Retirado de http://www.pletz.com/blog/o-preco-do-terror-por-jayme-copstein/
O preço do terror – por Jayme Copstein
segunda-feira, abril 5, 2010
Todos estão surpreendidos com Dzhennet Abdurakhmanova, menina de 17 anos, de feições angelicais, que qualquer pintor sacro não hesitaria em tomar como modelo para pintar ou esculpir a mais santa das criaturas a ser exibida na glória dos altares. A imprensa mundial estampou seu retrato na primeira página, no último fim de semana, e não foi por que ela tenha se rebelado contra a burka, ou o xador, ou o nigab, ou o hijab, símbolos da coisificação da mulher no fundamentalismo islâmico, tal como o cinto de castidade o era no Ocidente, ao tempo da Idade Média.
Dzhennet Abdurakhmanova tornou-se notícia de primeira página porque é uma das mulheres-bomba que se explodiram no metrô de Moscou, matando 40 pessoas. Se a imprensa mundial não fosse hipócrita e não andasse em busca de certificados “politicamente corretos” de inteligência e bom-mocismo, não haveria motivo para surpresas. Há mais de duas décadas que Israel denuncia o uso até de crianças em ações terroristas, sem que seja levado em consideração. O atentado que matou 21 adolescentes e feriu 70 pessoas em uma discoteca de Tel Aviv, em 2001, foi cometido através de uma criança que entrou correndo no recinto e foi explodida à distância, por controle remoto.
A imprensa mundial nunca investigou a fundo o que se esconde por trás da utilização de jovens para ações terroristas para não ter de revelar o “politicamente incorreto”: tal como as nossas meninas das famílias pobres do Nordeste, que proxenetas arrebanham por vinténs para explorá-las na prostituição, as adolescentes suicidas do fundamentalismo islâmico são compradas por 2.500 dólares, cabendo a seus pais e a seus irmãos a tarefa de convencê-las a sacrificar a vida por Alá.
Recentemente, o portal de BBC Brasil noticiou que Meena. menina de 13 anos, fugiu porque seu pai e seu irmão, supostos simpatizantes do Talibã, tentaram transformá-la em militante suicida no Paquistão. Ameaçada de morte, argumentando que as pessoas a quem iria matar eram também muçulmanos, ela fugiu quando o depósito de explosivos da família, onde as bombas eram fabricada, explodiu, bombardeado por um helicóptero.
Coisas assim são sabidas há muito tempo, mas é informação sonegada do noticiário. Podem ser que venham agora à luz porque o impacto do atentado no metrô de Moscou deve-se não somente às 40 pessoas trucidadas pela suicida, mas a que tenha acontecido na Rússia, ainda considerada a Jerusalém de Ouro da esquerda demente, que espera ali reconstituir, um dia, a sua “pátria do socialismo”, com toda a opressão e violência que a extinta URSS, tal como os nazistas, exerceu contra os povos que escravizou.
Como bem e profeticamente escreveu George Orwell, “os comunistas podem ter pervertido seus objetivos, mas não perderam sua mística. A crenças de que eles, e somente eles, são os salvadores da humanidade permanece inquestionável como sempre”. Assim desmascarada, a esquerda demente não tinha como gosta de Orwell. Por isso o detesta e o difama como politicamente incorreto.
COMENTO:
Há muito que Israel vem alertando para o uso de mulheres e crianças em atentados suicidas.
Quantas vezes voce viu a ONU ou alguma ONG de direitos humanos se rebelar contra essa prática?
Em dois dias vários atentados suicidas ocorreram no Iraque e Paquistão com várias vítimas.Quem se manifesta contra essas barbaridades?
Enquanto não se valorizar a vida, continuar com o politicamnte correto e não usar a imparcialidade, livre de ideologias para analisar os fatos continuaremos com a mesma hipocrisia.
O risco é que um dia pode ser voce a vítima ao andar num metro em qualquer cidade européia,nos EUA ou na Ásia.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
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