domingo, 31 de maio de 2009

Corrupção: CULTURA NACIONAL

A RELAÇÃO ENTRE A POLÍTICA BRASILEIRA E A POPULAÇÃO BRASILEIRA.
Para mudar política, só mudando sociedade, diz especialista
30 de maio de 2009.
Fabiana Leal
Direto de Porto Alegre
Os políticos brasileiros são "a cara do povo" e isso incomoda a população, que não quer se ver espelhada em seus eleitos. A opinião é do professor Selvino Assmann, docente de Filosofia Política na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). "A 'cara do povo', que inclui a mentira e a corrupção, não é a 'cara do outro', mas é a 'cara' de nós mesmos", afirma. Para Assmann, os eleitores votam pensando em seus interesses privados e, com isso, elegem políticos com a mesma lógica de conduta. Segundo ele, para mudar a política, só mudando a sociedade.
Para o professor, é errado dizer que todos os políticos são eticamente maus, e que o cidadão é sempre passivo. Segundo ele, o Brasil enfrenta também uma crise na qual os Estados deixaram de ser tão importantes, embora ainda sejam os "atores políticos por excelência". A dificuldade na legitimidade do poder deve-se, de acordo com ele, ao fato de a política ser localizada e não globalizada, como a economia.
Confira abaixo a entrevista concedida pelo especialista ao Terra:
No Brasil, há uma onda de descrédito da classe política e as críticas, na maioria das vezes, não citam que esses representantes são escolhidos pelo povo. Por que o eleitor se exime dessa responsabilidade?
Os políticos são a cara do povo, por mais que não gostemos de nos ver espelhados assim. Eles representam as classes dirigentes, os industriais, os banqueiros, os intelectuais, os operários, os agricultores, a juventude, os homens e as mulheres. Essa "cara do povo", que inclui a mentira e a corrupção, não é a cara do outro, mas é a "cara" de nós mesmos, a "cara" de uma coletividade. Por isso, de certa maneira, a crítica aos políticos deveria servir para uma auto-avaliação, o que normalmente não é feito.
Se os políticos refletem o cidadão brasileiro, as pessoas se sentem "absolvidas" para agirem igual a eles no cotidiano?
E isso é refletido em que atitude?
Pesquisa recente indica que boa parcela da população brasileira diz que agiria da mesma maneira (dos políticos) se tivesse cargo público, ou seja, cuidaria dos interesses privados. A atitude de muitos políticos estaria reproduzindo a falta de espírito ou interesse público da população. E isso também se revela no hábito arraigado de "tirar vantagem em tudo", no descumprimento de tantas normas no comportamento público, a começar pela sonegação de impostos, pela busca de auxílio do Estado e dos políticos quando se precisa de um favor ou de um privilégio.
No entanto, tal atitude de políticos não se torna correta ou legítima simplesmente porque a população age da mesma forma. Como nem tudo o que é legal é moralmente correto, é importante entender o que está acontecendo para evitar o julgamento imediato e dizer que toda a política e todos os políticos são maus do ponto de vista ético e que o cidadão é passivo ou bom em tudo o que faz.
É evidente que os homens e mulheres públicos devem ser os primeiros encarregados para que o interesse público prevaleça sobre o privado e não o contrário. Por isso, neste caso, o maior erro legal e moral é dos políticos. É ruim ficar sem saída neste círculo historicamente vicioso. É importante que alguém tenha a ousadia e a coragem de quebrar a lógica dominante.
Partindo do pressuposto que o voto também é um tipo de opinião pública, assim como a expressa pela imprensa, por que o eleitor (re) elege candidatos envolvidos em escândalos ou denúncias?
A mídia nem sempre representa de modo fiel a opinião pública, pois é plural e humana. Se fosse única e se a opinião da mídia representasse fielmente a opinião da maioria da população, só seriam eleitos os políticos com comportamentos e propostas defendidos pela imprensa.
Infelizmente, a mídia não representa a opinião pública na sua totalidade. Se representasse, estaríamos presumivelmente melhores do ponto de vista político. Por outro lado, devemos admitir que a opinião pública expressa na mídia é poderosa. Leva políticos a se preocupar em se pronunciar publicamente, para se defender ou pedir desculpas.
A opinião pública expressa em cada eleição é marcada pelo predomínio de interesses privados (do eleitor), fazendo com que tenhamos políticos mais preocupados com interesses privados do que com interesse público. É por isso que elegemos candidatos envolvidos em escândalos e é por isso que os reelegemos. É uma constatação, não um juízo de valor. Não se muda a política, portanto, sem mudar ao mesmo tempo a sociedade.
O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), relator do caso do deputado do castelo, Edmar Moreira (sem partido-MG), e que foi vereador e prefeito de Santa Cruz do Sul (RS), deputado estadual, e, agora, deputado federal, disse que está se lixando para a imprensa e a opinião pública.
Esse é um sentimento comum no meio político?
Não dar importância à opinião pública, expressa pela mídia, é raro. Por isso mesmo, os políticos se sentem obrigados a dar explicações ou se defender. Infelizmente, é difícil ver algum deles reconhecendo um erro. E também não é óbvio dizer que a mídia sempre expressa o bem e sempre diz a verdade. A atitude do deputado tornou-se muito cínica. Ele defende que não é preciso se parecer honesto e que não é problema ser e parecer desonesto, contanto que se encontre um jeito de ser aprovado no dia da eleição.
O Congresso está numa crise de funcionalidade e legitimidade. Qual é a atual crise da sociedade?
Um aspecto desta crise está no fato de que a política é cada vez mais menosprezada em favor de nossos interesses privados ou particulares, ou então, em favor dos nossos interesses econômicos. Não há apenas uma crise de políticos, mas de política. Os Estados deixaram de ser tão importantes, embora ainda sejam os atores políticos por excelência. A economia é global, os problemas são globais, mas a política não consegue ser global, continuando local e nacional. Por esse motivo, há uma dificuldade crescente na legitimidade do exercício do poder político.
O Congresso conseguirá avançar e votar ainda neste ano a reforma política?
É lastimável que se pense em mudar a legislação, alterar as regras gerais da política, quando aparece mais um escândalo. As leis só são decisivas quando de fato se tornam leis, impedindo as exceções, impedindo os privilégios, impedindo, portanto, a impunidade.
Pode ser que aconteça algum avanço com uma reforma política parcial, mas não é a garantia da melhor reforma possível, por ser feita sem um desejado debate público, mas somente entre os políticos sediados em Brasília.
Como acredita que os eleitores receberiam a aprovação do voto fechado, uma das possibilidades da reforma política que está sendo discutida no Congresso?
Haveria certamente cidadãos ou instituições que financiam campanhas que não gostariam da idéia, pois perderiam a garantia de negociação com o candidato. Estamos muito acostumados a defender que se deve votar em pessoas e não em projetos de sociedade representados pelos partidos. O voto fechado tem a pretensão de fortalecer as legenda e isso é bom.
Se o partido ficar responsável por escolher os candidatos em lista preferencial, é necessário que haja fidelidade partidária, ou seja, que todo o eleito perca automaticamente o mandato quando mudar de partido durante o exercício. Se isso acontecer, o segundo candidato mais votado na lista fechada deveria assumir o cargo.
Que benefício traria para a sociedade a aprovação do financiamento público de campanha, a outra proposta discutida na reforma política?
Essa regra existe em muitos países, sobretudo em países considerados mais maduros, e poderá, sem dúvidas, gerar mais controle sobre o uso do dinheiro na campanha eleitoral. A medida também poderá aumentar as possibilidades da criação de partidos mais consolidados, dificultando o surgimento de propostas, às vezes tresloucadas. Mas esta também não será uma regra mágica que sozinha melhorará a política brasileira.
Como avalia uma mudança mais profunda nas regras do jogo eleitoral, viabilizando o pleito de um terceiro mandato pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva?
Como cidadão, não aceito isso, independente de quem seja o candidato. Não desejo que continuemos mudando a legislação toda vez que queremos mudar ou manter algo. Um estado de direito deve ter estabilidade. Também não creio muito na possibilidade de mais uma reeleição para o presidente Lula e nem que haja esta pretensão por parte dos governantes. Talvez isso seja pretensão de alguns partidários. O terceiro mandato seria muito lastimável do ponto de vista democrático e político.
Redação Terra.

