domingo, 28 de fevereiro de 2010

Para diversão

O marido pergunta à mulher:
- Com quantos homens você já dormiu?
A mulher responde orgulhosa:
- Só contigo, querido! Com os outros eu ficava acordada!

Megalomania e Egocentrismo

Enviado por Maria Helena - 27.2.2010| 11h00m Retirado do:http://oglobo.globo.com/pais/noblat/mariahelena/
Que susto!

A respeito da criação dessa cúpula americana sem o Canadá e sem os EUA, o sensato Lula disse que os países da região não estão propondo uma "ruptura" com Estados Unidos ou com a União Europeia. Segundo ele, cada país participa de diversos grupos.

E deu como exemplo:

"Eu participo da Unasul, do Mercosul, do G-15, do G-99, do G-20 econômico, do G-20 financeiro, do G-8. Se eu for atender a todos os 'Gs' que eu participo, não sobraria tempo para governar o Brasil", disse.

Ainda bem que no fim da frase ele se lembrou do nome do país que governa. Eu já estava pensando que tinha sido trocado para Eusil.

COMENTO:
Isso para mim é sintoma de uma doença:MEGALOMANIA E EGOCENTRISMO

Mais política externa

artigo Retirado do blog do Noblat.
Atração fatal

A indignação que atos de repressão, cerceamento de liberdades, prisões arbitrárias e assassinatos por discordância a regimes autoritários provoca à maioria dos mortais parece pouco incomodar o governo do presidente Lula.

O vexame de Cuba nesta semana foi só mais um exemplo.

A postura de Lula, impassível e mudo, submisso aos absurdos de Raúl Castro quando este acusava os Estados Unidos pela morte de Orlando Zapata Tamayo – mais uma entre as centenas de vítimas do regime cubano -, e as declarações levianas do assessor para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia – “Há problemas de direitos humanos no mundo inteiro” – traduzem tudo.

É o retrato do desatino da partidarização da política externa do Brasil, para arrepio de José Maria da Silva Paranhos Junior, o Barão do Rio Branco, formulador e patrono da até então tão consistente e respeitada diplomacia brasileira.

Antes de deixar a ilha, Lula até tentou dourar a pílula. Correu longe dos jornalistas de sua pátria e escolheu uma agência internacional de notícias (France Press) para lamentar a morte de Tamayo “por greve de fome”.

E tergiversou quanto à responsabilidade do regime cubano, limitando-se a declarar que é um defensor dos direitos humanos.

Mas qual o quê.

O Itamaraty de Lula parece ter uma opção preferencial por todo o tipo de ditaduras.

Defende como democráticos regimes travestidos como a Venezuela, que prende e arrebenta, fecha emissoras de rádio e TV, expatria e mantém na cadeia, segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, pelo menos 40 presos políticos.

Simplesmente porque ousaram criticar o governo “revolucionário” de Hugo Chávez.

Namora e afaga Irã, Sri Lanka, Coréia do Norte, Mianmar (ex-Birmânia) - um regime militar que se arrasta há 20 anos, condenado pela ONU por manter mais de dois mil presos de etnias minoritárias. A junta militar de Mianmar promete eleições para este ano e acena com a abertura de suas prisões.

Mas até agora pouco fez. Tem libertado presos a conta-gotas, não marcou data para o pleito e criou regras que impedem a participação ampla nas eleições.

Ainda assim, Lula já aprovou e vai instalar lá uma embaixada brasileira, o que também deve acontecer na Coréia do Norte.

Mesmo com todas as provas de fraudes nas eleições do Irã, apressou-se em legitimar o governo de Mahmoud Ahmadinejad, recebido em solo brasileiro como chefe de Estado e, portanto, merecedor de visita de retribuição.

“Gesto de confiança” que, inexplicavelmente, não se tem com Honduras. O novo presidente hondurenho, Porfírio Lobo, eleito por sufrágio universal, só não foi reconhecido pelo eixo “bolivariano” liderado por Chávez (Bolívia, Equador, Nicarágua, Cuba), pelo México e pelo Brasil.

Neste caso, talvez o Governo Lula só esteja dando tempo ao tempo para apagar a vergonha de ter sido constrangido por Chávez, permitindo que a embaixada brasileira de Tegucigalpa virasse residência e comitê político de resistência para Manoel Zelaya.

A boa vontade com regimes execráveis ultrapassa todos os limites, até o de se eximir sobre a condenação do sanguinário Sudão na Comissão de Direitos Humanos da ONU. Uma omissão que corrobora com o genocídio de mais de 300 mil pessoas.

Pior ainda são os argumentos para justificar o injustificável. Com destreza impressionante, o governo Lula maltrata a inteligência dos brasileiros e tenta sempre inverter a lógica em seu favor.

Assim como transformou corrupção – caixa 2 de campanha, aliciamento e compra de votos - em prática cotidiana, com um simples “todo mundo faz”, não vê problema algum na violação de direitos humanos, já que isso acontece “no mundo inteiro”.

Diante desse cenário, o patético espetáculo de tietagem explícita, em que o presidente e seu ministro de Comunicação Franklin Martins se comportam como ginasianos nas fotografias ao lado do ditador Fidel, é só mais um episódio da atração fatal que o governo Lula tem por regimes que prendem e matam gente que deles discorda.



Mary Zaidan é jornalista. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa'

Contradições da política externa em um país contraditório.

Início Textos de terceiros 28/07 - Paradoxos da política externa
28/07 - Paradoxos da política externa
Por Ruy Fabiano - Jornal da Comunidade- Brasília
Há contradições que não resistem a uma rápida exposição dos fatos. Falam por si. É o caso do tema direitos humanos no âmbito do governo brasileiro – e da política externa de um modo geral.
O Programa Nacional de Direitos Humanos propõe reabrir a Lei de Anistia para punir os que torturaram presos políticos ao tempo da ditadura militar, há 40 anos.
Mas o mesmo governo que o redigiu faz vista grossa à ditadura cubana, que acaba de enterrar mais um preso político e possui outros 200 sob a rubrica de crimes de opinião.
Só o fato de Cuba figurar como único país das Américas a possuir gente presa por delitos de opinião já imporia algum tipo de restrição, sobretudo diante do rigor com que o Itamaraty tratou Honduras, em face da deposição constitucional de seu presidente.
Com Cuba, porém, o critério é mais elástico. O Brasil empenhou-se em recolocá-la na OEA, não obstante a cláusula democrática que a mantivera afastada por mais de quatro décadas.
Texto completo
Os presos políticos de Cuba não pegaram em armas. Apenas divergiram ou tentaram fugir para Miami. Cumprem, por isso, penas de décadas. Lula esteve em Havana no dia mesmo em que o operário Orlando Zapata Tamayo, condenado em 2003, a 25 anos e seis meses de prisão, morria, após greve de fome de 85 dias.
Não lhe ocorreu perguntar por que se submetera a tal suplício. Apenas condenou-o por “se deixar morrer”. Não deveria ter feito a greve. No entanto, Zapata a fizera para denunciar maus tratos a si e a seus companheiros de cadeia. Sua mulher afirma que foi torturado.
Grupos de anistia e direitos humanos informam que o governo não tomou a tempo providências médicas para evitar sua morte. Quando foi levado ao hospital, já era um paciente terminal.
Aqui, o governo indeniza os que foram molestados pela ditadura militar, incluindo entre os beneficiários gente que não sofreu nenhum dano físico, casos do escritor Carlos Heitor Cony e dos cartunistas Ziraldo e Jaguar, entre muitos outros, que recebem pensões vitalícias bem superiores ao teto da Previdência Social.
A ditadura militar aprisionou, ao longo de duas décadas, duas mil pessoas. Mais de 13 mil já foram indenizadas. E há outro tanto na fila. Muito justo que se indenizem as famílias de quem sofreu violências físicas ou foi assassinado depois de detido, embora o benefício até aqui se restrinja a ex-militantes de esquerda, quando se sabe que os “crimes de guerra” de então não se restringiram a eles.
Mas é flagrantemente paradoxal que quem diz se preocupar com direitos humanos, ao ponto de indenizar os que não tiveram os seus respeitados, encare com indiferença a violação em Cuba.
A contradição, porém, não se restringe a Cuba. A política externa brasileira está cheia delas. Exemplos? O Brasil condenou a Colômbia por ceder bases para os Estados Unidos. Mas nada disse da Venezuela, que ofereceu as suas à Rússia e ao Irã.
Condenou Honduras, sem ler sua Constituição, mas ignorou os protestos mundiais de fraude nas eleições iranianas e o tratamento truculento dispensado pela ditadura islâmica de Mahmoud Ahmadinejad, que trata a oposição a ponta de baioneta.
Sem falar nos louvores de Lula à “democracia” venezuelana de Hugo Chavez, que fecha jornais e canais de televisão; na indiferença às ações criminosas das Farcs, que trafica drogas e seqüestra inocentes; e no apoio sistemático, na ONU, a ditaduras sanguinárias africanas, como a do Sudão, de Omar Hassan al-Bashir, e da Líbia, de Muanmar Khadafi, que mataram alguns milhões.
A isso, o Itamaraty chama de “protagonismo externo” do Brasil. O nome mais adequado talvez seja outro. O leitor escolhe

COMENTO:
O Brasil é um país de contradições beirando a esquizofrenia com duplas menssagens.
Ao mesmo tempo que votou em Janio Quadros para presidente votou em João Goulart para vice em uma época que um voto era desvinculado do outro.
O vice de Fernando Collor foi Itamar Franco com visões diametralmente opostas.
O brasileiro pleiteia o cumprimentos das leis mas apenas para os outros.São várias as pesquisas que demonstram esse pensamento.
Enfim poderíamos citar várias características contraditórias do país mas uma coisa é importante.Se quisermos avançar no sentido da moralidade, ética e desenvolvimento é preciso resolver essa questão.
O problema é como resolve-la?

sábado, 27 de fevereiro de 2010

ZAPATA E A INVERSÃO DE VALORES

Vejam a inversão da realidade provocada pelos que aplicam o gramscismo, o politicamente correto e pela ideologia esquerdista.
Zapata foi transformado de vítima em réu pelo presidente Lula ao dizer que o próprio era o culpado de sua morte.
Já Raul Castro disse que a morte do dissidente é culpa dos EUA.
E o assassino de João Hélio se tranforma de réu em vítima por uma dessas ONGs.
É preciso tomar cuidado com o que se lê na mídia.Parem para raciocinar, reflitam , obedeçam uma lógica, sejam coerentes, ouçam outras versões e depois tirem suas conclusões.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

AL FATAH E CORRUPÇÃO

Oriente Médio retirado do blog http://orientemedio1.wordpress.com/
DA DURA VIDA DOS DIRIGENTES DO SOFRIDO POVO PALESTINO, by Mordechai Cano
fevereiro 26, 2010 por mordechaihayehudi

Faz algumas semanas um escandalo esta sacudindo a AP mas tem passado despercebido no resto do mundo. O canal 10 de televisao de Israel mostrou, num programa , Fami Shabaneh um alto comandante dos servicos de seguranca Palestinos, no grau de General. Shabaneh revelou uma vida cheia de prazeres mundanos que eh desfrutada pelos dirigentes da Autoridade Palestina.

Eu ate entendo, a vida de um Mujiahedin eh dura , viajar de pais em pais, se hospedar em hoteis 5 estrelas, comer nos melhores restaurantes, eh algo que somente seres humanos muitos fortes podem aguentar e, uma diversao de vez em quando, alivia o pesado fardo de ser membro de uma organizacao dedicada dar algum comforto ao sofrido povo palestino.

Shabaneh acusou todos os lideres do movimento Fatah e da Autoridade Palestina de roubar centenas de milhoes de dolares provindos de Paises e instituicoes da Europa, USA e de Paises Arabes. Este dinheiro eh, destinado pelos doadores a mitigar o sofrimento infinito que eh imposto ao povo Palestino pela mostruosa ocupacao do regime Sionista que usurpa Jerusalem para usa-la como Capital.

Fora da quantia incrivel de dinheiro desviado ( Shabaneh forneceu detalhes), foi mostrado um video beirando a pornografia , feito por ele mesmo ( assim eliminamos as teorias conspiratorias que acusariam Israel de ter montado uma armadilha) onde era mostrado o chefe de Gabinete de Mahmud Abbas , Rafik Al-Husseini tirando a roupa e depois de totalmente nu, deitar na cama chamando pela amada de plantao.
Sei que alguns dirao que a vida intima do dirigente arabe ( que pertence a uma das mais nobres familias de arabes Palestinos) nao eh da conta de ninguem e nesse ponto eu concordo mas a estoria eh um pouco mais macabra.

