segunda-feira, 27 de abril de 2009

CRISE NOS PODERES

Excelente texto de Miriam Leitão

Enviado por Míriam Leitão e Leonardo Zanelli - 26.4.2009| 15h00m
Coluna Panorama Econômico
Risco democrático
A coluna de quarta-feira começou assim: “A democracia brasileira está funcionando muito mal.” Era otimismo. O barraco no Supremo, na quarta à tarde foi um sintoma de que o país pode estar em situação pior. Crises institucionais são normalmente conflitos entre os poderes. No nosso caso, a crise institucional é dentro de cada um dos poderes. Eles estão se perdendo em seus labirintos.

O Senado tem, atualmente, quase o mesmo número de senadores biônicos que tinha no governo militar. A Câmara dos Deputados não parece ter função institucional, vive em torno de si mesma, discutindo e defendendo seus vários benefícios e salários indiretos. O Supremo Tribunal Federal toma decisões confusas, seus ministros têm refregas públicas desconcertantes e seu presidente tem falado demais. O Executivo tem uma lista extensa e perigosa de erros e omissões.

O episódio do bate-boca entre os ministros do Supremo foi grotesco e marcou a semana. Mas ele foi apenas um sintoma do mau funcionamento da instituição. Pior do que isso são as decisões estranhas dos tribunais superiores tomadas nos últimos tempos, como a proibição de uso de algema, a interpretação de que o criminoso só vai preso depois de esgotado o último recurso — que abre caminho para as chicanas e manobras dos advogados habilidosos e caros — e a ideia esdrúxula de que o derrotado na eleição deve ser empossado no lugar de governadores afastados.

O ativismo judicial da Suprema Corte deveria se limitar aos casos que estão sendo julgados, que já são muitos. Os casos das células-tronco ou da demarcação de terras indígenas mostraram uma decisiva atuação do órgão máximo do Judiciário. Nestas e em outras situações em que o país esteve dividido, a Corte falou pelos autos e encaminhou a solução.

O Supremo Tribunal Federal fala pelos autos, não pelos cotovelos. Concordando-se ou não com ideias defendidas pelo presidente Gilmar Mendes, o fato é que, quando ele emite tantas opiniões sobre assuntos tão diferenciados, acaba criando uma confusão institucional. Pelo cargo que ocupa, cada palavra dele é ouvida como uma manifestação do Judiciário.

Por outro lado, o Judiciário sofre o efeito da omissão do governo em áreas pantanosas. Agora, por exemplo, estão sendo julgadas — diante de uma espantosa omissão do Executivo — as ações dos correntistas contra os bancos por causa das decisões tomadas pelos planos econômicos. Elas exigem dos bancos indenizações equivalentes a 65% do patrimônio liquido de todas as instituições financeiras, inclusive as estatais, como Banco do Brasil e Caixa Econômica. O governo lavou as mãos porque o assunto é impopular e quer que o Supremo tire a brasa do fogo. Governos não podem se omitir num caso que põe em risco a solidez do sistema bancário no meio de grave crise financeira internacional.

O Legislativo é fonte de escândalos e dissabores. No governo Geisel, em abril de 1977, o Congresso foi fechado e um pacote autoritário estabeleceu que um terço dos senadores seria indicado pelo governo. Atualmente, quase 20% dos senadores não receberam voto algum dos eleitores, mas apenas o do titular da cadeira. E como diz o indigesto biônico Wellington Salgado, é melhor ser suplente do que disputar eleições.

A Câmara dos Deputados discute a defesa de si mesma e de suas várias formas de remuneração: o uso extravagante da verba de passagens aéreas, a aplicação da verba indenizatória, a manutenção dos mais variados “auxílios”. Tudo é estranho ao cidadão comum. Como entender que, no Brasil, paga-se um volume mensal de dinheiro para “indenizar” os deputados pelo exercício do mandato. Melhor acabar com a hipocrisia, definir-se o salário do parlamentar, revogando-se os ganhos indiretos e suas falsas justificativas.

Um taxista me disse recentemente:

— O Maradona disse que cada gol da Bolívia foi um “golpe em mi corazón.” Pois eu digo: cada decisão desse Congresso é um “golpe em mi corazón.”

Os parlamentares fazem as mais disparatadas declarações que só mesmo um coração forte para conseguir aguentar. “Estamos ferrados”, disse um deputado sobre o controle das passagens aéreas. “Ele não vem trabalhar aqui porque é muito feio”, disse um senador sobre seu funcionário fantasma. Soterrado por medidas provisórias, olhando para o seu próprio umbigo, fora de qualquer agenda relevante, o Congresso Nacional hoje, para o cidadão, é desimportante. Amanhã, será visto como um estorvo.

