domingo, 27 de dezembro de 2009

Irã e o mundo

Home > BBC > Sobrinho de líder oposicionista é morto em protesto no Irã
27/12 - 13:38, atualizada às 14:00 27/12 - BBC Brasil

Um sobrinho do líder oposicionista iraniano Mir Hossein Mousavi foi morto neste domingo com um tiro no coração durante protestos contra o governo no centro de Teerã.

Segundo relatos de grupos oposicionistas, pelo menos quatro pessoas teriam sido mortas nos confrontos entre os manifestantes e as forças de segurança, mas as autoridades iranianas não confirmaram a informação.

Partidos de oposição do Irã haviam convocado a manifestação para coincidir com o fim da festividade muçulmana xiita de Ashura.

Segundo fontes oposicionistas, os manifestantes gritavam "Khamenei será derrubado", numa referência ao líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.

Relatos iniciais disseram que as forças de segurança dispararam tiros para o ar para tentar dispersar os manifestantes, mas vários relatos posteriores disseram que até quatro manifestantes haviam sido mortos.

Proibição

A mídia estrangeira está proibida pelo governo iraniano de cobrir as manifestações da oposição, razão pela qual as informações sobre as mortes não puderam ser confirmadas por fontes independentes.

A morte de Seyed Ali Mousavi, sobrinho do ex-candidato presidencial derrotado nas eleições de junho pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad, foi confirmada pelo correspondente da BBC Jon Leyne.

Mousavi ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais de junho, mas acusou o presidente Ahmadinejad, reeleito para mais um mandato, de fraudar a votação.

Desde então, foram realizadas grandes manifestações em protesto contra o resultado da eleição, com um saldo de vários mortos nas primeiras semanas, mas as fatalidades têm sido raras desde então.

Segundo Siavash Ardalan, da TV persa da BBC, as forças de segurança iranianas precisam caminhar sobre uma linha fina para não parecerem fracas, mas também para evitar provocar ainda mais os manifestantes da oposição.

Tensão

A tensão no Irã vem se intensificando desde a morte do clérigo dissidente aiatolá Hoseyn Ali Montazeri, na semana passada, aos 87 anos.

Simpatizantes do líder oposicionista Mir Hossein Mousavi procuraram aproveitar as festividades xiitas deste fim de semana para demonstrar seu contínuo repúdio ao governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

Após a proibição das manifestações, a oposição escolheu o altamente significativo festival de Ashura, quando milhões de iranianos tradicionalmente vão às ruas para participar de cerimônias e paradas.

O festival comemora a morte, no século 7, do imã Hussein, neto do profeta Maomé.

Fumaça

Helicópteros da polícia podiam ser vistos sobrevoando o centro de Teerã, enquanto colunas de fumaça negra eram vistas em diversas partes.

Nas ruas, as forças de segurança tentaram impedir que os manifestantes chegassem à praça Enghelab, no centro da cidade.

Segundo sites oposicionistas, os manifestantes gritavam "Este é o mês do sangue" e pediam a derrubada de Khamenei.

Simultaneamente, grupos de manifestantes pró-governo participavam de um protesto na praça Enghelab para manifestar apoio ao aiatolá Khamenei, segundo testemunhas.

Outras manifestações ocorreram nas cidades de Isfahan e Najafabad.

COMENTO:
Será qe as ONGs vão questionar o governo Iraniano?
Será que a ONU mandará abrir uma investigação?
Quantos já morreram depois das eleições no Irã?
E o mundo assisti passivamente.
Lógico não é Israel que está envolvido.
Alguém vai dizer que o serviço secreto de Israel está por trás do incitamento.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Aos meus leitores e seguidores um feliz natal e que em 2010 a doutrina materialista do consumo irrestrito responsável pela crise economica possa ser substituida pela busca do seu EU interior onde se descobre o amor, o perdão e o caminho para uma vida melhor.
A todos um 2010 de muita paz, saúde e harmonia.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Clima e políticos.

Com a politização e ideologização da questão ambiental aliados a interesses economicos de cada nação é impossível que 193 países cheguem a um acordo.
O fracasso na Dinamarca é o espelho disso.Um monte de países discutindo quem pagará o preço.Não estão preocupados com o planeta.Ou será que estão chegando a conclusão que os ,ditos, cientistas céticos estão afirmando sobre a aquecimento global é a verdade?
A solução para o planeta está na conscientização de cada um sobre o que fazer.Se esperarmos pelos políticos não chegaremos a lugar nenhum.Não chegarão a um acordo e se chegarem não o cumprirão como foi até hoje em relação ao protocolo de Kioto.No fim culparão os Estados Unidos por tudo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Mais clima e água

Diário do Nordestesegunda-feira 14/12/2009

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Negócios Negócios ENTREVISTA - Professor José carlos Parente de Oliveira * (15/11/2009)

´O planeta está esfriando!´

Para o professor José Parente, desde o el niño de 1998, a temperatura da terra vem diminuindo

Na contramão do ambiental e politicamente correto, o professor cearense José Carlos Parente de Oliveira, 56, da UFC, Doutor em Física com Pós-doutorado em Física da Atmosfera, diz que, cientificamente, não se sustenta a tese de que a atividade humana influencia o clima no planeta, que não está aquecendo. "Na verdade, a Terra está esfriando", afirma ele. Na entrevista a seguir, o professor Parente põe o dedo em uma antiga ferida: "Perdemos o foco do problema. E o foco do problema são os meios de produzir, é a forma errada de como o homem produz seus bens"

Por que o senhor caminha na contramão do ambientalmente correto e proclama que o planeta não está aquecendo, mas esfriando?

A busca da verdade deve ser o norte, o foco da atividade em ciências. E penso que não é isso o que ocorre com o tema aquecimento global. A sociedade está sendo bombardeada por notícias, reportagens na tevê, filmes e tudo isso com a mensagem de que as atividades humanas relacionadas às queimas de combustível fóssil (petróleo, carvão e gás) são as culpadas pelo aquecimento da Terra. O grande responsável por esse bombardeio é o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC na sigla em inglês), que é um órgão da ONU.

O senhor quer dizer que um organismo da ONU está provocando um terrorismo ambiental?

Vejamos. A hipótese do aquecimento global antrópico defendido pelo IPCC não possui base científica sólida. Não há dados observacionais que provem cabalmente a influência humana no clima. Se voltarmos um pouco no tempo nós constataremos que entre os anos de 1945 e 1977 houve um resfriamento da Terra, acompanhado de grande alarde de que o planeta congelaria, haveria fome, milhares de espécies desapareceriam etc. E veja que nesse período houve grande queima de carvão e petróleo motivada pela reconstrução da Europa e da Ásia após a 2ª Guerra Mundial. Outro exemplo de não conexão entre concentração de CO2 e temperatura da Terra ocorreu entre os anos 1920 e 1940, período em que a Terra esteve mais quente que os anos finais do século XX, e nesse período a atividade de queima de combustível foi de apenas 10% do que foi observado nos anos 1980 e 1990.

Afinal, o que é mesmo que está acontecendo?

Por volta dos anos 1300 ocorreu o Período Quente Medieval em que a temperatura da Terra foi superior a atual em cerca de um grau centígrado. Segui-se então um período frio conhecido como Pequena Era Glacial por volta dos anos 1800. Esses períodos são bem conhecidos dos estudiosos do clima terrestre. O que está ocorrendo é uma recuperação da temperatura pós Pequena Era Glacial, mas essa recuperação é lenta e ocorrem oscilações em torno dela. Para visualizar, podemos pensar em uma reta que ascende lentamente, ocorrendo oscilações em torno dela. Essas oscilações ocorrem em menores escalas de tempo, e são originadas por fatores naturais, como a radiação solar, a interação dos oceanos, principalmente do Pacífico, cuja temperatura oscila com período aproximadamente decenal. Porém essa recuperação cessou em 1998.

Então, em vez de estar aquecendo, a Terra está esfriando agora? Mas isso é o contrário do que proclamam as ONGs, os cientistas, os jornais. Quem está errado?

No ano de 1998, houve um fenômeno atípico: um super El Niño aqueceu a terra quase um grau acima da média em que ela se encontrava. Desde esse fenômeno do El Niño, a temperatura da Terra, sistematicamente, vem diminuindo, conforme os dados coligidos pelos satélites. Esses dados, porém, não são aceitos e nem utilizados pelo IPCC nos seus documentos.

Qual a razão? Há um viés político por trás disso?

Penso que a atividade cientifica não está desvinculada da política. São as nações e sua sociedade que definem o ramo da ciência a ser financiado por elas. Entendo que a atitude do IPCC é para favorecer cientistas, pesquisadores que defendem a tese hipotética de que o homem é culpado pelo pequeno aquecimento do planeta, que cessou em 1998 e que foi menor do que o anunciado. Os satélites que medem o clima da terra desde 1978 indicam que, de 1998 para cá, estamos vivendo um período de diminuição da temperatura. Só para que se tenha uma ideia de que esse dado de redução da temperatura é levado a sério, o grupo de pesquisas da Nasa que lida com lançamento de satélites está programando para 2021-2022 o envio de uma nave que deixará o sistema solar. Ora, a atividade solar é muito importante e é um impedimento para que uma nave como essa saia do sistema solar. Por que eles programam esse lançamento para 2021-2022? Resposta: porque será o ano em que o sol terá a menor atividade. E a atividade solar é muito bem relacionada com a temperatura da terra, via efeito indireto de formação de nuvens baixas. Essa correlação de nuvens baixas, atividade solar e temperatura da terra está muito bem documentada na literatura científica.

Qual é a causa do aumento de furacões, tempestades, tufões, terremotos na Ásia, na África, na Europa e nas Américas?

Há um exagero nas notícias. Quando mergulhamos na literatura científica, observamos que terremotos severos, de níveis 4 e 5, estão sendo reduzidos. A frequência desses eventos tem diminuído nos últimos anos. No litoral da China, trabalhos científicos mostram que nos últimos 50 anos a atividade de furacões também se reduz. O efeito destruidor do furacão Catrina, sempre mencionado porque destruiu New Orleans (EUA), aconteceu mais pela falta de providências preventivas dos governantes, que não ouviram as advertências dos cientistas. Os muros de contenção de New Orleans precisavam ser recuperados. E ninguém fez nada. O estrago do Catrina nada teve a ver com o clima. Faltou a ação do Governo.

O senhor condena o uso de combustível fóssil, como o carvão, na geração de energia elétrica?

Vamos particularizar o Brasil, pois é aqui que essa discussão se dá. O Brasil é um País privilegiado. Praticamente 80% de sua matriz energética são de origem hidráulica, e aí nós não necessitaríamos de carvão mineral. Mas, no mundo, há países que não têm esse privilegio brasileiro e têm de utilizar para o seu bem estar e desenvolvimento o carvão e o petróleo. Não há outra alternativa. As alternativas limpas que se apresentam . a energia eólica e a energia solar, por exemplo, ainda não são completamente eficientes, pois necessitam de mais pesquisa, de mais estudo porque não obtêm ainda o rendimento ótimo. Há maneiras racionais de usar carvão e petróleo sem que se agrida o ambiente. Assim, a discussão que considero mais fundamental do que saber se o homem aquece ou não o planeta é a seguinte: o que o homem deve fazer para não poluir o mar, os rios, o lençol freático, para não derrubar e não queimar florestas, para manejar corretamente o solo. É esta a ação do homem que deveria ser o centro das atenções de todos, cientistas, pesquisadores, políticos, governantes, reis, rainhas e príncipes.

Agora o senhor está no caminho ambientalmente correto...

Veja: quando o homem queima a floresta, ele não está aumentando a temperatura do planeta, mas piorando as suas próprias condições de vida e ameaçando a fauna e a flora.

Quando o senhor expõe estes pontos de vista em auditórios acadêmicos, a crítica vem contundente?