A Mulher ( que eh vista no video) preencheu um formulario para ter um emprego na administracao da AP. Ao ser etrevistada pelo Al-Husseini, este pediu favores sexuais em troca do trabalho. A moca disse que iria pensar na proposta, ligou para uma amiga que conhecia Shabaneh e decidiram fazer a filmagem do fato para mostrar a AP , o baixo nivel que tinha chegado a corrupcao na entidade.

Numa parte do video, antes da cena no quarto, a moca-vitima , puxa conversa com Al-Husseini a respeito da proposta de troca de favores sexuais e da corrupcao na AP e o que Al-Husseini responde e ainda mais curioso. Na maior naturalidade ele diz ” Arafat era um ladrao, o Abbas eh um ladrao, todos sao ladroes”.

Quando perguntado pelo entrevistador porque nao tinha dado tudo esse material a midia arabe, Shabaneh respondeu que a midia arabe nunca publicaria o que ele tinha em maos porque debilitaria a autoridade Palestina. Nao debilitou. Al Jazeera mencionou o assunto na edicao on line e as doacoes de dinheiro a autoridade Palestina continuam da mesma forma que continuaram depois que a revista Forbes listou Arafat como sendo mais rico do que a Rainha da Inglaterra.

Depois da bombastica denuncia e o video incontestavel o que aconteceu com Al-Husseini?. Foi suspenso temporariamente das funcoes ate a apuracao dos fatos e ja esta de volta ao seu gabinete despachando como se costume. Para coroar uma situacao absurda, Shabaneh foi preso pela Autoridade Palestina acusado de…corrupcao.

COMENTO:
Para mim não é novidade nenhuma.Sempre se mencionou a alta corrupção na Autoridade Palestina ,desde a época de Arafat que foi um dos grandes beneficiários.É só ver como vive sua ultima esposa em Paris e a luta pela herança entre ela e Abbas.
E tem gente que ainda o considera um Estadista.Não teve a grandeza de aceitar o plano de paz de Ehud Barak, estimulava a rebelião em árabe e em ingles mentia para o mundo.
A Europa ,EUA e várias entidades continuam mandando dinheiro para eles alimentando a corrupção.Pergunte quantas escolas e hospitais foram construídos com esse dinheiro?
E pergunte com que dinheiro compram armas.
Observem que esse assunto não é comentado na imprensa mas é um dos fatores que dificultam um acordo de paz.
Só uma mudança de mentalidade, educação séria e valorização da vida levará a um acordo de paz na região.Enquanto isso continua tudo na mesma e com uma corrida armamentista na região em virtude da ameaça iraniana.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Escudos humanos.

Retirado de http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/africa-oriente-medio/taleban-usando-escudos-humanos/

Afeganistão
Taleban usando escudos humanos
...
Membros do grupo terrorista Taleban estariam cada vez mais recorrendo ao uso de escudos humanos contra tropas norte-americanas no conflito em Marja, no Afeganistão. Mulheres e crianças estariam sendo colocadas em telhados, e os terroristas estariam atirando detrás delas.

O conflito, que já entrou em seu quinto dia, levou ao deslocamento de 1.240 famílias que viviam na região. As táticas do Taleban estão obrigando os soldados a avançar com mais cuidado, para evitar mais mortes de civis.

COMENTO:
Já ouvi essa história em outro conflito!!!!! Ah sim foi em Gaza mas ninguém deu importancia a essa tática.Pelo visto fez escola e ninguém vai reclamar.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Frase do dia

P O L I T I C A N D O

Os políticos e as fraldas, devem ser trocados constantemente pelo mesmo motivo

O que é o MST?

Retirado do http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

O HOMEM, A TERRA, A LUTA. OU: POR QUE ELA INCOMODA TANTO
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010 | 12:47

Caros, vamos lá. Será um pouco longo, mas vale a pena.

Sabem quantos hectares já foram destinados a assentamentos de “sem-terra” no Brasil nos governos Lula e FHC? 80 milhões! Trata-se de dado incontestável, técnico. Sabem quantos são destinados, no Brasil inteiro, à produção de grãos? 65 milhões.

Vocês entenderam direito. Há mais terras, hoje, sob os “cuidados” do MST no Brasil do que destinadas à produção de alimentos em larga escala. O que se planta naqueles 80 milhões? Ninguém sabe direito. Ou se sabe: mistificação, ideologia, leninismo caboclo. Nos outros, nada menos de 141 milhões de toneladas de comida! Deu pra entender?

O agronegócio brasileiro tem sido o ÚNICO setor superavitário da economia brasileira há muitos anos. É o responsável pelos US$ 240 bilhões de reservas de que Lula se orgulha tanto, como se fossem obra sua. Não obstante, o setor rural vive cercado pelo banditismo ideológico, pelo preconceito de certa imprensa que imagina que comida barata nasça no Carrefour e no Pão-de-Açúcar e, obviamente, pelo amarelão mental que separa o Brasil entre as “vítimas pobrezinhas” do MST e os “tubarões do agronegócio”.


Pois bem. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) escreve hoje um artigo na Folha intitulado “A banalização das invasões”. Merece ser lido e mantido sempre à mão. Dá conta da realidade do campo e de certa loucura metódica que toma conta do país. Os nossos esquerdistas sempre tão dedicados ao estudo da “produção social da riqueza”, acreditam, por alguma razão, que O SETOR QUE GARANTE A ESTABILIDADE DA ECONOMIA não produz “riqueza social”. A comida mais barata do mundo — a brasileira!!! — parece ser obra de algum milagre, uma espécie de maná com que nos presenteia o Altíssimo, ou mesmo Lula, nem tão altíssimo assim.

O crime organizado que hoje cerca o campo é tratado como “movimento social”, e os produtores rurais, na imprensa, aparecem, muitas vezes, no papel de criminosos. TRATA-SE DE UM DELÍRIO MUITO TÍPICO DO ESQUERDISMO BOCÓ. As esquerdas são craques em transformar seus crimes em virtudes, e as virtudes alheias em crimes. Kátia Abreu, também presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), incomoda muito. Em vez da simples estridência do protesto, ela tem o mau gosto (para a militância obscurantista) de lidar com números. Segue o seu artigo, com um pequeno comentário meu ao fim de tudo.

*
O GIGANTESCO acampamento de 5.000 militantes do MST diante de 70 propriedades em São Paulo, seis das quais tomadas de assalto, invadidas com violência e depredações, no “Carnaval vermelho”, seria um escândalo em qualquer lugar do mundo, mesmo em regiões conflagradas por guerras ou revoluções. No Brasil atual, porém, fatos dessa natureza estão se tornando rotina. Como no famoso título de Durrenmatt, “seria cômico se não fosse sério”. Além de ser desmoralizante para uma nação democrática, pois as invasões violam o Código Civil -que protege expressamente o direito de propriedade de qualquer ameaça ou violência (artigo 1.210)-, é uma extravagante demonstração de desrespeito à Constituição e à própria Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Neste governo, temos média anual de 248 invasões, contra 166 no anterior. São números preocupantes. Demonstram que o país tem níveis democráticos absolutamente imaturos e, em muitas vezes, até inexistentes quanto ao direito de propriedade e à segurança jurídica no campo.

Para ampliar o poder da esquerda radical sobre órgãos federais e verbas públicas, grupos armados que investem na tese do conflito permanente tentando mudar à força o sistema de governo invadem cada vez mais. Esse mecanismo violento, ilegal e inquietante das invasões de propriedades produtivas atinge um segmento vital para o Brasil, já que a agropecuária responde por um terço dos empregos do país e pelo superavit de US$ 23 bilhões da balança comercial.

Não é possível supor que a violência do MST tenha se tornado rotina, que possa ser absorvida sem indignação na conta nebulosa de tolerância que se concede aos chamados “movimentos sociais”, que misturam organizações realmente empenhadas na meritória defesa de direitos civis com maquinações radicais, anacrônicas, marginais e, principalmente, corruptas.

Aliás, assim como a notícia do “Carnaval vermelho” escapou dos registros indignados, proporcionais à sua gravidade, também passou discretamente pelo noticiário a informação a respeito das 43 entidades ditas “privadas e sem fins lucrativos” de Santa Catarina que receberam R$ 11 milhões de recursos federais. Não por mera coincidência, essas entidades estavam sob o comando de notórios dirigentes de invasões de terras.

O TCU (Tribunal de Contas da União) determinou o “aprofundamento” das análises de convênios firmados entre o Incra (órgão federal controlado pelo MST) e a Cooperativa dos Trabalhadores da Reforma Agrária de Santa Catarina, que é ligada ao mesmo MST. A Comissão Parlamentar de Inquérito criada para apurar se grupos armados que invadem terras recebem recursos públicos certamente vai fornecer mais dados sobre essa e outras distorções. Esses grupos de ativistas políticos radicais não têm compromisso com a reforma agrária. Se tivessem, em vez de desordem, aplicariam na melhoria dos assentamentos o dinheiro público que recebem. Nesses locais, inúmeras famílias vivem em situação extremamente precária, algumas em condições de extrema pobreza, conforme constatação de pesquisa Ibope.

Ao contrário das afirmações dos líderes desses grupos armados, a sociedade brasileira segue investindo no programa de reforma agrária. Juntos, os dois últimos governos (FHC e Lula) garantiram 80 milhões de hectares de terras para assentamentos. Só para fins de comparação: a área de produção de grãos do país ocupa, no total, 65 milhões de hectares e registra produção de 141 milhões de toneladas.

Esses investimentos poderiam ser maiores? Não sei. O que sei é que temos enormes deficits em todo o campo social. Nossas deficiências em saúde pública, em educação fundamental e moradia são conhecidas. Não contamos com serviços mínimos de segurança, como se a segurança não fosse a primeira condição para vivermos em liberdade. Há inúmeras demandas pressionando as estruturas do Estado, mas os recursos, infelizmente, são parcos e não dá para aumentar a já exorbitante carga de tributos.

Essa é a realidade do país que estamos enfrentando, no campo, com trabalho duro e muita esperança. Temos enorme paciência com as idas e vindas do tempo. Estamos acostumados às intempéries. O que não podemos mais tolerar são os retrocessos no Estado de Direito e a leniência de algumas das principais autoridades do país com o crime.

Invasão de terra é crime. E só países que aplicam a lei e a Justiça contra o crime avançam e melhoram, efetivamente, a vida de todos. O presidente da República não deveria mais se calar a respeito desse assunto. Antes que o MST ouse promover, como já está anunciado, o “abril vermelho”, o presidente da República deveria dizer uma palavra aos produtores de alimentos do país e a todos os brasileiros sobre a violência das invasões de terra. Quem cala consente. Com a palavra, o exmo. sr. presidente.

*
Encerro
Vamos lá, com a clareza habitual. Muitos perguntam neste blog e em toda parte: “Ela não seria uma ótima candidata a vice-presidente?” Eu acho que seria, claro! Por enquanto, entendem?

E vamos ver quanto tempo vai demorar para que mobilizem contra ela a máquina de enlamear reputações. A mesma lavanderia que transforma antigos “inimigos do povo” em flores do progressismo — a exemplo do que o PT faz com José Sarney ou Delfim Netto — também se mobiliza para sujar biografias. E a máquina é poderosa, com ramificações na Polícia Federal, no Ministério Público, no Legislativo, no Judiciário e, SEM DÚVIDA NENHUMA, na imprensa.

Na semana passada, um aiatolá do PT, Dalmo Dallari, já saiu atirando contra Kátia Abreu. Ele considera um absurdo que ela seja senadora e presidente da CNA. Mas acha muito normal que o governo Lula seja, na prática, conduzido pelos sindicalistas da CUT e que o Incra seja um aparelho do MST. Entenderam a lógica do gigante?


A luta é longa e renhida.

COMENTO:
O MST se caracteriza por uma organização criminosa,ideológica, sombra armada de um Governo, envolvido em corrupção(ver escandalo da transferencia de dinheiro público da FUNAI para orgãos ligados a esse "movimento")e que continua impune pelos crimes praticados.Aliás essa impunidade que reina no País da permissividade e ambiguidade é uma das grandes causas dos males que nos afetam.

