terça-feira, 31 de agosto de 2010

Políticos

domingo, 29 de agosto de 2010

TEMPO DE NULIDADES

Maria Lucia Victor Barbosa
29/08/2010

Em que pese o grande progresso material atingido pela humanidade no que tange aos avanços da ciência, da tecnologia e dos meios de comunicação, vivemos grandes paradoxos. Entre os absurdos da atualidade se pode observar que, apesar do acesso ao conhecimento e à informação, algo nunca antes existido para as grandes massas populacionais em todo planeta, o ser humano permanece ignorante e desinformado. Por conta disso, aumenta a manipulação dos poderes político e econômico e se vive um tempo de nulidades que são aceitas e projetadas com êxito na literatura, na música, no teatro, nas artes plásticas, no esporte, na economia na política, enfim, em todas as atividades que se tornam vulgares, artificiais, aviltadas.
No que diz respeito à política não é difícil constatar que o Brasil se tornou o reino das nulidades, algo que se vem acontecendo de forma acentuada há quase oito anos. Como conseqüência, o eleitor sofreu um retrocesso voltando aos tempos que lembram a obra de Victor Nunes Leal, “Coronelismo, Enxada e Voto”. Em novos tempos, novos votos de cabresto, novos currais eleitorais.
As causas que contribuíram para a queda de nossa já pouca consciência cívica foram: a propaganda governamental intensiva, a distribuição de caridade oficial para os pobres e de favores espetaculares para os ricos, a perda de valores que faz prevalecer a indiferença da sociedade perante a corrupção dos poderes mais altos, a falta total de oposição ao governo do PT durante seus quase oito anos de poder.
Portanto, foram “encabrestadas” todas as instituições sociais e não houve nenhum partido que fizesse frente aos desmandos, erros ou atitudes inconvenientes do presidente da República. Este, blindado por partidos e grupos de interesse importantes, se fortaleceu no escandaloso culto à sua personalidade, ao ponto de se dar ao luxo de criar uma personagem para sucedê-lo, a qual parece ter como única finalidade esquentar o lugar para que ele volte em 2014, conforme o plano de permanência no poder do PT.
Já não se pode, pois, falar apenas nos grotões das regiões mais pobres do Brasil que, por suas carências são ainda manipuladas pelos chamados “coronéis”. Além das instituições sociais transformadas em “currais” que votam no “coronel” Lula, porque isso lhes é conveniente, senão para o Brasil, mas conforme seus interesses particulares que pensam manterão, em 2014, com o apêndice presidencial; dos partidos de cabresto sequiosos por uma beirada no próximo governo, surgem novas formas de “currais, frutos da incompetência estatal diante da crescente violência advinda do tráfico de drogas.
Sobre isso afirmou nas páginas amarelas da Veja de 21/07/2010, com autoridade e conhecimento de causa, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargador Nametala Machado Jorge: “As áreas mais pobres e violentas do Rio de Janeiro estão tomadas de currais eleitorais sob o domínio de criminosos. As pessoas ali votam à base da coerção e medo. Só os candidatos do tráfico têm vez nas favelas”.
Medo, esperança, ilusão, desinformação são as características do eleitorado nesses tempos em que nulidades ascendem e comandam o espetáculo da política. E esse espetáculo é feito pela TV, o grande palanque eletrônico de onde se manipulam as emoções da massa.
Quanto à campanha do PSDB, cujo candidato começou nas alturas da preferência popular e veio caindo, muitos analistas já repisaram os erros havidos. Foram tantos que os tucanos pareciam amadores políticos e não ex-detentores de dois mandados presidenciais e muitos outros estaduais e municipais. Não vale a pena ficar repetindo o que outros já disseram sobre as estratégias erráticas do PSDB. Mas, dá para comentar algo: quando num dos programas eleitorais gratuitos, Serra apareceu ao lado de Lula da Silva, sua sorte foi selada e um dos erros mais crassos dos tucanos apareceu. Quem é colocada como continuadora de Lula, anunciada há dois anos por ele com tal, é Dilma Rousseff. Serra teria que ter coragem de aparecer como continuador de FHC, o presidente que o PT acusou hipocritamente durante quase oito anos de ser o responsável por uma herança maldita, a qual copiou e sem a qual o PT teria fracassado. Mas os tucanos nunca ousaram isso nem antes nem agora e parecem ter um encantamento impressionante por pelo PT.
Enquanto nos aproximamos das eleições alguns sinais inquietantes já estão claros na economia e na política. As violações de dados sigilosos de tucanos, feitos pela Receita Federal, atraíram críticas duras do ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, que afirmou: “quebra de sigilo é fruto de banditismo político e revela “paradigmas selvagens da política sindical”. E a mídia que se cuide, porque as ameaças de censura são claras.
De modo que, ou o PSDB se assume como tal ou se tornará com o DEM um partido nanico enquanto o PT e o PMDB, repartindo o pão, imporão sua ditadura disfarçada sob a batuta de Dilma Rousseff. O povo? Ora, o povo quer saber de futebol e cerveja. Pensar, inclusive, sobre política, é algo penoso demais.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com