É surpreendente que não, porque os argumentos que utilizo são baseados em dados da natureza e fazem com que o público os aceite. Já fiz uma centena de seminários. Eu diria que só duas vezes eu fui interpelado de forma mais contundente, não pela maioria, mas por dois colegas pesquisadores que defendem o ponto de vista amplamente divulgado pelo IPCC. Mas eu já ouvi a manifestação de muitas pessoas favoráveis ao que exponho em minhas palestras e conferências.

O que o senhor acha das ONGs ambientalistas?

Quando a questão do aquecimento começou por volta de 1980, as ONGS encontraram aí uma oportunidade de se tornarem mais visíveis. Aí, elas ficaram, inadvertidamente, prisioneiras deste tema, por meio do qual tiraram DE foco o real problema do mundo. E o real problema do mundo é o da água, é a poluição da água e do ambiente. O responsável por esse problema é o meio de como a produção de bens se dá. O modo de produzir, destruindo os recursos naturais e utilizando-os sem nenhum controle, faz com que o planeta e a raça humana se tornem frágeis. Hoje, a linha de atuação das ONGs levará, no curto prazo, a uma situação bastante complicada nos países pobres. Exemplo: se a reunião de Copenhague, em dezembro, decidir que o uso de carvão e de petróleo deve ser cortado em 40% como se propõe, países como a China, a Índia, toda a África e também o Brasil terão problemas. 400 milhões de indianos juntam e queimam esterco para se proteger do frio e até para cozinha r; na China, a situação é mais dramática: 800 milhões de chineses nunca viram uma lâmpada acesa. Cortar a queima de combustível fóssil em 40% será o mesmo que implementar nesses países uma teoria ecomalthusiana para controlar ferozmente essa população pobre do mundo.

O senhor acha que os países ricos, que poluíram para crescer, querem impedir agora que os pobres cresçam?

Eu não concordo com essa teoria da conspiração. Mas é muito esquisito que se tente agora definir quotas de queima de combustíveis para todos os países, indistintamente. Isso não pode. Um americano consome 20 vezes mais do que um africano. Não se pode colocar todos os países da mesma forma na panela furada do aquecimento global. O africano é tão responsável pelo planeta quanto o americano ou o chinês. Nós perdemos o foco do problema. E o foco do problema são os meios de produzir, é a forma de como o homem produz seus bens. O que devemos fazer é focar na questão da água, da poluição ambiental, porque é possível queimar com responsabilidade. Mas para isso é necessária a decisão política. A boa gestão ambiental é, na minha opinião, a saída.

COMENTO:
Apesar das controvérsias ,todos são de opinião que devemos tratar bem da natureza pois caso contrário ela se vingará de nós, com grande queda nas nossas condições de sobrevivencia.
Um ponto abordado na entrevista e que quase não se menciona é o alerta a respeito da disponibilidade de água.A poluição do meio ambiente levará a uma falta de água potável que a tornaria a razão de guerras futuras.
Cada um de nós deve fazer sua pare para preservação do meio ambiente.Se eperarmos governos chegarem a um acordo e principalmente cumpri-los é provável que será tarde demais.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Mais sobre clima

Texto retirado do site www.uol.com.br
Mudanças climáticas
Aquecimento global: o homem precisa saber se relacionar com o fenômeno, diz pesquisador da UERJ
...
O físico Antonio Carlos de Freitas, pesquisador do Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais da Universidade do Estado Rio de Janeiro (Laramg/UERJ), faz parte de uma equipe que acompanha as mudanças climáticas mundiais fazendo viagens com freqüência para a Antártida.

O grupo trabalha numa estação pertencente ao Brasil – denominada Estação Antártica Comandante Ferraz EACF -, mantida pelo Programa Antártico Brasileiro e que apóia várias atividades de pesquisa na Península Antártica. Os especialistas se alternam nas viagens e pesquisas de campo. No último inverno, os membros da equipe da UERJ que foram para o continente gelado tiveram uma surpresa: se depararam com uma temperatura de nada menos que 12 graus positivos.

A temperatura inusitada é, sem dúvida, um dos grandes sinais de que o mundo está passando por mudanças climáticas, sendo a mais importante delas o aquecimento global. Em meio a todo o alarde feito em relação a isso, no entanto, o pesquisador chama a atenção para um fato: o fenômeno é necessário para a Terra, até certo ponto. Se não fosse por ele, o planeta apresentaria uma temperatura média global 15 graus abaixo da que temos hoje. De uma certa forma, o efeito estufa e o aquecimento global servem, então, para viabilizar a vida na Terra. O que muda, destaca o físico, é a relação humana com esse processo. Ele aponta dois marcos dessa relação. O primeiro impacto causado veio com nossos ancestrais nas cavernas. Começaram a dominar o fogo e com isso geraram vários tipos de gases, provenientes das queimadas, aumentando progressivamente a concentração de dióxido de carbono na atmosfera, afirma, complementando que o segundo marco seria a Revolução Industrial, a partir da qual o homem teria passado a explorar cada vez mais os recursos naturais e também a descartar o resíduo de todo o processo industrial, indiscriminadamente, no meio ambiente. Como conseqüências disso vieram as grandes explosões demográficas, as concentrações nos grandes centros urbanos e por aí vai, analisa.

A questão do aquecimento, apesar de estar em destaque em todos os jornais e revistas ultimamente, não é, tampouco, nova. As mudanças climáticas tiveram início na formação do planeta, e a ciência acompanha essas alterações há muitos anos. No entanto, o processo de aquecimento se intensificou de 1995 para cá – dos 12 anos mais quentes registrados a partir de 1850, onze ocorreram depois de 95. Além disso, há ainda uma demora entre o tempo da descoberta científica e a sua divulgação na mídia. Falta também, segundo Freitas, uma análise mais intensa por parte dos meios de comunicação, que na opinião dele se concentram em cobrir eventos sobre o clima enquanto eles estão em andamento mas divulgam pouco as conclusões dos encontros. Ele cita o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) como exemplo disso. De qualquer forma, quanto mais os cientistas pesquisam, mais eles descobrem, e com isso naturalmente as considerações a respeito do aquecimento global têm aparecido cada vez mais na mídia.

O aquecimento global é o grande problema climático do planeta atualmente, mas não o único, já que dá origem a outras transformações no meio ambiente e no clima. Freitas – que também faz pesquisa fotográfica, registrando a biodiversidade ao fazer trabalhos de campo – aponta como conseqüências graves o desaparecimento de algumas espécies de animais, especialmente os anfíbios, que dependem tanto do ambiente aquático como do terrestre. Se estamos mudando a relação climática no mundo, esses ambientes sofrem. E, se sofrem tanto o aquático quanto o terrestre, os anfíbios sofrem duplamente, explica o pesquisador, que acrescenta ainda como outra conseqüência das alterações do clima a falta de uma sazonalidade, bem diferente de anos atrás, quando as características de cada estação eram bem marcadas.

As queimadas contribuem bastante para trazer problemas para o meio ambiente, à medida que eliminam um material que se mistura à atmosfera, e depois desce de uma forma sempre prejudicial à natureza. A chuva ácida e a chuva negra – fenômeno que costuma suceder explosões nucleares – são exemplos dessa devolução de dejetos através de fenômenos naturais. No entanto, esses detritos que caem em forma de chuvas podem atingir qualquer lugar, inclusive as regiões cobertas por gelo, o que representa uma ameaça significativa ao meio ambiente. Freitas já notou esse tipo de material depositado sobre o gelo, em suas viagens a trabalho. E alerta para o fato de que, como a cor branca das superfícies geladas do planeta contribui para refletir os raios solares, se um dia essas partes ficarem escuras, por estarem cobertas de poluentes, elas deixarão de ter essa importante capacidade. Ao se pensar que as queimadas podem ocorrer de forma natural e acidental, mas também costumam ser provocadas pelo homem, tem-se um bom exemplo de como pode ser a relação humana com o aquecimento global.

Irreversível, mas nem por isso motivo para descuido.

Assim como afirmou o IPCC, a situação gerada pelo aquecimento global é um processo irreversível. No entanto não se pode pensar que nada deve ser feito para mantê-lo sob controle. Apesar disso, Freitas destaca que, mesmo que fossem tomadas atitudes drásticas agora, os problemas climáticos não seriam resolvidos de forma imediata. Se o mundo parasse de emitir gases poluentes hoje, a normalidade da questão só poderia ser observada daqui alguns milhares de anos, afirma.

Algumas idéias que já foram divulgadas na mídia como sugestões para conter o aquecimento, como a colocação de trilhões de pequenos discos espelhados para desviar uma pequena porcentagem de raios solares, ou o armazenamento de oxigênio sob o solo, são consideradas próximas à ficção científica pelo pesquisador. Não acredito em soluções tecnológicas mirabolantes, acredito mais em soluções propriamente ambientais, afirma. Ele aponta como uma boa medida – e de custo mais baixo do que provavelmente uma solução com tecnologia tão avançada exigiria – o replantio de áreas desmatadas, que resultaria em uma nova cobertura vegetal para o planeta. Isso equilibraria o dióxido de carbono na atmosfera, levaria a uma diminuição do efeito estufa e, conseqüentemente, à redução de algumas conseqüências do aquecimento global.

Outras contribuições, simples e que poderiam partir de cada indivíduo, seriam a diminuição do consumo de água e de energia no dia-a-dia – o que seria feito, por exemplo, fechando-se uma torneira ao escovar os dentes ou usando-se um ferro ligado para passar várias roupas de uma vez no lugar de apenas uma. Dessa forma, conclui o pesquisador, haveria uma reeducação da população em relação ao cuidado e à preocupação com o ambiente.

Freitas afirma que a relação custo-benefício das energias renováveis ainda não está equilibrada e precisa ser estudada, mas que o mundo deve investir nessas formas de energia, menos prejudiciais ao meio ambiente, também como forma de conter o aquecimento global.

E, para os brasileiros que por vezes se consideram livres das conseqüências trazidas pela aceleração do aquecimento do planeta, o pesquisador faz um alerta, lembrando que o mito de que o Brasil é um país abençoado que está livre dos efeitos do aquecimento global é logo refutado quando se observa fenômenos como a violenta seca que atingiu o Amazonas no ano passado, e as fortes tempestades que atingiram o Sul do país. São conseqüências dessas mudanças, e mostram que essas coisas estão acontecendo perto da gente também, diz.

Escrito por: Camila Leporace

COMENTO:
Me parece que se cada um fizer sua parte faremos muito mais que os políticos reunidos dizem que farão.
Vamos economizar água e energia.É fácil.
Façam coleta seletiva de lixo.É fácil também e pode render um dinheiro para aplicar em outras ações de caridade.

CLIMA E ECONOMIA

PRAGMATICA, by Mordechai Cano
Texto retirado do blog http://orientemedio1.wordpress.com

Todos os Paises do ocidente estao ainda sentindo os efeitos da recessao e aumentar os custos de producao ou os deficits Nacionais ou dos Estados para salvar o mundo, nao esta nos planos de nenhuma nacao.

Se o aquecimento global for mesmo uma realidade e nao mais um mito dos naturebas, temos dois graves problemas para resolve-lo. O custo finaceiro e o custo social. As medidas requeridas para diminuir a emissao de gazes sao tao caras que muito poucas industrias poderiam de sobreviver, e isto criaria desemprego em percentages nunca antes visto nos paises industrializados. 40 anos atras acatando uma resolucao de nao-sei-quens- o Canada impus normas tao estritas a industria do couro que fecharam mais de 150 empresas desempregando dezenas de milhares.(Lembro a todos que o Canada foi fundado devido ao comercio de peles). A industrias mudaram para Italia e alemanha que sao hojes os maiores paises exportadores de estes produtos.Nunca ninguem impos as mesmas normas a Argentina e o Brasil, e estes dois paises tem uma industraia fortissima nesse segmento.

Assim, todos sabem mas fingem nao saber que a India e a China, os dois maoires paises poluidores do mundo, nao podem impor normas antipoluicao a industria sem perder a competitividade , o que acarretaria na perda de parte do mercado com o consequentes custos sociais.