No Executivo, a coleção de impropriedades ditas pelo presidente da República é imensa. Com os ditos, quase já nos acostumamos. Piores são os feitos. Os gastos excessivos com despesas de custeio, os 300 mil funcionários públicos contratados, a ocupação partidária da máquina pública que não respeita nem os melhores centros de pesquisas, o uso das estatais para sustentar um projeto partidário, o uso dos bancos públicos no socorro a empresas que tomaram decisões empresariais erradas.

O cidadão que tudo paga, e tudo vê, pode se perguntar se vale a pena manter isso. A História não se repete. Os militares não sairão dos quartéis. Isso já vivemos e foi o começo de uma longa noite. Agora, o risco é o desinteresse e a revolta silenciosa pelos contínuos golpes no “corazón”. Isso cimenta a pista de algum aventureiro, algum “salvador da pátria”, que tenha eloquência populista, soluções simplistas e maus propósitos.

COMENTO:
Vejam o que ocorre no Executivo, Legislativo e Judiciário.
Como diz Boris Casoy:-Isso é uma vergonha.
Depois vão começar a achar que esses Poderes não servem para nada.Porta aberta para Populistas salvadores da Pátria.

domingo, 26 de abril de 2009

Paquistão

Na minha opinião, atualmente o Paquistão é a maior ameaça a paz mundial.
Mulheres acompanhadas de crianças se explodindo em atentados.
Crianças morrem após brincarem com brinquedos-bomba.
Talebans se aproximando de grandes cidades.
O Paquistão tem bomba atomica.
Está aí uma mistura explosiva.
Por falar em explosão, no Iraque também ocorreram outros atentados onde sunitas explodiram xiitas.
Enquanto não se valorizar a vida e continuar martirizando a morte não vamos acabar com isso.
Eu pergunto:-Porque a imprensa não critica esses atentados?Não sai uma reflexão, um comentário, uma condenação.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

MST e jornalistas.

O MST usou jornalistas como escudo humano.Devem ter aprendido com o Hamas.Mas não vi na imprensa uma reflexão sobre o assunto.
Ah se fosse Israelenses usando esse método, a conversa seria outra.

Representação brasileira na ONU e Irã

A comitiva brasileira na Conferencia da ONU sobre o racismo era composta de 25 pessoas.
Meus Deus, o que foram fazer lá toda essa gente?
Quem pagou?Com certeza eu, voce, ele......
Pergunto de novo:Será que dá para conversar com os dirigentes iranianos?
Há muita ingenuidade pois as pessoas acham que os outros são como nós.Acham que como eu sou assim o outro também é.Não estudam, o comportamento humano do outro,não estudam sua cultura, suas influencias.
No caso do Presidente do Irã é preciso entender sua cultura, sua formação.Ele não é como a gente.Tem uma percepção da realidade completamente diferente do Ocidente.Ele é racista mesmo.O que fala contra Israel e Judeus é o que realmente pensa.Não é figura de retórica para agradar a população.É aí que reside o perigo e muitos não se dão conta.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Corrupção

Vejamos algumas notícias de jornal de hoje;
1-Presidente da Câmara também deu passagens para parentes
2-Um novato Deputado do PDT-MS é o recordista de viagens internacionais com passagens da Câmara.Viajou 40 vezes entre janeiro de 2007 a outubro de 2008.Levou a mulher e filha em 22.
3-O deputado Fernando Gabeira (PV)também usou sua cota para dar viagens ao exterior para parentes
4-Um Senador chorou em virtude das graves acusações de corrupção feitas por um ex colaborador próximo.
É o que chamo de ASCO:Aliança supra-partidária para corrupção.
É a farra com o dinheiro público.O meu, o seu, o nosso......
A condição moral dos nossos políticos está muito baixa.
As Instituições estão todas contaminadas.
Onde e quando vai acabar isso?

domingo, 19 de abril de 2009

Enviado por Míriam Leitão e Leonardo Zanelli - 18.4.2009 | 15h00m
COLUNA PANORAMA ECONÔMICO
A escolha é nossa
A América Latina gosta de perder décadas e oportunidades. Aceita caudilhos, tiranos e tiranetes com razoável regularidade. Tolera que seus governantes confirmem as caricaturas feitas sobre a região. Usa, para se dividir, o que seria fator de união: a Amazônia, os rios comuns, a energia. A América Latina gosta de terceirizar suas culpas, achando que suas mazelas são imposições externas.