COMENTO:
O que muita gente não vê ou não quer falar.
A corrupção está entranhada na culura nacional, virou um modo de viver.
O interesse individual está acima do coletivo.
Temos muito o que evoluir.
Em vez de pensar em cotas raciais é melhor reformular todo o ensino público pois sem educação não se mudará comportamento.Mudar comportamento leva décadas e só estamos perdendo tempo.

sábado, 30 de maio de 2009

Política Externa

BANALIDADE DO MAL - por Maria Lucia V. Barbosamaio 29, 2009 @ 12:14 · Filed under ARTIGOS

Estaremos no fim de uma era? Essa pergunta não pretende uma interpretação milenarista de cunho profético ou religioso, que prevê catástrofes destruidoras da ordem vigente, a qual seria substituída por tempos de felicidade. Mesmo porque, dificilmente dá para imaginar um mundo onde o mal deixe de ser o locatário. Seja como for, não se pode deixar de constatar que o mal tem estado bastante ativo. Pior. Está se vivendo a banalidade do mal, expressão da filósofa judia, Hannah Arendt, que tomo emprestado.

Isto não é difícil de constatar, pois nessa época em que valores foram perdidos, os horrores da violência, da impiedade, da indiferença à vida, aumentaram substancialmente. Lideranças perniciosas manipulam a maioria incapaz de discernir sua própria ruína. Através de conceitos deturpados governos utilizam o “duplipensar”, termo criado por George Orwell em “1984”. Desse modo, despotismo passa por democracia. Populismo é visto como defesa dos interesses do povo. Arbitrariedades de toda espécie são apresentadas como exercício de soberania. Intoxicadas pela propaganda enganosa as massas louvam e cultuam personalidades equivocadas. Evolui no mundo o terrorismo que se alimenta do fanatismo religioso. Avoluma-se a corrupção nos meios governamentais e políticos estão se lixando para a opinião pública. Eles sabem que na verdade opinião pública inexiste. Mesmo porque, façam o que fizerem, são eleitos e reeleitos.

Se tudo é processo, foram gestadas nas mudanças mundiais figuras malignas, entre as quais se destacam Mahmoud Ahmadinejad, o fanático e despótico presidente do Irã, e Kim Jong-il, o tirano comunista da Coreia do Norte. Ahmadinejad, que nega o holocausto, tem como obsessão destruir Israel. E enquanto o presidente norte-americano, Barack Hussein Obama, prefere as luvas de pelica da diplomacia, Ahmadinejad, o odiento, avança em seu programa nuclear pondo em risco não só Israel, mas todo o mundo. Quanto ao ditador Kim Jong-il, deu demonstração de força ao realizar neste mês de maio seu segundo teste nuclear. Ele explodiu um artefato que pode ter potência comparável à bomba que os Estados Unidos lançaram em Hiroshima, em 1945. Isto além dos mísseis que vem lançando, o que põe em alerta especialmente a Coreia do Sul e o Japão. Um dos mísseis que fazem parte do arsenal da Coreia do Norte, o Taepodong, pode atingir o Alasca e o Havaí. Naturalmente tais atos desencadearam a reprovação mundial, inclusive, a do Conselho de Segurança (CS) da ONU. Até a China, que sustenta a miserável Coreia do Norte se posicionou contra as provocações do homenzinho.