O Canada , os USA e a UE, sabedores de que se impuserem custos adicionais as empresas estas migrarao para China , India ou mesmo o Mexico nao devem fazer nada alem de uma declaracao de principios. O Mexico eh um caso especial. Este pais eh signatario do protocolo de Kioto mas nunca implementou nenhuma das clausulas do documento e se qualquer empresa Canadense ou Americana for apertada, mudara de malas , cuias e empregos para o sul da fronteira Americana.

Nao eh dificil prever que esta reuniao de Cupula nao trara resultado pratico algum. Todos os Paises do ocidente estao ainda sentindo os efeitos da recessao e aumentar os custos de producao ou os deficits Nacionais ou dos Estados para salvar o mundo, nao esta nos planos de nenhuma nacao.Tem ainda o que passou a ser chamado de “e-mail gate” fazendo referencia aos e-mail trocados pelos cientistas que elaboraram a teoria do aquecimento global, nos quais mostravam muitas duvidas a respeito da confiabilidade das pesquizas.

Hoje escutei no Radio o professor Richard Singer ambientologista da Universidade de Columbia dizer que o gelo das calotas polares nao somente nao tem dimuinuido, mas tem aumentado na ultima decada e que o aquecimento e posterior esfriamento dos polos eh ciclico e que nada ha que comprove que existe um irreversivel aquecimento Global. Ele disse ainda que as geleiras derretendo mostradas pelas ONG`s como prova do aquecimento, estao derretendo faz centenas de anos, muito antes da revolucao industrial que trouxe o conceito da poluicao ambiental e que eventualmente se formarao novamente quando o ciclo de frio-calor se renove em favor do frio.
Torço para que o aquecimento global seja um erro cientifico,porque se for verdadeiro,nada será feito para conte-lo.

COMENTO:
Apesar dos erros de português(me parece que o autor mora em Israel)o texto é bem ilustrativo de alguns problemas economicos que surgem na aplicação de acordos internacionais no que dizem respeito a medidas de controle de emissão de CO2.
É preciso estudar muito sobre este tema.Ser transparente,evitar politização e acima de tudo ter integridade moral e ética

Mudança climática:política x ciência

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11/12/2009 - 14h36
"Não existe aquecimento global", diz representante da OMM na América do Sul
Por Carlos Madeiro
Especial para o UOL Ciência e Saúde
Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos.




Segundo Luiz Carlos Molion, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU

Em entrevista ao UOL, Molion foi irônico ao ser questionado sobre uma possível ida a Copenhague: “perder meu tempo?” Segundo ele, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU. O metereologista defende que a discussão deixou de ser científica para se tornar política e econômica, e que as potências mundiais estariam preocupadas em frear a evolução dos países em desenvolvimento.



UOL: Enquanto todos os países discutem formas de reduzir a emissão de gases na atmosfera para conter o aquecimento global, o senhor afirma que a Terra está esfriando. Por quê?

Luiz Carlos Molion: Essas variações não são cíclicas, mas são repetitivas. O certo é que quem comanda o clima global não é o CO2. Pelo contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se não é o CO2, o que controla o clima? O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.

UOL: Isso vai diminuir a temperatura da Terra?

Molion: Vai diminuir a radiação que chega e isso vai contribuir para diminuir a temperatura global. Mas tem outro fator interno que vai reduzir o clima global: os oceanos e a grande quantidade de calor armazenada neles. Hoje em dia, existem boias que têm a capacidade de mergulhar até 2.000 metros de profundidade e se deslocar com as correntes. Elas vão registrando temperatura, salinidade, e fazem uma amostragem. Essas boias indicam que os oceanos estão perdendo calor. Como eles constituem 71% da superfície terrestre, claro que têm um papel importante no clima da Terra. O [oceano] Pacífico representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre 1947 e 1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado.

UOL: Esse resfriamento vai se repetir, então, nos próximos anos?

Molion: Naquela época houve redução de temperatura, e houve a coincidência da segunda Guerra Mundial, quando a globalização começou pra valer. Para produzir, os países tinham que consumir mais petróleo e carvão, e as emissões de carbono se intensificaram. Mas durante 30 anos houve resfriamento e se falava até em uma nova era glacial. Depois, por coincidência, na metade de 1976 o oceano ficou quente e houve um aquecimento da temperatura global. Surgiram então umas pessoas - algumas das que falavam da nova era glacial - que disseram que estava ocorrendo um aquecimento e que o homem era responsável por isso.

UOL: O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados.

Molion: Depende de como se mede.

UOL: Mede-se errado hoje?

Molion: Não é um problema de medir, em si, mas as estações estão sendo utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento.

UOL: O senhor está afirmando que há direcionamento?

Molion: Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento.

UOL: Então o senhor garante existir uma manipulação?

Molion: Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro.

UOL: Se há tantos dados técnicos, por que essa discussão de aquecimento global? Os governos têm conhecimento disso ou eles também são enganados?

Molion: Essa é a grande dúvida. Na verdade, o aquecimento não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões é reduzir a geração da energia elétrica, que é a base do desenvolvimento em qualquer lugar do mundo. Como existem países que têm a sua matriz calcada nos combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem reduzir a produção.

UOL: Isso traria um reflexo maior aos países ricos ou pobres?

Molion: O efeito maior seria aos países em desenvolvimento, certamente. Os desenvolvidos já têm uma estabilidade e podem reduzir marginalmente, por exemplo, melhorando o consumo dos aparelhos elétricos. Mas o aumento populacional vai exigir maior consumo. Se minha visão estiver correta, os paises fora dos trópicos vão sofrer um resfriamento global. E vão ter que consumir mais energia para não morrer de frio. E isso atinge todos os países desenvolvidos.

UOL: O senhor, então, contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?

Molion: Os fluxos naturais dos oceanos, polos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se nessa conferência conseguirem reduzir a emissão pela metade, o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões?Não vai mudar absolutamente nada no clima.

UOL: O senhor defende, então, que o Brasil não deveria assinar esse novo protocolo?

Molion: Dos quatro do bloco do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o único que aceita as coisas, que “abana o rabo” para essas questões. A Rússia não está nem aí, a China vai assinar por aparência. No Brasil, a maior parte das nossas emissões vem da queimadas, que significa a destruição das florestas. Tomara que nessa conferência saia alguma coisa boa para reduzir a destruição das florestas.

UOL: Mas a redução de emissões não traria nenhum benefício à humanidade?

Molion: A mídia coloca o CO2 como vilão, como um poluente, e não é. Ele é o gás da vida. Está provado que quando você dobra o CO2, a produção das plantas aumenta. Eu concordo que combustíveis fósseis sejam poluentes. Mas não por conta do CO2, e sim por causa dos outros constituintes, como o enxofre, por exemplo. Quando liberado, ele se combina com a umidade do ar e se transforma em gotícula de ácido sulfúrico e as pessoas inalam isso. Aí vêm os problemas pulmonares.

UOL: Se não há mecanismos capazes de medir a temperatura média da Terra, como o senhor prova que a temperatura está baixando?

Molion: A gente vê o resfriamento com invernos mais frios, geadas mais fortes, tardias e antecipadas. Veja o que aconteceu este ano no Canadá. Eles plantaram em abril, como sempre, e em 10 de junho houve uma geada severa que matou tudo e eles tiveram que replantar. Mas era fim da primavera, inicio de verão, e deveria ser quente. O Brasil sofre a mesma coisa. Em 1947, última vez que passamos por uma situação dessas, a frequência de geadas foi tão grande que acabou com a plantação de café no Paraná.

UOL: E quanto ao derretimento das geleiras?

Molion: Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo flutuante. E ele não aumenta o nível do mar.

UOL: Mas o mar não está avançando?

Molion: Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841 de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível. Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem relação com a temperatura global.

UOL: O senhor viu algum avanço com o Protoclo de Kyoto?

Molion: Nenhum. Entre 2002 e 2008, se propunham a reduzir em 5,2% as emissões e até agora as emissões continuam aumentando. Na Europa não houve redução nenhuma. Virou discursos de políticos que querem ser amigos do ambiente e ao mesmo tempo fazer crer que países subdesenvolvidos ou emergentes vão contribuir com um aquecimento. Considero como uma atitude neocolonialista.

UOL: O que a convenção de Copenhague poderia discutir de útil para o meio ambiente?

Molion: Certamente não seriam as emissões. Carbono não controla o clima. O que poderia ser discutido seria: melhorar as condições de prever os eventos, como grandes tempestades, furacões, secas; e buscar produzir adaptações do ser humano a isso, como produções de plantas que se adaptassem ao sertão nordestino, como menor necessidade de água. E com isso, reduzir as desigualdades sociais do mundo.

UOL: O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o aquecimento global?

Molion: Aqui no Brasil há algumas, e é crescente o número de pessoas contra o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que quem não é a favor do aquecimento global sofre retaliações, têm seus projetos reprovados e seus artigos não são aceitos para publicação. E eles [governos] estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa.

COMENTO:
Aquecimento global é um tema empolgante mas extremamente complexo.É necessário ouvir e analisar as diversas correntes.O que vemos hoje ,entretanto, é uma politização perigosa do tema que sempre está atrelada a interesses economicos.Com o padrão moral atual do planeta temos que ficar alertas pois o que parece ser preocupação sobre os destinos da Terra na verdade é uma luta de determinados grupos ideológicos e economicos pelo poder sobre as pessoas.
O escandalo pouco divulgado sobre os e-mails informando as manipulações de dados,a entrevista acima e alguns vídeos encontrados no youtube de cientistas com opiniões divergentes nos alertam para uma melhor reflexão desse assunto.
De qualquer maneira, cuidar da natureza é obrigação de cada um de nós pois é ela que fornece nosso sustento.
Fica também aqui um alerta sobre o uso político do tema.É preciso cuidado pois estamos escaldados com tantas fraudes e falsidades.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Guerra entre civilizações

Jerusalem Post
9 de Dezembro de 2009

http://pt.danielpipes.org/7814/minaretes-suicos-isla-europeu

Original em inglês: Swiss Minarets and European Islam
Tradução: Joseph Skilnik

Qual a importância do recente referendo suíço sobre a proibição da construção de minaretes (pináculos adjacentes às mesquitas de onde são emitidas as chamadas às orações)?

Alguns podem ver a decisão de 57,5 a 42,5 por cento endossando a emenda constitucional como quase inexpressiva. O establishment político se opôs à emenda de forma esmagadora, a proibição provavelmente nunca entrará em vigor. Apenas 53,4 por cento do eleitorado votou, portanto meros 31 por cento de toda a população endossam a proibição. A proibição não aborda as aspirações islamistas e muito menos o terrorismo muçulmano. Ela não tem nenhum impacto sobre a prática do Islã. Não previne a construção de novas mesquitas nem requer que os quatro minaretes da Suíça existentes sejam demolidos.

Também é possível rejeitar o voto como sendo o resultado peculiar da singular democracia direta da Suíça, uma tradição que teve inicio em 1291 e não existe em nenhum outro lugar na Europa. Josef Joffe, o respeitado analista alemão, vê o voto como um retrocesso populista contra a série de humilhações que os suíços tiveram que suportar em anos recentes culminando no sequestro de dois homens de negócios na Líbia e o humilhante pedido de desculpas do presidente da Suíça para conseguir sua liberação.

Entretanto, eu vejo o referendo como consequente e bem além das fronteiras suíças.


"Nossa Senhora do Rosário," a primeira igreja cristã do Catar, não possui cruz, sino, cúpula, torre ou símbolo.