Ponto de Vista

A açao da OTAN no Afeganistão já ocasionou a morte de vários civis.
Não vejo porém a imprensa, ONGs, ONU, e entidades de direitos humanos vociferarem que está havendo massacre.
Sabem porque?
Porque não é Israel que está envolvido.
Sempre julgamentos com pesos e medidas diferentes.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Frases para reflexão

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a se desanimar da virtude, rir da honra e ter vergonha de ser honesto.
Rui Barbosa


O sábio age sem nada querer em troca.
Lao Tsé


"Gerenciar é fazer direito as coisas; liderar é fazer as coisas certas".
Peter Drucker


Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos.
Pitágoras


Do fanatismo á barbárie não há mais do que um passo.
Denis Diderot

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A doença da burocracia.

> Eficiência Artigo retirado do site do Instituto Millenium
16/02/2010
Mal de Parkinson
Cristina Camargo
A “Carta ao Leitor” da “VEJA” desta semana comenta o inchaço da máquina estatal no governo Lula e defende a construção de um Estado eficiente:

“Uma reportagem desta edição de VEJA mostra que nada se expandiu tanto nos sete anos de governo Lula quanto a máquina estatal federal e seus privilégios. Com a economia crescendo zero em 2009 e estimando-se que a riqueza nacional suba 5% em 2010, Lula entregará a faixa ao sucessor com aumento médio anual do PIB de 3,7%. Em contraste, nos sete anos de seu governo até agora foram criados mais 150 000 cargos federais, uma elevação de quase 20%. Para efeito de comparação: o crescimento populacional do Brasil entre 2002 e 2009 foi de 12%. Um servidor do estado brasileiro ganha hoje, em média, o dobro de um trabalhador com cargo equivalente na iniciativa privada.

Não existe um parâmetro universal para determinar, em qualquer momento histórico, se um país tem mais funcionários públicos do que efetivamente precisa. Isso depende de diversas circunstâncias. Mas uma burocracia que cresce e enriquece mais do que o país que a sustenta, como é o caso da brasileira, já constitui evidência bastante convincente de desequilíbrio.

Se antes o gordo estado brasileiro teimava em não caber no figurino do PIB, a situação agora se tornou um caso de obesidade mórbida. Ou talvez o diagnóstico mais correto seja um ataque agudo do mal de Parkinson. Não a notória doença cerebral degenerativa diagnosticada pelo médico James Parkinson em 1817, mas a moléstia do crescimento incontrolável das burocracias estatais descrita admiravelmente por outro inglês, Cyril Northcote Parkinson, em 1955. Seus principais sinais:

1) O número de funcionários deve crescer sempre, ainda que o trabalho seja o mesmo ou até diminua.

2) Qualquer tarefa deve ser expandida até ocupar todo o tempo destinado a ela.

3) Todo funcionário precisa de mais subordinados e menos rivais.

4) É dever de um funcionário criar problemas que só outro funcionário pode resolver.

5) O imposto cria a despesa, e não o contrário.

Que a campanha eleitoral de 2010 escape da maldição do debate falso sobre “estado mínimo” versus “estado máximo”, para se concentrar na erradicação do mal de Parkinson da burocracia oficial e, assim, dar aos brasileiros que pagam toda essa farra a chance de ser servidos por um “estado eficiente”. É pedir muito?”

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Algumas frases.

A injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos.
Montesquieu

"Faça o que puder, com o que tiver, onde estiver.
Theodore Roosevelt


"A melhor maneira de sermos enganados é julgar que somos mais espertos do que os outros.
La Rochefoucauld


Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê.
Monteiro Lobato


"O único lugar onde sucesso vem antes de trabalho é no dicionário.
Albert Einstein


A recompensa de uma coisa bem feita é tê-la feito.
Ralph Waldo Emerson


"O mundo é perigoso não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa daqueles que vêem e deixam o mal ser feito.
Albert Einstein


"O vitorioso tem muitos amigos, mas o vencido tem bons amigos.
Provérbio mongol


De fato, não fracassei ao tentar, cerca de 10.000 vezes, desenvolver um acumulador. Simplesmente, encontrei 10.000 maneiras que não funcionam.
Thomas A. Edison


"A experiência não é o que aconteceu com você, mas o que você fez daquilo que aconteceu.
Aldous Huxley


Por hoje é só.
Divirtam-se.

Impunidade

19/02/2010 Postado no site do Instituto Millenium.
Caso João Hélio: “A lei no Brasil é um incentivo à criminalidade”
Cristina Camargo
No Brasil, arrastar uma criança pelas ruas até despedaçá-la dá direito à Bolsa-Bandido do governo, com garantias de proteção, sustento e vida nova no exterior, tudo com o dinheiro dos contribuintes. Não é uma beleza? Não: é o Brasil, e a absurda lei que protege assassinos “menores” na idade e cada vez maiores na frieza, na desumanidade e na crueldade.

COMENTO:
Esse simples texto é para completar meu comentário anterior sobre o assunto.

Impunidade e ONGs

http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/2/mp_nao_foi_consultado_na_inclusao_de_assassino_de_joao_helio_em_programa_de_protecao_65182.html


Vote nessa notícia
MP não foi consultado na inclusão de assassino de João Hélio em programa de proteção

Rio - Em razão das notícias veiculadas pela imprensa sobre a inclusão em programa de proteção de um dos responsáveis pela morte do menino João Hélio no ano de 2007, adolescente na época dos fatos, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro esclarece que em momento algum requereu ou concordou com a inserção do adolescente no aludido programa.

A nota esclarece ainda que a despeito de manifestação do MP, que pleiteava o esgotamento do prazo máximo de internação de três anos, o Juízo da Infância determinou a progressão para o sistema de semiliberdade.

"No dia seguinte da referida decisão, por solicitação da ONG Projeto Legal, o foi adolescente encaminhado por ordem judicial a programa de proteção, executado pela mesma ONG, presidida pelo senhor Carlos Nicodemos, também presidente do Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente do RJ, sem o conhecimento prévio do Ministério Público", diz o documento.

Diante da irregularidade constatada, considerando que os autos não fornecem por enquanto elementos mínimos que indiquem a necessidade da referida inclusão no programa, o Ministério Público afirma estarem sendo adotadas as medidas cabíveis com vistas à revisão do ato judicial que incluiu o adolescente no programa em questão

COMENTO:
Essas ONGs politicamente corretas são assim mesmo.Ditas progressistas, impregnadas de viés ideológico de esquerda transformam a vítima em culpada e o culpado em vítima, percebem?
A culpa é da classe média burguesa que causa miséria e cria as vítimas assasinas.É uma das facetas do gramscismo em ação.Utiliza o sistema para destruí-lo e subverter a lógica racional das pessoas.Estão bem avançados nisso principalmente na mídia e nas organizações academicas.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Leiam o livroO guia politicamente incorreto da História do Brasil

17, 2010 http://deslumieres.blogspot.com/2010/02/historia-politicamente-incorreta.html
História Politicamente Incorreta

O Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil é um livro irritante. Não para mim que o achei sobretudo divertido, mas para aqueles que gostam de usar e abusar de preconceitos e idéias arraigadas no inconsciente coletivo brasileiro.
Muita de nossa história foi escrita atendendo determinados pontos de vista, principalmente com aquela tentação típica da academia brasileira de fazer justiça social com a própria pena. O jornalista Leandro Narloch traz à tona alguns fatos que desmentem essas versões politicamente corretas, o que faz dele o cri-cri da hora para essa turma.
Narloch explica por exemplo que Zumbi dos Palmares longe de ser o líder solidário dos escravaos, era provavelmente ele próprio escravagista e aristocrata. Santos Dumont não inventou mesmo o avião. A Inglaterra tentou evitar que o Brasil entrasse em guerra com o Paraguai. O Paraguai não era um país justo e com desenvolvimento incipiente, era uma ditadura cruel, e o maior culpado pelo genocído paraguaio foi a estupidez do próprio Solano López. Os guerrilheiros da esquerda que hoje está no poder não lutavam pela democracia, lutavam por uma ditadura comunista. Os primeiro sambistas liam partituras européias, tocavam instrumentos clássicos e gostavam de jazz.
Mas para mim o primeiro capítulo é o mais interessante. Hoje anda muito em voga uma certa antropologia de miolo mole que quer cercar índios em reservas gigantes isolando-os da civilização. É uma idéia amplamente difundida a de que os índios viviam aqui em harmonia com a natureza até a chegada dos europeus que os exterminaram.
A coisa não foi bem assim. Para começar os índios no Brasil viviam ainda no Neolítico, com instrumentos de pedra e madeira, praticavam um aagricultura rudimentar e não domesticavam animais. Guerreavam-se e matavam-se o tempo todo. Promoviam queimadas homéricas na floresta tanto para abrir áreas para roças como para caçar animais que ficavam cercados pelo fogo. Quando a terra exauria-se, mudavam.
Quando os portugueses chegaram, entraram em contato com novas tecnologias, animais e plantas, como aço, cavalos, galinhas. Foram os índios os mais contentes com as novidades. Aproveitaram os portugueses para fazerem alianças e continuarem a guerrear contra seus inimigos. Participavam alegremente de excursões para escravizar outras tribos e derrubar pau-brasil. Os portugueses em muito menor número não conseguiriam nunca ter sucesso na colonização sem a ajuda dos índios. E enquanto Portugal promulgava leis de proteção ambiental, os índios queriam vender mais pau-brasil.
E se doenças trazidas pelos colonizadores mataram milhares de índios, o inverso também foi verdadeiro. Só a sífilis, levada das Américas à Europa por navegadores causou horrores na Europa. Se o álcool fez e faz miséria entre os índios, o tabaco, costume indígena levado à Europa, com certeza matou muito mais.
Alega-se que apopulação indígena tenha sido dizimada pelos colonizadores. Nessa contabilidade parcial, esquece-se de contar quantos índios miscigenaram-se formando a imensa população mestiça brasileira, e quantos descendentes de índios, hoje vivendo na costa brasileira (caiçaras) e em cidades como Campo Grande, Manaus ou Belém não declaram-se mais como índios nos censos.
O Guia chacoalha um pouco as idéias...

COMENTO:
O autor é o jornalista Leandro Narloch.O livro é todo baseado em documentos históricos e referenciados.
Vai incomodar muita gente principalmente nos assuntos referentes a Indios, escravos e sobre os comunistas no país.
Li todo o livro em poucas horas, vale a pena.
Nos mostra também a necessidade de uma reforma no ensino com mudanças de grade currícular e de livros que nos dão uma visão errada do passado e não nos permite questionamentos.

Em que partido me enquadro?

Retirado do http://www.imil.org.br/artigos/nossa-democracia-e-como-um-saci-perere/
Artigos
17/02/2010
Nossa democracia é como um saci-pererê
Paulo Guedes
A vitória do empresário Sebastián Piñera na eleição presidencial chilena invadiu o noticiário brasileiro com interessantes interpretações políticas. Uma observação imediata, de olho na sucessão de Lula, tem dado ênfase à incapacidade da presidente Michelle Bachelet de transferir votos e impedir, apesar de seus 80% de aprovação popular, a derrota do candidato da aliança de esquerda, Eduardo Frei. Seria um sinal das dificuldades à frente da candidatura de Dilma Rousseff.

Outro registro tem sido o fim de um longo período de hegemonia eleitoral da esquerda, antes e depois da ditadura do general Pinochet. Com a vitória de Piñera, a liberal-democracia surge como bem fundamentada alternativa aos socialistas e aos social-democratas, disputando as preferências de conservadores e democratas-cristãos. Ao contrário do que ocorre no Brasil, politicamente perneta, um saci-pererê que só tem a perna esquerda.

Como liberal-democrata de boa estirpe, não estou politicamente representado por nenhum dos partidos atuais. Meu único suspiro limitou-se ao ano da retomada das eleições diretas no Brasil, em 1989, quando coordenei a elaboração do programa econômico de Guilherme Afif Domingos. Divirto-me hoje com o ressentimento dos tucanos para com os petistas em busca dos direitos autorais sobre a autonomia do Banco Central no combate à inflação, o regime de câmbio flexível e a exigência de superávit primário no orçamento. Afinal, tudo isso e muito mais que ainda falta para nosso bom desempenho econômico já estava no programa liberal-democrata que formulamos. De qualquer modo, antes tarde do que nunca.

Mas, na experiência chilena, há outras leituras bem mais importantes que não têm sido realçadas. Por mais de duas décadas, suas taxas de crescimento econômico estiveram entre as mais altas do mundo, as políticas sociais foram as mais avançadas e o grau de corrupção na política é dos mais baixos. As alianças políticas são orgânicas: socialistas, social-democratas e democratas-cristãos se revezaram no poder batendo na tecla da solidariedade. Os liberais-democratas e os conservadores levantam agora a bandeira da eficiência.