Em 2005, a Cúpula das Américas, em Mar del Plata, foi um fiasco. Não se discutiu nada sério e o esporte favorito era atacar George Bush, o detestável. O anfitrião culpou-o numa reunião bilateral por todas as misérias latino-americanas. O excêntrico Hugo Chávez comandou uma passeata contra o governo americano, organizada com o apoio implícito do governo argentino.

Uma nova liderança americana com todas as virtudes de Barack Obama abre a chance de uma relação amadurecida no hemisfério. A declaração de ontem da secretária de Estado, Hillary Clinton, é animadora. Um passo pequeno, mas um reconhecimento de que a política americana sobre Cuba fracassou. A resposta de Raúl Castro, de que está disposto a conversar sobre tudo, é outro sinal interessante. O diálogo isola ainda mais a patética Alba, que se reuniu para dar um suposto apoio a Raúl Castro, que, pelo visto, é mais esperto que todos eles. Na tal reunião, o presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu para ser expulso da OEA, e se definiu como membro da inexistente corrente “marxista-leninista-comunista-socialista”, e Chávez avisou que não assinaria o comunicado conjunto negociado pelos governos. Nada sério.

A América Latina tem muitas mazelas: pobreza, desigualdade, exclusão, racismo. O problema é que, ao lutar contra elas, os líderes preferem culpar alguém ou algo externo. Dependendo da época, muda o culpado. Pode ser o colonizador, os Estados Unidos, o imperialismo, as multinacionais, a CIA, a dívida externa, a trilateral, o capitalismo, o FMI, o neoliberalismo. O inferno são os outros, e nunca as escolhas da região, os governantes eleitos ou tolerados, a indulgência com os erros, a corrupção.

Os Estados Unidos, por sua vez, ficaram prisioneiros de uma armadilha enferrujada. É espantoso que, 20 anos depois da queda do muro de Berlim, a potência americana ainda veja algum sentido no embargo a Cuba. O passo de Barack Obama, permitindo viagens, colaboração nas telecomunicações e remessas ao país, é insuficiente. Obama teve uma atitude madura e moderna em relação ao mundo muçulmano, mas ainda não encontrou o jeito de revogar essa velharia da Guerra Fria. O embargo foi decretada para sufocar o regime, sustentado pela União Soviética, que já acabou há quase duas décadas. Pelo menos, agora o governo americano já reconhece que fracassou.

O teste de resistência derrotou os EUA. Mas o tempo os derrotou a todos. Fidel Castro lembra o personagem literário do Outono do Patriarca, com aparições em que parece o fantasma de si mesmo. A ilha revolucionária, que incendiou a esperança dos jovens latinos nos anos 60 e 70, virou apenas uma capitania hereditária.

Cuba, com seu território menor que a Pensilvânia, não pode permanecer eternamente ditando o tom da relação entre os países do continente. Donna Hrinak, ex-embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, resumiu esse sentimento.

— Trabalhei 30 anos no hemisfério. Nós perdemos tempo, dinheiro e energia demais discutindo Cuba. Morei na Polônia comunista, e nós a inundamos de informação, visitantes e intercâmbio cultural, e isso mudou o regime.

Cuba é apenas uma ilha com um governo autoritário, que lembra as ditaduras longevas da região, como foram as de Stroessner ou de Trujillo, e que tem um indiscutível mérito: atingiu conquistas sociais inéditas. Evidentemente, ao contrário do que pensam os defensores do esclerosado regime castrista, isso não o absolve dos crimes contra a vida e a liberdade. O embargo isolou e sacrificou seu povo. É inaceitável.

Mas é apenas um detalhe. O relevante é o atraso da região, que tem muitas oportunidades de construir um futuro mais sólido e as despreza. Veja o que aconteceu com a Bolívia. Nos últimos anos, o preço do gás e a demanda pelo produto boliviano estavam em alta. Em vez de aproveitar e atrair investimentos, Evo Morales demoliu a confiança do consumidor brasileiro de que ele poderia ser um fornecedor confiável. Chávez desperdiçou o boom do petróleo com populismos e má administração. É um governante eleito construindo uma tirania. Na semana passada, Morales fez uma exótica greve de fome, para pressionar o Congresso. A Argentina, país que tem alto nível educacional, aceita a anomalia de ter uma presidente exercendo funções protocolares e um ex-presidente governando de fato o país. O Brasil é atacado por Bolívia, Equador e Paraguai, como se fosse um sub-Estados Unidos, cada vez que os governantes desses países estão disputando alguma eleição ou plebiscito. Depois, voltam a ser “muy” amigos.