O leitor pode indagar: o que o Brasil tem a ver com tais turbulências? Respondo que tem a ver com a banalização do mal. Isto porque, nossa política externa, comandada de fato por Marco Aurélio Garcia, tem demonstrado uma atração irresistível para o que não presta. Por exemplo, Ahmadinejad foi convidado a nos visitar mesmo após seu discurso violento contra Israel, pronunciado na conferência sobre racismo promovida pela ONU. Felizmente ele cancelou a vinda e pesaram para isso os protestos de judeus e de movimentos sociais contra a presença nefanda. Ahmadinejad deixou, por assim dizer, seu anfitrião e presidente da República, Lula da Silva, esperando no aeroporto. Kim, chamado de o “Grande Sol do século 20”, também merece a paixão de nossa diplomacia. Tanto é que pela primeira vez o Brasil poria uma embaixada na Coréia do Norte. O presidente Lula da Silva teve que recolher às pressas a tal embaixada, que ficou postergada para quando o tresloucado tirano, quem sabe, ficar mais calmo e parar de provocar o mundo do alto de seus sapatos de plataforma, tentativa de aumentar sua diminuta estatura.

Na ONU o Brasil vem consolidando a posição de poupar países acusados de violar direitos humanos, como a Coréia do Norte e o Congo. Tampouco menciona esses direitos em seus negócios com a China. E votou a favor de uma polêmica resolução na ONU que poupa críticas ao governo da Sri Lanka e evita investigação internacional sobre crimes de guerra. Estamos à beira de perder mais um cargo internacional, entre os muitos que já perdemos, diante da escolha do Itamaraty que recai sobre um egípcio antissemita para diretor da UNESCO, em detrimento de um brasileiro. Na América Latina existe um indisfarçável caso de amor entre Lula da Silva e seus admirados companheiros da esquerda caudilhista: Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correia, Fernando Lugo e o eterno ditador do Caribe, Fidel Castro. Na áfrica o presidente da República visita ditadores e pergunta como fazer para ficar tanto tempo no poder.

Para culminar, o terrorista e assassino italiano, Cesare Battisti, é nosso, sem possibilidade de extradição para a Itália. E, segundo Janio de Freitas, colunista da Folha de S. Paulo, em 26/05/09, “está preso no Brasil, sob sigilo rigoroso, um integrante da alta hierarquia do Al Qaeda, identificado como responsável pelo setor internacional da organização”. Posteriormente foi dito que o homem chamado apenas de K tinha sido solto e o ministro da Justiça, Tarso Genro, defensor da permanência de Battisti no Brasil, desmentiu o relacionamento de K com a organização terrorista. Será isso mesmo? Tudo é aceito com indiferença. Tudo está banalizado. Inclusive, o mal.

COMENTO:
Essa política externa do Brasil é equivocada e depois não se poderá reclamar dos resultados.
Venezuela se alia ao Irã, Hezbolah e Hamas.O que será que há por trás disso?Importará para nosso continente um conflito externo.
Aumentará o antisemitismo no continente.
Poderá haver uma corrida armamentista no continente.
O tráfico de drogas, contrabando de armas e lavagem de dinheiro associados a organizações terroristas se agravará.É fonte de financiamento para elas.
A aliança ddo Brasil com a Venezuela abrirá mais fronteiras para organizações terroristas.
Quando começar a ocorrer atentados no Brasil quem se responsabilizará?
O texto também mostra como os esquerdopatas deturpam conceitos e consequentemente a percepção da realidade por parte da população.Ainda mais no Brasil cujo sistema educacional é uma lástima.
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sexta-feira, 29 de maio de 2009

E assim caminhamos

Ontem tivemos vários atentados terroristas no Paquistão,explodiram uma Mesquita no Irã próximo a fronteira do Paquistão com 30 mortos e a Coreia do Norte vai testando mísseis e bomba atômica.
A ONU vai condenar, continuaremos conversando e tudo continuará a mesma coisa.
Eu pergunto:- Hoje estamos mais seguros que alguns meses atrás?
E as manifestações contra esses atentados e a atitude da Coreia do Norte?Onde estão as ONGS, pacifistas, mídia?Ninguem vai dizer que é genocídio?
Sabem porque estão calados?É porque não é Israel que promove essas barbaridades.Mas com certeza vai aparecer algum desmiolado dizendo que a culpa é dos sionistas.
Os esquerdopatas entraram no sistema capitalista para destruí-lo por dentro usando como arma a imperfeição humana.Esquecem que eles mesmo podem ser vítimas pois atentados terroristas não distinguem ideologias e opiniões.Voce pode estar no meio de uma tragédia praticado por grupos que ajudou a construir e então se tornará um mártir.É o que voce quer?
Enquanto valorizarem a morte em detrimento da vida não haverá segurança.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Liberação da maconha.