sábado, 21 de agosto de 2010

Para sua diversão

Rolando na Rede

Duas galinhas

- "Se você tivesse dois apartamentos de luxo, doaria um para o partido?"

- "Sim" - respondeu o militante.

- "E se você tivesse dois carros de luxo, doaria um para o partido?"

- "Sim" - novamente respondeu o valoroso militante.

- "E se tivesse um milhão na conta bancária, doaria 500 mil para o partido?"

- "É claro que doaria" - respondeu o orgulhoso companheiro.

- "E se você tivesse duas galinhas, doaria uma para o partido?"

- "Não" - respondeu o camarada.

- "Mas porque você doaria um apartamento de luxo se tivesse dois, um carro de luxo se tivesse dois e 500 mil se tivesse um milhão, mas não doaria uma galinha se tivesse duas?"

- "Porque as galinhas eu tenho."

Condições para a Paz

Retirado de http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=126029

Quais as condições para se encerrar definitivamente o conflito entre Israel e palestinos?
A paz, a confiança no outro, a desmobilização de forças e de espíritos não virá com a assinatura de um acordo e estabelecimento do estado palestino. Será preciso que uma ou duas gerações cresçam na paz, se relacionem na paz e não sejam educadas no ódio.

Um conflito decorre de um embate entre duas ou mais vontades, dois direitos, duas intenções, duas visões que, naquele momento, não há como se realizarem concomitantemente, sendo necessário que, como no título do filme, “alguém tenha que ceder” e abra lugar à realização da vontade do outro, do direito do outro, porém, uma das partes não cede.

A origem do conflito entre Israel e os palestinos se baseia no conceito, seja ele verdadeiro ou não, de que a justa vontade nacional judaica, portanto o direito judaico de ter seu estado no único lugar do mundo onde é possível, exclui a possibilidade de que se realize também a justa vontade de uma parte da nação árabe, os palestinos, de ter seu estado próprio, ao lado de muitos outros estados árabes.

A noção de que essas duas vontades são excludentes, ou seja, que só há lugar para a satisfação de uma delas gerou o conflito que, ao longo de quase cem anos, teve consequências e realimentaram a oposição. E, às vezes, distorcem a percepção de sua verdadeira causa: a noção de excludência, de que só há a possibilidade de uma realização nacional no que era a antiga Canaan, Judeia, Palestina.

A noção de excludência não é sionista: o sionismo aceitou a divisão da Palestina em 1922, quando 70% de seu território foi entregue a árabes palestinos. O sionismo aceitou a divisão do que restara da Palestina, sugerida em 1937 por uma comissão internacional, depois decidida na ONU na resolução da Partilha, em 1947. O estado judaico recém-criado registrou em sua Declaração de Independência sua disposição de viver em paz com seus vizinhos e teve de vencer uma guerra movida contra ele para destruí-lo no berço. Depois, viveu pacificamente dentro das fronteiras do armistício durante 19 anos, até ter sua existência novamente ameaçada pela aliança de Egito, Síria e Jordânia.

A visão excludente veio dos governos e da população árabe da Palestina, que de fato e de jure recusaram-se a aceitar a dupla realização das vontades nacionais. A guerra de independência, o terrorismo e o boicote contra Israel, a guerra de 1967 e a ocupação de territórios, são consequência do conflito resultante dessa visão de excludência. Mesmo hoje, grande parte dos palestinos (Hamas, Jihad Islâmica etc.) e do mundo árabe (Hizbolá, Irã) rejeitam programaticamente a ideia dessa partilha e advogam a destruição do estado judaico. Mesmo os ‘moderados’ da Autoridade Palestina recusaram, até agora, o reconhecimento do caráter judaico de Israel como condição para a paz e o estabelecimento do estado palestino. Em Israel, a descrença, a desconfiança, o temor de uma solução que coloque em risco a própria existência física são também um entrave a entendimento.