Primeiro, ela levanta questões delicadas de reciprocidade nas relações muçulmano cristãs. Alguns exemplos: Quando a primeira igreja cristã do Qatar, Nossa Senhora do Rosário, foi inaugurada em 2008, não possuía cruz, sino, cúpula, torre ou símbolo. O padre do Rosário, Tom Veneracion, explica sua ausência: "A ideia é a de ser discreto porque não queremos inflamar emoções." E quando os cristãos de Nazlet al-Badraman, uma cidade do Alto Egito, após quatro anos de "negociações laboriosas, suplicação e conflitos com as autoridades" finalmente conseguiram em outubro obter a permissão de restaurar uma torre cambaleante da Igreja Mar-Girgis, uma gangue de aproximadamente 200 muçulmanos atacaram-nos, atirando pedras gritando slogans sectários e islâmicos. A situação dos coptas é tão ruim que eles tiveram que reverter à construção de igrejas secretas.

Por que, a Igreja Católica e outras estão perguntando, deveriam os cristãos sofrer tais afrontas enquanto os muçulmanos desfrutam de plenos direitos em países historicamente cristãos? O voto suíço se adapta a esse novo espírito. Os islamistas, claro, rejeitam essa premissa de paridade; o ministro das Relações Exteriores do Irã Manouchehr Mottaki ameaçou seu colega suíço com "consequências" não específicas sobre o que ele classificou de atos anti-islâmicos, implicitamente intimidando que a proibição dos minaretes se torne uma questão internacional comparável aos tumultos das caricaturas dinamarquesas de 2006.


O ministro das Relações Exteriores do Irã Manouchehr Mottaki ameaça com "consequências" em virtude dos atos anti-islâmicos.

Segundo, a Europa está numa encruzilhada em relação a sua população muçulmana. Das três principais futuras possibilidades – de todos se entenderem, muçulmanos dominando ou sendo rejeitados – o primeiro é altamente improvável, mas o segundo e o terceiro parecem igualmente possíveis. Nesse contexto, o voto suíço representa uma legitimação potencialmente importante das visões anti-islâmicas. O voto ocasionou apoio através da Europa, sinalizado pela votação on-line patrocinada pela mídia da corrente predominante e por declarações de personalidades proeminentes. Segue uma pequena amostra:

França: 49.000 leitores do Le Figaro, por uma margem de 73 a 27 por cento, votariam pela proibição de novos minaretes em seu país. Os 24.000 leitores do L'Express concordaram por uma margem de 86 a12 por cento, com 2 por cento de indecisos. O importante colunista, Ivan Rioufol do Le Figaro, escreveu um artigo intitulado "Homenagem à resistência do povo suíço." O presidente Nicolas Sarkozy foi citado como tendo dito "o povo, na Suíça bem como na França, não quer que seu país mude, que seja desnaturado. Eles querem manter sua identidade."

Alemanha: 29.000 leitores do Der Spiegel votaram 76 a 21 por cento, com 2 por cento de indecisos, para proibir os minaretes na Alemanha. 17.000 leitores do Die Welt votaram 82 a 16 em favor do "Sim, eu me sinto constrangido pelos minaretes" sobre "Não, a liberdade de religião está sendo restringida."

Espanha: 14.000 leitores do 20 Minutos votaram 93 a 6 por cento em favor da declaração "Positivo, nós precisamos conter a crescente presença da islamização" contra "Negativo, é um obstáculo à integração dos imigrantes." 35.000 leitores do El Mundo responderam com 80 a 20 por cento que eles apóiam uma proibição dos minaretes semelhante à da Suíça.

Embora não seja científica, a assimetria dessas (e outras) pesquisas de opinião, variando entre 73 e 93 por cento das maiorias endossando o referendo suíço, sinalizam que os eleitores suíços representam o crescente sentimento anti-islâmico por toda a Europa. A nova emenda também valida e potencialmente encoraja a resistência à islamização através do continente.

Por essas razões, o voto suíço representa um possível divisor de águas para o islamismo europeu.

Atualização de 9 de dezembro de 2009: Uma pesquisa científica dos belgas patrocinada pelo semanário Le Soir realizado pelo iVOX descobriu que 59,3 por cento da população belga é favorável a uma proibição semelhante à da Suíça a respeito da construção de novos minaretes e 56,7 por cento quer proibir a construção de mesquitas. A pesquisa de opinião de 1.050 pessoas foi realizada de 3 a 5 de dezembro com uma margem de erro de 3 por cento

COMENTO:
Algumas considerações para relfexão:
1-Já existe uma disputa, ainda silenciosa, entre civilizações:Cristão x Muçulmanos.
2-Os imigrantes muçulmanos não se adaptam ao país que os aceita e querem a adaptação desse país ao modo de vida deles.
3-O rápido crescimento demográfico entre muçulmanos na Europa tornará em alguns anos o continente em maioria islâmica: a Eurábia.
4-Os fatos acima exacerbam antigos preconceitos e nacionalismos da Europa que eram mais acentuados antes da 2ª guerra.
Temos uma mistura explosiva.
Para resolver a questão surgirá alguém dizendo que a culpa é dos Judeus.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Lula e a política externa

Enviado por Míriam Leitão e Alvaro Gribel - 4.12.2009| 15h00m
Coluna no Globo
Ele não fala por mim
O presidente Lula defendeu ontem, de novo, o programa nuclear iraniano. A defesa do Irã é tão gratuita que causa espanto. Por que defender o indefensável? Ele disse que os Estados Unidos e a Rússia não têm autoridade para criticar o Irã. Não foram apenas esses dois países que condenaram o programa iraniano. O mundo o condenou porque ele não tem nenhuma cara de ser pacífico.

Parte do raciocínio faz sentido, parte não faz. Quando defende o desarmamento nuclear de todos, Lula representa a maioria do povo brasileiro, a quem nunca interessou o desenvolvimento de armas nucleares. Mas não faz sentido é a defesa, extemporânea e gratuita, de um governo que se isola da comunidade internacional, que escondeu parte das suas instalações nucleares, que mentiu para a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e que admite que está enriquecendo urânio além do percentual necessário para produzir energia.

O que o Brasil ganha defendendo um país que na semana passada foi condenado na Agência Internacional de Energia Atômica? China e Rússia votaram contra o aliado. O Brasil se absteve. Nada pior do que a abstenção num caso que merece uma posição clara.

Após sete anos de improvisos catastróficos em viagens internacionais, o presidente Lula ainda não entendeu que ele, quando está representando o Brasil, não fala por si, mas pela nação inteira. Portanto, tem que expressar o sentimento coletivo e não seus impulsos. Não há qualquer clamor no Brasil de defesa do Irã, muito menos do governo Ahmadinejad. Pelo contrário. A esdrúxula negativa de fatos históricos como o holocausto torna o governante iraniano definitivamente divorciado do pensamento da maioria dos brasileiros. Quando as urnas iranianas exalavam ainda o mau cheiro das fraudes, o Brasil foi o primeiro país a dizer que a eleição dele foi legítima. Até o Conselho de Guardiões do Irã admitiu que houve em cinquenta cidades do país mais votos que eleitores. A repressão ao movimento popular que pedia eleições limpas matou cidadãos nas ruas, como a jovem Neda. Naquele momento de indignação em todo o mundo com o governo Ahmadinejad, o Brasil se apressou a dar o aval a eleições fraudulentas.

Com Honduras, ocorreu o oposto: o governo brasileiro condenou as eleições antes mesmo que elas tivessem acontecido. E já avisou que não reconheceria o novo governo.

No caso de Honduras e no caso do Irã, o que a política externa perde é o tom. Ser a favor do desarmamento nuclear o Brasil sempre foi. Mas sempre foi também contra a proliferação nuclear. E o Irã neste momento significa, na opinião das maiores autoridades no assunto reunidos na AIEA, o risco de proliferação nuclear. O mais estranho da declaração de Lula é que ela veio depois de ter sido divulgado um comunicado conjunto com a chanceler alemã Angela Merkel, admoestando o Irã a “responder positivamente” e “cooperar inteiramente” com a AIEA e a ONU. Isso sim é o correto e tira o Irã do isolamento.

No caso de Honduras, a posição defendida pelo presidente Lula, seu secretário de Relações Internacionais, Marco Aurélio Garcia, e seu ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, tem a mesma dubiedade. No princípio, foi no tom exato, depois, desafinou. Numa região devastada por golpes de Estado, o Brasil condenou o golpe e a deportação de Manuel Zelaya, no que fez bem. A posição brasileira começou a sair do tom quando deixou de ser a defesa dos princípios democráticos para ser uma militância zelaysta.

O Brasil condenou uma eleição, a priori, e avalizou outra, quando a população ainda estava na rua indignada com as fraudes.

No mensalão do DEM em Brasília, o presidente Lula só encontrou a palavra “deplorável” no segundo dia. No primeiro, disse: “as imagens não falam por si”. O presidente da República não pode préjulgar. Mas não condenar antecipadamente não é o mesmo que absolver. Tudo fala por si no escândalo de Brasília: as imagens, os diálogos gravados, as conversas telefônicas, as desculpas improvisadas e mutantes e a hesitação do Democratas. “Aquela despesa mensal com político sua hoje está em quanto?”, disse o governador de Brasília, José Roberto Arruda. Muita coisa está fora da ordem nessa frase além do pronome possessivo.

O presidente Lula poderia não ter se manifestado. Seria melhor. Mas sua forma de lidar com a imprensa é autoritária como nos governos militares. Naquela época os generais não davam entrevistas coletivas. Eles falavam quando eram abordados em viagens internacionais. Ao seguir esse modelo, Lula acaba se aborrecendo quando perguntado por essa “coisinha”. Preferia que perguntassem sobre grandes questões internacionais. Mas, no dia seguinte, brindou seus interlocutores com a defesa dispensável do programa nuclear iraniano. No Brasil, nunca se viu um movimento de opinião pública a favor do programa nuclear iraniano. Isso não é uma questão por aqui. O que incomoda, machuca, confunde o país neste momento são estas “coisinhas” deploráveis. Lula quando fala certas coisas deveria esclarecer que fala por si.

COMENTO:
Estranha a defesa enfática do Lula ao Irã.Lógicamente há um interesse nisso.A participação no Conselho de Segurança e venda de uranio para o Irã estão inseridos neste contexto.
Mais uma vez se mostra a moral do Brasil:Para se levar vantagem em tudo vale qualquer negócio.Que triste propaganda do povo brasieliro o presidente leva ao exterior.
Lula está cometendo o mesmo erro que Chamberlain e Daladier tiveram com Hitler, mas como não tem m uito estudo e não sabe história, está explicado o caminho por ele traçado.Não sabe as consequencias que podem surgir.
Como diz Bóris Casoy: Isso é uma vergonha.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

America Latina e aliança islamico-esquerdista

UOL

01/12/2009 - 12h52
Rússia constrói fábricas de armas na Venezuela

Por Walker Simon

CARACAS (Reuters) - A Rússia está construindo fábricas de armas na Venezuela para produzir cartuchos e rifles AK-103, além de finalizar contratos para o envio de 53 helicópteros militares para o governo de Hugo Chávez, disse na segunda-feira a jornalistas o embaixador russo em Caracas, Vladmir Zaemskiy.

De acordo com ele, engenheiros russos e empreiteiras locais participam da construção das fábricas de armas, que no futuro empregarão mais de 1.500 funcionários.

As obras ocorrem no Estado central de Aragua e ainda não têm data prevista para a conclusão.

Chávez começou a assinar acordos militares com a Rússia em 2001, e até agora os detalhes eram escassos. Sabe-se, no entanto, que nos últimos anos Caracas adquiriu mais de 4 bilhões de dólares em equipamentos militares russos, o que inclui 24 caças Sukhoi.

Críticos dizem que Chávez está promovendo uma corrida armamentista na América Latina, mas o presidente alega que está apenas modernizando suas forças para fins defensivos.

Ao voltar em setembro da sua última viagem à Rússia, Chávez disse que Moscou havia aceitado conceder à Venezuela um empréstimo de 2,2 bilhões de dólares para a compra de 92 tanques e de um sistema de mísseis antiaéreos S-300.

Há dois anos, a Rússia havia aceitado vender o S-300 ao Irã, mas retardou a entrega devido a restrições dos EUA e de Israel à transação.