Sou absolutamente contra.
É droga ilícita, que além de dependencia causa inúmeros problemas á saúde:síndrome amotivacional, surtos psicóticos, depressão entre outros.
Muitos que são favoráveis a sua liberação alegam que o alcool é muito mais nocivo e é liberado.É justamente esse o argumento para não liberação da maconha.Não vamos fazer com a maconha o que fizeram com o alcool.

domingo, 24 de maio de 2009

Mais Turquia

Enviado por Míriam Leitão e Leonardo Zanelli - 23.5.2009| 15h00m
Coluna no Globo
Expresso desorientado
O presidente Lula é um falador intempestivo e descontrolado. Não demonstra ter noção do peso das palavras proferidas por quem, provisoriamente, ocupa o cargo de presidente, não tem apreço pelo comedimento, se entrega a surtos de egolatria. Na Turquia, chamou de trambiqueiras empresas que o BNDES salvou. Acusou de medíocres os ex-governantes e não poupou nem Pedro II.

A viagem do presidente foi um expresso desorientado. Dedicou quase o mesmo tempo a parceiros de pesos diferentes em nossa relação comercial e econômica: com a Turquia, o Brasil teve um comércio de US$ 70 milhões em abril, com a Arábia Saudita, de US$ 270 milhões, enquanto que com a China, de US$ 3,2 bilhões. O volume tornou os chineses nossos maiores parceiros comerciais no mês, superando os americanos.

Publicamos aqui, no dia 25 de abril, que a viagem à China tinha sido encurtada de cinco para dois dias no momento errado, quando o país é cortejado pelo mundo inteiro e as relações com o Brasil estavam se adensando.

Mais um erro do Itamaraty, que não foram poucos, nessa viagem. Pelo relato de Deborah Berlinck, a primeira dama teve que improvisar um véu na Arábia Saudita. Não é dela a culpa, evidentemente. Para isso, existem os especialistas em protocolo. Os sauditas são muito mais radicais na repressão aos direitos da mulher que outros países islâmicos. Por ser a sede das duas cidades sagradas, Meca e Medina, na direção das quais os muçulmanos rezam diariamente e para as quais peregrinam, a Arábia Saudita sempre tentou ser a líder religiosa do mundo árabe. Quando se anda por Riad, é possível ver mulheres de rosto descoberto. Mas não são as sauditas, são as sírias, libanesas, palestinas com hábitos mais flexíveis. Mulheres sauditas não saem às ruas sozinhas, não dirigem carros, são confinadas em casa até serem entregues aos seus maridos, mediante pagamento de dote, são consideradas culpadas e condenadas a prisão e chibatadas caso sejam estupradas. Até recentemente, eram decapitadas caso se recusassem ao casamento arranjado pelo pai. Um horror sobre o qual se fala pouco, dada a dimensão das reservas de petróleo e dos laços estratégicos que a Arábia Saudita tem com os Estados Unidos.

O país é governado pela mesma família, Saud, do Rei Abdul Aziz, desde os anos 30 do século passado. Um dos estratagemas do rei para superar as rivalidades e unir as tribos foi casar-se com uma mulher de cada tribo e, com elas, ter 36 filhos homens que se sucederam no trono. Um pequeno briefing por parte do Itamaraty, obrigação nas viagens, ajudaria o presidente a não perguntar por que algumas mulheres cobrem o rosto e outras não. Também ajudaria Dona Marisa a não ter que improvisar um véu para ir ao palácio presidencial, onde, naturalmente, não se encontrou com homens, mas esteve em sala separada com as mulheres. O risco de não dar informações neces$árias à comitiva é o de cometer gafes que podem arruinar uma viagem.

Na China, o resultado tão comemorado era, em parte, notícia velha, como a confirmação do já anunciado empréstimo de US$ 10 bilhões para a Petrobras. Assunto já líquido e certo há meses. Ao discursar por lá, de novo o presidente Lula mostrou possuir informações vencidas na área climática. Voltou a sustentar a tese de que quem deve ter metas de emissão de gases de efeito estufa são os países que mais emitiram no passado. Era uma forma de agradar ao país anfitrião, hoje o maior emissor. Lula errou na mensagem.

A China já está avançando rapidamente na tentativa de conversão da sua economia para redução das emissões de carbono, porque o crescimento sem preocupação ambiental, dos anos anteriores, provoca frequentes e penosos desastres ambientais. Disputar o direito de poluir podia até fazer sentido quando não se sabia todo o risco que o planeta corria. A teimosia do Itamaraty nessa posição pró-carbono só confirma que queremos chefiar o atraso, quando poderíamos, com todo o nosso patrimônio ambiental, ser parte da liderança das inovações inevitáveis.

Mas foi na Turquia que se ouviu o surto de impropriedades do presidente Lula. Para ele, todas as empresas que perderam com a alta do dólar são trambiqueiras e estavam especulando. Faltou explicar por que o BNDES as socorreu tão prontamente, virando sócio e emprestando dinheiro subsidiado para o resgate da Aracruz e da Votorantim Celulose e Papel; por que o Banco do Brasil emprestou para a Sadia logo no primeiro rombo; por que o Banco Central liberou reservas para que os bancos emprestassem para as empresas com dívidas no exterior. Trambique é golpe sujo. As empresas erraram, reconheceram o erro, anunciaram seus prejuízos e estão se reorganizando. Ou são trambiqueiras ou são empresas nas quais o governo pode pôr o dinheiro do contribuinte. O presidente precisa sanar essa contradição.

Na falação turca, Lula mandou os jornalistas viajarem mais. Os que cobrem a Presidência não fazem outra coisa nos últimos anos. O presidente está convencido de que é o único governante que tem grandeza. Até Pedro II, hoje com suas virtudes reconhecidas pelos republicanos, foi tratado com desprezo e atingido pelas farpas de Lula, o Grande. Seus impulsos, cada vez mais incontidos, mostram que qualquer minuto de seu mandato, além dos oito anos previstos em lei, seria excessivo.