Pelo fato de a economia ter exibido vigoroso crescimento, o pêndulo político esteve por 20 anos com a social-democracia, em defesa de políticas públicas que atenuassem as desigualdades de oportunidades. Agora, no momento em que se mostra ameaçada a engrenagem de criação de riqueza, o pêndulo eleitoral se inclina para a liberal-democracia, de modo a impedir a fossilização da política, a estagnação da economia e a interrupção da dinâmica de mobilidade social.

O Chile, portanto, avança célere nos trilhos da Grande Sociedade Aberta. É a síntese da modernidade, muito além da esquerda e da direita. É a grande história de sucesso na América Latina. O modelo econômico liberal e as políticas públicas com foco na eliminação da pobreza e na promoção da igualdade de oportunidades criaram uma nova sociedade. Os chilenos situados abaixo da linha de pobreza eram 50% no início dos anos 80. Caíram para os 13,5% de hoje. Os frutos do progresso em ritmo acelerado foram transferidos à maioria da população.

É compreensível que, por solidariedade ou identidade latino-americana, tenhamos simpatia por figuras como Fidel, Chávez e Morales. Mas só a desonestidade intelectual, a ignorância econômica ou a cegueira ideológica poderiam encontrar em seu surrado discurso socialista e populista qualquer esperança de um futuro melhor para seus povos. O câmbio duplo, o Exército nos supermercados e a onda de frustrações que varre a Venezuela evocam tristes lembranças do Plano Cruzado, com os “Fiscais do Sarney” nas cidades enquanto se caçavam bois no pasto.

Há hoje, claramente, duas tribos na América Latina: de um lado, o Chile, o Peru, o Brasil e a Colômbia. De outro, Cuba, Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador. Não há muitas dúvidas quanto a quem está no caminho certo – e quem repete tragicamente erros do passado.

COMENTO:
Assim como o autor do texto não me enquadro em nenhum partido atual.Para mim são apenas aglomerações com interesses individuais acima do interesse coletivo.
Fiquei em dúvida da colocação do Brasil no time do Chile.Talvez seja apenas pelo aspecto economico.Acredito que nesse ano eleitoral é possível o autor mudar o lado do Brasil pois a gastança populista anda em alta e com chances de termos um Governo mais chegado a Chavez em todos seus aspectos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Contradições de um país contraditório.

Publicado no:http://www.imil.org.br/artigos/as-contradicoes-do-nosso-sistema-fundiario/
Artigos
15/02/2010
As contradições do nosso sistema fundiário
Klauber Pires
Quando em público é dada a palavra a alguém cuja cabeça-oca esteja contaminada por conceitos socialistas, a primeira coisa que lhe vem à mente é acusar “o capitalismo e suas contradições”. Quem já não ouviu este bordão antes? Nas linhas seguintes, vou apresentar algumas críticas à nossa Constituição e à legislação fundiária e ambiental, à luz da lógica, para demonstrar o quanto de contradição existe no socialismo.

Comecemos pelo argumento primeiro do MST, qual seja, o de combater o latifúndio improdutivo. Isto pode parecer a algumas pessoas uma questão de justiça. Digo mais: isto pode até mesmo seduzir pessoas que, em princípio, não são simpatizantes de partidos de esquerda. Porém, não é uma contradição que um agricultor seja punido por manter espontaneamente áreas sem produzir quando tenha que manter, por força de lei, uma reserva legal de 80% (!) na Amazônia e de 50% no restante do país?

Permita-se-me ainda aproveitar a deixa para explicar que há uma função econômica benfazeja na manutenção de um latifúndio. Ele evita que recursos sejam investidos uma área que ainda não possui uma razoável infra-estrutura, e que venham a produzir excedentes que não venham a ser demandados pelo mercado. Quando nos lembramos dos anos 80 e 90, percebemos como o desespero em produzir para não ser invadido causou de prejuízo ao nosso país: eram muitas as notícias de plantações inteiras deixadas a apodrecer, porque era simplesmente mais barato deixá-las na terra do que colhê-las e tentar comercializá-las. Alguns agricultores, mais sensibilizados, distribuíam os alimentos para a população, mas como esta própria operação representava um gasto a mais e eles estavam já bastante endividados, aos poucos resignaram-se quase todos. Peço para o leitor imaginar quantos bilhões de reais poderiam ter sido investidos em atividades que fossem mais urgentes e rentáveis, com criação de empregos para centenas ou milhares de pessoas.

Assim se compreende que os chamados “latifúndios improdutivos” tinham a função de manter preservadas as áreas que ainda não estavam demandadas pelo mercado. Em outras palavras, os latifúndios eram ecologicamente corretos.

Mas vamos adiante: nós temos um “Estatuto da Terra”, pelo qual a propriedade privada rural deixou de existir para se tornar uma concessão do estado. Hoje, qualquer fazenda que ainda esteja operando pode agradecer tão somente à generosidade do MST, cujos representantes estão todos ocupando cargos de confiança no Incra.

Quando uma propriedade rural é julgada improdutiva pelos técnicos do Incra, o seu dono não pode contestar o resultado do laudo, restando-lhe tão somente discutir o valor da indenização. Somente aí já se encontra um flagrante de abuso de poder, pois a técnica, como muito bem ensinado pelo bom Direito Constitucional e Administrativo, não admite sujeição ao poder discricionário e nem a qualquer hierarquia de preferência pelas partes. A técnica somente aceita objeções ou comprovações também técnicas, e é por isto, como em várias outras instâncias da vida, que se permite que contraprovas sejam apresentadas pelos cidadãos, ou que comissões mistas sejam constituídas. Aliás, em tempo, desta forma, o julgamento de produtividade do Incra desobedece também os preceitos constitucionais de garantia ao contraditório e à ampla defesa.

Destarte, todo julgamento idôneo se inicia por diligenciar se as testemunhas são amigas íntimas ou inimigas notórias das partes. Ora, somente por isto, se o Incra tem em seus quadros de chefia egressos do MST, ou se simplesmente se puder comprovar que seus funcionários alinham-se ideologicamente a este movimento, então pode-se arguir que o laudo de produtividade é nulo por má-fé presumida.

Consideremos agora a terra desapropriada. Ora, não temos uma Constituição que diz que somos todos iguais perante a lei? Desta forma, e considerando que, antes de ser transferida a um novo dono, esta propriedade agora pertence ao Estado, então ele (o Estado) sujeita-se ao princípio constitucional da impessoalidade. Ou não?

Ainda, há uma consagrada lição da doutrina do Direito Administrativo chamada de “Teoria dos Motivos Determinantes”. Esta teoria diz que todo ato do estado que contenha um motivo torna-se defensável por ele. Um exemplo clássico é o do servidor público ocupante de um cargo demissível ad nutum, tal como são os cargos de confiança. Ele pode ser demitido tão somente pela vontade do seu chefe, mas se este alegar que o fez devido ao funcionário chegar comumente atrasado, então este funcionário demissionário, com base neste “motivo determinante”, poderá se defender apresentando a sua folha de ponto em que conste que não chegava atrasado, ou pelo menos não com frequência.

Transposta a Teoria dos Motivos Determinantes para o problema fundiário, então é de uma lógica irretorquível que os novos donos da terra deverão demonstrar que produzem com uma produtividade superior ao do agricultor desapropriado.

Desta forma, dois requisitos cumulativos são imprescindíveis para a alienação aos novos particulares: a) esta terra haveria de ser leiloada e, b) somente poderiam participar do leilão particulares que comprovassem produzir com um índice de produtividade superior ao do indivíduo desapropriado.

Uma transferência gratuita, pois, haveria de ocorrer somente após o fracasso de três leilões consecutivos, como ocorre com leilões de bens apreendidos pela Receita Federal, e haveria de ser entregue a pessoas que não estivessem sofrendo o vício de interesse no processo, como são os invasores, em consonância com as normas mais básicas de moralidade pública. (Em um leilão da Receita Federal, estão impedidos de participar os próprios contrabandistas ou pessoas que estejam em situação de irregularidade fiscal).

Desobedecendo a todos estes princípios vitais da Constituição, uma montanha de subterfúgios legais, fórmulas de ocasião e a leniência de um Poder Judiciário mentalmente simpático ao MST permitem que a terra seja transferida graciosamente a pessoas que não possuem os necessários recursos para manter um empreendimento de magnitude e de quem nem sequer se pode esperar alguma produtividade.

Aqui talvez caiba uma indagação sobre como tais coisas podem vir a acontecer. Não é tão difícil explicar: Se o sistema jurídico fosse um programa de computador, qualquer comando contraditório iria resultar no emperramento do software ou em pelo menos algumas de suas funções. No sistema jurídico, dada a sua prodigalidade positivista, um tal entrelaçamento lógico de todos os comandos legais é humanamente impossível, e o que os juízes fazem é aterem-se às normas específicas e mandar o resto às favas.

Concluindo, toda a legislação fundiária e ambiental é mal-disfarçadamente eivada de contradições, cujas consequências não podem ser outras do que a desintegração do sistema jurídico. Aponto-as aqui tão somente para demonstrar que o ânimo que levou a lume tal legislação nunca passou pela defesa da terra, pela preservação ambiental ou do bom uso dos recursos naturais e econômicos.

Por isto recomendo à CNA que produza debates com estes argumentos, já que agora conta com a feliz criação de um instituto voltado a registrar a insegurança jurídica no campo. Eu ainda sugiro algo mais: que se façam registrar estes argumentos nos autos, por mais que sejam desprezados pelos juízes, que se publiquem nos jornais, abertamente, para serem expostos à população. Talvez assim possamos criar um estado de opinião pública que reverta este problema

COMENTO:
Isso é o Brasil.Cheio de leis contraditórias , jeitinhos e impregnadas de interpretações ideológicas e não técnicas.
SUGRSTÃO:Leiam os artigos publicados no site do Instituto Millenium.

Crise na Europa

Interessante artigo sobre a origem da crise na Europa.
Retirado do http://rodrigoconstantino.blogspot.com/

Constantino, Revista Voto

Apesar do epicentro da crise mundial estar nos Estados Unidos, a economia européia é que foi parar na UTI. Mais especificamente, os países denominados PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha, na sigla em inglês) estão passando por um verdadeiro dilema sem fácil solução. A tragédia grega se espalha rapidamente para contaminar os demais membros da União Européia, todos eles vítimas do mesmo tipo de doença. Esta mazela tem nome: chama-se welfare state.

A vida animal numa natureza hostil nunca foi fácil. Não poderia ser diferente para os seres humanos. Sobreviver é uma árdua tarefa, sujeita a inúmeros riscos, além da constante necessidade de labutar para obter os recursos fundamentais. Viver bem então, levar uma “vida digna”, parece uma meta ainda mais audaciosa. Boa parte da humanidade simplesmente viveu ou vive à margem dessas benesses que os povos de nações desenvolvidas pelo capitalismo parecem tomar como certas. E quando a maioria do povo começa a encarar tais condições como “direitos” que são garantidos pelo governo, e não mais como resultado de um sistema que oferece liberdade individual e cobra responsabilidade em troca, eis quando os problemas começam.

Conceitos básicos obtidos pelo bom senso passam a ser ignorados por aqueles que, feito crianças mimadas, sonham que basta bater o pé no chão e pedir para ser atendido. Mas quem vai provê-los de tais “direitos”, na verdade vantagens duramente conquistadas? Ora, o Estado, “essa grande ficção através da qual todo mundo tenta viver à custa de todo mundo”, como dizia Bastiat. Essas pessoas, imbuídas de uma mentalidade coletivista que justifica tudo pelo “social”, esquecem que para alguém desfrutar do direito a produtos feitos pelos homens, outro deve ser obrigado a trabalhar para produzi-los. Afinal, casas, remédios, roupas, alimentos, nada disso cai do céu. Quando um povo ignora como tais recursos são possíveis, quando ele passa a acreditar que basta o governo decretar, e todos os desejos serão realizados, o encontro com a dura realidade será questão de tempo.