Será boa para todos uma nova era de relacionamento maduro, moderno e pragmático, mas a salvação não virá de Washington, como nunca veio de Madri, Lisboa ou Londres. A região está por sua própria conta e vive das suas escolhas

COMENTO:
A melhor forma de esconder seus fracassos é culpar os outros.
Uma fórmula para o sucesso é reconhecer seus erros e corrigi-los.

sábado, 18 de abril de 2009

Aflições médicas:2ª parte

Quando voce trabalha num local onde pode exercer uma medicina de ponta,com tranquilidade, o baixo salário assume uma importância menor na motivação.
Quando te dão péssimas condições de trabalho,os baixos salários passam a exercer uma influencia maior na sua motivação.
Quando voce tem que atender 20 pacientes em 4 horas apesar da recomendação da OMS de 12, óbviamente ,que a qualidade do serviço prestado cai.Como não sobra muito tempo para fazer uma boa anamnese, estreitando a relação médico paciente,o médico sai pedindo tudo que é exame.Faz isso para se resguardar de possível erro médico,já que não tem tempo nem de examinar o paciente.Lógicamente que tal atitude tem um custo altíssimo ,gerando os famosos déficits orçamentários.Não há tempo para raciocinar e o médico que está no front tem que resolver o problema da demanda naquele momento.
Está aí o ciclo vicioso do mal:atende-se muito em pouco tempo, caindo a qualidade e aumentando custos.No fim não se consegue financiar esses gastos o que provoca falta de investimentos e nova queda nas condições de trabalho.
Na minha modesta opinião, o médico só poderia ter um emprego público com horário integral de 40 horas semanais mas com um salário compátivel.Qual seria esse salário?Penso que em torno de 12 a 15 mil reais.Não devemos esquecer que o médico tem que se manter atualizado e isso também tem um custo pois os cursos e livros são muito caros.
Outro dia compei um livro de atualização em clínica média pelo valor de 600 reais.Lógicamente paguei em 5 parcelas para não comprometer meu orçamento.
Esse aspecto é apenas mais um fator na aflição do médico que vive com alto nível de stress já que precisa de 2 ou 3 empregos para viver.Se desloca o dia inteiro para dar conta dessa carga horária apertada.Quando vai chegando 11 horas da manhã já começa a torcer para não acontecer nada,já começa a diminuir o ritmo, a se esconder para não pegar pacientes extras pois precisa chegar as 13horas no outro emprego.

terça-feira, 14 de abril de 2009

O.N.U

A Coréia do Norte expulsa inspetores da ONU e anuncia retomada do porgrama nuclear.
Os piratas agem livremente na Somália, cujo país, não tem um Governos Central plenamente instalado e vive conflito há mais de 10 anos.
Em Darfur, nem se fala mais.
O presidente do Sudão tem mandato de captura pelo TPI mas viaja por um monte de países Arabes.
O Irã vai ganhando tempo e avançando no seu programa nuclear.
A minha pergunta:
PARA QUE SERVE A ONU?
É CONVERSANDO QUE SE ENTENDE COM OS REGIMES ACIMA?

sábado, 11 de abril de 2009

Ano VII Sábado, 11 de Abril de 2009



A miséria causada pelos árabes
Nonie Darwish | 04 Abril 2009
Internacional - Oriente Médio

Os árabes alegam amar o povo palestino, mas parecem mais interessados em sacrificá-lo. Se realmente amassem seus irmãos palestinos, eles pressionariam o Hamas para parar de atirar mísseis contra Israel.


Doadores internacionais garantiram quase 4,5 bilhões de dólares como ajuda para Gaza no início deste mês. Nestes últimos anos, tem sido muito penoso para mim testemunhar a situação de deterioração humana na estreita faixa onde morei quando era criança, nos anos 1950.

A mídia tem a tendência de atribuir o declínio de Gaza somente às ações militares e econômicas israelenses contra o Hamas. Mas tal análise míope ignora a causa fundamental do problema: 60 anos de política árabe objetivando a perpetuação do status dos palestinos como refugiados sem pátria, a fim de usar o sofrimento deles como uma arma contra Israel.

