sábado, 31 de outubro de 2009

Valorização da morte.Até quando?

Retirado do blog Reaja Brasil

31.10.09
O assombroso silêncio mundial ante o horror!
Foram mais de 100 vítimas inocentes no Paquistão, outras 160 no Iraque e um silêncio ensurdecedor no resto do mundo

Todo atentado terrorista é hediondo, mas o que aconteceu na quarta-feira em Peshawar, no Paquistão, teve uma característica particularmente perversa. O carro-bomba, com motorista suicida, serpenteou pela área de um mercado ao ar livre bem na hora em que as mães pegam os filhos na escola e vão comprar comida para fazer o jantar. A explosão matou mais de 100 pessoas, na maioria mulheres e crianças. Com o mesmo método e a mesma filiação ideológica – o radicalismo islâmico, recrudescido diante da percepção de que os Estados Unidos vacilam –, outros dois carros lotados de explosivos provocaram carnificina no centro de Bagdá: mais de 160 pessoas estraçalhadas. Tão assombroso quanto as bombas foi o silêncio mundial ante o horror do massacre dos inocentes. Os jovens anarquistas de roupas moderninhas que fazem quebra-quebra a cada reunião do G-20 ou do FMI? Nada. As senhoras de cor-de-rosa que protestam contra todas as ações militares dos Estados Unidos? Caladíssimas. E os imãs, os chefes das mesquitas ou os fiéis comuns dos países muçulmanos, indignados com a matança de seus irmãos de fé? Nem pensar. Os motivos obedecem a razões deturpadas. Em relação ao Iraque, é porque as vítimas são xiitas, que ascenderam ao poder com a derrubada de Saddam Hussein, e qualquer manifestação de apoio a eles é vista como endosso à invasão americana. O mesmo raciocínio enviesado se aplica, em outras condições, ao Paquistão, onde talibãs e companhia barbarizam. O governo do Iraque pediu à ONU que abra um inquérito sobre os atentados. Será interessante ver como o pacifismo seletivo reage. Já apareceu o primeiro abaixo-assinado?

COMENTO:
Enquanto se valorizar a morte em detrimento da vida não teremos paz no mundo.É preciso cobrar dos muçulmanos moderados ações no sentido de condenar tais atos utilizando os próprios ensinamentos do alcorão.Ou não podem?Ou concordamcom tal prática?
E a ONU?E as ONGs? Porque não se manifestam?
Aguardo as respostas.Senão, eu mesmo vou responder e muita gente não vai gostar.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Brasileiro tem memória curta

Brasileiro tem memória ultra curta:Nem se fala mais no ZELAYA??????
Brasileiro tem memória curta:Sarney continua Presidente do Senado.
Brasileiro não tem memória:Continua elegendo os mesmos políticos.

sábado, 24 de outubro de 2009

Intelectuais e MST

24 de outubro de 2009
Retiarado do blogdo Frodo Balseiro
Chamando criminosos pelo nome!


"Em reação ao que chamam de "criminalização do MST", um grupo de 71 intelectuais brasileiros e estrangeiros divulgou ontem um manifesto condenando a cobertura da mídia sobre o movimento.

Mencionando a invasão de uma fazenda no interior de São Paulo no início deste mês, o texto diz que a mídia foi "taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como atos de vandalismo".
Assinam o documento, entre outros, o crítico literário Antonio Candido, o economista Plínio de Arruda Sampaio, o sociólogo Paulo Arantes, o escritor Luis Fernando Veríssimo e o filósofo Paulo Arantes. O manifesto também teve adesão do sociológo português Boaventura de Souza Santos e do escritor uruguaio Eduardo Galeano.
Além de acusar redes de televisão de omitir informação sobre as terras da Cutrale serem públicas, o documento diz que o objetivo do movimento de criminalização é barrar a revisão dos índices de produtividade prometida pelo governo federal.
O texto afirma que a medida ameaçaria o interesse de grandes produtores, ao tornar disponíveis para a reforma agrária terras que eles dizem ser produtivas.
O texto também condena o recolhimento de assinaturas, nesta semana, para criar a CPI do MST no Congresso. Diz que, junto com a cobertura midiática, a iniciativa objetiva bloquear a reforma agrária.
O texto cita números do IBGE que mostram aumento na concentração de terras e da Comissão Pastoral da Terra que denunciam crescimento da violência contra sem-terra neste ano. Por fim, convoca setores a se engajarem para lutar com o MST

COMENTO:
Ainda não me responderam:- Qual é a definição de intelectual?

Que nível.Não há solução a vista para um país com esses políticos

JORNALISMO POLITICAMENTE INCORRETO
Retirado do Blog do Amorim.

Sábado, Outubro 24, 2009
OS 'JUDAS' DA CARAVANA DE DILMA ROUSSEFF
Escondidos nos bastidores da caravana de Dilma, os "Judas"

A revista Veja que foi às bancas neste final de semana faz um interessante inventário do arco de apoio político de Dilma Rousseff. Resta perguntar: quem tem coragem de votar em Dilma, hoje de braços dados com Sarney, Maluf e Renan Calheiros, dentre outras notórias figuras da pilantragem política brasileira?

Em parte, isto explica os altos índices em favor do governador paulista José Serra na corrida presidencial, segundo as pesquisas já divulgadas. O governador paulista não é carismático, homem de poucos sorrisos, enfim, não faz o figurino do político bom de voto. Entretanto, já se elegeu com folga para o Senado, para a prefeitura de São Paulo e hoje é o governador paulista, tendo passado pelo Ministério da Saúde.

Entretanto, José Serra é dos pouquíssimos políticos brasileiros de projeção nacional sobre o qual não pesam acusações de escândalos e trambicagens. Este é, sem dúvida, o maior trunfo de Serra e se expressa nos números das pesquisas eleitorais. Se o PSDB conseguir capitalizar esta extraordinária vantagem moral que tem em mãos, vence a eleição no primeiro turno.