Zaemskiy não quis detalhar datas para a entrega dos tanques e do sistema de mísseis, nem informou se Moscou já desembolsou parte do empréstimo de 2,2 bilhões de dólares.

Acrescentou, no entanto, que "grandes contratos" estão sendo finalizados para entrega de 53 helicópteros modelo "Mil," que podem ser usados pelas Forças Armadas locais ou em missões humanitárias.

Entre 2006 e 2008, Moscou entregou à Venezuela 59 helicópteros militares, segundo dados do Instituto Internacional Estocolmo de Pesquisa da Paz.

O embaixador disse ainda que a Rússia está fornecendo uma 'linha completa" de peças de reposição para equipamentos militares à Venezuela, além de transferir tecnologia e construir centros de manutenção técnica.

"Como resultado dessa cooperação, a capacidade de defesa da Venezuela aumentou consideravelmente, bem como seu nível de independência tecnológica", disse o embaixador.

COMENTO:
Pobre América Latina,está se tornando referência para a aliança Islamico-esquerdista.
Teremos corrida armamentista, entrada de pessoas vinculadas ao terrorismo,assitencialismo crescente com imobilismo da população aliados com a corrupção existente no continente.
Mistura altamente explosiva.
Depois não podem reclamar.

domingo, 29 de novembro de 2009

Eleições

Até em Honduras o voto não é obrigatório.Porque no Brasil ainda mantemos a obrigatoriedade?

Inraestrutura

RICARDO WESTIN
da Folha de S.Paulo

Com recordes de movimento de passageiros, os principais aeroportos do país recusam voos e barram crescimento de aviação comercial, informa reportagem de José Ernesto Credendio publicada hoje na Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Para as agências de viagens e companhias aéreas, existe o risco de um novo apagão no setor, agora por falta de infraestrutura.

Os dados da Infraero (estatal federal responsável pelos aeroportos) apontam que o número de passageiros transportados em outubro foi 33% superior ao do mesmo mês de 2007.

As obras que a Infraero vem planejando há anos para desafogar e dar mais segurança aos aeroportos não saem do papel. A Infraero tem plano de obras apenas para a Copa de 2014.

COMENTO:
Esse é um dos resultados do jeitinho brasileiro.Vai-se superfaturando obras e dando um jeitinho com o que tem.Usa-se material de baixa qualidade,faz-se maquiagens mas há um limite de resultado para esse jeitinho.
O Brasil vai crescendo sem a infraestrutura necessária e aí acontecem casos como esse da reportagem.
Tranporte,segurança,saúde, portos e aeroportos e energia requerem altos e sérios investimentos.Enquanto perdurar a corrupção , a mentalidade do levar vantagem em tudo e o tão glorificado jeitinho não estaremos preparados para entrar no 1ºmundo.
Veja, 2014 e 2016 chegam rápidos.Isso se não sucumbirmos em 2012.

sábado, 28 de novembro de 2009

Expurgo

Retirado do site www.ig.com.br
27/11 - 21:58 , atualizada às 01:14 28/11 - Fred Raposo, Lucas Ferraz e Rodrigo Haidar
Colaborador das investigações que levaram à deflagração da Caixa de Pandora, operação da Polícia Federal autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça nesta sexta-feira contra o governo do Distrito Federal, o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, disse que o governador José Roberto Arruda, do DEM, pedia dinheiro de “15 em 15 dias”.

COMENTO:
Está aí o mensalão fazendo escola.
Não há outra solução para a sociedade brasileira que não seja:
1- expurgo dos corruptos de todas as instituições
2- Responsabilizar criminalmente todos envolvidos nos casos de corrupção
3- Reformulação da educação com acréscimo de forte conteúdo moral e ético
4- Repudiar o famoso jeitinho brasileiro que transforma a legislação numa brincadeira de gato e rato.

O problema é:
Quem vai fazer isso contrariando enormes interesses?Com certeza terá sua vida e de sua família ameaçada.
Como fazer isso dentro da legalidade?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Apenas 2 perguntas.

1- Afinal o que o Brasil vai fazer com o Zelaya?
2- Quem está pagando a conta desta hospedagem prolongada?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Oriente Médio, Futebol e Lula

Lula diz que quer jogar partida de futebol no Oriente Médio se for contra Abbas e Peres
segunda-feira, novembro 23, 2009
Por PLETZ.com

(fonte: Agência Brasil) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (23) que pensa em jogar a partida de futebol, que está organizando, entre a seleção brasileira e um combinado de judeus e palestinos. O jogo está previsto para março. Bem-humorado, Lula disse que tem chances de marcar “muitos gols” se o time adversário for capitaneado pelos presidentes de Israel, Shimon Peres, e pelo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

“Se o Peres e o Abbas tiverem lá, eu consigo marcar muitos gols”, disse Lula, em tom de brincadeira, enquanto aguardava a chegada do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, no Itamaraty para um dia de reuniões. Segundo Lula, sua posição atual quando joga futebol é de ponta de lança. No passado, Lula afirmou ter o estilo do Didi.

Ontem (22), Lula contou ter sugerido a Peres e Abbas a realização de um jogo entre a seleção brasileira e um combinado formado por palestinos e israelenses. A ideia é realizar o jogo entre os dias 10 e 16 de março em local ainda a ser definido no Oriente Médio. O período foi escolhido por ser a época em que o presidente brasileiro visitará a região.

A proposta de Lula é considerada polêmica em decorrência das ameaças constantes e do clima de conflito que predomina na na área. De acordo com diplomatas, o principal receio é em relação ao risco. Porém, aos que criticam a sugestão do presidente, Lula reage afirmando que também foi realizado um jogo da seleção brasileira no Haiti em um momento de tensão no país, que vivia uma série de conflitos armados. Em agosto de 2004, a seleção brasileira em jogo organizado pelo governo federal por sugestão de Lula enfrentou o time haitiano. Na ocasião, a seleção brasileira venceu a haitiana por seis gols.

Ahmadinejad cumprirá uma agenda intensa de compromissos ao longo do dia em Brasília. Acompanhado por uma comitiva de empresários, o objetivo é fechar uma série de acordo incluindo as áreas de medicamentos para combate ao câncer e tratamento de diabetes. No final da tarde, ele fará uma palestra para alunos de uma faculdade particular de Brasília e à noite concederá uma entrevista coletiva

COMENTO:
Para Lula tudo se resume a futebol.Os conflitos nas eleições do Irã foram apenas uma briga de torcidas.
No Haiti ocorreu um jogo da seleção e nada mudou.
Pobre Brasil, o Presidente não conhece a complexidade histórica da região e protanto acha que pode intermediar o conflito iniciando com uma partida de futebol.
Ainda veremos o preço pago pela visita do presidente do Irã ao Brasil.
Esse acordo de não exigir visto de entrada pode ser uma porta aberta para terroristas.Vide o atentado na Argentina onde o atual ministro da defesa do Irã é procurado pela Interpol por participar do episódio negro na América do Sul.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Amigos do Lula

1-Ahmadinejad
2-Kadafi
3-Zelaya
4-Hugo Chavez
5-Evo Morales
6-Presidente do Sudão
7-Fidel Castro
8-Daniel Ortega
Com um círculo de amizades desse vale a frase:Diga-me com quem andas e te direi quem és?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Do outro lado do MURO

Petição Atual
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Sugestões de Leitura

Artigo retirado do site www.deolhonamidia.org.br
O texto é grande mas muito explicativo.
É tão claro que nem vou comentar.



Um Muro De Contradições

Quando a falta de ética se sobrepõe à visão limítrofe.

Um estudo de autoria do Prof. Franklin Goldgrub sobre a matéria de Renata Malkes no Globo do RJ a respeito da cerca de segurança de Israel e sua comparação com o Muro de Berlim.

Para mandar sua crítica à Renata Malkes, basta clicar aqui


A falta de isenção de Renata Malkes e do Globo absolutamente não são nenhuma novidade. Mas o que chama a atenção é a falta de vergonha em ao menos disfarçar a parcialidade nesta matéria. Intitulada, " Derrubada Também Na Cisjôrdania: Ativistas palestinos aproveitam a data para escalar e destruir trecho do muro erguido por Israel", o texto não passa de reprodução copy/paste da fala de porta vozes dos principais grupos palestinos. Não há UMA entrevista com algum responsável israelense. Não se apresenta as estatísticas que mostram a queda de 93% nos atentados desde a construção da Cerca. Sim, cerca. Já que o muro em si representa menos de 7% do traçado da barreira. Omissão sem fim de informações.

Curiosamente, dependendo da necessidade e da convêniencia, Renata adapta seu discurso ao momento. Há cerca de dois anos, no Globo Repórter especial de 60 anos de Israel, o "Muro" virava Cerca, estas estatísticas eram apresentadas e se falava ainda das correções no traçado impostas pelo Supremo de Israel para evitar perdas e danos aos palestinos. A produtora do programa? Renata Malkes. Agradecemos a Renata pelas aulas de bom jornalismo e da adaptação das circunstâncias e da "verdade" as suas necessidades pessoais.


Agora com a palavra, o Prof. Franklin Goldgrub:


O muro de defesa de Israel e seus críticos



Menos civis israelenses morreram em conseqüência de ataques palestinos, em 2006, do que em qualquer outro ano desde que a intifada palestina começou em 2000. Os militantes palestinos mataram 23 israelenses e turistas estrangeiros em 2006, em comparação com o número máximo de 289 atingido em 2002, no auge da intifada. Mais significativo ainda, o número de ataques com homens-bomba suicidas em Israel foi quase reduzido a zero. No último ano apenas dois homens-bomba suicidas conseguiram infiltrar-se em Israel, matando 11 pessoas e ferindo outras 30. Em quase nove meses quase não houve qualquer ataque suicida a Israel, o período mais longo sem ataques desde 2000. (...) Uma porta-voz das forças armadas israelenses disse que um dos fatores mais importantes desse êxito é a controversa barreira de separação construída por Israel, uma rede de 400 quilômetros que continua a crescer, feita de paredes de concreto, cercas de alta tecnologia e outros obstáculos, que se ergue em partes da Cisjordânia (Judéia e Samária). “A barreira de segurança foi feita para parar o terror e é isso que está fazendo”, disse a capitã Noa Meir, uma portavoz das Forças Armadas de Defesa de Israel. (...) “Os críticos reconhecem, a contragosto, que o muro é eficaz em evitar os ataques, mesmo quando se queixam que a sua trajetória deveria ter seguido a fronteira entre Israel e os territórios palestinos conhecida como “linha verde” (...) A portavoz das Forças Armadas de Defesa de Israel disse que, " as operações militares israelenses que desarticularam os planos de ataque dos militantes da Cisjordânia também merecem crédito pela diminuição das baixas israelenses”. Nissenbaum, Dion (10 de janeiro de 2007). "Taxa de mortes de civis israelenses assassinados por palestinos caem a seu nível mais baixo em 2006”. Washington Bureau. McClatchy Newspapers (16-04- 2007).

“… há uma barreira de separação que é um obstáculo à resistência. Se ela não estivesse lá, a situação seria inteiramente diferente”. (Declaração de Ramadan Abdallah Shalah, líder da Jihad Islâmica Palestina, ao Al--Manar, canal de TV do Hezbollah, em 11 de novembro de 2006).