COMENTO:
Nem precisa comentar,está tudo aí.
Que vergonha

sábado, 23 de maio de 2009

Turquia

Num dia clássico, Apedeuta mistura turco com árabe - na Turquia!!! - e diz outra formidável batatada
sexta-feira, 22 de maio de 2009 | 5:33

O texto abaixo é de Jamil Chade e está no Estadão On Line. Leiam.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa empresários surpresos ao dizer que, no Brasil, todo vendedor de roupa ou de qualquer outro produto que passe casa por casa é conhecido como “turco”.
Lula é o primeiro presidente brasileiro a visitar a Turquia. O único chefe de estado que havia passado pelo país foi Dom Pedro II, em 1875. O objetivo de Lula é o de ampliar o comércio entre os dois países e, para incentivar a plateia turca, tentou explicar o uso do termo no País.
“No Brasil, tem uma coisa interessante que vocês precisam conhecer”, disse Lula em um seminário com empresários locais. “Apareceu alguém vendendo algo na porta de um brasileiro, ele sabe que é um turco que está vendendo”, afirmou, sem qualquer reação da plateia.
O presidente tentou explicar. “Qualquer vendedor que for vender um produto na casa das pessoas, prontamente ele é chamado de turco. Eu não sei se é o turco nascido em Istambul ou no tempo do Império Otomano, nascido na Arábia Saudita ou no Líbano”, disse.
“É preciso fazer jus a essa especialidade de comercializar do povo turco para que possamos estreitar as relações comerciais entre o Brasil e a Turquia”, disse. A platéia não riu.
Os turcos não são árabes e nem falam a mesma língua. A presença de turcos na imigração no Brasil é quase insignificante e as populações vindas do Líbano e Síria apenas ganharam esse nome diante do fato de chegarem com passaportes do Império Otomano.
Lula ainda fez alguns empresários levantarem a sobrancelha ao anunciar que o Brasil tinha “17 milhões de quilômetros de fronteira terrestre”.
Ontem, Lula teve apenas um compromisso oficial durante todo o dia. Fechou um seminário de empresários e almoçou com o setor privado. Pela manhã, passeou de barco pelo estreito de Bosforo. Pela tarde, visitou mesquistas e locais turísticos.

COMENTO:
Vamos esclarecer algumas dúvidas:
1- turcos são descendentes dos Otomanos.Não são Árabes.
2- Iranianos são Persas.Não são Árabes.Em muitas ocasiões foram inimigos.Leiam sobre as guerras entre o império persa e árabe,sobre a guerra Irã e Iraque.
O que eles tem em comum?
É a religião pois são países de maioria muçulmana.
É muito feio um presidente falar tanta bobagem numa viagem oficial.
É inadmissível que o cerimonial e o próprio presidente não estudem geopolítica, história e costumes dos lugares que visitam
Que vergonha

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tópicos

1- Irã testa míssil que alcança Israel e bases americanas no oriente médio.
Até quando vamos conversar?

2-Atentado no Iraque mata 32 e fere 75.Continuam se matando e ninguém fala nada.

3-Querem criar mais cotas raciais.Vão conseguir o que queriam:Racismo no Brasil

4-Presidente do Parlamento Britânico renuncia por mal uso de verbas.Enquanto aqui????

5-E a Petrobrás? Afinal dá lucro ou prejuízo?Será que vai baixar o preço da gasolina?

terça-feira, 19 de maio de 2009

O HEZBOLLAH NA AMÉRICA LATINA - por Ely Karmonmaio 18, 2009 @ 23:47 · Filed under ARTIGOS

A atividade nefasta do Hezbollah na América do Sul está bem documentada. Ele esteve por trás dos dois ataques terroristas mais devastadores na História do continente: os bombardeios à embaixada de Israel e ao centro da comunidade judaica em Buenos Aires no início dos anos 1990. O Hezbollah também estabeleceu presença significativa na tríplice fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai), usando empresas locais, tráfico de drogas e redes de contrabando e lavagem de dinheiro para operações terroristas em todo o mundo.

Desde os ataques de 11/9 nos EUA, os governos locais da tríplice fronteira e de outros países, como Chile e Colômbia, monitoraram e descobriram parte da ampla rede do Hezbollah ativa no continente. No entanto, apesar de algumas prisões de ativistas no Paraguai, Brasil e Chile, principalmente por crimes econômicos ou narcotráfico, essa grande rede do Hezbollah continua ativa no continente.

O foco maior na tríplice fronteira depois do 11/9 levou o Hezbollah a mudar suas operações para levantar fundos para outros países da América Latina. Em junho de 2005, a polícia equatoriana desmanchou uma rota internacional de cocaína comandada por Rady Zaiter, dono de restaurante libanês em Quito suspeito de levantar dinheiro para o Hezbollah. A investigação equatoriana levou a prisões de 19 pessoas no Brasil e EUA. Em 2001, o Corpo Técnico de Investigação Colombiana (CTI) prendeu Mohammed Ali Farhad, empresário libanês com ligações com o Hezbollah por conseguir contrabando de cigarros no total de US$ 650 milhões e operação de lavagem de dinheiro entre Ipiales, Colômbia e portos no Equador.

Em outubro de 2008, investigadores americanos e colombianos desbarataram um grupo internacional de tráfico de cocaína e lavagem de dinheiro para os Estados Unidos, Europa e Oriente Médio que supostamente usou parte dos lucros para financiar o Hezbollah. Autoridades prenderam, pelo menos, 36 suspeitos, incluindo um chefe libanês acusado em Bogotá, Chekry Harb, que usou o nome falso “Talibã”.