Mas como dizia no começo destas linhas, a Veja mostra que Lula e o PT, os ex-paladinos da ética e da moralização da política, trilham o caminho inverso da oposição e submergem num valhacouto de trambiqueiros, valendo inclusive, como afirmou Lula, um acordo com Jucas Iscariotes. Desta feita a definição lulística está absolutamente correta.

Aqui a parte inicial da reportagem de Veja:

No evangelho político do presidente Lula, se Judas Iscariotes, o apóstolo traidor, fosse brasileiro, Jesus Cristo teria de fazer com ele uma aliança tática para governar. A analogia é estranha, mas deriva de uma receita testada nos últimos anos pelo próprio presidente. Para garantir uma maioria folgada no Congresso, Lula lançou-se nos braços dos fariseus históricos da política brasileira. Dá-lhes cargos, verbas e visibilidade.

Em troca, recebe apoio e proteção. Apesar dos escândalos que fraternidades assim estão fadadas a produzir – e já produziram aos borbotões –, os altíssimos índices de popularidade do governo sustentam a convicção oficial de que esse é o caminho certo, o modelo mais apropriado para viabilizar ambiciosos projetos de poder.

A ministra Dilma Rousseff, a candidata do governo à sucessão de Lula, já assimilou os ensinamentos do mestre. Nas últimas semanas, ela selou pactos de fidelidade com alguns partidos, entre os quais o PMDB de José Sarney, Renan Calheiros e Jader Barbalho, o PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto e do deputado Edmar Moreira, o homem do castelo, e o PP de Paulo Maluf

A língua do LULA

E continua o festival de besteiras.
Aliança entre Jesus e Judas no Brasil.Isso só demonstra o que o próprio Presidente acha de seu país.
Precisa dizer mais alguma coisa?
O pior é que pratica o que fala.Faz alianças com qualquer um para se manter no poder e fazer a sucessão.E ainda diz que Jesus teria que fazer a mesma coisa.

sábado, 17 de outubro de 2009

Evolução.

O conhecimento intelectual sem o devido crescimento moral torna nossa evolução incompleta.
Em 2000 mil anos notamos um gigantesco avanço tecnológico mas sem o acompanhamento moral na mesma velocidade.O resultado é o mundo que vivemos hoje.
É necessário avançarmos mais rápidamente na questão moral para tornarmos o mundo melhor.Afinal se vamos reencarnar nesse mesmo planeta que seja bem melhor que hoje.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Brasil motivo de orgulho?

Segunda-feira, 12 de Outubro de 2009
PORQUE NÃO ME UFANO DO MEU PAÍS
Maria Lucia Victor Barbosa
12/10/2009

O presidente da República, tomado de transbordante euforia por conta da escolha do Brasil para sediar a Olimpíada de 2016, disse no encerramento do Seminário Empresarial Brasil/União Européia que: “depois de décadas de auto-estima jogada para baixo, os brasileiros aprenderam gostar de ser brasileiros”.
Apesar de seu alto cargo o senhor Lula da Silva não pode falar por mim, não está autorizado a tanto. Exatamente por conta dele e de seu mandarinato formado pelos companheiros de governo, hoje em dia não gosto de ser brasileira.
É inegável que progredimos em vários aspectos. Muito mais pela iniciativa particular do que pelo avassalador, incompetente e corrupto Estado. Mas não evoluímos tanto quanto poderíamos. Isto está provado pelo crescimento pífio mesmo nos tempos de bonança da economia mundial. Continuamos em vergonhoso 75º lugar no índice de Desenvolvimento Humano e ocupamos a 81ª colocação no índice de expectativa de vida.
Temos tudo para ser o país do futuro, mas nossa mentalidade nos deixa muito aquém do lema de nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Aliás, a desordem vem se acentuando se levarmos em conta a violência urbana. Se houvesse modalidade olímpica de mortes em acidentes de trânsito ganharíamos fácil medalha de ouro, pois já somos recordistas mundiais nesse “esporte” onde a maioria que faz do seu carro uma arma parece estar sempre bêbada. Quanto ao terrorismo do MST faz lembrar o “estado de natureza” onde “não há meu nem seu, mas o que eu puder tomar, pelo tempo que puder conservar”. O último espetáculo do “pacífico movimento social” na Fazenda Santo Henrique, da empresa Cutrale, no interior de São Paulo, ocorrida em 28 de setembro, redundou na destruição de milhares de pés de laranja, de 28 tratores, da sede da fazenda, além de furto de equipamentos, defensivos e pertences de famílias de colonos que foram expulsas da propriedade pelos “coitadinhos” dos chamados sem-terra. Devido à má repercussão o presidente da República chegou a falar em vandalismo dos companheiros do MST. Quanto cinismo! O governo financia os baderneiros com milhões de reais e o paternal Lula já envergou o boné do movimento que age com requintes de bandidos.
Para piorar, pode-se dizer que a mais alta instância do Poder Judiciário, o STF, acabou quando Lula da Silva emplacou seu oitavo ministro com a complacência do subserviente Senado. E o jovem Toffoli, ao que tudo indica uma nulidade jurídica, cujo currículo tem como ponto alto a amizade do poderosíssimo José Dirceu, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo (04/10/2009) algo que no mínimo dá o que pensar. Interpretando as palavras de Jesus sobre o sábado ser feito para o homem e não o homem para o sábado, concluiu que “a lei é o parâmetro, mas ela leva em conta ao ser aplicada, o homem, o ser, a vida”. Para regozijo do terrorista Cesare Battisti, seria o companheiro ministro adepto do Direito Alternativo? O tempo dirá.
Nem Copa do Mundo, nem Olimpíada, vão fazer de mim uma ufanista enquanto a Educação, que leva em conta a quantidade e não a qualidade, fabricar analfabetos funcionais, despreparados para o mercado de trabalho, iludidos do faz-de-conta educacional das escolas que emburrecem em vez de ensinar. A continuar assim estaremos longe de ser a “quinta ou sexta economia do mundo”, como profetizou num lance de propaganda, o presidente da República. Tampouco vou me orgulhar do Brasil enquanto a Saúde não sair do caos em que se encontra para a grande massa de eleitores do pai Lula, justamente os que não podem pagar um plano para se tratar adequadamente.
Morro também de vergonha de ser brasileira ao observar nossa política externa, omissa quando se trata de países que desrespeitam direitos humanos, bajuladora de ditadores da pior espécie, que aceitou a interferência militar de Evo Morales nas instalações da Petrobrás e a expropriação da empresa em terras bolivianas, que se sujeitou ao bispo Lugo ao aceitar pagar mais pelo excedente de energia produzido pela Hidrelétrica de Itaipu, que exalta os déspotas Fidel Castro e Hugo Chávez como democratas, mas que intervém vergonhosa e covardemente em Honduras para respaldar mais um agente de Chávez, transformando nossa embaixada em comitê do falastrão Manuel Zelaya.
Li que tendo morrido em Gaza um casal de zebras, o dono do zoológico, para se ressarcir do prejuízo, resolveu pintar dois burros de branco com listas negras. Foi um sucesso de público. Pois bem, Lula dá ao povo as falsas zebras da Copa e da Olimpíada, enquanto os sérios problemas da Saúde, da Educação, da infra-estrutura, da violência, da impunidade nos mantém no ilusionismo cínico da propaganda governamental. É certo que como ocorre com Berlusconi, nada abalará o prestígio de Lula da Silva. O povo adora falsas zebras. Mas, por essas e por outras, estou bem longe de me ufanar pelo meu país.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com

