidente do Congresso Mundial Uigur à agência notícias France-Presse (AFP), citada pela Dow Jones. Asgar Can, que vive no exílio na Alemanha, onde a organização que comanda é sediada, disse: "Algumas fontes nos disseram 600, outras disseram 800 pessoas. Nós estimamos que foram mortas entre 600 e 800 pessoas".



Ele disse que a estimativa foi feita por testemunhas que assistiram à violência. Oficialmente, até agora o governo da China admite que 156 pessoas foram mortas. Nesta quarta-feira, as autoridades chinesas disseram que a situação está "sob controle", depois de milhares de soldados terem entrado na cidade de Urumqi para evitar novos confrontos. Pequim culpou a líder uigur Rebiya Kadeer por ter instigado a violência, algo que ela negou de maneira veemente. Rebiya Kadeer vive no exílio nos Estados Unidos desde 2005.



Os oito milhões de turcos uigures que vivem em Xinjiang formam quase metade da população da província, uma vasta área com desertos e montanhas, rica em reservas naturais na fronteira com a Ásia Central.O povo uigur, de linguagem turca e religião islâmica, tem reclamado há vários anos de repressão e discriminação sob o domínio chinês, mas Pequim insiste que levou o progresso econômico e a prosperidade à província. As informações são da Dow Jones.

COMENTO:

Não vão falar que foi um massace ou genocídio?
Cade a ONU para condenar?
E as ONGS?
Cade os países que gostam de acusar Israel de Estado Terrorista?
Será que fora Israel os outros podem matar?
Quando vão valorizar a vida?
É preciso avançarmos no aspecto moral.Depois de 2000anos e ainda estamos engatinhando.Será que vamos aprender pela dor?

domingo, 5 de julho de 2009

Duas dúvidas

Tenho duas dúvidas e gostaria que algupem me ajudasse:

1ª- A OEA quer a expulsão de Honduras porque diz que ocorreu um golpe de Estado deixando de ser uma democracia mas ao mesmo tempo fazem campanha para a entrada de Cuba.Alguém pode me explicar? A coerencia no mundo de hoje anda longe.

2º- Gostaria de saber a definição de intelectual.Quais são os critérios para se afirmar que alguém é um intelectual?Outro dia li num jornal alguém chamando o Sarney de intelectual.Vejo também muitas pessoas intituladas de intelectual mas me paira sérias dúvidas se o são.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Por trás dos panos:Brasil e Irã

Publicado na revista Isto é:

O acordo secreto do Brasil com o Irã
Itamaraty ajuda Ahmadinejad a burlar as sanções impostas pelos Estados Unidos e pelo Conselho de Segurança da ONU

Claudio Dantas Sequeira



No dia 2 de abril, em Londres, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apertava a mão de Barack Obama, prometia US$ 10 bilhões ao FMI e ouvia que ele "é o cara", sob os holofotes da mídia internacional, a diplomacia brasileira negociava em Brasília uma forma de ajudar o governo de Mahmoud Ahmadinejad a burlar as sanções americanas contra o regime iraniano. As linhas mestras de um acordo entre Brasil e Irã, que seria assinado durante a visita de Ahmadinejad em maio que acabou adiada, foram delineadas uma semana antes num encontro a portas fechadas no Itamaraty, no dia 25 de março. ISTOÉ obteve a ata da reunião em que o chanceler Celso Amorim e seu colega iraniano Manoucherch Mottaki, acompanhados de assessores, protagonizaram uma cena capaz de abalar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos. À revelia das sanções dos EUA e das advertências do Conselho de Segurança da ONU, contrário às transações com instituições financeiras iranianas, Amorim e Mottaki firmaram os termos de uma ampla cooperação entre os sistemas bancários brasileiro e iraniano. O que deixou o ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia de cabelos em pé: "Não se pode ignorar uma recomendação do Conselho de Segurança da ONU. Essa negociação com o Irã é como uma pescaria em águas turvas."

O Itamaraty, no entanto, não está nem aí. E em sua ênfase atual nas boas relações com o mundo árabe abriu negociações com o Export Development Bank of Iran (EDBI), que entrou para a "black list" (lista negra) do Departamento do Tesouro americano no final de 2008, ao lado de suas subsidiárias, a corretora EDBI Stock Brokerage Company, a empresa de câmbio EDBI Exchange Company, sediadas em Teerã, e o Banco Internacional de Desarollo, com sede em Caracas, na Venezuela. Além de congelar os ativos dessas empresas em território dos EUA, as sanções proíbem cidadãos americanos de negociar com elas. Não se aplicam, portanto, aos brasileiros. Mas, na opinião de diplomatas e especialistas ouvidos por ISTOÉ, ao furar a barreira o Brasil põe em xeque a política externa dos Estados Unidos. Amorim tem defendido abertamente a equidistância e o pragmatismo nas relações internacionais. Mas o fato de o Itamaraty ter mantido silêncio sobre as negociações com o Irã não corresponde ao histórico da diplomacia brasileira, que normalmente trombeteia qualquer acordo ou negócio com outros países.
"Esse gesto vai levantar agora muitas suspeitas. Por que o Brasil está fazendo isso?", questiona o analista iraniano Meir Javedanfar, autor de um livro sobre o governo Ahmadinejad e especialista no programa nuclear de seu país. Javedanfar prevê mais tensões na relação do governo Lula com Israel, que protestou contra a visita de Ahmadinejad, e também atritos com o Departamento de Estado americano. Para o exchanceler Lampreia, a diplomacia brasileira se arrisca desnecessariamente. "Agora, que se tornou público, o acordo certamente vai incomodar", diz ele. E vai mesmo, especialmente quando autoridades econômicas e diplomáticas americanas conhecerem o conteúdo das medidas negociadas entre o Itamaraty e o EBDI. O acordo prevê mecanismos financeiros para facilitar a exportação e a importação de bens e serviços, incluindo operações de reexportação para terceiros países (o que permite ao Irã escapar do embargo por uma triangulação comercial), a criação de joint ventures, a abertura de bancos iranianos no Brasil e a assinatura de um acordo entre os bancos centrais para troca de informações sobre o sistema financeiro.