Existe então alguma perspectiva de paz? Ou, reformulando a pergunta, a partir da vontade de que exista: quais as condições para que se possa finalmente encerrar o conflito? Os palestinos se agarram a condições que dizem respeito às consequências: fim da ocupação, volta de refugiados, fronteiras etc. Mas, juntamente com a tática da paz, não se comprometem a reconhecer o estado judaico, recusando-se a ter como estratégia o fim definitivo do conflito, reservando ao futuro a possibilidade de volta à sua posição inicial, de excludência. Nada na atitude palestina de hoje, mesmo dos moderados, permite deduzir que abriram mão de sua visão estratégica, na qual não há lugar para um estado judaico na região. Por isso, alguns setores israelenses, com justiça, não confiam nas intenções palestinas e temem, em nome de uma paz tática (para os palestinos), enfraquecer Israel e torná-lo vulnerável. O antissemitismo, o antissionismo e o anti-israelismo internacional dão uma forte contribuição a esse sentimento e às posturas que ele suscita.

Então, diante de tudo isso, quais seriam afinal as condições que poderiam levar à paz? Num exercício de lógica: . Neutralizar todas as forças que se opõem ao conceito da convivência definitiva das duas vontades nacionais (dois estados para dois povos): Irã, Hamas, Hizbolá, Jihad Islâmica e seus aliados;

. Inserir no acordo de paz e de criação de um estado palestino o reconhecimento explícito e irremovível de que o estado de Israel é, por direito, o estado do povo judeu e que nenhuma reivindicação futura pode desfazer esse conceito;

. Com base nesse reconhecimento, estabelecer que os chamados ‘refugiados palestinos’ não serão absorvidos em Israel (o que na prática anularia o princípio de ‘dois estados para dois povos’), a não ser um número reduzido de casos familiares, aceito por Israel. Poderia haver acordo no sentido de apoio internacional (inclusive financeiro) a seu estabelecimento definitivo no estado palestino.

Até que o processo de paz reduza efetivamente tensões e neutralize as remanescentes visões ‘excludentes’ de grande parte dos palestinos, até que a paz verdadeira substitua a aspiração de hegemonia dos grupos extremistas palestinos e islâmicos, o estado palestino seria desmilitarizado, com controle internacional.

Negociar fronteiras definitivas, status de Jerusalém e todas as questões que resultam das consequências do conflito (ocupação, bloqueios, cerca de segurança, entre outros), segundo o conceito de que resolvidas as questões que envolvem as verdadeiras causas e que são inegociáveis, todas as outras são negociáveis.

A paz, a confiança no outro, a desmobilização de forças e de espíritos não virá com a assinatura de um acordo e estabelecimento do estado palestino, mesmo se satisfeitas todas as condições necessárias. Será preciso que uma ou duas gerações cresçam na paz, se relacionem na paz, e não sejam educadas no ódio e na perspectiva de ganhar o paraíso se destruir o outro, para que exista realmente paz. Um acordo de paz seria apenas uma mudança de direção, uma esperança, o possível início de um processo. Contanto que prevaleça a consciência de que a convivência não é concessão, é condição de vida num mundo de diferenças.

. Por: Paulo Geiger, editor, atua como consultor-geral e palestrante no Centro de História e Cultura Judaica do Rio de Janeiro, além de ser membro do Conselho do Departamento de Estudos Judaicos da UERJ.

COMENTO:
Artigo lúcido e realista.
É sabido que no sistema educacional Palestino os mapas não constam o Estado de Israel e que o ódio continua sendo passado para as gerações de crianças.
É sabido que mesmo Abbas dito moderado não reconhece o Estado de Israel como de carater judaico o que nos leva a pensar que sua moderação é uma estratégia para alcançar o objetivo de extinção de Israel.
A conclusão que se chega é que será preciso décadas para desarmar o ódio a partir do momento que se iniciar uma reforma do sistema educacional palestino que deve ser incluido num acordo global de paz.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A hipocrisia

O “herói” terrorista



Por Jefferson Nóbrega

O governo britânico pediu à Líbia que não comemore o primeiro aniversário da libertação do responsável por planejar o atentado de Lockerbie, Abdelbasset Ali al-Megrahi, nesta sexta-feira. Al-Megrahi, que sofre de câncer terminal de próstata, foi libertado pelas autoridades escocesas no ano passado por razões humanitárias, depois que médicos concordaram que a expectativa de vida que ele tinha (de apenas três meses) era "razoável".