COMENTO:
Não tem muito o que comentar.O texto é claro e objetivo.Concordo plenamente.
Ela só esqueceu de mencionar duas coisas:
1-A aliança Brasil,Venezuela e Irã.
2-País da maior carga tributária injusta com a classe média.Veja o absurdo da restituição.

domingo, 11 de outubro de 2009

Irã , Copa do mundo e olimpíadas.

Irã sempre pregará "morte a Israel", diz Ahmadinejad
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da Efe, em Teerã
da Folha Online

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou neste domingo que "Morte a Israel" será o grito eterno do povo iraniano.

Israel tem como objetivo final "tentar destruir as civilizações da região" e "estabelecer seus pilares sobre essas ruínas", disse. Por isso, "morte a Israel vai ser para sempre o grito unânime do povo do Irã", destacou Ahamdinejad, citado pela agência de notícias Fars.

Em diversas ocasiões o presidente iraniano já defendeu a eliminação de Israel e negou o Holocausto --que ele diz ser um mito.

No dia 19 de setembro, em um discurso durante o Dia de Jerusalém --marcha anual pró-palestinos--, Ahmadinejad afirmou que o fato dos nazistas de Hitler terem usado câmaras de gás para matar 6 milhões de judeus na Segunda Guerra (1939-1945) é "uma mentira baseada em uma alegação mítica e não comprovada".

"A própria existência deste regime é um insulto à dignidade dos povos", afirmou.

Desde que chegou ao poder pela primeira vez, Ahmadinejad provocou condenação internacional por dizer que o Holocausto é uma mentira e que Israel é um "tumor" no Oriente Médio. Seu governo chegou a realizar uma conferência em 2006 para questionar o Holocausto.

O Irã não reconhece a existência de Israel e Ahmadinejad previu em várias oportunidades nos últimos anos o fim do Estado hebraico. Em 2005 afirmou que Israel deveria ser "apagado do mapa".

Brasil

O diretor da Associação de Amizade Irã-Brasil, Mir-Qasem Momeni, anunciou hoje que Ahmadinejad fará uma visita oficial ao Brasil no fim de novembro. Durante a viagem, serão debatidas questões econômicas e culturais, assim como a ampliação das relações bilaterais, disse Momeni, citado pela agência de notícias Fars.

Fontes brasileiras já tinham dito que a visita poderia acontecer em 23 de novembro. Caso realmente aconteça, a viagem será a primeira de Ahmadinejad ao Brasil, país com o qual o Irã estreitou relações políticas e econômicas nos últimos meses.

No campo político, o Brasil comemorou na semana passada a retomada das conversas do Irã com a comunidade internacional sobre seu programa nuclear.

A questão chegou a ser discutida entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega americano, Barack Obama, em uma reunião paralela à cúpula do G20 (grupo que reúne países ricos e os principais emergentes), realizada em Pittsburg (EUA), no fim de setembro. Na ocasião, Lula, que cogita a hipótese de viajar ao Irã no ano que vem, se posicionou contra a imposição de novas sanções ao país

COMENTO:
A aliança entre Irã, Brasil e Venezuela propiciará um fluxo de pessoas misteriosas para a América Do Sul.
Teremos Copa do Mundo e Olimpíadas.Eventos propícios para atentados.Teremos que investir muito dinheiro do suado povo brasileiro para garantir a segurança.

Pena de morte no Irã

Irã condena três à morte por protestos pós-eleição.
Setenciados são ligados a um grupo monarquista, diz agência.
Ainda cabe apelação numa corte superior.

Da Reuters
Uma corte iraniana condenou três pessoas à morte por protestos ocorridos após a eleição realizada no Irã em junho. Os sentenciados são ligados a um grupo monarquista, relatou neste sábado (10) a agência de notícias "Isna"
"As sentenças de execução foram dadas em razão do envolvimento nas manifestações pós-eleições e pela aproximação com associações monarquistas iranianas e com o PMOI", disse a autoridade. "Essas sentenças não são finais e cabe apelação numa corte superior", afirmou.
A Organização dos Mujahideen do Povo do Irã (PMOI, na sigla em inglês) é um grupo de oposição exilado, considerado tanto pelo Irã quanto pelos Estados Unidos como um grupo terrorista.

COMENTO:
Vamos esperar os pronunciamentos da ONU E ONGs.
O Governo iraniano é um dos aliados do Lula.Vamos aguardar também um comentário do Itamaraty.

sábado, 10 de outubro de 2009

Poupança

Lula desiste de taxação da poupança
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da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a assessores que o projeto de cobrar Imposto de Renda sobre a poupança perdeu seu "tempo político" e que não quer mais enviá-lo ao Congresso. A informação é de Valdo Cruz e Fernando Rodrigues, em reportagem publicada na Folha (disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Em véspera de ano eleitoral, o Planalto teme a repercussão negativa de uma taxação de 22,5% sobre os rendimentos de cadernetas acima de R$ 50 mil e atrasos na tramitação do pré-sal.