E o tempo de ajustes dolorosos para os europeus chegou. O aumento na quantidade de “direitos” oferecidos pelos governos europeus aos seus eleitores foi impressionante nas últimas décadas. Para financiar tais promessas, a carga tributária já subiu a patamares assustadores, fazendo com que um típico europeu tenha que trabalhar quase a metade do ano apenas para pagar impostos. A rigidez das leis trabalhistas, na ingênua crença de que garantiriam segurança aos trabalhadores (já empregados), engessou a economia, dificultando a demissão e, portanto, a contratação de pessoal. Os governos encontraram, como única alternativa para honrar seus gastos excessivos, a opção de emitir dívida. O endividamento desses governos em relação às suas economias chegou a graus insustentáveis em alguns casos.

Enquanto a maré toda está subindo, por conta de choques produtivos com a entrada de bilhões de eurasianos no mercado de trabalho, ou pela manutenção das taxas de juros em níveis artificialmente baixos, tudo parece bem. Mas quando a bolha estoura e a maré baixa, aqueles que nadavam pelados ficam expostos. É justamente este o caso de boa parte da Europa. Seu modelo de welfare state apresenta grande semelhança ao esquema Ponzi de pirâmide. Os trabalhadores novos vão sendo forçados a trabalhar mais para pagar pelos “direitos” dos outros. A previdência social, altamente benigna, no papel, com os aposentados, vai acumulando um rombo explosivo. Ocorre que a demografia não mais ajuda. Os europeus passaram a ter menos filhos. A conta não fecha. E a economia mundial deixou de ajudar, entrando em recessão. A bomba-relógio parece cada vez mais próxima de explodir.

O que deve ser feito é bastante claro do ponto de vista teórico. Esses governos precisam apertar bastante seus cintos, reduzir drasticamente seus gastos, soltar as amarras burocráticas que travam o dinamismo econômico, e deixar o setor privado respirar ares mais livres. Em resumo, a Europa precisa realizar reformas liberais, voltar a aceitar a realidade como ela é. O trabalho precisa ser enaltecido, em vez da vida parasitária à custa dos outros. A responsabilidade, sempre individual, precisa retornar, jogando para escanteio a utopia coletivista. Os fatos devem ser enfrentados. A formiga, enfim, precisa ser mais valorizada que a cigarra.

Há, entretanto, um grave problema na equação: convencer esse povo, agora já acostumado, a abrir mão dos privilégios insustentáveis. Muitos já ameaçam ou até fazem greves gerais, mostrando que não aceitarão, sem luta, regressar à realidade, largar o osso oferecido pelo governo no passado. A cigarra, mesmo doente, não deseja abrir os olhos e verificar que aquela dolce vita não existe mais. Ela irá relutar até o final. Só que as formigas cansaram de bancar a farra da cigarra. Até quando ela conseguirá cantar assim?

Aquecimento nos debates sobre o clima

BBC/BRASIL EM 15/02/2010
Falhas de medição invalidam tese do aquecimento global, diz cientista

Um cientista entre os chamados "céticos do aquecimento global" defende que boa parte dos dados que apontam o aumento da temperatura do planeta devem ser ignorados porque milhares de estações de medição espalhadas pelo mundo estão sendo afetadas por condições que distorcem os seus resultados.

O meteorologista Anthony Watts afirma em um novo relatório que "os dados sobre a temperatura global estão seriamente comprometidos porque mais de três quartos das 6 mil estações de medição que existiam no passado não estão mais em funcionamento".

Watts acrescenta que existe uma "grave propensão a remover estações rurais e de altitudes e latitudes mais altas (que tendem a ser mais frias), levando a um exagero ainda maior e mais sério do aquecimento".

O relatório intitulado "Surface Temperature Records: Policy Driven Deception?" (algo como "Os Registros das Temperaturas da Superfície: Mentira com Motivação Política?", em tradução livre) foi publicado de forma independente, e não em revistas científicas - nas quais os artigos de um autor passam pelo crivo da análise de colegas.

Mas outros pesquisadores apoiam a análise de Watts, incluindo o professor de ciências atmosféricas John Christy, da Universidade do Alabama, que já esteve entre os principais autores do IPCC - o painel da ONU sobre mudanças climáticas.

Evidências
Entre as evidências citadas por Watts para defender sua tese está uma foto que mostra como a estação de medição no aeroporto de Fiumicino, em Roma, está posicionada atrás da pista de decolagem, recebendo os gases aquecidos emitidos pelas aeronaves.

Outra estação de medição está instalada dentro de um estacionamento de concreto na cidade de Tucson, no Arizona.

Essas são situações que, segundo o cientista, afetam o uso dos solos e a paisagem urbana ao redor da estação, refletindo muito mais as mudanças nas condições locais do que na tendência global da Terra.

Na América do Sul, o pesquisador afirma que as estações que medem a temperatura nas altas altitudes deixaram de ser consideradas, levando os cientistas a avaliar a mudança climática nos Andes por meio de uma leitura dos dados na costa do Peru e do Chile e da selva amazônica.

Para o pesquisador, estas falhas tornam "inútil" a leitura dessas medições colhidas em solo. Watts sustenta que o monitoramento via satélite é mais exato e deveria ser o único adotado.

Homem e meio ambiente
O debate provocado pelo professor é lenha no fogo da discussão que opõe cientistas para quem o aquecimento global, se existe, é um fenômeno natural - e tem precedentes na história da humanidade - e cientistas para quem o efeito é causado pelo homem e acentuado pelas emissões de gases que causam o efeito estufa.

Nos últimos anos, os cientistas que alertam para as causas humanas por trás do aquecimento conseguiram fazer prevalecer sua visão, sobretudo no Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) da ONU, que recebeu inclusive um prêmio Nobel da Paz.

Em uma espécie de "contra-ataque dos céticos do aquecimento", o órgão da ONU foi obrigado no início deste ano a admitir que se equivocou em um dado que apontaria para a possibilidade de as geleiras do Himalaia derreterem até 2035.

No fim de semana, o cientista por trás deste equívoco, Phil Jones, disse à BBC que seus dados estavam mal organizados, mas que nunca teve intenção de induzir ninguém ao erro.

Jones, que é diretor da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia, disse estar "100% confiante" de que o planeta está se aquecendo e de que este fenômeno é causado pelo homem.

O cientista afirmou ainda que as disputas entre os pesquisadores - a "mentalidade de trincheiras", como ele se referiu - só prejudicam a discussão objetiva da questão.

COMENTO:
Apesar dos debates e das dúvidas façamos a nossa parte:
1-não joguem lixo na rua
2- reciclem o que for possível
3-Economizem energia.Otimizem seu uso sem desperdício.Isso também reduzirá sua conta a pagar.
4-usema água de maneira racional.Evitem o desperdício.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Contas: Quem paga?

Artigos
13/02/2010
A conta voltou
Carlos Alberto Sardenberg
Sob pressão para apresentar um programa crível de redução de seu déficit, o governo grego está propondo, entre outras maldades: aumentar a idade mínima de aposentadoria, uma elevação imediata dos impostos sobre combustíveis e o congelamento dos salários do funcionalismo. Para tentar conter a ira popular, promete cortar os vencimentos de governantes e dirigentes de estatais.

Governos de Espanha e Portugal lidam com o mesmo dilema. É preciso cortar gastos e aumentar impostos, pois déficits e dívidas públicas passaram dos limites, mas isso se opõe a compromissos e ideologias.

Eis o ponto: a conta chegou mais cedo do que se esperava. Na verdade, lá na Europa, como aqui, muita gente acreditava ter eliminado esse tipo de conta. O gasto público parecia ter se tornado o principal motor da economia. Assim, quem se preocuparia com essas coisas tão aborrecidas quanto austeridade e equilíbrio fiscal? Desgraçadamente, porém, mais uma vez se verificou que dinheiro não sai do nada. É preciso financiar o déficit e amortizar a dívida. Podese, é claro, antes de aplicar as maldades, tomar dinheiro emprestado no mercado internacional (aquele mesmo que causou a confusão em 2008). O mercado exige juros proporcionais à confiança que deposita na capacidade e na disposição do governo de pagar suas contas.

Hoje, por exemplo, o governo grego paga juros bem maiores que o governo brasileiro. Ou seja, o mercado confia no presidente Lula.

É fato. Cuidado, porém, com as conclusões.

Na gestão da crise, aproveitando o embalo internacional, o governo Lula aumentou ainda mais os gastos e a intervenção do Estado na economia. As contas pioraram, a dívida aumentou. Se ainda assim o mercado continua financiando o Brasil e se o presidente ganha prêmios no exterior, isso prova uma mudança de paradigma, certo? Errado.

Na prática, o pessoal do mercado financeiro se preocupa pouco com essas políticas. Quer é receber o seu em dia. Empresta dinheiro quando acredita que o devedor tem condições de pagar. Não importa, por exemplo, se o governo obtém o dinheiro aumentando o imposto da gasolina ou demitindo funcionários ou cortando aposentadorias.

Nem se é um governo de direita ou esquerda. Claro que um regime democrático, no império da lei e dos contratos, é um fator essencial para atrair investimentos.

Mas, digamos, o mercado cobra juros enormes de Chávez não por causa do socialismo bolivariano, mas porque ele conseguiu a proeza de quebrar um país que ganhou rios de dinheiro com o petróleo.

Tudo considerado, a confiança no governo Lula se baseia na crença generalizada, aqui e lá fora, de que as contas públicas serão reorganizadas neste ano, que a dívida voltará a cair, que a inflação ficará na meta e a estabilidade será preservada.

Não se pode concluir simplesmente que o mundo autorizou os governos a gastarem mais. Olhem para Grécia, Espanha e Portugal.

Mesmo estando dentro da Europa, se beneficiando da credibilidade do euro, precisam recorrer às maldades de urgência para acertar contas.

Não é, pois, questão de o governo gastar mais ou menos, mas de manter suas finanças equilibradas.

Os acontecimentos europeus de hoje reforçam a lição de que um equilíbrio permanente acaba sendo menos custoso.

Em resumo, é um erro, sim, o festival de aumento de gastos públicos que continua em andamento por aqui. Estão abusando da confiança.

Estão esquecendo de uma lição que não é nem econômica, mas humana: perde-se a confiança num gesto. E o mercado vota todo dia útil. Os juros sobem em
instantes.

E sabem de mais outra coisa? É uma lástima que ainda se discuta esse tipo de coisa. É um atraso para o país. Basta sair da teoria e cair na prática para se perder o efeito negativo. Por exemplo: enquanto se discute se aeroportos devem ser públicos e privados, continuamos todos amontoados nas filas e atrasados.

Fonte: O Globo - 11/02/2010

COMENTO:
A conta sempre tem que ser paga.E quem sempre paga é a população através do aumento de impostos , de produtos, congelamentos de salários e outras medidas de confisco.
No fim a conta que se faz é a de sempre:Não se deve gastar mais do que se arrecada.

Outra frase.

A penalização por não participares na política, é acabares por ser governado pelos teus inferiores".

Mais frase.

Frase da semana
"Um dia, milhões de homens deixarão o hemisfério sul em direção ao hemisfério norte. E eles não vão lá como amigos. Porque eles vão lá para vencer. E eles vão conquistar com seus filhos. O ventre das nossas mulheres nos dará a vitória". Houari Boumedienne, então presidente da Argélia, em discurso à ONU em 1974.

COMENTO:
Nos leva diretamente a EURÁBIA.

FRASE DO DIA

Numa Nação livre, os cidadãos decidem os limites de poder que concedem ao Estado e a seus dirigentes; num País que não o é, os governantes decidem as liberdades que concedem aos seus cidadãos." J.Goldsmith

Mais Gramsci e Brasil

Retirado do blog:http://palavrasoutras.blogspot.com/

O golpe do LULO - PETISMO

Como é próprio de governantes desonestos (e pretensos golpistas), Lula e vários de seus ministros assinaram, "na moita", nos últimos dias de Dezembro, e sem qualquer dos costumeiros estardalhaços de auto-promoção, um projeto de lei que, se aprovado, prepara o caminho político para a instituir, digamos, "legalmente" um regime totalitário comunista no Brasil. É o malfadado decreto denominado: “Programa Nacional de Direitos Humanos”.

Quem se dispuser a ler o absurdo e enganoso documento (repleto de eufemismos e de "democratismos"), verá que ele é puramente autoritário, dando aos governantes o controle essencial da vida da sociedade. Como bem comentou o Reinaldo Azevedo: "O decreto tem todas as características da ação solerte e traiçoeira. Foi redigido para enganar o povo, para burlar as regras do estado democrático. Está cheio de cartas na manga, malandragens e vigarices intelectuais". É o golpe lulista.