Em junho de 2008, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos congelou bens de dois venezuelanos depois de tê-los acusado de apoiar o Hezbollah. Ghazi Nasr al Din, diplomata da embaixada da Venezuela no Líbano, é acusado de usar sua posição em embaixadas no Oriente Médio para levantar fundos para Hezbollah e discutir questões operacionais com autoridades mais experientes da milícia. Em janeiro de 2006, o diplomata facilitou a viagem de dois representantes do Hezbollah.

COMENTO:
É sempre bom lembrar que grupos terroristas sempre estiveram ligados ao narcotráfico, contrabando e lavagem de dinheiro.É assim com as Farcs,Taliban,Hezbolah,Hamas......
Dentro de alguns anos poderemos ter mais atentados na América Latina caso continue essa infiltração mencionada no artigo.
Não devemos esquecer, que hoje, o maior perigo é a guerra que se trava no Paquistão que posssui armas nucleares e uma deficiente estrutura de segurança.
Não devemos esquecer das ligações de cientista nuclear paquistanes com iranianos e libios.
Eu pergunto:Para que serve a ONU?

domingo, 17 de maio de 2009

Vale tudo

VEJA 4 - DIogo Mainardi - O Goebbels egípcio
"Eu queimaria pessoalmente qualquer livro israelense que se encontrasse nas bibliotecas do Egito."

A frase é de Farouk Hosny, o ministro da Cultura egípcio. Ele a pronunciou num congresso de seu partido, em 10 de maio de 2008. O diretor do Centro Simon Wiesenthal acusou-o de se inspirar em outro ministro da Cultura incendiário: Joseph Goebbels. Acusou-o também de ter disponibilizado a TV estatal do Egito a um notório negador do holocausto, Roger Garaudy, o antigo filósofo comunista que se converteu ao islamismo – o Cat Stevens de Auschwitz.

Farouk Hosny é candidato ao cargo de diretor-geral da Unesco. Isso mesmo, da Unesco: o organismo internacional que se ocupa prioritariamente de livros e bibliotecas. Quem o apoia? O Brasil. O Itamaraty. Lula. Celso Amorim. Apoiamos um antissemita. Apoiamos um queimador de livros. É o nosso "Fahrenheit 451" diplomático.
Assinante lê mais aqui

COMENTO:
O que o Brasil não faz para conseguir vaga no conselho de segurança da ONU.Despreza candidato do próprio país em nome de algo maior??????É o exemplo que esse governo dá ao país:A condição moral e ética não tem valor.
Votar num racista é colocar todo seu valor moral por água abaixo.
Na época do presidente Geisel o chanceler Azeredo da Silveira em nome do pragmatismo responsável se aproximou dos Árabes em detrimento de Israel e nada obteve em troca.
Parece que não aprenderam a lição.
O Brasil fou derrotado em suas ambições em vários organismos da ONU.
É muito feio isso.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

União contra Israel

União terrorista - Libanês Hizbollah admite apoio ao palestino Hamas
Na Folha:
O grupo armado libanês Hizbollah, xiita, admitiu pela primeira vez fornece "todo tipo de apoio" ao sunita Hamas, que controla o território palestino de Gaza. Sem detalhar a natureza da assistência, a afirmação foi feita pelo número 2 do Hizbollah, xeque Naim Qassem ao jornal "Financial Times".
Embora houvesse suspeita de vínculo entre as facções, que compartilham a meta de combater Israel e são apoiados por Irã e Síria, nunca o Hizbollah confirmara oficialmente apoiar o Hamas.
A declaração de Qassem surge semanas após o Egito prender 49 pessoas supostamente ligadas ao Hizbollah, acusadas de preparar ataques contra alvos turísticos.
Tido como terrorista pelo Ocidente, o Hizbollah também é responsabilizado pelos cem mortos nos atentados contra alvos judaicos em Buenos Aires nos anos 90.
O Hizbollah reconheceu ter um papel regional em plena campanha para as legislativas de 7 de junho. O grupo xiita tem boas chances de reforçar sua presença no Parlamento libanês -hoje em 56 das 128 cadeiras.

COMENTO:
Xiitas e Sunitas vivem em conflitos.Muitas vezes se odeiam.Mas quando se trata de Israel se unem para um objetivo comum:Sua eliminação do mapa.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Conflitos e morte de civis

No Ceilão mais de 400 civis ,entre eles 100 crianças,morrem em ataques do exército contra rebeldes tamis.
No Afeganistão vários civis morrem atingidos por bombardeios americanos.
No Paquistão várias pessoas morrem em ataques do exército contra região dominada por Talebans, provocando grande êxodo de refugiados.
AH MAS NÃO TEM IMPORTANCIA , NÃO FOI ISRAEL QUE OCASIOONOU ISSO TUDO.ENTÃO APENAS OCUPA-SE PEQUENA PARTE DO JORNAL.
É A MÍDIA.
ONDE ESTÁ A ONU QUE NÃO MANDOU ABRIR UMA INVESTIGAÇÃO?ONDE ESTÁ A EUROPA PARA CONDENAR?ONDE ESTÃO AS ONGS DE DIREITOS HUMANOS QUE NÃO SE MANIFESTARAM?

domingo, 10 de maio de 2009

Memória

Deputado diz que está se lixando para a opinião pública.
Espero que o brasileiro não tenha memória curta e se lembre disso nas próximas eleições.