Lula só admite repensar sua posição se Guido Mantega (Fazenda) considerar a medida essencial. A própria equipe do ministro, porém, vê a proposta como politicamente inviável, apesar de ser defendida tecnicamente.

A ideia de taxar a poupança surgiu após o juro básico ficar abaixo de dois dígitos, o que tornou a poupança mais atraente que parte dos fundos de investimento. Assessores de Lula avaliam que a tendência dos juros é voltar a subir, o que tornaria a medida desnecessária.

COMENTO:
Gastaram demais e agora ficam pensando como tirar mais dinheiro da classe média.

Premio Nobel

O premio Nobel para Barack Obama me trouxe uma preocupação.
SERÁ QUE ESTAMOS TÃO POBRES DE PESSOAS QUE PRATICAM A VERDADEIRA CARIDADE?NÃO SE ACHOU NO PLANETA NINGUÉM QUE ,PRODUZ DE VERDADE, ALGO QUE REPRESENTA A REAL LUTA PELA NOSSA EVOLUÇÃO MORAL?
Depois de refletir me tranquilizei.Me lembrei de vários HERÓIS ANONIMOS que trabalham em busca de um mundo melhor.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Imposto de Renda

/10 - 13:13 - Agência Estado



ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoO ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira que a liberação dos lotes de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2009 - ano calendário 2008 - depende da arrecadação de tributos a cada mês. Segundo ele, não existe uma regra rígida para a devolução dessas restituições.

Retenção de restituições é remanejamento para enfrentar crise, diz governista
Sem caixa, governo segura restituições


"O ritmo é moldado pela disponibilidade de receitas", afirmou, em entrevista durante a solenidade sobre o balanço do PAC.

Mantega disse que o Brasil está num ano mais difícil, com arrecadação mais baixa e que, por isso, há uma demora maior na liberação das restituições. Segundo ele, no ano passado, quando a arrecadação estava crescendo, as restituições foram devolvidas mais rapidamente. Ele garantiu, no entanto, que os contribuintes irão receber as suas restituições, mas destacou que o planejamento nas liberações ocorre a cada mês. Ele disse que nos meses de janeiro a agosto houve uma frustração das receitas, mas, se até o final do ano houver uma elevação na entrada de recursos, o governo irá acelerar a devolução das restituições.

"Não há artificialismo. O que nós fazemos é priorizar a restituição daqueles contribuintes sem problemas, que não estão na malha fina. Também privilegiamos as restituições menores, que se supõe que sejam de uma faixa salarial mais baixa. Não sei porque estão chamando a atenção para esta questão. Estamos agindo normalmente em relação a isso", disse.

Ele afirmou que não há prejuízo para o contribuinte no atraso da restituição porque o governo devolve os recursos corrigidos pela taxa Selic do período correspondente. "Então se torna uma boa aplicação", considerou. O ministro, no entanto, não respondeu se a devolução da restituição poderia passar para 2010, já que o último lote geralmente é devolvido em dezembro.

Mantega afirmou que não houve mudança no foco de fiscalização da Receita. Segundo ele, os grandes contribuintes continuam sendo foco principal "por questão de lógica". "Não tem sentido falar que mudamos o foco", disse ao destacar que a fiscalização dos grandes contribuintes é prioridade não só no Brasil, mas uma tendência mundial.

COMENTO:
Observem o detalhe:Pessoa física.
Mais uma vez a classe média vai pagar o pato.
Governo gastador nivela todos por baixo.Massacra sempre a classe média.

MST

Invadem propriedade particular, destroem plantações, depredam equipamentos e fica por isso mesmo?
Para mim é crime.Os participantes e mandantes devem ser presos e julgados.
Não há outra maneira de agir numa democracia.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ódio

Da Redação
mundo@eband.com.br
Um programa de televisão do Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) dirigido ao público infantil da Faixa de Gaza incentivou abertamente as crianças palestinas a matarem judeus.

No programa ‘Pioneiros do Amanhã’ da rede Al-Aksa, exibido no dia 22 de setembro, um urso de pelúcia chamado Nassur conversa ao telefone com uma menina e a incita a usar a violência.

“Eu vou lutar na Al-Qassam Brigades (Grupo armado do Hamas). Com eles serei um soldado da Jihad (Guerra Santa) e carregarei um rifle. Você sabe por que, Sarah?”, pergunta Nassur.

A menina responde que não, e o coelho continua a explicação. “Para defender as crianças da Palestina, as crianças que são mortas e as crianças órfãs. É por isso, que a partir de agora eu declaro guerra ao judeus criminosos. Não só eu. Eu e você. Você está pronta Sarah?”.

“Nós sempre estamos prontos para defender nossa terra”, responde a menina.

Segundo Jacques Zilberdik, analista da Palestinian Media Watch, o programa é uma mistura de bons e maus conselhos: “O programa dá bons conselhos às crianças, como tomar leite ou pedir permissão aos pais para fazer alguma coisa, mas também transmite mensagens de ódio aos judeus”.

Não é a primeira vez que isso acontece na mídia controlada pelo Hamas. Em 2007, a ´Palestinan Media Watch´ descobriu um personagem parecido com Mickey Mouse que também conclamava ao assassinato de judeus.

COMENTO:
É o que sempre digo.Enquanto se destilar ódio e se cultuar a morte nunca teremos paz.
É criminoso o que se faz com essas crianças.Veradeira lavagem cerebral.
Pdrgunto: - O que faz a ONU e entidades correlatas?E as ONGs?

domingo, 4 de outubro de 2009

Inveja

A inveja é filha do orgulho e egoísmo que são as causas de todos os males da humanidade como nos ensina a decodificação dos espíritos:
A inveja desvendada:

Ao mesmo tempo que o ciúme é querer manter o que se tem e a cobiça é desejar aquilo que não lhe pertence, a inveja é não querer que o outro tenha. Pesquisa revela que esse sentimento é processado na mesma região cerebral que a dor física. Saiba como controlá-lo.