Para tentar manter a aparência democrática, e enganar os incautos, pouco afeitos as essências ideológicas, o pretensioso documento está repleto de expressões como: "democracia participativa", "conselhos de direitos humanos", "conselhos ambientais", "conselhos populares". O engano é imenso, pois a aparência é uma e a sua intenção é bem outra. A papelada é de uma sandice inigualável, como afirmou o jurista Ives Gandra Martins. E é de um mau caratismo próprio dos esquerdistas, pois sabedores que o povo é ignorante mas não é pró-comunismo, pretendem vender gato por lebre. Aliás, segundo as estatísticas do TSE, mais de 70% dos eleitores brasileiros são considerados analfabetos funcionais politicamente.

A estratégia dos mentores desse “Plano” - certamente os intelectualóides uspianos que dirigem o Foro de São Paulo - é simplesmente seguir os ensinamentos de Gramsci, auxiliados pela já vasta e “aparelhada” “nomenklatura” governamental.


Quem não está familiarizado com as ideologias políticas, por certo estará perguntando: Quem foi Gramsci e qual sua relação com o comunismo brasileiro?

Antonio Gramsci (1891-1937), pensador e político foi um dos fundadores do Partido Comunista Italiano em 1921, e o primeiro teórico marxista a defender que a revolução na Europa Ocidental teria que se desviar muito do rumo seguido pelos bolcheviques russos, capitaneados por Vladimir Illitch Ulianov Lênin (1870-1924) e seguido por Iossif Vissirianovitch Djugatchvili Stalin (1879-1953).

Durante sua prisão na Itália de 1926 até 1935, escreveu textos sobre o comunismo os quais começaram a ser publicados por partes na década de 30, e integralmente em 1975, sob o título “Cadernos do Cárcere”. Esta publicação, difundida em vários continentes, passou a ser o catecismo das esquerdas, que viram nela uma forma muito mais potente de realizar o velho sonho de implantar o totalitarismo, sem que fosse necessário o derramamento de sangue, como ocorreu na Rússia, na China, em Cuba, no Leste Europeu, na Coréia do Norte, no Camboja e no Vietnã do Norte, países que se tornaram vítimas da loucura coletiva detonada por ideólogos mentecaptos.

Gramsci professava que a implantação do comunismo não deve se dar pela força, como aconteceu na Rússia, mas de forma pacífica e sorrateira, infiltrando, lenta e gradualmente, a idéia revolucionária.

A estratégia é utilizar-se de diplomas legais e de ações políticas que sejam docilmente aceitas pelo povo, enganando consciências e massificando a sociedade com uma propaganda subliminar, imperceptível aos mais incautos que, a priori, representam a grande maioria da população, de modo que, entorpecidos pelo melífluo discurso “democrático”, as consciências já não mais percebam o engodo em que estão sendo envolvidas.

A originalidade da tese de Gramsci reside na substituição da noção de “ditadura do proletariado” por “hegemonia do proletariado” e “ocupação de espaços”. Defendia que toda tomada de poder só pode ser feita com alianças e que o trabalho da classe revolucionária deve ser primeiramente, político e intelectual.

A doutora Marli Nogueira, juíza do trabalho em Brasília, e estudiosa do assunto, nos dá a seguinte explicação sobre “hegemonia”:

“A hegemonia consiste na criação de uma mentalidade uniforme em torno de determinadas questões, fazendo com que a população acredite ser correta esta ou aquela medida, este ou aquele critério, esta ou aquela ´análise da situação´, de modo que quando o comunismo tiver tomado o poder, já não haja qualquer resistência. Isto deve ser feito, segundo ensina Gramsci, a partir de diretrizes indicadas pelo ´intelectual coletivo´ (o partido), que as dissemina pelos ´intelectuais orgânicos´ (ou formadores de opinião), sendo estes constituídos, na verdade, de intelectualóides de toda sorte, como professores (porque o jovem é um caldo de cultura excelente para isso), a mídia (jornalistas também intelectualóides).

Quanto à “ocupação de espaços”, pode ser claramente vislumbrada pela nomeação de mais de 20 mil cargos de confiança pelo PT em todo o território brasileiro, cujos detentores desses cargos, militantes congênitos, têm a missão de fazer a acontecer a “hegemonia”.

Retornando a Gramsci e segundo ele, os principais objetivos de luta pela mudança são conquistar, um após outro, todos os instrumentos de difusão ideológica (escolas, universidades, editoras, meios de comunicação social, artistas, sindicatos etc.), uma vez que, os principais confrontos ocorrem na esfera cultural e não nas fábricas, nas ruas ou nos quartéis. O proletariado precisa transformar-se em força cultural e política, dirigente dentro de um sistema de alianças, antes de atrever-se a atacar o poder do Estado-burguês.

Gramsci abandonou a tese marxista de que uma crise catastrófica permitiria uma bem sucedida intervenção revolucionária. Para ele, nem a mais severa recessão do capitalismo levaria à revolução. E é exatamente isto que está acontecendo no presente momento aqui no Brasil: A preparação ideológica. Só não enxerga quem não quer.

Segundo a doutora Marli Nogueira:“Uma vez superada a opinião que essa mesma sociedade tinha a respeito de várias questões, atinge-se o que Gramsci denominava ´superação do senso-comum´, que outra coisa não é senão a hegemonia de pensamento. Grande parte do povo passa a repetir, impensadamente, as opiniões da propaganda governamental, já prontas do sutil ideário comunista. E quando chegar a hora, aceitarão também qualquer medida que os leve a esse rumo, seja ela a demolição de instituições, seja ela a abolição da propriedade privada, seja ela o fim da democracia (mesmo defeituosa) como vivemos.

Lênin sustentava que a revolução deveria começar pela tomada do Estado para, a partir daí, transformar a sociedade. Gramsci inverteu esses termos: a revolução deveria começar pela transformação da sociedade. Sem essa prévia “revolução do espírito”, toda e qualquer tentativa comunista seria passageira.

Para tanto, Gramsci definiu a sociedade como “um complexo sistema de relações ideais e culturais” onde a batalha deveria ser travada no plano “intelectual”. Por essa razão, a caminhada ao socialismo proposta por Gramsci não passava pelos proletariados de Marx e Lênin e nem pelos camponeses de Mão Tse Tung, e sim pelos intelectuais, pela classe média, pelos estudantes, pela cultura, pela educação e pelo efeito multiplicador dos meios de comunicação, buscando, por meio de métodos persuasivos, sugestivos ou compulsivos, mudar a mentalidade, desvinculando-a do sistema de valores tradicionais, para implantar os valores da ideologia comunista.

Fidel Castro, com certeza, foi o último dinossauro a adotar os métodos de Lênin. Seus discípulos Lula, Morales, Kirchner, Vasquez e Zapatero, estão aplicando, com sucesso, as teses do “Caderno do Cárcere”, de Antônio Gramsci. Chávez, o troglodita venezuelano, optou pelo poder força bruta e fraudes eleitorais. No Brasil, por via das dúvidas, mantêm-se ativo e de prontidão o MST e a Via Campesina, como salvaguarda, caso tenham que optar pela revolução cruenta que é a estratégia leninista.

Todos os valores que aprendemos com a civilização ocidental vêm sendo sistematicamente destruídos ou deturpados, sob o olhar complacente dos brasileiros, os quais, por uma inocência pueril, seja pelo resultado da proposital ideologização do ensino, seja por ignorância dos reais intentos das esquerdas, nem mesmo se dão conta de que é a sobrevivência da própria sociedade é que está posta em jogo.

Perdidos esses valores, não sobra sequer espaço para a indignação que, em outros tempos, brotaria, instantaneamente, do conhecimento desses escancarado ambiente de corrupção, ampliado em todos os níveis do Estado e de projetos de lei discriminatórios ou como este último absurdo...

A verdade é que os velhos métodos para implantação do socialismo-comunismo foram definitivamente sepultados. Um novo, sutil e traiçoeiro método vêm sendo adotado, cuja amplitude não é percebida pela grande maioria do povo brasileiro.

COPA DO MUNDO DE 2014:CUSTOS

Próximo do prazo para obras das arenas, ministro alerta para estouro nas contas
Thales Calipo
Em São Paulo
A 17 dias do fim do prazo estipulado para o início das obras nos estádios que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014, o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, fez um alerta. Segundo ele, o não cumprimento deste cronograma deve, invariavelmente, gerar um rombo no orçamento inicial, repetindo assim o mesmo panorama dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007.

“Dia 28 de fevereiro é o prazo limite para o início das construções dos estádios e estamos com o sinal amarelo ligado. Não é bom começar perdendo prazos, pois a urgência é cara e isso acabará aumentando os custos”, afirmou o ministro do Esporte, durante o Seminário Internacional de Futebol que debate a Copa do Mundo de 2014, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Com exceção do Morumbi, do Beira-Rio e da Arena da Baixada, que serão reformados com dinheiro de São Paulo, Internacional e Atlético-PR, respectivamente, além de empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), as demais arenas serão construídas sob a responsabilidade dos governos estaduais.

No início deste mês, o Ministério do Esporte formalizou as contas envolvendo os estádios da Copa do Mundo. Atualmente, as 12 arenas devem consumir R$ 5,342 bilhões para cumprirem o que o caderno de encargos da Fifa determina, sendo que R$ 1,6 bi deve sair diretamente dos cofres dos governos estaduais, e outros R$ 3,427 bi serão viabilizados por meio de empréstimos do BNDES.

Além do prazo para o início das obras, que dificilmente deve ser cumprido pelas 12 cidades-sede, outro ponto de preocupação para o Ministério do Esporte é com o ritmo das obras envolvendos os aeroportos. Apesar de estas reformas serem de responsabilidade da Infraero, o ministro mostrou preocupação com o cronograma.

“Os investimentos, de cerca de R$ 5 bilhões, já estão programados, então é preciso que realizemos estas obras”, completou o ministro, citando, por exemplo, a construção do terceiro terminal em Cumbica e a ampliação de Viracopos, em Campinas.

COMENTO:
Alguém tinha dúvidas que isso não iria ocorrer?
É um passo para superfaturamento pois quanto maior o atraso mas chance de se fazer obras emergenciais com um custo mais elevado.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

2010 e escandalos

Como o brasileiro tem memória curta eis alguns escandalos de 2010 envolvendo a Camara dos Deputados e Senado Federal

01.Senado autoriza parlamentares a utilizarem "passagens extras" em 2010
02.Deputado Ernandes Amorim pede que a Câmara compre um jatinho para deputados
03.Gasto com publicidade de senadores cresce 52% em véspera de ano eleitoral
04.Senadores ganham diárias para ficar em casa
05.Deputados repassaram verbas públicas para empresas doadoras de campanha
06.Senado gasta R$ 6,4 milhões com despesas médicas de ex-senadores

Estamos ainda no início do ano.

REGRAS E CULTURA

http://por-outrolado.blogspot.com/13 fevereiro de 2010
Carnavais, malandros e heróis

*Gustavo Müller


A magistral obra do antropólogo Roberto DaMatta, “Carnavais, malandros e heróis”, retrata de forma singular o caráter do brasileiro e identifica no carnaval um momento no qual a ordem hierárquica é rompida.

Segundo DaMatta, o que caracteriza a formação social brasileira é a incapacidade da aceitação de uma regra universal, na qual, tanto os de cima como os de baixo estariam inevitavelmente subordinados.

Ao contrário, o que DaMatta identifica é a cultura do personalismo e do jeitinho brasileiro, ou seja, as relações de clientelismo e pequenas transgressões cotidianas que seriam contrastantes com a percepção da corrupção como elemento intrínseco ao jogo político.

Durante muitos anos os carnavais foram marcados pela irreverência e pelo sutil protesto contra os donos do poder. As “passagens desbotadas da memória” eram a forma pela qual a cultura política popular se manifestava contra o autoritarismo e a repressão.

Hoje, embora continuemos a construir “estranhas catedrais”, a irreverência contra o poder estabelecido desapareceu, pois tal poder encarna a própria cultura das “pequenas transgressões”.

Em outras palavras, enquanto que, em momentos anteriores, o carnaval era um ponto de fuga, no qual a sociedade hierárquica se fantasiava de igualdade política, estes últimos carnavais foram esvaziados do conteúdo de protesto e crítica irreverente, não porque a sociedade tenha se tornado mais igualitária, mas porque a transgressão cotidiana das regras instalou-se no poder e passou a ser o espelho do jeitinho brasileiro que vigorava nas relações interpessoais.