“...por exemplo, eles construíram uma barreira de separação na Cisjordânia. Não negamos que isso limita a nossa capacidade de resistência, nossa capacidade de penetrar profundamente para levar a cabo ataques suicidas, mas a resistência não se rendeu nem se tornou impotente, e está buscando outras maneiras de cumprir os requisitos de cada estágio da luta”. (Declaração feita ao jornal Al-Sharq, do Qatar, em 23 de maio de 2008, pelo mesmo Ramadan Abdallah Shalah, líder da Jihad Islâmica Palestina).
------------------------
A diminuição, quase extinção, dos ataques terroristas levados a cabo por homens-bomba, já foi alcançada com a construção de metade da barreira, cuja extensão total prevista é de quase 800 quilômetros. As unidades do exército e da polícia de fronteira podem concentrar-se nas regiões onde a infiltração permanece possível, otimizando assim a defesa contra o terror.
Como acontece costumeiramente, as organizações terroristas são muito mais sinceras em suas declarações do que as Ongs e os jornalistas cuja posição anti-israelense antecede e impede qualquer exame isento do conflito. Os críticos ocidentais, que contestam o muro a partir de considerações apresentadas como humanistas, argumentam que a barreira afeta o cotidiano da população da Cisjordânia, separando-a da terra que cultiva e criando enclaves, ou seja, cidades e povoados totalmente cercados, entre os quais a circulação fica prejudicada ou mesmo impedida.

Entretanto, os sucessivos governos israelenses têm assinalado que a barreira, cuja parte de concreto é inferior a cinco por cento da extensão total, não é definitiva e pode ser facilmente removida, caso a Autoridade Palestina desmantele as milícias terroristas e impeça os ataques contra Israel perpetrados a partir do seu território.

A decisão de construir o muro decorreu da constatação de que essa possibilidade permanece remota. A oficialização da Autoridade Palestina coincidiu com a criação de uma infra-estrutura beligerante que entrou em funcionamento após o fracasso dos acordos de Oslo. Qualquer exame superficial do sistema educacional, da mídia e dos sermões proferidos por autoridades religiosas mostra que o ódio não só a Israel mas aos judeus é parte integrante do dia a dia da população árabe da Cisjordânia e de Gaza. Prepara-se dessa maneira o caldo de cultura responsável pelo recrutamento de terroristas. Conseqüentemente, o planejamento e a execução de ataques desferidos contra cidadãos israelenses — quer sejam judeus, árabes, circassianos, drusos, beduínos ou turistas estrangeiros — prossegue ininterruptamente.

A preocupação com o bem estar da população da Cisjordânia não se estende via de regra aos cidadãos israelenses. Os militantes das referidas Ongs, auto-denominadas pacifistas, bem como os jornalistas que por princípio criticam a existência do estado judeu, proferem diariamente suas acusações a qualquer medida de auto-defesa empregada por Israel, quer por meios militares quer através de bloqueios de estrada e/ou mediante a barreira anti-terrorista. Mais de mil pessoas foram assassinadas pelas milícias entre 2000 e 2003 e o número de feridos e mutilados é sete vezes maior. A mídia e as ONGs justificaram a carnificina, direta ou indiretamente, dando-lhe o nome de resistência, e concederam a seus autores o estatuto de combatentes, embora a grande maioria de suas vítimas seja constituída por civis desarmados. Esse partidarismo palpável retira qualquer credibilidade às respectivas alegações, que exemplificam notavelmente o uso do critério “dois pesos, duas medidas”. Para a mídia e as Ongs anti-israelenses a defesa dos interesses da população residente na Cisjordânia tornou-se uma prioridade absoluta, exatamente na mesma medida em que a vida e a integridade física dos cidadãos israelenses permanecem desprovidas de qualquer importância.

Inversamente, do lado israelense, todos os cuidados são tomados para preservar a população palestina. A Suprema Corte de Justiça de Israel tem examinado as petições feitas contra a barreira e em muitos casos ordenou a alteração de sua trajetória, sempre que a mudança não afetasse significativamente os requisitos de segurança. A barreira contém dezenas de aberturas para a circulação de pessoas e mercadorias. Em acréscimo, a sua existência não implica apenas em conseqüências negativas para a população local, porque tem prevenido incursões do exército israelense nas cidades e povoados da Cisjordânia e permitiu a diminuição de controles de estrada. Desse ponto de vista, o muro diminuiu os confrontos armados, favorecendo assim a possibilidade de estabelecer negociações, exatamente o oposto do que é afirmado pelos meios de comunicação e pelos militantes dos movimentos que se dizem pacifistas.

Todos esses aspectos são convenientemente ignorados pelos habituais demonizadores de Israel.

Os críticos mais moderados admitem que o muro é necessário mas lhe objetam a localização, ou seja, o fato de estar sendo construído em “território ocupado”.

Essas alegações deixam de levar em consideração alguns aspectos fundamentais da questão.

O primeiro refere-se a que a soberania israelense sobre a Cisjordânia e Gaza deveu-se a uma guerra de defesa, inserida no conflito caracterizado por sucessivas e contínuas tentativas de destruição do país, iniciadas no exato momento em que foi criado. Efetivamente, a beligerância contra o estado judeu jamais cessou, alternando-se entre as formas complementares dos confrontos militares e das ações terroristas. O direito internacional e o senso comum coincidem em relação ao direito de defesa de qualquer nação que se encontre nessa situação. Na prática, porém, essa prerrogativa é negada somente a um estado: Israel.

Ao contrário do que acontece na região de Gaza, a Cisjordânia tem uma forte concentração demográfica. Entre as cidades e povoados palestinos e os centros urbanos israelenses mais próximos as distâncias podem ser cobertas em meia hora de caminhada. Nessas circunstâncias, qualquer muro de defesa ocupará terras dedicadas à agricultura, prejudicará a circulação de veículos e pessoas e não poderá deixar de afetar, em algum grau, atividades econômicas. A atitude dos sucessivos governos israelenses, quer de centro direita ou centro esquerda, é guiada pela diretriz de reduzir os danos. Nesse sentido, a barreira foi planejada com passagens para permitir a circulação de pessoas e mercadorias, assim como foram transplantados pomares afetados pelo muro e construídos túneis para atenuar os impedimentos à circulação entre cidades e povoados palestinos.

Visto que se trata de uma barreira de defesa contra ataques terroristas e não da demarcação de uma fronteira, processo que será objeto de negociações, o local escolhido para o muro obedece a critérios de segurança e não políticos. Sempre que possível, são levados em conta os interesses da população residente, mas, evidentemente, trata-se de uma preocupação subordinada à questão da segurança. O governo israelense evitou ao máximo a utilização de terras de propriedade particular e, quando não foi possível escolher outro rumo, fez acordo com os proprietários, pagando aluguel pelo uso da terra, que não foi confiscada.

Finalmente, o estatuto legal da Cisjordânia, desde 1949, quando foi celebrado o armistício, é o de território em disputa. A respectiva soberania deverá ser decidida em negociações sem condições prévias. A resolução número 242 da ONU, redigida na seqüência ao cessar fogo em 1967, estipula que Israel deverá retirar-se de territórios ocupados e não dos territórios ocupados, no âmbito de um acordo de paz com todas as garantias de praxe, entre as quais, obviamente, a principal é a da renúncia à violência.
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Ainda que o muro de defesa israelense fosse o único do mundo, a sua construção estaria mais do que justificada. Entretanto, ele foi precedido e sucedido por vários outros. Os vinte e cinco membros que compunham a União Européia em 2004 votaram a favor da resolução que condenava Israel pela construção do muro e pediam que o mesmo fosse removido. Entretanto, um mês depois da referida resolução, em agosto, a mesma União Européia abriu uma licitação para a construção de uma barreira de separação entre seus países e os da Europa Oriental, que na época não a integravam, e cuja população emigrava buscando trabalho nas economias mais desenvolvidas do continente.

A índia construiu uma barreira de segurança na fronteira com o Paquistão, em 1989, numa região sujeita à disputa territorial (Jammu e Cachemira), onde qualquer iniciativa de alterar o status quo previamente a negociações havia sido expressamente proibida. Apesar disso, e alegando que mais de 40 mil pessoas haviam morrido em decorrência de atentados terroristas e represálias, o governo da Índia erigiu o muro de defesa.
No mesmo ano de 2002 em que começou a construção do muro em Israel, a Arábia Saudita ergueu uma cerca para prevenir o contrabando de armas e a infiltração de terroristas do Iêmen. A Turquia estabeleceu uma barreira, protegida com minas, para impedir ataques sírios, na província fronteiriça de Hatay. A própria ONU optou pela mesma medida na ilha de Chipre, para garantir a separação entre as populações grega e turca, no âmbito do acordo de transferência graças ao qual o conflito foi solucionado. O Marrocos ergueu a sua barreira de defesa contra a Frente Polisário, respaldada pela Argélia, e também a protegeu com minas.

É desnecessário dizer que, assim como a União Européia, a ONU, a Índia, a Turquia, a Arábia Saudita e o Marrocos condenaram o muro de defesa de Israel.

A Inglaterra, que jamais poupou críticas à barreira israelense, separou as duas Irlandas, a católica e a protestante (incorporada à Grã-Bretanha), de maneira semelhante. Dessa forma foram divididos os 32 condados da ilha, decisão não aceita pelo Eire (Irlanda do Sul). Seguiu-se uma campanha terrorista que resultou em cerca de 4 mil mortes e sete vezes o número de feridos. O Ministro das Relações Exteriores, Jack Straw, declarou irrelevantes e temporárias as vantagens da cerca anti-terrorista construída por Israel, sem levar em consideração não somente o êxito alcançado em Chipre, na Índia, na Turquia e no Marrocos, mas as barreiras erguidas pelo seu próprio governo na Irlanda...

O muro inglês chegou a dividir bairros católicos e protestantes em Belfast, com paredões que atravessam quintais e, contrariamente às previsões feitas em relação a Israel, os ingleses parecem bem satisfeitos com a sua função anti-terrorista, destinada a impedir as ações do IRA (Exército Republicano Irlandês). De acordo com a costumeira tendência britânica a usar eufemismos, a barreira de Belfast recebeu o nome de “linha da paz”. Talvez não seja apenas um eufemismo. Mas o que impediria então que os políticos ingleses empregassem a mesma expressão em relação à medida idêntica adotada por Israel?
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Ocorre exatamente o contrário. A barreira israelense tem sido comparada com o muro de Berlim e usada para justificar a acusação de “apartheid”.

Nesse sentido, trata-se de uma situação exemplar, que mostra até onde podem chegar a hipocrisia e a dissonância cognitiva quando combinadas.

O muro de Berlim destinava-se a impedir que os alemães residentes na parte oriental da cidade, governada por um regime comunista, passassem para o lado ocidental, cujas condições de vida eram consideradas muitíssimo mais favoráveis pelos cidadãos sujeitos à liderança de Walter Ulbricht.

Não consta, porém, que qualquer cidadão israelense, quer seja judeu, árabe, druso, circassiano ou beduíno, deseje viver sob o regime político oferecido pela Autoridade Palestina. A afirmação oposta, porém, é totalmente verdadeira. Existe um movimento contínuo da população árabe da Cisjordânia (e também de Gaza, quando era possível), em direção a Israel, para trabalhar e usufruir de melhores condições de vida.

A motivação em questão inclui o acesso à cidadania plena, porque em Israel não há qualquer discriminação em relação às diversas etnias que compõem a respectiva população — educação, saúde, habitação, justiça e transporte são direitos inerentes a todos os membros da sociedade. O contrário pode ser dito das ditaduras árabes, onde não muçulmanos são submetidos à condição de “dhimmis” (cidadãos de segunda classe) e nas quais até as minorias islâmicas recebem tratamento desigual, consagrado por lei (sunitas são oprimidos no Irã e xiitas na Arábia Saudita, por exemplo). A discriminação não é apenas religiosa. Do ponto de vista político, acontece o mesmo: membros do Fatah são perseguidos em Gaza e militantes do Hamas na Cisjordânia. Se se quiser comparar o ‘apartheid’ sul-africano com as instituições e as leis vigentes no Oriente Médio, todos os países árabes e/ou muçulmanos oferecem excelentes exemplos de práticas semelhantes.

Não é preciso ser um juiz que prima pela isenção para perceber, sem qualquer dificuldade, que o discurso anti-sionista inverte totalmente a realidade quando procura associar Israel com regimes que se tornaram célebres por práticas desumanas. Às cada vez mais freqüentes comparações com o regime nazista, o muro de defesa presenteou em acréscimo os demonizadores de Israel com duas outras analogias igualmente absurdas, a associação com o regime comunista da Alemanha Oriental e com o regime racista que vigorou por décadas a fio na África do Sul.