Matéria publicada na Revista ISTOÉ, em 3 de junho de 2009.


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2009-09-20 A inveja desvendada
A inveja desvendada


Pesquisa revela que esse sentimento é processado na mesma região cerebral que a dor física. Saiba como controlá-lo

Claudia Jordão e Carina Rabelo

Certa vez, um homem, extremamente invejoso de seu vizinho, recebeu a visita de uma fada, que lhe ofereceu a chance de realizar um desejo. "Você pode pedir o que quiser, desde que seu vizinho receba o mesmo e em dobro", sentenciou. O invejoso respondeu, então, que queria que ela lhe arrancasse um olho. Moral da história: o prazer de ver o outro se prejudicar prevaleceu sobre qualquer vontade. É por meio dessa fábula que a psicanalista austríaca Melanie Klein (1882-1960) definiu na obra "Inveja e Gratidão", um dos principais estudos já feitos sobre o tema, o comportamento de quem vive intensamente esse sentimento.

Ao mesmo tempo que o ciúme é querer manter o que se tem e a cobiça é desejar aquilo que não lhe pertence, a inveja é não querer que o outro tenha. O mais renegado dos sete pecados capitais é uma emoção inerente à condição humana, por mais difícil que seja confessá-la. Afinal, todo mundo, em algum momento da vida, já sentiu vontade de ser como alguém. Há até um lugar no cérebro reservado para a inveja. Pela primeira vez, uma pesquisa científica mostra onde ela e o shadenfreude - palavra alemã que dá nome ao sentimento de prazer que o invejoso experimenta ao presenciar o infortúnio do invejado - são processados na mente humana.

De autoria do neurocientista japonês Hidehiko Takahashi, do Instituto Nacional de Ciência Radiológica, em Tóquio, o estudo "Quando a sua Conquista É a minha Dor e a sua Dor É a minha Conquista: Correlações Neurais da Inveja e do Shadenfreude" foi publicado recentemente pela prestigiada revista cientifica americana Science. Por meio de ressonância magnética realizada em 19 voluntários (dez homens e nove mulheres), na faixa etária dos 20 anos, foi possível identificar onde os sentimentos são processados no cérebro. Ao sentir inveja, a região do córtex singulado anterior é ativada.

O interessante é notar que é nesse mesmo local que a dor física se processa. "A inveja é uma emoção dolorosa", afirma Takahashi. O shadenfreude, por sua vez, se estabelece no estriado ventral, exatamente onde se processa a sensação de prazer. "O invejoso fica realizado com a desgraça do invejado", diz o pesquisador. Durante a pesquisa, Takahashi induziu os voluntários a imaginarem um cenário que envolvia outros três personagens, do mesmo sexo, faixa etária e profissão que eles. Dois deles seriam, hipoteticamente, mais capazes e inteligentes.

Dessa comparação nasce a inveja, especialmente quando as pessoas são muito parecidas. Ou seja, é mais comum uma mulher se incomodar com outra, da mesma faixa etária e profissão, do que com alguém com características totalmente diferentes. "Trata-se de um sentimento caracterizado pela sensação de inferioridade", explica o neurocientista Takahashi. "Quando há essa sensação, é porque houve comparação e a pessoa perdeu."

O ator Roberto Birindelli perdeu muitas batalhas, mas parece ter vencido a guerra. Ao longo de seus 46 anos, a inveja sempre o perseguiu. Na escola, nutria o sentimento pelos colegas de classe que conquistavam as garotas com facilidade. Na vida adulta, sofria quando um colega ator conseguia um teste para o melhor papel de uma produção.

O sentimento o corroía tanto que ele chegou a invejar o modo como uma determinada jaqueta de couro caía bem em um conhecido. "O que me deixava mal era saber que a roupa não ficaria tão boa em mim", confessa Birindelli. "A minha inveja se repetia em tantos palcos quanto houvesse situações de comparação." Insatisfeito em se projetar o tempo todo nos outros, o ator foi em busca de auto-conhecimento.

Descobriu o eneagrama (técnica para estudo do comportamento humano), fez terapia e mergulhou na meditação. "Percebi que o problema era comigo", reconhece. "Sou inseguro em relação à maneira como a sociedade me vê." Amparado, aprendeu a lidar com a questão. "Hoje em dia, sempre que vou sentir inveja de alguém, me pergunto: ser como ele é melhor do que ser quem sou?", explica Birindelli, que está no ar na novela "Poder Paralelo", da Record. Além da insegurança, a baixa autoestima, o sentimento de incapacidade e a sensação de injustiça são características comuns aos invejosos. "Pessoas bem resolvidas e esclarecidas tendem a ter menos inveja", diz o psiquiatra José Thomé, da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Mas por que há pessoas muito invejosas e outras que passam a vida quase sem sentir essa emoção? A psicóloga Sueli Damergian, professora da Universidade de São Paulo (USP), acredita que o segredo está em não ultrapassar a linha da afeição. "A inveja é sempre fruto da admiração", diz. "Se ela ficar restrita a isso, pode funcionar como impulso para o desenvolvimento." O problema é quando essa barreira é rompida. "Se o impulso destrutivo for muito forte, o invejoso passa a viver a vida do outro e isso pode ser danoso tanto para ele quanto para o invejado."

Em casos patológicos, que, segundo especialistas, são mais comuns do que se imagina, quem sofre do mal é capaz de caluniar, perseguir, e, em casos mais extremos, desejar a morte do invejado. Há, também, os que somatizam. Nessas situações, podem apresentar quadro depressivo, autodestrutivo, agressividade e tendências suicidas. O psiquiatra Thomé acredita que, salvo os casos patológicos, as pessoas têm livre-arbítrio para viver ou eliminar a inveja. "É um sentimento muito primitivo, que deve ser trabalhado."