O fato é que a estabilidade e os programas transferência de renda, bem como o aumento do salário mínimo, incorporaram na sociedade de consumo um amplo contingente da população, mas esse processo não foi acompanhado por uma busca de vitalidade dos valores éticos e morais. Hoje a maior fantasia de carnaval é a de que os heróis continuem patrocinando a gastança desenfreada dos recursos públicos para que o consumo popular continue no ritmo ascendente.

Se “quem brincava de princesa acostumou na fantasia”, nosso consolo é que “vai passar”.

COMENTO:
O brasileiro não gosta de seguir regras.Faz parte da formação cultural da sociedade brasileira.Mas como se muda essa cultura?

Frase do dia

O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam (Arnold Toynbee, historiador britânico, 1889-1975)

MST E CORRUPÇÃO

Transcrito do Blog do Mario Fortes


No blog do Reinaldo Azevedo:


O Ministério Público Federal está investigando a origem do dinheiro que apareceu na conta de uma trabalhadora rural de Iaras, no interior de São Paulo. Mais de R$ 700 mil. Zildenice recebeu do Incra um lote no assentamento Zumbi dos Palmares em Iaras, no centro-oeste paulista. Ela vive numa casa simples e pouco produz na propriedade.


Para complementar a renda da propriedade, Zildenice também trabalha em uma fazenda da região. Ela recebe em média R$ 600 por mês. Mas um extrato bancário deixou a assentada preocupada. O valor que ela teria no banco passaria de R$ 700 mil. Na conta aberta na Caixa Econômica Federal em Avaré, os nomes de Zildenice Ferreira dos Santos e Ronaldo Pereira de Souza aparecem como titulares.

O extrato mostra que um depósito de R$ 78 mil foi efetuado nos últimos dias. O saldo atual da conta é de R$ 747.751,85. Mas Zildenice diz que nunca abriu a conta e que o dinheiro não lhe pertence. “Que apareçam os verdadeiros donos, que não sou eu. E se não aparecer que algum gerente da Caixa bloqueie essa conta”.

A advogada da assentada, Fernanda Pereira Mariano, que encaminhou o caso ao Ministério Público Federal, diz que o dinheiro depositado seria proveniente de um convênio com o Incra. “É uma conta-poupança de pessoa física. Um convênio normalmente seria uma conta de pessoa jurídica vinculada ao convênio. É uma conta que está sendo movimentada, só que nós não sabemos quando ela foi aberta e quem está movimentando esta conta”.

Há três anos, Zildenice foi procuradora de uma cooperativa do MST em Iaras, mas deixou o cargo quando conseguiu o lote onde mora. A cooperativa é a mesma que está sendo investigada pela Justiça por desvio de dinheiro e que é ligada a Miguel Serpa, o sem-terra que comandou a invasão a fazenda da empresa Cutrale, produtora de laranjas. Serpa e os outros oito integrantes do MST estavam presos, mas foram liberados através de liminar concedida na noite de quarta pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

A Caixa Econômica Federal anunciou que vai fazer uma apuração interna para esclarecer o caso. A superintendência do Incra de São Paulo declarou que a conta corrente em nome de Zildenice é vinculada a um programa para a construção de moradias em assentamentos e que só com autorização do próprio Incra é usada para o pagamento de serviços, mediante a apresentação de notas fiscais. O instituto também informou que sabia que Zildenice já tinha se afastado da cooperativa.
É dinheiro público para a saúde e educação que está sendo desviado para criminosos protegidos pela Máfia do Planalto em Brasília.

COMENTO:
Tem que investigar a fundo esse MST.É uma caixa preta.
Não passa de um movimemnto ideológico, braço armado e disfarçado da esquerda com amplo apoio do PT.
Cometem crimes e ficam impunes.Invadir, ocupar e destruir propriedades alheias não é crime?Prisão para eles.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O Estado e suas funções.

Retirado do site do Instituto Millenium
Artigos
12/02/2010
Homens providenciais versus instituições
Vítor Wilher
“A ânsia por homens providenciais e a frustração com a sua ausência levam a apenas uma conclusão: estamos desestruturados institucionalmente”. (M.H. Simonsen)

“Nosso Messias chegou!”, disse o aposentado em frente à televisão. Assistia a mais um discurso do presidente Lula, no qual o mesmo divagava sobre as realizações do seu governo. A propaganda oficial dá conta de que chegamos enfim ao paraíso do primeiro mundo. A exaltação é grande e Lula já fala em “eleição plebiscitária”: um confronto entre sua administração e a anterior. Mas, será caro leitor, que essa euforia é justificada?

O comentário do professor Mário Henrique Simonsen, que serve de epígrafe a este artigo, nunca foi tão atual. Depois de um longo jejum de “homens providenciais” na cadeira de presidente, parece que o Brasil encontrou alguém para o posto. O legítimo filho da terra, por assim dizer, não se abstém e rotula a si próprio como o homem que veio para mudar o país.

Não nos enganemos: a eleição deste ano não é outra coisa que o confronto entre dois mundos bastantes distintos. No mundo petista, o Estado deve ser grande, planejador, dotado de poder de intervenção sobre a atividade econômica. Já no mundo tucano, o Estado deve ser regulador, atuando pontualmente sobre as questões que a economia de mercado não consegue resolver.

A sociedade brasileira, historicamente, já decidiu em qual dos dois mundos quer habitar. O Brasil importou um Estado, não o construiu. Justamente por isso os indivíduos se acostumaram a reagir e não a pressionar por mudanças. Em lugares onde a sociedade criou o Estado, tal questão não existe: os cidadãos são seres ativos, que pressionam por melhores instituições. Querem receber serviços públicos descentes em troca do imposto que pagam. Isto porque, têm a exata noção de quanto custa manter uma estrutura estatal. Confrontam tal custo com os possíveis benefícios que determinado órgão pode vir a impactar. Se acreditam que os custos serão maiores do que os benefícios, os cidadãos desses países protestam.

Por aqui não. Talvez por isso circule pela internet uma piada sobre quão ricos nós somos: não nos preocupamos com os custos envolvidos nas escolhas de um determinado governo. Somos, por princípio, favoráveis a qualquer interferência do Estado na atividade econômica. Afinal, ele o Estado, quer apenas nos proteger da ganância dos empresários e dos estrangeiros. Doce ilusão, caro leitor. Com tal postura, estamos condenados a nunca sabermos exatamente para que serve o Estado.

O fato de termos tido dois governos na Nova República identificados com o mundo onde o Estado é regulador pode ser classificado como um ponto fora da curva. O eleitor médio acredita que o Estado (na figura do presidente da República) deve ser o responsável (para alguns, o único) pelo desenvolvimento econômico e social do país. O fato de o Estado anteceder à nação gera uma passividade sem tamanho em nossa sociedade. A iniciativa individual perde fôlego nesse contexto, o que gera uma falta de dinamismo impressionante em nossa economia.

E é justamente esse pensamento, que perdura no imaginário popular, o maior indicativo de que ainda estamos muito distantes de nos tornarmos um país desenvolvido. Isto porque, a necessidade, per se, de “vontade política” para mudar indica que a sociedade ainda não está pronta para mudar. A mudança de fora para dentro é frequentemente feita por ditaduras, por déspotas esclarecidos, por governos que não respeitam contratos. Quase nunca é feita sob o regime democrático.

Como diria Hayek, o estado de direito é aquele capaz de funcionar de modo eficaz sem a necessidade de “homens providenciais”. Os próprios indivíduos forçam uma mudança institucional, reduzindo custos de transação. É claro que um Estado forte é importante para que um país se torne desenvolvido. Nenhuma nação do mundo chegou a tal categoria com um Estado fraco. A questão, entretanto, é a confusão que se faz rotineiramente entre Estado forte e acúmulo de funções.

O acúmulo de muitas funções acaba, isso sim, enfraquecendo o Estado. Não é outra coisa que caracteriza a ineficiência da máquina patrocinada pelo governo petista. A existência, por exemplo, de um ministério para cuidar da pesca e aqüicultura pouca coisa influencia na melhoria desse setor. Assim como a criação de uma secretaria especial para o direito das mulheres pouco impacto tem na situação das mesmas.
O impacto que existe é na atividade econômica do país. O Estado, apesar de muitos acharem que sim, não foge à lei geral da escassez. Todo gasto corrente que o Estado faz reduz a capacidade da economia de produzir bens e serviços. Em outros termos, se o gasto público não for eficiente, o mesmo está diminuindo o bem-estar de toda a sociedade.

Nesse contexto, ao invés de termos uma infinidade de ministérios para cuidar de uma centena de funções é muito mais prático (e civilizado) termos instituições. Se, por exemplo, o BNDES cumprisse sua função social, não seria necessário termos um ministério da pesca e aqüicultura: o mesmo viabilizaria projetos nessa área. Se o Estado tivesse sido fiscalmente responsável nos últimos 110 anos de República, nossos juros básicos seriam menores e a relação crédito/PIB da economia seria muito maior.

Se, somado a um mercado de crédito evoluído, tivéssemos uma justiça que julgasse processos com rapidez, nosso ambiente de negócios seria muito melhor e teríamos muito mais emprego disponível. Mas, claro, isso não parece fazer parte de nosso pacto social. Nossa sociedade parece querer confiar em um déspota, em um Messias, ao invés de construir instituições que sirvam de base para nosso desenvolvimento.

Enquanto perdurar esta visão na sociedade brasileira dificilmente alcançaremos o status de país desenvolvido. Minhas esperanças, entretanto, estão todas depositadas na educação. Quando tivermos um sistema de educação básica pública de qualidade poderemos ter indivíduos mais avessos a idéia geral de que o Estado deve ser o agente provedor do bem-estar da sociedade. Com pessoas mais instruídas, teríamos uma maior pressão social por melhores instituições, o que viabilizaria o desenvolvimento econômico e social do país. Não é por outro motivo que considero a educação a maior de todas as instituições

COMENTO:
No final do artigo é mencionado a saída para o desenvolvimento:EDUCAÇÃO.Não existe outro caminho.

DEMOCRACIA:UM POUCO DE APRENDIZADO FAZ BEM.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
OPOSIÇÃO NECESSÁRIA
Maria Lucia Victor Barbosa
12/02/2010