sábado, 9 de maio de 2009

Mentalidade

VEJA 5 - O discurso do ódio perdeu
Por André Petry:
Elie Wiesel tem 80 anos, 58 quilos e 1,73 metro de altura. É franzino. Diz estar cansado e sentir o peso da idade. Quando abre a boca, é um gigante que fala. Sobreviveu à prisão em dois campos de concentração nazistas. Perdeu a mãe e a irmã em Auschwitz. Viu o pai morrer em Buchenwald. Decidiu que sua missão seria não deixar morrer a verdade sobre o holocausto dos judeus. Escreveu cinquenta livros, tornou-se um humanista, um porta-voz da tolerância, e ganhou o Nobel da Paz em 1986. Há pouco, estava em Genebra, protestando contra a presença do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, na conferência sobre racismo da ONU. Passou por Nova York, onde mora (e onde perdeu todas as suas economias de meio século de trabalho, cerca de 13 milhões de dólares, pelas mãos do maior golpista de Wall Street, Bernie Madoff), e em seguida foi a Paris para dar mais uma palestra. Viajou feliz ao saber que Ahmadinejad cancelara sua visita ao Brasil. Antes de embarcar, falou a VEJA.

O cancelamento da visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, é um bom sinal?
Sem dúvida. Seja qual for o motivo real do cancelamento da visita, é uma vitória da democracia e dos direitos humanos sobre o discurso do ódio. Ahmadinejad não merece visitar nenhuma sociedade civilizada, democrática. Como gesto político, o convite que o governo brasileiro lhe fez pode ter suas razões, mas é um grande erro do ponto de vista moral. Convidar alguém para ir a sua casa equivale a prestar-lhe uma homenagem, e Ahmadinejad simplesmente não merece ser homenageado.

Mesmo o Brasil mantendo relações diplomáticas regulares com o Irã e ele sendo o representante do povo iraniano?
Até no mais alto nível da política e das relações internacionais há limites. Ahmadinejad foi além dos limites. Ele não só nega o holocausto judeu. Ele já disse que quer destruir o estado de Israel. Essa mensagem não pode ser aceita em lugar nenhum.

A diplomacia brasileira diz que seria pior deixar Ahmadinejad isolado. Faz sentido?
Só para quem não aprendeu com a história. Antes da II Guerra, os países democráticos achavam que seria pior isolar Hitler e selaram o Acordo de Munique (tratado de 1938 no qual a França e a Inglaterra, junto com a Itália, entregaram um pedaço da então Checoslováquia à Alemanha de Hitler, na ilusão de que a concessão evitaria a guerra). Como se sabe, foi um desastre. Essa abordagem, tanto naquela época como hoje, é um desastre moral, político e estratégico. Não comparo ninguém a Hitler, mas Ahmadinejad não merece confiança, fé política, respeito.

COMENTO:
É preciso entender a mentalidade do outro para saber como agir em relação as suas atitudes.
Convidar o Presidente do Irã a visitar um país é para ele uma aprovação ao seu governo.É dar carta branca para sua política.Para ele o convite é entendido como uma aprovação aos seus atos.
Quando Israel se retirou do Líbano e de Gaza, para o Hezbolah e Hamas, não foi um gesto de testar a paz e sim de derrota.Acharam que poderiam continuar com sua política de agressão contando com a ajuda da mídia altamente parcial a seu favor.
Chamar para conversar, significa para eles, uma capitulação do Ocidente e até agora qual foi o resultado do convite do Presidente dos Estados Unidos?Tudo continua igual.
É preciso conhecer o inimigo em todas as suas entranhas para derrota-lo.É preciso entender que a cultura deles não é a mesma que a nossa.Pensar que é igual é um convite a derrota por atitudes equivocadas.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Corrupção e memória

Vejam que interessante.Cada dia uma nova fraude descoberta.Depois de alguns dias já não nos lembramos das passadas.E assim nos esquecemos de cobrar e quando tudo cai no esquecimento acaba em pizza.Que fim teve o mensalão, os dolares na cueca, o dossiê dos aloprados.............
Nada como um dia atrás do outro.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Duas perguntas

Estão fazendo campanha para o Rio de Janeiro sediar as olimpíadas com alegação que o Estado vai ganhar com obras de infra-estrutura.O tal legado das olimpíadas.
Eu pergunto:- É preciso ter olimpíadas para se fazer obras de infra-estrutura?
Não se esqueçam do Pan-Americano.Qual foi mesmo o legado em infra-estrutura?
O Presidente não viu problema na farra das passagens aéreas.Já até tirou proveito delas.Será que é isso mesmo que li?Se for, está aí uma explicação para a nossa atual situação.O exemplo vem de cima.

E mais Irã

Por Reinaldo Azevedo | 16:31 | comentários (10)



INJUSTIFICÁVEL E INDECOROSA
Estão confundindo pragmatismo com amoralidade. Essa história de que devemos nos fixar nas oportunidades de negócios com o Irã, não nas suas opções políticas, é coisa de vigaristas. E de vigaristas ideológicos: ou seja, o presidente do Irã estará no Brasil, depois de amanhã, justamente em razão do motivo oficialmente negado: POLÍTICA. O governo brasileiro quer demonstrar sua independência. E agora tem ainda um falso pretexto para justificar sua simpatia pelos delinqüentes: “Obama também está querendo conversar com o Irã”. Na América Latina, fazemos parte de um fantástico grupo de amigos do Irã, que aceitam receber Ahmadinejad: Venezuela, Nicarágua, Bolívia, Equador...