Quando eu era criança, em Gaza, nos anos 1950, experimentei os primeiros resultados dessa política. O Egito, que então controlava o território, realizava operações do tipo guerrilha contra Israel a partir do território de Gaza. Meu pai comandava essas operações, executadas pelos “fedayeen”, palavra árabe que significa “auto-sacrifício”. Naquela época, Gaza já era a linha de frente da jihad [guerra santa] árabe contra Israel. Meu pai foi assassinado pelas forças israelenses em 1956.

Foi naqueles anos que a Liga Árabe iniciou sua política de refugiados palestinos. Países árabes criaram leis especiais projetadas para tornar impossível a integração de refugiados palestinos da guerra dos árabes contra Israel em 1948. Mesmo os descendentes dos refugiados palestinos que nascem em outro país árabe e moram nele por toda a sua vida não podem, jamais, obter passaporte daquele país. Mesmo que se casem com cidadãos de um país árabe, não podem se tornar cidadãos do país de seu cônjuge.

Devem permanecer “palestinos” mesmo que jamais tenham colocado os pés na Margem Ocidental ou em Gaza.

Essa política de forçar uma identidade palestina sobre essas pessoas eternamente e de condená-las a uma vida miserável em um campo de refugiados foi projetada para perpetuar e exacerbar a crise dos refugados palestinos.

O mesmo se deu com a política árabe de superpopular Gaza. A UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência Para os Refugiados Palestinos), cujo principal apoio político vem de países árabes, estimula altas taxas de natalidade, premiando as famílias que têm muitos filhos. Yasser Arafat disse que o útero de uma mulher palestina era a melhor arma que ele possuía.

Países árabes sempre se esforçam por classificar tantos palestinos quanto possível como “refugiados”. Como resultado, cerca de um terço dos palestinos em Gaza ainda vive em campos de refugiados. Durante 60 anos os palestinos têm sido usados e abusados por governos árabes e terroristas palestinos na guerra contra Israel.

Agora é o Hamas, uma organização terrorista islâmica apoiada pelo Irã, que está usando e abusando dos palestinos para seus próprios propósitos. Enquanto os líderes do Hamas se escondiam em seus bunkers e túneis cheios de provisões, os quais eles prepararam antes de provocarem Israel a atacá-los, civis palestinos eram expostos e pegos no fogo cruzado mortal entre o Hamas e os soldados israelenses.

Como resultado de 60 anos dessa política árabe, Gaza se tornou um campo de prisioneiros para 1,5 milhões de palestinos. Tanto Israel quanto o Egito temem a infiltração terrorista de Gaza – mais ainda desde que o Hamas assumiu o governo – e mantêm controle acirrado sobre suas fronteiras com Gaza. Os palestinos continuam a sofrer dificuldades porque Gaza continua a servir como plataforma de lançamento para ataques terroristas contra cidadãos israelenses. Esses ataques vêm na forma de mísseis do Hamas que, indiscriminadamente, têm como alvo jardins de infância, casas e estabelecimentos comerciais.

O Hamas continuou com esses ataques por mais de dois anos depois que Israel se retirou de Gaza na esperança de que esse passo daria início ao processo de construção de um Estado palestino, levando finalmente à solução pacífica de dois Estados para o conflito entre Israel e a Palestina. Não havia “ciclo de violência” na época, nenhuma justificativa para nada que não fosse paz e prosperidade. Mas, em vez disso, o Hamas escolheu a jihad islâmica. As esperanças dos moradores de Gaza e de Israel foram “satisfeitas” com miséria para os palestinos e mísseis para os israelenses.

O Hamas, um representante do Irã, tornou-se um perigo não apenas para Israel, mas para os palestinos, e também para os Estados árabes vizinhos, que temem que o avanço do islã radical possa desestabilizar seus países.

Os árabes alegam amar o povo palestino, mas parecem mais interessados em sacrificá-lo. Se realmente amassem seus irmãos palestinos, eles pressionariam o Hamas para parar de atirar mísseis contra Israel. Em longo prazo, o mundo árabe deve terminar com o status de refugiados dos palestinos e seu conseqüente desejo de prejudicar Israel. Está na hora de os 22 países árabes abrirem suas fronteiras e absorverem os palestinos de Gaza que desejam começar vida nova. Está na hora do mundo árabe realmente ajudar os palestinos, e não apenas usá-los.



Extraído de The Wall Street Journal – publicado em http://www.beth-shalom.com.br/artigos/miseria.html


Nonie Darwish cresceu na cidade de Gaza e no Cairo (Egito). Hoje é cidadã americana e vive nos EUA. Escritora independente e palestrante, administra o site www.arabsforisrael.com.