No documento bilateral, as autoridades também falam da "necessidade de buscar meios para superar os prin cipais obstáculos" que impedem os negócios entre os dois países. Na prática, significa ajudar Teerã a obter crédito e garantias bancárias para investimento, que escassearam nos ban cos europeus e americanos com a imposição das sanções. Aos olhos dos serviços de inteligência, por exemplo, as iniciativas de cooperação não passam de artimanhas para ajudar o Irã a contornar as sanções e avançar no seu programa nuclear.

Se essa avaliação beira a paranoia, sendo sucessivamente refutada por Teerã, o fato é que negociar com um banco de desenvolvimento que está na "lista negra" americana não é a melhor forma de pavimentar o caminho para as especiarias do Oriente. "Trata-se de um gesto equivocado do presidente Lula. Há várias formas de se estabelecer parcerias que intensifiquem o comércio bilateral", diz Javedanfar. Um exemplo é o que tem feito a China, que vendeu ao Irã US$ 10 bilhões, entre 2007 e 2008. Foi seguida de perto pela Alemanha (US$ 7 bilhões) e os Emirados Árabes Unidos (US$ 6,6 bilhões). No mesmo período, o Brasil conseguiu US$ 2,2 bilhões. O volume de comércio desses países prova que há maneiras menos explosivas de se estimular as exportações.

"O problema não é econômico, mas político", alerta o brasileiro Salvador GhelfiRaza, professor do Centro de Estudos Hemisféricos de Defesa, um braço acadêmico do Pentágono.

"Ter o direito de fazer um acordo não quer dizer que seja legítimo fazê-lo. Está claro que o governo Lula fez uma opção ideológica", afirma Raza. Ele ressalta que o Export Development Bank of Iran tem financiado diversos projetos em Cuba, El Salvador,

Equador, Bolívia e até montou uma sociedade com a Venezuela: o chamado Banco Internacional de Desarollo, com sede em Caracas. Recentemente, os presidentes Mahmoud Ahmadinejad e Hugo Chávez anunciaram investimento de US$ 200 milhões para projetos econômicos, industriais e de extração mineral conjuntos. Mas a meta do capital conjunto é de US$ 1,2 bilhão.

"Negociar com Ahmadinejad é o mesmo que negociar com Adolf Hitler.


Ele prega o fim do Estado de Israel e o extermínio dos judeus", diz o analista israelense Raphael Israeli, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém. Para ele, a via de comércio aberta pelo governo Lula tem um custo alto, "o de vidas humanas". Israeli se refere às ações de repressão contra os manifestantes que foram às ruas de Teerã para questionar o resultado da eleição que reconduziu Ahmadinejad ao poder, e que terminaram na morte de duas dezenas de pessoas. Mais ponderado, Raza diz que o Brasil trai a sua história ao apoiar um regime opressor que é contra a democracia. "Não acho o Irã um bicho-papão, mas acho que a estrutura Ele prega o fim do Estado de Israel e o extermínio dos judeus", diz o analista israelense Raphael Israeli, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém. Para ele, a via de comércio aberta pelo governo Lula tem um custo alto, "o de vidas humanas". Israeli se refere às ações de repressão contra os manifestantes que foram às ruas de Teerã para questionar o resultado da eleição que reconduziu Ahmadinejad ao poder, e que terminaram na morte de duas dezenas de pessoas. Mais ponderado, Raza diz que o Brasil trai a sua história ao apoiar um regime opressor que é contra a democracia. "Não acho o Irã um bicho-papão, mas acho que a estrutura

O chefe da Divisão de Programas de Promoção à Exportação do Itamaraty, Rodrigo de Azevedo, que assinou o acordo com o EBDI, rebate as críticas e diz que o Brasil não vai abrir mão do direito soberano de negociar com quem quer que seja. O governo, segundo ele, não está preocupado se o acordo com o Irã vai afetar as relações com os Estados Unidos. "Nosso ponto de vista é comercial, não político. Além disso, há uma demanda dos empresários brasileiros para negociar com o Irã", garante Azevedo. A única concessão que o Brasil admite fazer, segundo ele, é manter-se afinado com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas em relação à energia nuclear. O resto é comércio.

COMENTO:
Isto explica muita das atitudes do Presidente em apoiar o resultado das eleições no Irã.
Hoje ele está ao lado do Presidente da Líbia, do Sudão e do Irã como convidado especial da cúpula da União Africana.
Que coisa, tudo boa gente.