Na ocasião, al-Megrahi foi recebido como herói em Trípoli. O Ministério do Exterior britânico lembrou à Líbia que a repetição de cenas semelhantes no primeiro aniversário de sua libertação poderiam ser ofensivas aos parentes das 270 pessoas que morreram no atentado, em 1988 que explodiu em pleno ar um Boeing 747 da empresa americana Pan Am.

Alguém se recorda como o terrorista foi recebido? Parecia um glorioso herói de guerra voltando ao país após a missão cumprida.

A Escócia libertou o mesmo, baseando-se nos direitos humanos, o mesmo direito que não foi respeitado pelo assassino, ao planejar a explosão do avião. O respeito dado ao terrorista é um desrespeito às pessoas que tiveram as vidas de seus parentes ceifadas covardemente, que tiveram seus corpos carbonizados e despedaçados em pleno ar.

Na véspera do aniversário da libertação, o líder do Partido Trabalhista escocês, Iain Gray, da oposição, fez uma ótima pergunta: "Quanta compaixão este governo demonstrou em relação aos parentes americanos das 270 pessoas mortas em Lockerbie?".

Um governo que recebe um assassino sanguinário, um terrorista da pior espécie, como um grande herói, é um claro financiador e apoiador desse tipo de crime. Quem comemora a liberdade de um jihadista, vê licitude em suas ações, sendo assim, é uma grande ameaça também.


Mas, o que esperar de um país governado pelo super amigo do Lula. o ditador Muamar Kadafi


Fonte: Blog O Candango Conservador

COMENTO:
O paciente terminal está vivo e na Líbia há um ano.
Existem reportagens que relacionam sua libertação em troca de exploração de petroleo na Libia por empresas inglesas.
É a famosa e velha Europa;Por trás do humanismo, direitos humanos está o interesse financeiro.Ao público mostra-se como o continente civilizado mas por trás apenas interesses financeiros.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A prova

Guysen >> Política

Hezbollah usa niños discapacitados como escudos humanos

Por Rubén Kaplan para Guysen International News

Miércoles 18 agosto 2010 - 15:38


Las reiteradas denuncias acerca de la perversa metodología de Hezbollah de utilizar como escudos humanos a civiles en el Líbano, en la guerra que sostuvo con Israel en 2006, al montar una vasta estructura militar en áreas populosas, quedaron fidedignamente corroboradas por la inusual revelación del IDF (Israel Defense Force) a la prensa de la ubicación precisa de los escondites y refugios del grupo terrorista chiíta armado y financiado por Irán, en el sur del País de los Cedros.


Un oficial del Comando Norte israelí exhibió a la agencia de noticias Associated Press fotos de puestos de avanzada del Hezbollah ocultos en zonas civiles, lo que constituye una flagrante violación de la Convención de Ginebra para la Protección de Víctimas de Conflictos Armados, cuyo protocolo estipula que no se pueden utilizar a civiles como escudos en contiendas militares. Otras pruebas aportadas por el ejército israelí, destacan que muchos almacenes de armas se encuentran en casas de civiles. Al respecto, las displicentes tropas de Naciones Unidas encargadas de patrullar la zona, alegan que no pueden confirmar ni negar la veracidad de las acusaciones, en virtud que están inhibidas de hurgar en propiedades privadas. Un hecho que patentiza el grado de crueldad y desprecio por la vida humana, que caracteriza al Hezbollah, cuyo significado en árabe es paradójicamente “Partido de Dios” es que uno de los depósitos de armamentos descubiertos, está en un hogar para niños con discapacidad mental ubicado en el pueblo de Aita al Shaah, al sur del Líbano. La elección de éste último lugar, retrotrae por su semejanza a la denominada por los medios de comunicación “masacre” de Qana, donde Israel fue acusada en la Segunda Guerra del Líbano en 2006, de causar “deliberadamente” bajas civiles por organizaciones como Human Right Watch y algunos gobiernos pseudo progresistas como el de Rodríguez Zapatero, que vil y convenientemente, omitieron señalar que el Hezbollah había emplazado sus cohetes en la azotea de un edificio de Qana en el que residían también niños discapacitados usados como escudos humanos, con la diabólica intención de atraer las bombas israelíes hacia ese lugar y posteriormente clamar ante el mundo por una nueva masacre. No obstante haber respondido a ataques provenientes de ese lugar, Israel se lamentó y disculpó por la muerte de los niños, ya que nunca fue su intención matarlos, a diferencia de los terroristas del Hezbollah y Hamas, que asesinan en forma deliberada a cualquier civil, hombre, mujer o niño.