COMETARIO:
É o relato de alguém que conhece a região,de forma precisa e imparcial.
A mídia, normalmente em relação ao Oriente Médio,é de uma parcialidade gritante adotando uma posição anti-israelense e estimulando o anti-semitismo.
Esta parcialidade só fomenta o ódio entres os povos da região e portanto ela é uma das culpadas pela dificuldade de se conseguir um acordo.
Os acordos de Oslo só foram conseguidos após encontros secretos.O ida de Sadat a Jerusalém só aconteceu após contatos longe da imprensa.Esta deveria estimular ações concretas na melhoria da convivencia entre israelenses e palestinos propiciando um ambiente mais estável para que se possa fazer as concessões de ambos os lados e estimulando a maioria silenciosa que deseja a paz em detrimento dos radicais que são amplamente noticiados e colocados na posição de mártires.
Por Reinaldo Azevedo | 06:01



Obama se contenta com 1.800 funcionários; Lula precisa de 3.431, 57% a mais do que tinha FHC
Por Tânia Monteiro, no Estadão:
O total de servidores que trabalham hoje na estrutura da Presidência, sob a gestão Luiz Inácio Lula da Silva, é quase o dobro da equipe que assessora o presidente americano, Barack Obama. O americano emprega 1.800 pessoas, de acordo com informações oficiais do site da Casa Branca, enquanto o presidente brasileiro conta com 3.431.
O número de servidores do Palácio do Planalto vem crescendo ano a ano. No fim do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em dezembro de 2002, estavam lotados na Presidência 2.133 servidores. Ao se encerrar o primeiro mandato de Lula, já eram 3.346. Agora, são 57% a mais que no fim da gestão tucana.
De longe, o órgão que mais inchou foi a Casa Civil: quase triplicou o número de funcionários. No fim de 2002, eram 636, distribuídos entre 428 ocupantes de DAS e 208 GRs - as siglas referem-se aos servidores que recebem gratificação. Só podem ocupar as vagas de GRs funcionários de carreira de outros órgãos públicos cedidos à Presidência. Já os DAS podem ou não ser integrantes do funcionalismo.
No fim do primeiro mandato de Lula, quando a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, havia recentemente assumido o cargo, a pasta já tinha inchado bastante, aumentando em 2,7 vezes a quantidade de funcionários, totalizando 1.746 servidores. Antes dela, o cargo era ocupado por José Dirceu.
Em dezembro de 2006, o número de DAS saltou de 428 para 513 e o de GRs foi de 208 para 1.233. Ao término de 2008, esse número sofreu um pequeno ajuste, caindo para 466 cargos DAS e 1.210 GRs. Os números são da própria Casa Civil.
Os números de servidores da Presidência formam um emaranhado de cargos, que ora migram para um lado, ora para outro, inchando ou esvaziando órgãos. Algo similar ocorre nos EUA: "Eles estão constantemente mudando, quando cada presidente identifica suas necessidades e prioridades", informa a Casa Branca. Lá, como aqui, também há criação de pastas e setores.
No governo Lula foram criados vários postos e secretarias vinculados ao Planalto. Hoje, por exemplo, trabalham no gabinete pessoal de Lula 183 servidores. Fernando Henrique tinha em seu staff pessoal, quando deixou o Palácio do Planalto, 198 servidores. Na gestão tucana, porém, funcionários da então Subsecretaria de Imprensa eram vinculados ao gabinete pessoal, enquanto hoje atuam em uma nova pasta.

COMENTO:
Muito bom texto.
Em todos lugares que trabalhei e trabalho principalmente público é comum a reinvidicação de contratação de mais funcionários para melhorar a qualidade dos serviços, visto que os problemas no atendimento, se deve a falta de recursos humanos.
Ocorre que muitas vezes quando se contrata mais gente a qualidade do serviço piora.Sabem porque?Com mais gente, um passa o serviço para o outro, e assim por diante caindo no círculo vicioso do deixa para voce que deixo para o próximo.
Deve ser isso que acontece no Palacio do Planalto, além das indicações dos amigos é claro.
Não há a cultura de se investir na qualidade, no aprimoramento do funcionário já existente para que possa realizar um trabalho com maior eficiencia e eficacia.É mais fácil contratar mais gente.Acho que esse é a mentalidade de quem não prima pela GESTÃO(palavra em moda)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

CONTA DE TELEFONE

Filha de um senador gastou 14 mil reais em conta de telefone do pai?
Será que é isso mesmo???????Como conseguiu tal proeza?
Eu deixaria minha filha a vida inteira sem telefone.
É a velha história:
1- A corrupção é epidemica mas se para quem a comete se trata de uma normalidade ,então, não tem drama de cosciencia.
2-Acha que ao ser eleito Senador pode usar o contribuinte para servi-lo e não para servir ao eleitor.
Temos muito que aprender.