Entre a inveja destrutiva e a construtiva, a artista plástica Roberta Martinho, 34 anos, ficou com a segunda. Garota curiosa, ela teve consciência do sentimento ainda na pré-adolescência. Queria ser como o Visconde de Sabugosa, personagem de Monteiro Lobato, em "O Sítio do Pica-Pau Amarelo" - é recorrente a inveja de personagens fictícios ou pessoas distantes do convívio, como as celebridades. Seu segundo contato com a emoção, dessa vez mais realista, foi por meio da professora de história. "Invejava a cultura, a erudição e a inteligência dos dois", diz Roberta. Numa versão light do sentimento, ela nem chegou a desejar o infortúnio de seus invejados. "Queria ser como eles, mas não me sentia inferiorizada nem injustiçada", diz.

A maneira que encontrou para lidar com a questão foi mergulhar nos livros. "Ler muito, estudar, pesquisar", diz. Quando a pessoa consegue fazer com que o sentimento, em tese negativo, impulsione ações positivas, ela o transforma no que os especialistas chamam de inveja criativa. "Inveja, ciúme e raiva são tão importantes quanto a visão, a sexualidade e a alimentação", defende o psiquiatra Carlos Byington. "Todos eles trazem informações importantes para formar e transformar a própria identidade." Hoje, Roberta é frequentadora assídua de biblioteca e museu. E diz não sentir mais inveja de nada, nem de ninguém. "Descobri que as pessoas são únicas e que não devemos seguir padrões alheios."

Comum em toda a sorte de relações humanas, a inveja está presente até mesmo dentro de casa. As irmãs Júlia e Lídia Loyola, 25 e 23 anos, respectivamente, e suas meias-irmãs Fernanda e Gabriela Fernandes, 17 e 13, moram juntas e compartilham da incômoda emoção. Filhas da mesma mãe e de pais diferentes, estão sempre se comparando e lamentando aquilo que não são.

As mais velhas invejam a vida cheia de oportunidades das mais novas. "Aos 15 anos, quando precisava de dinheiro, trabalhava", diz Júlia. "A Fê não precisa disso." Fernanda reconhece. "Não fico tripudiando, mas reconheço que me sinto recompensada por ter vantagens em relação às minhas irmãs mais velhas, apesar de elas estudarem tanto", diz. "Ao mesmo tempo, queria ser como elas: tirar boas notas e não ficar de castigo."

O ambiente de trabalho, por sua vez, também é terreno fértil para os invejosos. Uma pesquisa das universidades de Warwick e Oxford, na Inglaterra, mostra que nem sempre se inveja a maneira de ser do rival, mas suas posses. No experimento, os entrevistados poderiam ganhar ou "queimar" o dinheiro do concorrente, sob o custo de perder parte de sua verba - 62% dos participantes escolheram se voltar contra o outro. Segundo a psicóloga Glaura Maria Verdiani, autora da tese de mestrado "Um Estudo sobre a Inveja no Ambiente Organizacional", pelo Centro Universitário de Araraquara (SP), é provável que esse sentimento esteja impregnado em 100% das relações profissionais.

"Em uma equipe de 30 pessoas, é possível que todos invejem alguém, em algum nível", revela. A emoção pode ter origem em qualquer um e partir para diferentes direções. Acontece entre pessoas do mesmo cargo, funcionários de funções inferiores e superiores. "Há chefes invejosos de seus subordinados, que são mais jovens, mais dispostos e, muitas vezes, mais talentosos", diz Sueli.

Aos 28 anos, a designer Claudia Neves foi vítima da inveja em seu local de trabalho. Até seis meses atrás, ela era a única funcionária entre vários homens do departamento em que trabalhava, numa agência de publicidade em São Paulo. Sua vida profissional virou de pernas para o ar com a chegada de outra garota, da mesma idade, que passou a dar expediente numa função com remuneração menor. No início, as duas se davam bem - ao menos aparentemente. Até que a nova colega passou a evitá-la e agir de maneira estranha.

"Ela não fazia o tipo feminina e, de repente, começou a me pedir dicas de maquiagem", conta Claudia. Além disso, mais gordinha, passou a se preocupar com a quantidade de calorias que ingeria. "Essa neurose começou depois que os meninos compararam o corpo dela com o meu", diz. Com o tempo, o melhor amigo de Claudia se afastou. E seu supervisor passou a implicar com seu trabalho.

A designer desconfia que foi vítima de calúnias. "Certa vez, meu chefe foi grosseiro comigo", conta. "Nessa hora, pude ver no rosto dela que estava rindo por dentro." Triste com a situação, Claudia pediu para ser demitida. "O ex-marido dela me disse que ela tinha ódio mortal de mim e queria me destruir", conta. Apesar da atitude drástica que teve de tomar, ela não acredita que a colega tenha saído vitoriosa. "Ela conseguiu me eliminar, mas estou muito feliz fora de lá", afirma.

Em novembro passado, nos Estados Unidos, o ex-âncora de telejornal Larry Mendte, 51 anos, além de demitido, foi condenado a pagar uma multa de US$ 5 mil (R$ 10,1 mil) e a prestar 250 horas de serviços comunitários por violar o e-mail de sua colega de bancada, Alycia Lane, 36 anos. Por dois anos, Mendte enviou mensagens se fazendo passar por ela para veículos de imprensa e colegas de trabalho. Durante o caso, admitiu ter inveja por causa do salário anual de US$ 780 mil (R$ 1,6 milhão) de Alycia. "O meu papel na emissora estava sendo reduzido quando ela me falou que era a nova estrela", disse, à época.

Assim como os demais sentimentos, a inveja vem de berço. Segundo Melanie Klein, até mesmo os bebês nutrem esse sentimento. Eles invejam o seio materno, capaz de alimentá-los e confortá-los. A emoção, no entanto, começa a se tornar mais visível na primeira infância e se manifesta na forma de cobiça. Pedro, 5 anos, e Isabela, 4, são primos e estudam juntos. "Eles disputam tudo: a atenção da família, dos professores, dos colegas", diz a educadora Caroline de Oliveira, 32 anos, mãe de Pedro. "Isabela é mais de cobiçar os brinquedos do primo, e ele, por sua vez, disputa a atenção das pessoas quando ela se destaca." Para lidar com a atenção, a mãe explica para o filho que não é possível ter tudo o tempo todo. "Tento prepará-lo para lidar com essa sensação, que estará sempre presente."