La deleznable estrategia de Hezbollah fue denunciada en esa misma época por la organización Christian Solidarity Internacional(CSI) que señalaba que pueblos libaneses cristianos como Ain Ebel, Rmeish, Alma Alshaab y otros, estaban siendo usados por el grupo fundamentalista musulmán, para atacar desde allí con misiles a Israel. "Hezbollah está repitiendo el mismo patrón que siguieron contra Israel en 1996. Se esconden entre la población civil y lanzan sus ataques protegidos por un escudo humano", afirmaba el ex comandante del ejército libanés de la zona sur, Coronel Charbel Barkat. Asimismo, un cristiano de Ain Ebel, quien no quiso ser identificado para evitar posibles represalias de Hezbollah, contó que descubrió a un grupo de guerrilleros del movimiento terrorista sobre el techo de su casa mientras se preparaban para arrojar algunos misiles Katyushka. Ignorando sus ruegos para que no los lanzaran, los extremistas lo hicieron. El hombre tuvo apenas tiempo de reunir a su familia y huir del lugar que unos quince minutos después fue destruido, previsiblemente, por un ataque aéreo israelí.

Además de utilizar las casas de los cristianos para los ataques, los miembros de Hezbollah, sádicamente, también evitaban que huyesen.

Como resultante de la influencia de la izquierda fascista, la propaganda islámica y el antisemitismo remilgado,encubierto contemporáneamente como antisionismo, el hecho de avisar con antelación que el Hezbollah continúa utilizando a los civiles como escudos humanos, probablemente, no será óbice para que la gran mayoría de los medios, organizaciones de derechos humanos, la opinión pública, y muchos gobiernos “progresistas” sigan condenando en el futuro a Israel y no a los verdaderos responsables, por causar víctimas civiles.


COMENTO:
Com a palavra a mídia que deu pouco destaque, a ONU,e as ONGs.
Há um óbvio preparo para a guerra no Oriente Médio.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Uma pequena amostra do pensamento jihadista

O “De olho na Jihad” traz a vocês trechos de um discurso do clérigo saudita Mohamed Al-Arifi, que foi ao ar na TV egípcia Al-Rahma em 19 de julho de 2010, a entrevista é bastante interessante e reveladora, pois nos deixa entender um pouco a mente de um Jihadista. Vejam:


Muhammad AL-Arifi: “Não há duvida de que uma pessoa a quem Deus permite sacrificar sua alma, para lutar pelo amor de Deus, foi agraciado com uma grande honra. O Profeta Muhammad disse que a poeira da batalha em prol de Deus e da fumaça do inferno nunca se reunirão no nariz de um homem”. [...]

“ A devoção à Jihad , o desejo de derramar sangue, de esmagar crânios, e de separar os membros por amor a Deus e em defesa de sua religião, é, sem dúvida, uma honra para o crente. [...]

“Deus disse que se um homem luta contra os infiéis, os infiéis serão incapazes de combater os mulçumanos. Os países hoje infiéis – os EUA e seus aliados – se atrevem a lutar contra os mulçumanos, para estuprar suas mulheres e transforma-las em viúvas e, para infligir diariamente a sua corrupção sobre o Islã e os muçulmanos, porque eles vêem que os muçulmanos não temem lutar contra os infiéis e conquistar seus países”. [...]

“Segundo os versos sagrados do Alcorão todos deveriam lutar contra os infiéis, conquistar seus paises, e estes deveriam se converter ao Islã, pagarem impostos ou serem mortos. Se os mulçumanos tivessem feito isso, não passariam pela humilhação da qual que enfrentamos hoje”.

domingo, 8 de agosto de 2010

Não matem Sakineh

08 de agosto de 2010 | 0h 00

Gaudêncio Torquato - O Estado de S.Paulo

Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, mãe de dois filhos, aguarda o momento de ser enterrada até o pescoço e apedrejada. Condenada pelo artigo 83 do Código Penal do Irã (Lei de Hodoud), que prescreve a lapidação por adultério, a iraniana da etnia azeri confessou sob chicote ter mantido relações ilícitas. Das cem chicotadas preconizadas pela sharia (lei), recebeu "apenas" 99 por "senso humanitário" do juiz. No sábado 31/7, Luiz Inácio, amigo do líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, foi impelido a sugerir, em praça pública, a acolhida da condenada entre nós. Depois da decisão de colocar o Brasil, juntamente com a Turquia, na defesa do programa nuclear do Irã, nosso presidente não esperava receber o troco em forma de deboche: "Pessoa humana e emotiva, que provavelmente não recebeu informações suficientes sobre o caso." Entre a humanidade do juiz, dispensando a última chicotada em Sakineh, a da Corte Suprema, que pode demonstrar "sensibilidade" e transformar o apedrejamento em enforcamento, e o toque sentimental de Lula, em seu esforço para evitar o "açoite" sobre o Irã, materializado em sanções impostas pela ONU àquele país, desenrola-se o fio de concepções relativas sobre vida, culturas e sistemas políticos.