ONGs e verbas

Não consigo entender porque as ONGs tem que receber dinheiro público.Não prestam contas, não são fiscalizadas,muitas tem interesse político, outras tantas envolvidas em corrupção.Não seria melhor o Governo usar o dinheiro para educação, saúde e segurança?
Para mim programas assintencialistas teriam que ser executados pelas ONGs,inclusive o Bolsa Família,e financiadas por entidades privadas(doações de empresas e pessoas físicas).Aí sim seria um ato de caridade sem fins políticos-eleitoreiros.Aposto que seriam melhor fiscalizadas.
O dinheiro que se pouparia o governo investiria nas 3 áreas que mencionei acima.
Para mim isso é tão óbvio quanto a necessidade de construir muros para deter o crescimento das favelas.E tem ONGs que já se manifestaram contra.Não sei porque tanto ódio contra muros.Eles tem sua indicação e necessidade.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

As vítimas

Excelente texto de Daniel Pipes



Árabes, israelenses e os Prejudicados
por Daniel Pipes
FrontPageMagazine.com
1 de Abril de 2009

http://pt.danielpipes.org/6261/arabes-israelenses-e-os-prejudicados

Original em inglês: Arabs, Israelis, and Underdogs
Tradução: Joseph Skilnik

"Quem, um século atrás, teria imaginado judeus se tornando os melhores soldados e árabes os melhores agentes de relações públicas?" Eu indaguei em 2005.

Um exemplo de primeira da extraordinária habilidade de relações públicas dos árabes está na sua destreza em transformar o mapa do conflito árabe-israelense. Nas décadas iniciais, os mapas do conflito árabe-israelense mostravam Israel em um vasto Oriente Médio, uma presença tão pequena, que praticamente precisava-se de uma lupa para localizá-la. Porém, nos dias de hoje, o conflito é tipicamente retratado por um Israel enorme avultando sobre a Cisjordânia fraturada e sobre as áreas de Gaza.

Esta alteração de tamanho implica em uma mudança no status da vítima da injustiça política; enquanto o status do Israel fraco era claramente visto, agora os palestinos usurparam aquela posição, com todos seus benefícios concomitantes.

Um estudo recente de Joseph A. Vandello, Nadav P. Goldschmied e David A. R. Richards, "A Atração do Prejudicado" em o "Boletim da Personalidade e da Psicologia Social", assume como seu ponto de partida a suposição que "Quando as pessoas observam competições, elas são frequentemente atraídas aos personagens vistos em desvantagem ou improváveis de vencerem. … Se as pessoas são atraídas a simpatizarem com personagens vistos como prejudicados, as atitudes sobre as partes neste conflito poderiam ser estrategicamente moldadas enfatizando o status do prejudicado de um grupo sobre o outro".

O trio então testou esta hipótese observando, em parte, o conflito árabe-israelense. Para descobrir a possível vantagem de ser visto como prejudicado, os escritores fizeram uma experiência na qual eles

operacionalizaram o status do prejudicado reforçando sutilmente as disparidades do tamanho físico através de mapas que alteravam a perspectiva a fim de tornar Israel saliente como grande, cercando os territórios palestinos ocupados menores, ou inversamente, fazendo Israel parecer pequeno mostrando-o cercado pelos países árabes do grande Oriente Médio.

Tendo montado a experiência com dois mapas, os autores "previram que esta mudança na perspectiva visual criaria percepções do status do prejudicado que por sua vez preveria o apoio para o lado prejudicado".

Eles previram corretamente. O tamanho pequeno torna-se fundamental para ser visto como o prejudicado:

Foi perguntado aos participantes qual lado eles consideravam o prejudicado no conflito. Quando Israel foi retratado como grande no mapa, 70% viam os Palestinos como os prejudicados. Em contrapartida, quando Israel foi retratado como pequeno no mapa, 62,1% viam Israel como o prejudicado,

Ser visto como prejudicado realmente confere vantagens para ganhar a simpatia política:

Também foi perguntado aos participantes para qual grupo eles se sentiam mais inclinados a dar apoio. Quando Israel foi retratado como grande no mapa, 53,3% apoiavam mais os palestinos. Em contrapartida, quando Israel foi retratado como pequeno no mapa, 76,7% davam mais apoio a Israel.