A psicóloga Sueli, da USP, assina em baixo. "É importante eliminar os sentimentos de inferioridade e baixa autoestima e mostrar o outro lado", explica. "Se a pessoa não é boa em algo, certamente será em outra coisa." Afinal de contas, a melhor maneira de domar o sentimento da inveja é, assim como fez o ator Birindelli, identificá-lo e aprender a lidar com ele. Graças a seu esforço, ele hoje circula satisfeito com a jaqueta de couro que tanto invejou no outro e, finalmente, comprou.

Colaborou Rodrigo Cardoso




Carlos Miguel Pereira* comenta

A inveja é uma das emoções mais antigas e também uma das mais devastadoras que a humanidade conheceu. Ela esteve na origem de conflitos tremendos, ódios sangrentos, assassínios cruéis e injustiças que a história não conseguiu apagar. Sentir inveja é algo tão pernicioso que raros são aqueles que ousam confessar que a sentem, nem mesmo para si mesmos.

Invejar não é apenas desejar para si o que o outro tem ou é, a isso chamamos cobiça. Além de cobiçar, quem sente inveja pretende sobretudo que o outro não tenha ou não seja. A grande tragédia do invejoso é interiorizar que a sua felicidade não depende de si próprio mas sim da infelicidade dos outros.

Tal como nos relata a notícia, a inveja é um processo muito doloroso e bastante perturbador a nível psicológico. As virtudes, êxitos e felicidade dos outros são para o invejoso uma força que ameaça o seu equilíbrio emocional, enfraquecendo terrivelmente o seu amor-próprio e a confiança nas suas capacidades criadoras. Sente-se irredutivelmente inferiorizado perante a vida, recalcando sucessivos fracassos e frustrações. Tal como uma criatura ferida, reage por instinto, destilando o veneno da maledicência e do desprezo, que usa para esconder a raiva que sente, a insegurança em que vive e a inferioridade que o martiriza.

Como uma emoção instintiva, podemos apreciar a inveja entre diversos animais e, mesmo de uma forma ingênua e natural, nas crianças. É normal que em algumas situações possamos ser invadidos por pensamentos de que determinado indivíduo é melhor do que nós em alguns detalhes, que poderão ser intelectuais, morais, físicos ou materiais. Se não tivermos a maturidade e capacidade necessárias para lidar com as limitações próprias da nossa imperfeição pessoal, esses pensamentos transformar-se-ão num instrumento que conduzirá ao medo, insatisfação e frustração. No fundo, se não conseguirmos aceitar aquilo que temos e aquilo que somos, o fantasma daquilo que os outros têm e são irá assombrar-nos constantemente. Acossados por esse inimigo externo, que passeia as suas virtudes debaixo do nosso nariz, e pelo ditador interno, que aponta constantemente as nossas imperfeições, desiludidos conosco mesmo e tomados por um sentimento de inferioridade, que nos impossibilita de chegar mais adiante, resta-nos apelar a que aqueles a quem nos comparamos sejam despromovidos na sua pretensa jactância. Essa é a obscura forma de prazer a que o invejoso pode almejar: que os outros se deem mal. Apenas dessa forma, diminuindo o termo de comparação, é que ele consegue oferecer algum deleite ao seu confuso espírito.

A inveja ainda prolifera nos nossos dias porque andamos distraídos por uma sociedade que é cada vez mais materialista e competitiva, voltada para fora, para a aparência e satisfação dos sentidos. Estamos tão preocupados em parecer mais que os outros que nos esquecemos de sermos melhores pessoas a cada dia que passa. Vivemos tão obcecados em saber mais sobre tudo e todos que nos esquecemos que as mais importantes descobertas são acerca de nós próprios. Não faz sentido andar constantemente a estabelecer comparações com aquilo que os outros são quando desconhecemos o melhor que podemos ser. Para erradicar a semente da inveja da nossa alma é necessário cultivar o saudável hábito de gostar de nós. Amar quem somos! Olhar no espelho e dizer: “És um cara único e especial. Eu te amo!”. Dessa forma, aceitando verdadeiramente quem somos e aquilo que esta existência nos proporcionou, ficamos menos suscetíveis a comparações confusas e deturpadas.

Confúcio dizia que “não interessa o que se trata de levar a termo: o que interessa é perseverar até ao fim.” É verdade que leva tempo e muito trabalho para nos tornarmos na pessoa que sonhamos ser. Mas se o ideal é legítimo não podemos desistir de nossos sonhos. Não podemos deixar que as naturais imperfeições do nosso Espírito detenham o nosso crescimento. Invejar é parar de crescer. É reconhecer que não somos capazes de ir mais além quando ainda mal iniciamos o caminho. Aquele que persiste alcança. A água que afoga também sacia a nossa sede. Por isso, se tivermos a humildade suficiente, a inveja pode ser transformada num saudável processo de admiração que nos impulsionará e instigará ao desenvolvimento e ao aprendizado. Será o sublime dínamo que nos dará o estímulo à evolução.

* Carlos Miguel Pereira trabalha na área de informática e é morador da cidade do Porto, em Portugal. Na área espírita, é trabalhador do Centro Espírita Caridade por Amor (CECA), na cidade do Porto, e colaborador regular do Espiritismo.net

ENEM

Retirado do blog do Reinaldo Azevedo

ENEM – HADDAD, UM AÇODADO CHEIO DE SI
domingo, 4 de outubro de 2009 | 7:59

Fernando Haddad, ministro da Educação, ao lado de Celso Amorim — um pouco abaixo porque ninguém é tão alto quanto Amorim em ações desastradas —, é uma das mais vistosas incompetências do governo Lula. Mas sabe, para usar uma metáfora da guerra, movimentar os tanques como ninguém. A gente tem sempre a impressão de que algo formidável está acontecendo ou está para acontecer. Sabe como ninguém produzir estatísticas e vendê-las para certo jornalismo — especialmente aquele que não sabe a diferença entre porcentagem e ponto percentual. Outra hora volto a esta questão em detalhes. Quero me ater aqui ao Enem e à saída usada pelo valente, que decidiu, ele também, atacar o TCU.