Nos totalitarismos ou nas ditaduras, naturalmente oposições inexistem, pois são características dos regimes democráticos. Segundo C. J. Friedrich e Z. Brzezinski (Totalitarian Dictatorship and Autocracy) o totalitarismo pode ser definido por seis critérios: “ideologia imposta, partido único, terror exercido por política secreta, monopólio das comunicações, monopólio das armas, centralização da economia”. O totalitarismo se encarrega totalmente do indivíduo e abole as fronteiras entre o político e o social.
Ditadura é considerada geralmente como sinônimo de totalitarismo, pois significa o poder absoluto de um homem ou de um grupo que concentra em si todos os poderes. Entretanto, em que pese a semelhança entre os dois sistemas, ditaduras têm caráter mais político, permitindo um determinado grau de liberdade social, como a religiosa, a artística, etc., desde que essa liberdade não afronte o poder do ditador. Para explicar melhor, Hitler reinava sobre toda a sociedade, Getúlio Vargas sobre o Estado.
A tentação totalitária ou ditatorial sempre existe no exercício da autoridade e isso aparece na análise clássica dos autores liberais como Locke e Montesquieu, sendo que este escreveu no O Espírito das Leis: “Qualquer homem que dispõe de poder é levado a abusar desse poder; irá até onde encontrar limites”.
Justamente nos regimes democráticos é que se encontram esses limites, na medida em que a democracia pressupõe, além da igualdade de oportunidades, a rotatividade de poder através de eleições livres; o multipartidarismo; as liberdades políticas e sociais; a oposição dos grupos de interesse e de pressão; a oposição partidária ao governo que pode compor-se de coalizões; o componente normativo que chamamos de Constituição, lembrando que só através das leis é possível coibir excessos dos governantes e dos cidadãos.
Hoje vemos curiosos sistemas que simulam democracias pelo fato de neles haver eleições. É o caso da Venezuela, onde uma constituição feita por Hugo Chávez à sua imagem e semelhança o torna ditador de fato, apesar de ter sido eleito. Chávez pode-se dizer, instalou no seu país uma democradura.
Quanto a Mahmoud Amadinejad, tornou-se presidente do Irã através de eleições fraudadas e preside uma teocradura, na qual opositores são presos, torturados e mortos. Este perigoso déspota tem contra si quase o mundo inteiro, menos alguns países, entre eles o Brasil que dá todo apoio ao plano do persa de obter a bomba atômica. Só falta Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim dizerem que Ahmadinejad almeja destruir o planeta com fins pacíficos. De todo modo, regimes antidemocráticos acabam acumulando erros e falhas de gestão por não aceitarem ser esclarecidos pela crítica livre e criativa.
No Brasil se pode notar uma nítida tendência ditatorial ou autoritária do governo, bem expressa recentemente no Programa de Direitos Humanos elaborado por ministros de Lula da Silva, e que foi transformada em decreto devidamente assinado pelo presidente. Entre outras coisas, esse esboço de Constituição de Dilma Rousseff, a candidata do Lula da Silva, atenta contra a liberdade de expressão e a propriedade privada.
A tendência ditatorial do governo petista vai se estendendo com facilidade sem oposições partidárias e institucionais. O mínimo esboço de oposição, como foi o caso do artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, publicado no O Estado de São Paulo (07/02/2010) causou comoção nas hostes do PT. No entanto, diferente dos petistas, FHC critica com luvas de pelica, punhos de renda e maneiras diplomáticas, que diferem dos palavrões e ataques virulentos desferidos por Lula da Silva e seus companheiros. O PT sabe fazer oposição stalinista, rancorosa, violenta e não admite ser contestado, enquanto os tucanos, mornos, apáticos, condescendentes foram apoio muito mais fiel a Lula da Silva do que o de seus próprios correligionários.
Entretanto, as estatísticas do IBGE já demonstram que a melhora dos índices sociais e econômicos brasileiros é fruto de um processo de anos, iniciado ainda no governo Itamar Franco com o advento do equilíbrio fiscal e inflacionário. Tudo mudou depois dos ajustes do Plano Real. Quanto ao esboço do Programa “Bolsa Família” deu-se em Campinas em gestão do PSDB e seu desenvolvimento foi capitaneado, tempos depois, pela primeira dama Ruth Cardoso. O PT se apropriou dessa bandeira, inflando de forma brutal o “Bolsa Família”. O mesmo aconteceu em relação ao “Orçamento Participativo”, iniciado em Belo Horizonte pelo governo Pimenta da Veiga, na década de 80, o qual o PT também apresenta como realização sua. Fizeram o mesmo com o equilíbrio fiscal e com o controle monetário, chegando a cooptar o deputado do PSDB, Henrique Meirelles, que figura como o maior sustentáculo da política do governo Lula da Silva, no Banco Central.
Entretanto, durante todo o governo de FHC o PT foi oposição implacável contra todas as políticas que depois imitou e chamou de herança maldita. Mas o PSDB calado e tímido sustentou Lula da Silva não deixando que sofresse o impeachment quando do escândalo do “mensalão”. Tucanos, com honrosas exceções, foram omissos como oposição. E não contamos com nenhuma liderança, nenhum partido, nenhuma instituição, nenhum dos Poderes para se opor às deturpações, à corrupção, ao culto da personalidade de caráter autoritário do governo Lula da Silva. Estamos necessitando urgentemente de oposição, sem ela periga nossa frágil democracia.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com

Preocupação.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Lula teme que prisão de Arruda e provável intervenção no governo do Detrito Federal atrapalhem seu governo
Edição do Alerta Total - www.alertatotal.net
Leia também o Fique Alerta – www.fiquealerta.net (atualizado nesta sexta)

Por Jorge Serrão

Pouco importa se o motivo parece “justo e perfeito”, mas a inédita prisão preventiva do governador José Roberto Arruda, um grande amigo pessoal do chefão Lula da Silva, confirmou que o Brasil vive um “período de exceção”. Lula não ficou preocupado apenas porque um tsunami atingiu o mar de lama do Detrito Federal. Ele sabe que a ação contra Arruda, “vinda de fora”, pretende atingi-lo indiretamente, no curto prazo. Além disso, o risco de intervenção no desgoverno do DF afeta Lula – que também fica impedido de governar normalmente enquanto durar a excepcionalidade.

O espanto de Lula foi porque toda a operação, na Procuradoria Geral da República e no Superior Tribunal de Justiça aconteceu fora do controle da sua máquina nazipetralha – que agora corre o risco também ser vítima de “surpresa” semelhante. No suposto regime democrático pós-Constituição de 1988, foi a primeira vez que um governador é afastado e preso no exercício do mandato. Lula já tem medo que a “moda pegue”. E se pegar pode sobrar para ele e seus aliados mais chegados.

Eis o motivo pela qual Lula avaliou que a prisão do governador não será boa para o País nem para a política brasileira. Ontem, assim que soube da ordem do STJ para prender Arruda – que acabou se apresentando espontaneamente à Polícia Federal -, Lula recomendou todo cuidado para não expor seu amigo. A ordem expressa foi dada ao novo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, e ao diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa.

Agora, o temor maior e imediato de Lula é com a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal permitir a intervenção no governo do DF. Considerado fora do controle do governo Lula, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, foi ao Supremo Tribunal Federal pedindo a decretação de intervenção federal no governo Arruda. O pedido só deve ser julgado no plenário do STF depois do carnaval. Se for aprovado, o STF requisitará a Lula para indicar um interventor para o Distrito Federal.

Arruda passou a noite na cadeia. A defesa dele protocolou ontem no Supremo Tribunal Federal um pedido de habeas corpus que será apreciado hoje pelo ministro Marco Aurélio de Mello. Os advogados de Arruda reclamam que o governador está sendo submetido a um "constrangimento ilegal" porque a decisão do Superior Tribunal de Justiça de mandar prendê-lo foi "açodada" e baseada "em uma investigação inconclusa". Envolvido no escândalo de um suposto esquema de pagamentos de propinas a políticos, Arruda foi preso sob acusação de tentar subornar uma testemunha do escândalo do “Mensalão do DEM”.

COMENTO:
Lula tem razão de estar preocupado.Se a moda pegar muitos políticos irão para a cadeia.
Na verdade a maior preocupação do Presidente deveria ser com a impunidade, um dos principais fatores de nossa pobreza moral e ética.
Em relação a prisão própriamente dita,nada mais correto:LUGAR DE LADRÕES É NA CADEIA.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A verdade

Retirado do blog Diplomatizzando

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
1328) Um general que vai provavelmente vestir o pijama...

...não sem antes falar as suas verdades:

A COMISSÃO DA "VERDADE?"?
General-de-Exército Maynard Marques de Santa Rosa
Chefe do Departamento-Geral do Pessoal
26 de janeiro de 2010

A verdade é o apanágio do pensamento, o ideal da filosofia, a base fundamental da ciência. Absoluta, transcende opiniões e consensos, e não admite incertezas.
A busca do conhecimento verdadeiro é o objetivo do método científico. No memorável "Discurso sobre o Método", René Descartes, pai do racionalismo francês, alertou sobre as ameaças à isenção dos julgamentos, ao afirmar que "a precipitação e a prevenção são os maiores inimigos da verdade".
A opinião ideológica é antes de tudo dogmática, por vício de origem. Por isso, as mentes ideológicas tendem naturalmente ao fanatismo. Estudando o assunto, o filósofo Friedrich Nietszche concluiu que "as opiniões são mais perigosas para a verdade do que as mentiras".
Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa.
A História da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar trinta mil vítimas por ano no reino da Espanha.
A "Comissão da Verdade" de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o sequestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.
Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou.
Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma "Comissão da Calúnia".

COMENTO:
Só posso dizer uma coisa:A verdade dói né!

VERGONHA

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Gripe suína - H1N1 - a dúvida continua...
Artigo no Fique Alerta – www.fiquealerta.net

Por Célio Pezza

Em Julho de 2009 fizemos uma crônica sobre a famigerada crise de gripe suína, denominada Influenza A (H1N1), colocando em dúvidas se era uma pandemia real ou não. Na época comentamos alguns fatos interessantes a respeito de quem estava por trás dos grandes laboratórios farmacêuticos e de seus ganhos astronômicos com a venda de vacinas por eles fabricadas. Para rever o artigo completo, ver blog.cpezza.com.

Na época, eu disse que o tempo nos daria as respostas e agora, decorridos alguns meses, temos algumas notícias interessantes para continuar este assunto. Vejamos:

Segundo dados oficiais da OMS (Organização Mundial da Saúde), a gripe comum mata só nos EUA entre 30-40 mil pessoas por ano. Já a gripe suína matou no mundo todo desde Março de 2009 até Janeiro de 2010, perto de 14.800 pessoas.

O médico alemão Wolfgand Wodarg, presidente do Conselho Europeu de Saúde foi contundente e disse, em Janeiro de 2010, que a “falsa pandemia decretada pela OMS foi um dos maiores escândalos da medicina do século” e sugeriu que os “grandes laboratórios forçaram a decisão da OMS”. Continua suas acusações dizendo que “um grupo de pessoas ligadas à OMS está ligado intimamente com a indústria farmacêutica” e recebem alguns milhões de dólares desta indústria. Finaliza solicitando uma rigorosa apuração da influência da indústria farmacêutica nas decisões da OMS.

Também o epidemiologista inglês Tom Jefferson, que trabalha na Fundação Cochrane, um grupo de cientistas dedicados a saúde pública afirmou que não havia razões para a OMS decretar uma pandemia e que havia uma indústria à espera dela.

A OMS saiu a campo logo em seguida afirmando que é “essencial uma cooperação do setor privado de vários setores para manter os avanços das melhorias na saúde pública de hoje e do futuro” (leia-se receber fundos das indústrias farmacêuticas) e que suas decisões seguem rigorosos padrões técnicos. Bem, essa briga ainda vai render alguns capítulos, mas vamos continuar com mais alguns fatos:

A França informou neste início de 2010 que quer cancelar o fornecimento de 50 milhões de doses de vacinas, dos 90 milhões que tinha encomendado, pois menos de 10% da população está disposta a ser vacinada mesmo depois da milionária campanha francesa a favor da vacinação. Isto cria um enorme estoque de vacinas que será perdido após a data de sua validade e um tremendo prejuízo para os cofres públicos franceses.

Na Suíça, a situação é curiosa, pois 85% da população se recusa a ser vacinada e o próprio governo colocou algumas restrições à vacinação de mulheres grávidas, após a morte de duas mulheres causadas pela vacina. O fato é que o governo suíço procura compradores para as vacinas que já foram pagas e que fatalmente irão estragar por falta de uso.

Alemanha também tem um corte de 50% nas vacinas adquiridas e culpa a OMS pela precipitação em classificar a gripe como pandemia. O mesmo está acontecendo na Holanda, Espanha e outros países da Europa.

O fato é que diversos países compraram muitas vacinas e agora querem cancelar o que não foi recebido e achar uma saída para o que já foi pago e está estocado sem previsão de uso, pois a população não quer ser vacinada.

Revendo algumas cifras da própria OMS, ONU e UNICEF, morrem por ano em todo o mundo perto de 60 milhões de pessoas (pouco menos de 1% da população mundial); deste total, temos aproximadamente 7,5 milhões de doenças cardíacas, 6,0 milhões de derrames, 2,0 milhões de AIDS, 1,7 milhões por tuberculose e perto de 500 mil por problemas ligados a gripe comum e suas complicações e assim por diante.

Um dado da ONU diz que temos aproximadamente 9,0 milhões de pessoas que morrem de fome ou de doenças derivadas da fome por ano no mundo. Deste total, 75% são crianças com idade abaixo de 5 anos. Isto significa que morrem 6,7 milhões de crianças por “falta de comida” por ano no mundo, aproximadamente 18.000 por dia ou 5 a cada segundo!

Se classificarmos a FOME como uma doença, com certeza será uma pandemia, porém com uma grande diferença: ela é combatida facilmente e pode ser eliminada do mundo civilizado simplesmente com um pouco de comida. Entramos em 2010 com esta vergonha cósmica a manchar nosso planeta. Imaginem se alguém comentasse com vocês que existe um mundo onde deixam morrer de fome cinco de suas crianças por segundo e, o pior é que sabem disto e que existem até relatórios oficiais sobre esta situação. O que você iria dizer deste local? Com certeza teria vergonha de dizer: é verdade! Eu moro lá!

Célio Pezza é escritor, autor dos livros: A nova Terra, o Conselho dos Doze, As Sete Portas, Ariane e A Palavra Perdida.

COMENTO:
Não esqueçam também o esquema de corrupção na ONU com um país europeu e o Iraque no programa de troca de petróleo por alimentos.Envolvia até o filho do secretário geral da ONU.Tal fato caiu no esquecimento.