Trata-se de uma diferença de 23 por cento, que é enorme. Tamanho pequeno, eles descobriram, também tem um "impacto significativo" na intensidade do apoio:

Foi pedido aos participantes que pesassem na balança quanta simpatia eles sentiam para cada lado no conflito de um 1 (nenhum) a 5 (muito). Quando Israel foi retratado como grande no mapa, os participantes expressaram simpatia ligeiramente maior aos palestinos (3,77 x 3,73), mas quando Israel foi retratado como pequeno no mapa, os participantes expressaram mais simpatia aos israelense (4,00 x 3,30).

Comentários:

(1) Há algo de peculiar sobre torcer em uma situação de vida-ou-morte para o prejudicado, como se não houvesse mais nada em jogo do que um campeonato esportivo, mas que assim seja. A vida moderna pede que se tome decisões sobre muitos assuntos onde há falta de conhecimento; e as opiniões de um público mal provido de informações pode então dirigir as democracias maduras movidas à base de pesquisas de opinião.

(2) Torcer pelos prejudicados se encaixa em um contexto maior. Por exemplo, eu documentei em 2006 (em "Uma lógica esquisita na guerra do Líbano") que "ter baixas e parecer vitimado ajuda" na batalha da opinião pública.

(3) Esperando parecer o prejudicado ou ter as vítimas mais pesadas inverte o imperativo histórico "por meio do qual cada lado quer intimidar o inimigo parecendo feroz, inexorável e vitorioso".

(4) Esta inversão é um dos muitos modos nos quais a guerra fundamentalmente mudou durante os últimos 60 anos, transformando-a em uma variante quase irreconhecível da sua identidade histórica.

(5) O delinear de uma guerra - amoldar a maneira como é vista - alcançou tal importância que, como eu coloquei em 2006, "o centro de gravidade de Clausewitz se mudou do campo de batalha aos artigos opinativos e frases pretensiosas, mas sem sentido. Como a guerra é vista tem tanta importância quanto como ela é na realidade travada".

(6) Organizações fracas porém inovadoras como o Hisbolá e o Hamas se adaptaram melhor a esta nova realidade do que os poderosos governos Ocidentais, atados nas tradições.

(7) Esses governos precisam acordar para a importância fundamental das relações públicas na guerra.

domingo, 5 de abril de 2009

SENADO - CORRUPÇÃO

Mais uma vez sai reportagem no jornal de grande circulçao sobre outra mamata no Senado no que diz respeito a plano de saúde.
São notícias diárias sobre má gestão, gastos astronomicos, mordomias e nepotismo no Senado Federal.
Eu pergunto:- Isto é democracia?
Onde está o judiciário? Fica tudo por isso mesmo?
A memória do brasileiro é curta mesmo pois tudo cai no esquecimento.
A culpa é nossa que votamos sempre nos mesmos.Pelo menos posso dizer que nunca elegi um candidato pois todos em que votei não ganharam.
Estabeleci alguns critérios para escolher um candidato:
1-Não ter sido candidato em pleitos anteriores para não ter vícios adquiridos
2-Não apresentar histórico de denuncias
3-Apresentar projetos viáveis e não elefantes brancos que sabemos não vão sair do papel
4-Ser a favor do voto não obrigatório
5-Ser a favor do serviço militar não obrigatório
6-Ser contra o aborto salvo condições que tragam risco de vida para a mãe.
7-Ser neoliberal pois ainda acredito que é o melhor sistema mesmo não sendo perfeito
8-Ter instrução e ser destacado no seu ramo pela competencia
9-Não ter sido indicado para cargos públicos anterior por políticos
10-Ser contra as cotas universitárias
Esses são alguns critérios que me norteiam na votação.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Cotas nas universidades

Tenho pouco a falar sobre isso.Sou absolutamente contra.Me parece tão óbvio.
Isso é desculpa para não melhorar o ensino público.
É criar o racismo ao contrário.O brasileiro não tem tradição de racismo.
O governo aumenta os gastos e a arrecadação cai.Mantém o bolsa família mas corta verbas orçamentárias da educação, saúde e segurança entre outras.
Proporciona alguma comida aos pobres mas não lhes dá perspectiva de crescer por meios próprios através da educação, estudo, informação e esforço próprio.Não há auto estima que resista.
Minha sobrinha é branca porém filha de Egípcio e portanto afrodescendente, ou não?Terá direito a cota?