Na correria, na pressa, Haddad houve por bem que era hora de acabar com os vestibulares das universidades federais, convidando todas as universidades públicas do país a fazerem o mesmo. Passar-se-ia a usar a prova do Enem como peneira para selecionar os alunos. Foi ovacionado por todos — aliás, Eremildo, o Idiota, foi um dos mais entusiasmados. Ruins de lógica, Haddad, Eremildo e a turma toda não se deram conta de que, decidido (como fez a maioria das federais) que o Enem seria a porta de acesso à universidade, o exame acabara de se constituir, por óbvio, num novo… vestibular!!! Antes que os “educólogos” gritem, peço que leiam bem o que escrevi: “novo vestibular” - ou, se quiserem, um “vestibular renovado”. Mas vestibular ainda assim.

O que antes poderia ser feito com certo descompromisso e condições apenas médias de segurança passou a exigir rigor absoluto, o mesmo que há nas provas das universidades mais concorridas do país. Haddad é, como direi?, um produtivista; tem certa ânsia pelo “nunca antes da história da educação”; é bom de política e de marketing. Resultado: cheio de si mesmo, acabou liderando um processo obviamente inepto. Revelados os detalhes de como operavam as empresas que cuidavam da prova, descobriu-se um esquema espantosamente amador para a importância que o Enem havia assumido. Ele, evidentemente, não se dá por achado. Segundo disse, parte da responsabilidade caberia ao TCU, que impediria a ação da Polícia Federal na segurança do exame — ou qualquer bobagem do gênero.

Ora, Enem não é mesmo caso de Polícia — não era, ao menos, até havia pouco. Garantir a segurança e o sigilo é tarefa do Ministério da Educação e da empresa contratada, regiamente paga para isso. Reclamações sobre o local das provas já pipocavam país afora. Segundo o ministro, culpa do estudantes, que erraram ao se inscrever para o exame na Internet. A gente sabe a dificuldade que a garotada tem com essa ferramenta hoje em dia…

O histórico de uma das empresas, já envolvida antes em caso de quebra de sigilo de prova, evidencia a rigidez do processo… Trapalhada, sim! Trapalhada da soberba. O Enem, do modo como Haddad encaminhou a coisa, se transformou num vestibular de dimensões patragruélicas. E tem de ser executado com muito mais técnica e cuidado do que o sua vocação para a ligeireza marqueteira.

COMENTO:
Tudo isso é fruto do improviso, jeitinho brasileiro e descaso com a educação que reina há muitos anos no país.
Nossos políticos são afetados pela pior doença que existe:Egoísmo e orgulho.Prevalece o interesse individual sobre o coletivo.
Vivem de marketing político e um povo sem educação e noções de moralidade e civismo são seus sustentáculos.Por isso a eles interessam o status quo.

Olimpíadas

Corrupção e improviso ou jeitinho brasileiro são a chave para o fracasso.
É necessário superar esses males crônicos do Brasil para caminharmos em direção ao desenvolvimento sadio.

sábado, 3 de outubro de 2009

Peronismo

por Regressar ao Google NotíciasArgentina: Menem é indiciado por obstruir investigação de ataque contra AMIA
(AFP) – Há 1 dia

BUENOS AIRES, Argentina — O ex-presidente argentino Carlos Menem (1989-99) foi indiciado por obstruir as investigações sobre o atentado contra a mutual judia argentina AMIA, em julho de 1994, que deixou 85 mortos e 300 feridos, informou nesta quinta-feira uma fonte judicial.

O juiz federal Ariel Lijo indiciou Menem por irregularidades durante a investigação judicial sobre o ataque à Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA).

Lijo também incluiu no processo o irmão do ex-presidente, Munir Menem, o ex-chefe da Secretaria de Inteligência do Estado (SIDE), Hugo Anzorregui, e o ex-juiz federal Juan José Galeano, que durante dez anos esteve encarregado da investigação. O magistrado foi afastado do caso em 2004 em consequência de irregularidades.

O ataque contra a AMIA é atribuído pela justiça argentina a ex-governantes iranianos, cuja captura internacional já foi solicitada.

COMENTO:
O Peronismo sempre foi conhecido por suas tendências anti-semitas e dar abrigo a nazistas após a 2ªguerra.
As evidências deste atentado levam ao Irã e Hezbollah mas a imprensa mundial finge que não sabe de nada.
Até hoje esse crime permanece impune.Até quando?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O velho anti semintismo

Galeria Gordon
EditarArtigos Comentários Antissemitas unidos em Honduras
Enviado em 1 de Outubro de 2009
Publicado por admin | Enviar por e-mail | Hits para esta publicação: 2

É incrível o que temos de ouvir com relação aos judeus. Estamos envolvidos em todas as questões e agora, até no golpe de Honduras. Zelaya afirma, com sua mente perturbada pelo insucesso do seu golpe contra a constituição local, que israelenses jogaram bombas na embaixada do Brasil. Ah, esse Brasil lindo e trigueiro, cuja tradição diplomática foi jogada na lata do lixo pelo Celso Amorim e pelo Marco Aurélio Garcia e que agora decidiu usar sua embaixada para campanha de Zelaya e aproveitar para convidar o pária Ahmadinejad que nega o Holocausto e que mata diariamente seus opositores, numa ditadura cruel e sanguinária. Vejam a contradição posta. Lula apoia a democracia com Zelaya, mas entende que no Irã deve prevalecer a ditadura acreditando que a eleição de maio foi legitima.

COMENTO:
Não me surpreende.É o velho anti-semitismo trazido de volta pela esquerda aliada ao fundamentalismo islamico.Na Europa também hoje se respira anti -semitismo.Está nas entranhas.Parece doença incurável que deve ser tratada eternamente.