Tais comparações, no entanto, são sumamente reveladoras, levando em conta que os seus autores situam-se ideologicamente no campo da esquerda. Tudo se passa como se os militantes auto-denominados socialistas projetassem em Israel os crimes dos governos comunistas que oprimiram as populações da Europa Oriental e da Ásia, quer na União Soviética, quer nos países em que o avanço do Exército Vermelho em 1945 foi instituindo regimes comunistas, quer na China, Vietnã, Coréia do Norte e Cambodja.

A essa estratégia de atribuir a Israel — de acordo com a milenar prática de usar o judeu como bode expiatório — as violações dos direitos humanos que caracterizaram a existência, passada e presente, dos regimes auto-denominados socialistas, soma-se o epíteto do colonialismo, associado ao racismo, cujo modelo é a África do Sul, bem como a comparação com as ditaduras da extrema direita, representadas pelo nazismo.

O partido nacional socialista alemão atribuía aos judeus, em simultaneidade, os crimes do capitalismo e do comunismo. O discurso anti-sionista acrescenta a essa acusação, que confere ao povo do livro o dom da ubiqüidade ideológica, mais uma imputação, a de praticante anacrônico do colonialismo.

Já não é possível manter a menor dúvida acerca de que o Tribunal Internacional de Justiça de Haia e o Conselho de Direitos Humanos da ONU repetem, ponto por ponto, as decisões do judiciário alemão em setembro de 1935, que transformou os judeus do país em cidadãos de segunda classe, mediante as célebres Leis de Nuremberg, verdadeiro modelo do racismo legalmente amparado.

Similarmente, Israel foi transformado em país de segunda classe pela ONU. A resolução de 1975 equiparando sionismo a racismo constituiu o prelúdio da situação atual. A decisão do Tribunal Internacional de Justiça sediado em Haia com relação à barreira anti-terrorista construída por Israel, o relatório Goldstone e as resoluções do Conselho de Direitos Humanos são marcos que atestam o caráter absolutamente discriminatório dessa entidade.

A grande maioria dos 191 países que compõem a ONU é constituída por ditaduras. Parcela significativa dos países cujo regime não é ditatorial depende de petróleo ou de petrodólares, o que configura uma maioria automática anti-israelense. Os clientes dos exportadores de petróleo incluem a União Européia e a maioria das nações latino-americanas.

A condenação da barreira de proteção israelense se insere na estratégia de impedir todo e qualquer gesto de defesa por parte do estado judeu, e integra um conjunto de medidas respaldadas pelas resoluções do Conselho de Direitos Humanos e pelo relatório Goldstone.

Após quatro derrotas militares (1948, 1956, 1967 e 1973), as ditaduras do Oriente Médio decidiram entregar a milícias terroristas (Fatah, Hamas e Hezbollah) as fronteiras que antes pertenciam à Jordânia, ao Egito e ao Líbano. A esquerda, derrotada na guerra fria, aliou-se às tiranias árabe/muçulmanas do Oriente Médio, com as quais compartilha tanto as práticas policialescas e belicistas típicas do stalinismo como o ódio às democracias liberais, estigmatizadas como “burguesas”.

Todo e qualquer gesto de defesa de Israel é definido apriori como crime de guerra, toda e qualquer ação terrorista é caracterizada como resistência. Todo ataque a civis israelenses é ignorado, enquanto a morte de civis árabes, usados como escudos pelas milícias terroristas, é caracterizada como violação da convenção de Genebra.

A barreira de defesa atrapalha essa estratégia, já que impede o ataque direto a civis israelenses e diminui as incursões israelenses em áreas habitadas, deliberadamente utilizadas pelas milícias para aumentar o número de baixas da própria população que alega defender.

O terror recorre então a armas de longo alcance, como os qassams disparados desde Gaza pelo Hamas e os katiushas com que o Hezbollah bombardeou o norte de Israel. A mídia e as Ongs, declaradamente anti-israelenses, encarregam-se de “lavar” as campanhas terroristas, chamando-as de resistência, invertendo causa e efeito, enquanto os regimes autoritários, majoritários na ONU, cumprem a outra parte da tarefa, que consiste em condenar todas as ações de defesa empreendidas por Israel.

Na década de 30, os partidos de direita ecoaram as diretrizes nazistas em toda a Europa e boa parte da América Latina. Atualmente, o aparato político e sindical da esquerda tem constituído uma caixa de ressonância considerável, constantemente utilizada para difundir aos quatro ventos a mensagem da demonização de Israel. Poucos, na Alemanha, conseguiram opor-se ao racismo do regime contra os judeus. Poucos, atualmente, conseguem enfrentar a pressão para que adiram à demonização de Israel, considerada de bom tom, atitude quase obrigatória nos meios universitários, políticos e sindicais.

Quando a demonização de Israel deixar de fazer parte do presente para integrar-se à vastíssima história da ignomínia, da injustiça e da vergonha, algo previsível devido à urgência da mudança da matriz energética, aqueles que, como Richard Goldstone, se colocaram a serviço de ditaduras hediondas e de seus vassalos na ONU, serão julgados — se não pessoalmente, certamente como testemunhas do grau de abjeção a que se pode chegar quando a responsabilidade para com a verdade é abandonada.

A grande maioria daqueles que de uma forma ou outra participaram desse processo, como os jornalistas que preferiram obter vantagens pessoais em detrimento da ética profissional e a vasta maioria silenciosa que se calou em nome da conveniência, procurarão, como aconteceu com tantos cidadãos alemães que se beneficiaram do anti-semitismo entre 1933 e 1945, mimetizar-se dissimuladamente aos novos tempos.

domingo, 15 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009
PSICOPOLÍTICA E “CURA MENTAL”
Maria Lucia Victor Barbosa


Ultimamente muito se tem falado em Antonio Gramsci (1891-1937), um dos principais dirigentes do Partido Comunista italiano.
Como vários teóricos marxistas do século XX, Gramsci não negou a importância da infra-estrutura, que segundo a teoria de Karl Marx é o modo de produção da vida material, mas ressaltou a importância e o papel da superestrutura que compreende as instituições políticas, o direito, a moral, a religião, as artes, a filosofia, a economia, etc.
Para Gramsci a superestrutura possui dois elementos fundamentais: “a sociedade política”, onde se encontra o aparelho de coação e comando, isto é, o Estado ou governo, e a sociedade civil que assenta na persuasão. E se para os revolucionários russos, o essencial era derrubar o aparelho do Estado, para os revolucionários ocidentais o terreno essencial de luta se situa na sociedade civil que sempre aceitou os valores e a ideologia da classe dominante, portanto sua hegemonia.
Entendeu Gramsci que a hegemonia é assegurada por aqueles a quem chamou de intelectuais orgânicos (clero, intelectuais, universitários, tecnocratas), e os trabalhadores somente se afirmariam se conseguissem fazer prevalecer o seu próprio sistema de valores, sua própria visão de mundo, sua própria ideologia. Seria, então, imperativo que aqueles tomassem a direção cultural e moral da sociedade e passassem a ser uma classe dirigente antes de ser uma classe dominante.
Em suma, Antonio Gramsci elaborou uma “estratégia do consentimento” através dos intelectuais orgânicos que são o elemento organizador da sociedade civil. E isto é algo mais eficaz do que a tomada do poder pela força. Seria uma revolução sem armas rumo ao comunismo. Funcionaria como processo corrosivo trabalhado através da persuasão envolvendo mentes e sentimentos.
Sentimentos podem ser induzidos por intelectuais orgânicos e se conquistam com líderes eloqüentes e muita propaganda, coisas que não são difíceis de fabricar porque os homens não oram apenas pelo pão de cada dia, mas também por sua ilusão diária. Isso porque, a maioria vive em circunstâncias de frustração calada.
Ora, pessoas frustradas são mais crédulas na medida em que necessitam de algo em que acreditar. Gente frustrada precisa também de odiar e o ódio compartilhado com outros é a mais poderosa de todas as emoções unificadoras. Naturalmente é fácil odiar uns aos outros através da luta de classes. Estimular o ódio entre classes, raças ou etnias é, portanto, o caminho mais fácil para a conquista e a manutenção do poder.
Todavia Gramsci não foi tão inovador como se pensa. Lavrenty Pavlovich Beria (1899-1953), ministro do Interior e marechal da União Soviética, executado depois da morte de Stalin, também sabia que nem só de infra-estrutura vive o homem. Sua arma para dominar os incautos, os frustrados, os necessitados de ilusão, na verdade era uma espécie de ciência que ele denominou de Psicopolítica, através da qual se podia obter a “cura mental”, ou algo que podemos chamar de lavagem cerebral.
Para entendermos melhor de Psicopolítica, observemos alguns trechos de um discurso que Beria proferiu para estudantes americanos, na Universidade Lênin:
“Vocês devem trabalhar para que todos os profissionais e professores somente professem a doutrina de “cura” originária no comunismo e nos nossos propósitos”. “Vocês devem trabalhar para que tenhamos o domínio das mentes e dos corpos de todas as pessoas importantes de vossa Nação”. “Vocês devem conseguir tal descrédito pelo estado de insanidade e tal convicção sobre seu pronunciamento que nenhuma autoridade governamental assim estigmatizada possa novamente ter o crédito de seu povo”. “Vocês podem mudar a lealdade das pessoas pela Psicopolítica; podem alterar para sempre a devoção de um soldado, de um governante ou de um líder em seu próprio país; ou vocês podem destruir suas mentes”. “Usem as Cortes, usem os juízes, usem a Constituição do país, usem as sociedades médicas e suas leis para ampliar nosso fim”. “Tudo vale na nossa campanha para implementar e controlar a ‘cura mental”; para disseminar nossa doutrina e para nos vermos livres dos nossos inimigos”. “Pela Psicopolítica criem o caos”. “Tomem a nação sem líderes, matando assim os oposicionistas”. “E tragam para a Terra, através do comunismo, a maior paz que o homem jamais conheceu”.
Um paciente trabalho de intelectuais orgânicos foi efetuado no Brasil. Padres, professores, intelectuais, artistas, profissionais liberais se empenharam para elevar ao poder não a classe trabalhadora, mas o Partido dos Trabalhadores. Não temos mais instituições, oposições, lideranças que resistam à “cura mental” que nos é ministrada dia a dia. Confiantes, aguardemos através do petismo a maior paz que o brasileiro jamais conheceu. O problema é que a História sempre se vinga dos que a ignoram.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga, professora, escritora.
mlucia@sercomtel.com.br

COMENTO:´
O texto mostra a teoria aplicada na prática em nosso país.

Brasil e o socialismo bolivariano

Reportagem retirada do Estadão.

Venezuela vive rotina de apagões elétricos
Falta de investimentos do governo e seca deixam milhões no escuro

Ruth Costas
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O caos que o Brasil viveu na terça-feira, quando as luzes se apagaram do Ceará ao Rio Grande do Sul, está próximo de virar uma triste rotina na Venezuela. Só nos últimos dois anos foram seis apagões nacionais. Em muitas regiões do país os cortes de luz são constantes e ocorrem a qualquer hora. Não escapam nem as zonas petrolíferas, carros-chefes da economia venezuelana.

"Nos últimos anos, (o presidente venezuelano Hugo) Chávez preferiu investir em projetos que lhe rendessem dividendos políticos rapidamente", disse ao Estado o economista Maikel Bello, da consultoria Ecoanalítica, de Caracas. "Os investimentos em infraestrutura, de longo prazo, não foram feitos enquanto a economia crescia a um ritmo que às vezes passava dos 10% ao ano por causa da alta do petróleo. O resultado é esse aí."