Se a conversa com Irã atende a interesses estratégicos do Brasil — seria preciso dizer quais —, importantes para o futuro, que se espere então o futuro... Ahmadinejad não vem liderando um grupo de empresários iranianos. Conversa mole! Ele vem falar em nome de um governo que persegue a bomba atômica, nega o holocausto e defende que Israel seja destruído — “varrido do mapa”, na sua simpática expressão. Nem o empresariado brasileiro, como lembrou Diogo Mainardi ontem no Manhattan Connection, quer papo com o financiador do terrorismo em Gaza, no Líbano, no Iraque e mundo afora. Não fosse por tudo o que Irã representa hoje, haveria uma questão continental importante: receber Ahmadinejad é tingir as mãos com o sangue das 85 vítimas do atentado terrorista de 1994, na Argentina, conta a sede da Associação Mutual Israelense Argentina (AMIA).

Mais: as palavras de Ahmadinejad prescindem de interpretação. Elas são muito claras. Foram pronunciadas recentemente na ONU de forma inequívoca — ironicamente, numa reunião que discutia formas de combater o racismo; aquela, vocês sabem, para a qual o Brasil levou um grande trem da alegria. A propósito: quando a imprensa vai se interessar pelas passagens aéreas e estadias do Executivo, hein?

O mantra do nosso tempo, em nome de uma nova política externa, é ignorar o que cada delinqüente faz em seu próprio país. É? Curiosamente, o Brasil vota sistematicamente contra Israel, mas é sensível ao discurso de humanistas como Ahmadinejad ou Omar el-Béchir, o genocida que governa o Sudão.

Finalmente, o argumento de que não se deve levar a sério a retórica extremista de Ahmadinejad tem um fundo essencialmente imoral. Quer dizer que ele realmente precisaria cumprir as suas ameaças e realmente destruir Israel para que o Brasil o repudiasse? Ele que está tentando, não é? Quando financia os terroristas do Hamas e do Hezbollah e os que atuam na Tríplice Fronteira, está se dedicando a essa nobre tarefa. E também quando se empenha em ter a bomba atômica. Não é para se defender que ele a quer. Defender-se de quem?

A visita é injustificável e indecorosa. Observem que o terrorismo começa a ser aceito como um modo legítimo de fazer política e como um fato consumado.

PS: Ah, sim: o governo iraniano chegou a anunciar o cancelamento da visita de Ahmadinejad e depois cancelou o cancelamento... Tudo com a seriedade e o rigor habituais de quem visita e de quem é visitado.

COMENTO:
Não precisa dizer mais nada.
Esqueceram os atentados na Argentina?
Depois não vale reclamar se surgir atentados no Brasil e Venezuela.

sábado, 2 de maio de 2009

Mais Irã

Irã é criticado por enforcar jovem condenada por assassinato
02/05/2009 - 09:11 - BBC Brasil

ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoGrupos internacionais de defesa dos direitos humanos protestaram contra a execução, na sexta-feira, de uma jovem iraniana condenada por um assassinato cometido quando ela tinha apenas 17 anos de idade. O enforcamento de Delara Darabi, de 23 anos, ocorreu apesar de a jovem ter sustentado durante seu julgamento que era inocente.

Ela havia confessado inicialmente a morte de um primo de seu pai, mas posteriormente disse ter feito a confissão para salvar o namorado.

A Justiça iraniana havia recentemente concedido uma suspensão da execução por dois meses, mas o advogado da jovem disse que as autoridades prisionais ignoraram a ordem e a enforcaram sem aviso prévio.

A Anistia Internacional se disse "escandalizada" com a execução e disse que Darabi não teve direito a um julgamento justo. Segundo a organização, desde 1990 o Irã executou 42 pessoas que haviam cometido crimes antes dos 18 anos, em desacordo com as leis internacionais.

Atenção internacional

O caso de Delara Darabi gerou grande atenção internacional após pinturas e desenhos dramáticos criados por ela em sua cela serem divulgados pelo mundo.

O correspondente da BBC em Teerã disse que na manhã de sexta-feira Darabi fez uma ligação telefônica desesperada para seus pais, dizendo que podia ver o carrasco por perto.

"Mãe, eles vão me executar, por favor, me salve", disse ela, antes de um carcereiro tomar o telefone e afirmar: "vamos executar sua filha e não há nada que vocês possam fazer sobre isso".

Hassiba Hadj Sahrahoi, sub-diretora da Anistia Internacional para o Oriente Médio e o Norte da África, disse que a execução rápida foi uma ação cínica para evitar protestos internacionais.

"A Anistia Internacional está escandalizada com a execução de Delara Darabi, particularmente com a notícia de que seu advogado não foi informado", disse.

Segundo Sahrahoi, a organização não considera o julgamento de Darabi como justo, "já que os tribunais se recusaram a considerar novas provas que seu advogado dizia que poderiam ter provado que ela não cometeu o assassinato".

COMENTO:
Sou absolutamente contra a pena de morte.
A vida é a coisa mais preciosa que Deus nos deu e só ele pode tirar.Aliás não tira nunca, considerando que o espírito é imortal.Infinita sabedoria Divina e seus instrumentos de evolução.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Irã

O Irã:
1-Discrimina e persegue minorias religiosas com os Bahais
2-Discirmina as mulheres
3-Discrimina homossexuais
4-Não respeita os direitos humanos
5-Ainda existem execuções em praça pública
6-Seu presidente destila ódio contra os Judeus e fala barbaridades históricas
7-Faz discurso racista na Conferencia contra o racismo
8-Não há liberdade de imprensa
9-Não há liberdade de expressão

E AINDA TEM GENTE QUE O APÓIA E O RECEBE DE BRAÇOS ABERTOS
Qual o interesse por trás disso?Leiam o blog do Reginaldo Azevedo.A questão moral não vale de nada para nosso Governo Central.Também, vide as falcatruas e nada acontece.
A velha pergunta que não se cala:-Que País é este?