Há um ano, quando as luzes se apagaram em Caracas em plena hora do rush, Chávez chegou a enviar o Exército às ruas para manter a ordem enquanto milhares de pessoas voltavam a pé para casa. O apagar das luzes já não causa tanto espanto. Mas se a situação já estava complicada, piorou ainda mais nas últimas semanas por questões climáticas. A Venezuela vive uma das piores secas de sua história - e 70% de sua energia provem de usinas hidrelétricas.

ESCASSEZ DE ÁGUA

Agora, também falta água. Em diversos bairros da capital as torneiras secam duas vezes por semanas, conforme estipulado em um calendário de racionamento. Algumas escolas fecham suas portas e postos de saúde reduzem o ritmo de atendimento quando chega a vez de suas vizinhanças.

Chávez admite que há problemas de gestão nas estatais e criou um ministério para cuidar do assunto. Mas para ele os principais culpados são os de sempre: "Os oligarcas, consumistas e antissocialistas." "Não estamos em tempos de Jacuzzi", disse, num discurso na TV. "Senão que tipo de comunismo é esse?"

No início do mês, Chávez ameaçou multar as empresas que desperdiçarem eletricidade e deu orientações para ajudar os venezuelanos a superar a crise energética: os shoppings centers, "antros do capitalismo", devem comprar geradores que provenham 100% de sua energia; os cidadãos venezuelanos devem deixar uma lanterna ao lado da cama para ir ao banheiro à noite; e os banhos devem durar, no máximo, três minutos.

"Eu contei: três minutos e não cheiro mal", assegurou o presidente. Um conhecido site humorístico lançou o manual do banho comunista: "De 1min10s ao 1min20s - penteado punk com xampu, um clássico que nunca morre." Mas muitos venezuelanos opinam que a piada só tem graça para quem não vive o dia a dia do país.

"Se o presidente Chávez quer viver no Palácio de Miraflores à luz de velas o problema é dele", diz Aixa Lopez, diretora do grupo Afetados Pelos Apagões, que tem promovido protestos para pedir uma solução para o problema. "O governo prometeu US$ 18 bilhões em infraestrutura em 2005 e nós queremos saber para onde foi esse dinheiro. Não dá para entender por que Chávez não construiu as termoelétricas que prometeu se ele emprestou US$ 80 milhões para projetos na área de energia na Bolívia."

A falta de água e luz é hoje a quarta preocupação dos venezuelanos, segundo o instituto Datanalisis (depois da violência, a inflação e o desemprego). Há alguns anos não era nem mencionada nas pesquisas. No total, 66% da população não aprova o modo como o governo está lidando com a questão e, de acordo com analistas, isso colaborou para a recente queda de 10% na popularidade de Chávez.

A oposição tenta canalizar esse descontentamento para as urnas - as eleições legislativas serão em 2010. Pelas suas contas, só neste ano houve mais de 100 apagões localizados, que teriam provocado uma queda de 10% na produção industrial venezuelana.

ESTATIZAÇÕES

Chávez completou a estatização do setor de energia em 2007, após lançar o "socialismo do século 21". Na época, ele nacionalizou a Eletricidade de Caracas, controlada pela americana AES Corporation, e algumas empresas do interior do país. Mas mesmo antes disso os investimentos privados no setor já vinham minguando porque o governo congelou as tarifas elétricas em 2003.

Segundo o economista venezuelano Maxim Ross, diretor de uma consultoria que leva o seu nome, em todos esses anos o único grande projeto que avançou foi o da bacia do Rio Caroní, onde fica a Hidrelétrica de Tocoma - projeto do qual participa a brasileira Odebrecht.

"O problema é que agora já estamos atrasados", diz o economista. "Mesmo que o governo faça os investimentos necessários em hidrelétricas e outras fontes de energia, ainda teremos uns bons meses de suprimento problemático até que se comece a ver os resultados."

COMENTO:
Esse é o socialismo bolivariano.O Brasil encaminha-se para essa situação rápidamente.
Temos aparelhamento do Estado, estatizações,corrupção,incopetencia.Ingredientes para o fracasso.
Socialismo bolivariano?Estou fora.
BLOG DO ALUIZIO AMORIM
JORNALISMO POLITICAMENTE INCORRETO

Domingo, Novembro 15, 2009
TERROR USA MESQUITAS E BANCO NOS EUA
Centro de Educação Islâmica nos EUA: fachada para o terrorismo
O Ministério Público americano apreendeu quatro mesquitas no país e um arranha céu na Quinta Avenida, em Nova York, de propriedade de uma organização muçulmana suspeita de ser controlada pelo governo do Irã.

No que pode acabar sendo uma das maiores apreensões de terroristas na história dos Estados Unidos, procuradores entraram com uma ação civil na Justiça Federal buscando a apreensão de mais de US$ 500 milhões em ativos da Fundação Alavi, sem fins lucrativos e uma suposta empresa de fachada.

Os ativos incluem contas bancárias; centros islâmicos na cidade de Nova York, Maryland, Califórnia e Houston; mais de 40 hectares em Virgínia; de uma torre de escritórios de 36 andares em Nova York.

A apreensão das propriedades seria um forte golpe para o Irã, país acusado pelos Estados Unidos de financiar o terrorismo e tentar desenvolver uma bomba atômica.

Uma chamada telefônica e e-mail enviado para a missão iraniana na ONU para solicitar suas observações não foram retornados imediatamente. Nem foi respondida uma ligação feita à Fundação Alavi.

É extremamente incomum para os funcionários de segurança americanos a “apreensão” de um templo de oração, ação que poderia ser questionada pelo direito à religião consagrado na Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos.

A medida tomada pelas autoridades contra as mesquitas xiitas provavelmente aumentará a tensão das relações entre o governo e a comunidade muçulmana, cujos membros receiam represálias depois de um tiroteio ocorrido em Fort Hood na semana passada, que foi atribuído a um muçulmano americano.

As mesquitas e os arranha-céus permanecerão abertos enquanto prossegue o processo de apreensão judicial que poderá ser longo.

É incerto o que vai acontecer com essas propriedades caso o governo ganhe as ações. No entanto, o governo costuma vender os imóveis apreendidos através de confisco e, por vezes, os lucros são distribuídos às vítimas da criminalidade.

Os promotores disseram queFundação Alavi administrou o escritório de arranha-céus para o governo do Irã, e através de uma empresa de fachada chamada Assa Corp, canalizou ilegalmente milhões de dólares para o Banco Melli, que pertence à estatal iraniana.

O Banco Melli é acusado pelo Departamento do Tesouro americano de dar apoio financeiro ao programa nuclear do Irã e é ilegal nos Estados Unidos fazer negócios com esse banco.

O Governo americano suspeita há muito tempo que a Fundação Alavi seria um braço do governo iraniano. Uma ação de 97 páginas detalha a participação nos negócios da Fundação por funcionários iranianos de alto nível, entre eles o Vice-primeiro-ministro e os embaixadores iranianos nas Nações Unidas. Do blog espanhol La Yijad en Eurabia texto e foto (em tradução livre do espanhol de minha autoria).

COMENTO:
É preciso ter muito cuidado com a visita do presidente do Irã ao Brasil.Acordos secretos muitas vezes são firmados nesses encontros.
O Brasil pode se tornar entreposto do terrorismo islâmico aumentando o afluxo de pessoas envolvidas em crimes, lavagens de dinheiro ......
Muitas vezes grupos terroristas são financiados por ligações com tráfico de drogas, armas e ONGs mascaradas como entidades de caridade.
Depois não poderemos reclamar.
Digamos não a visita do presidente do Irã ao Brasil.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Lógica

Vejamos os fatos da semana:
1- A moça que foi agredida na Uniban é a culpada pois foi expulsa da faculdade
2-O militar muçulmano que matou mais de 30 pessoas numa base americana é a vítima uma vez que seria o resultado de um preconceito.
Sei lá, queria entender essa lógica!

domingo, 8 de novembro de 2009

Venezuela.

Eu heim?
País cheio de petróleo mas tendo que racionar energia e água?
Presidente ensinando a tomar banho?
Eu não quero esse tal de socialismo bolivariano para mim.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Tudo igual na era Obama

O Sarney continua presidente do Senado.
O MST continua depredando fazendas produtivas.
Bombas continuam explodindo e matando civis indiscriminadamente no Iraque, Paquistão e Afeganistão.
Hezbollah e Hames continuam se armando.
O Sudão todo mundo esqueceu.
O Irã continua fazendo o Ocidente de bobo.
Eu pergunto:- O mundo está melhor e mais seguro na era Obama?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Brasil e corrupção.

A corrupção que ninguém vê
Escrito em 2 de novembro de 2009 – 14:29 -


A Revista Isto é em reportagem de capa revela a corrupção que ninguém vê. Conta que investigação da Controladoria Gerak da União mostra que 95% dos municipios brasileiros desviam recursos federais.Há casos que impressionam ,como o do prefeito que usou meio milhão de reais para pagar dívidas pessoais e da cidade que gastou 3,5 milhões de reais para comprar cinco toneladas de elástico. E o Presidente da Republica não quer que o Tribunal de Contas fiscalize.

COMENTO:
A corrupção é um dos maiores males do país.Ela encontra numa sociedade de baixo padrão moral e de um pífio sistema educacional portas abertas para se alastrar.
É necessário completa reformulação do sistema educacional com mudança completa da grade curricular e adição de valores morais desde o início.
É necessário expurgar as instituições de seus membros corruptos.O problema é quem vai fazer isso?As instituições andam tão infiltradas que certamente alguém moralizante vai contrariar enormes interesses e com certeza correrá risco de vida.
A situação é dramática.

sábado, 31 de outubro de 2009

Valorização da morte.Até quando?

Retirado do blog Reaja Brasil

31.10.09
O assombroso silêncio mundial ante o horror!
Foram mais de 100 vítimas inocentes no Paquistão, outras 160 no Iraque e um silêncio ensurdecedor no resto do mundo

Todo atentado terrorista é hediondo, mas o que aconteceu na quarta-feira em Peshawar, no Paquistão, teve uma característica particularmente perversa. O carro-bomba, com motorista suicida, serpenteou pela área de um mercado ao ar livre bem na hora em que as mães pegam os filhos na escola e vão comprar comida para fazer o jantar. A explosão matou mais de 100 pessoas, na maioria mulheres e crianças. Com o mesmo método e a mesma filiação ideológica – o radicalismo islâmico, recrudescido diante da percepção de que os Estados Unidos vacilam –, outros dois carros lotados de explosivos provocaram carnificina no centro de Bagdá: mais de 160 pessoas estraçalhadas. Tão assombroso quanto as bombas foi o silêncio mundial ante o horror do massacre dos inocentes. Os jovens anarquistas de roupas moderninhas que fazem quebra-quebra a cada reunião do G-20 ou do FMI? Nada. As senhoras de cor-de-rosa que protestam contra todas as ações militares dos Estados Unidos? Caladíssimas. E os imãs, os chefes das mesquitas ou os fiéis comuns dos países muçulmanos, indignados com a matança de seus irmãos de fé? Nem pensar. Os motivos obedecem a razões deturpadas. Em relação ao Iraque, é porque as vítimas são xiitas, que ascenderam ao poder com a derrubada de Saddam Hussein, e qualquer manifestação de apoio a eles é vista como endosso à invasão americana. O mesmo raciocínio enviesado se aplica, em outras condições, ao Paquistão, onde talibãs e companhia barbarizam. O governo do Iraque pediu à ONU que abra um inquérito sobre os atentados. Será interessante ver como o pacifismo seletivo reage. Já apareceu o primeiro abaixo-assinado?

COMENTO:
Enquanto se valorizar a morte em detrimento da vida não teremos paz no mundo.É preciso cobrar dos muçulmanos moderados ações no sentido de condenar tais atos utilizando os próprios ensinamentos do alcorão.Ou não podem?Ou concordamcom tal prática?
E a ONU?E as ONGs? Porque não se manifestam?
Aguardo as respostas.Senão, eu mesmo vou responder e muita gente não vai gostar.