A comovente história da iraniana serve para escancarar a hipocrisia de nações e a lógica que move seus interesses e trocas. Nem sempre se paga a solidariedade de um país a outro com reciprocidade. A fraternidade demonstrada por Lula para com o Irã acabou sendo correspondida com desdouro. O Brasil nem se recupera do impacto negativo sofrido pela decisão de apoiar o programa nuclear iraniano e vê o apelo de seu mandatário, mesmo feito informalmente, ser transformado em bobagem, coisa ingênua de pessoa desinformada. O que as autoridades iranianas possivelmente pretendem transmitir é a feição dogmática de sua cultura: o apedrejamento tem o amparo do Hadith, a palavra sagrada do profeta Maomé, e é acolhido pela Justiça. A questão, ampla, envolve o conflito entre o Islã e o Ocidente, que tem como pressuposto fundamental a intransigente defesa de seus sistemas. O islamismo não recua em sua disposição de se impor como guia cultural, religioso, social e político no mundo moderno.

Esse pano de fundo abriga o antagonismo histórico Islã-Ocidente, centrado menos em posições territoriais e mais em temáticas que ferem os modos civilizatórios, tais como a proliferação de armamentos, os direitos humanos, as liberdades individuais e sociais, as questões relacionadas à imigração, o terrorismo fundamentalista e as ameaças de intervenção do Ocidente. Convém, aqui, avaliar a posição de certas nações, entre as quais o Brasil, para as quais a geopolítica contemporânea deve pautar-se no pragmatismo de orientação econômica, cujo vetor aponta para a complementaridade de seus nichos negociais. Sob este prisma, as relações comerciais entre países importam mais que injunções de natureza social e política. Ora, a perspectiva que privilegia a matéria econômica em detrimento dos valores éticos e morais não pode ser aceita nos moldes em que é argumentada pela diplomacia. É inconcebível que países de talhe democrático, à moda dos três macaquinhos (fechando olhos, ouvidos e boca), se sintam confortáveis com afagos e abraços dados em déspotas de regimes ditatoriais.

É bem verdade que boa parte do mundo frequenta a zona cinzenta de um relativismo moral e cultural. Sob esta pisada, sistemas fechados tentam legitimar a repressão. Não é esse o caso do Irã? Quando esse país diz com todas as letras que o presidente brasileiro está desinformado, na verdade quer sugerir outras respostas: "Não se intrometa em nossos costumes, não dê palpites em nosso sistema judiciário, não bote o bedelho onde não é chamado." Ou, de modo mais educado: "Nós apreciamos sua humanidade para defender nosso território no concerto das Nações, mas, por favor, não a use para contrariar nossos códigos de conduta e justiça." Se Luiz Inácio der o dito pelo não dito, esquecendo o apelo que fez por Sakineh, imitará os três macaquinhos. Principalmente neste momento em que a defesa dos direitos humanos ganha relevo nos foros internacionais - basta olhar para a libertação de 50 prisioneiros políticos de Cuba -, nosso presidente, pessoa afeita a lances de grande visibilidade, poderia ancorar a imagem brandindo a sagrada bandeira das liberdades. O Itamaraty, por sua vez, deve conter o ímpeto de construir pontes de fraternidade com qualquer pedaço do mundo a título de reforçar laços comerciais. Poderia dosar seu pragmatismo com pequena lição dos clássicos: "As culturas são relativas, mas a moral deve ser absoluta." A fatia ética há de fazer parte do bolo que o Brasil busca extrair dos fornos do planeta.

Com espaço continental, incomensuráveis riquezas, povo acolhedor, sentimental, alegre e criativo, o País terá voz mais elevada se decidir integrar a vanguarda da luta pelos direitos humanos. Basta de tergiversação. Sob essa crença, e ante a confirmação da sentença pela Alta Corte do Irã, Lula poderia insistir, agora formalmente: "Sr. presidente Ahmadinejad, adicione uma pitada de grandeza ao Irã. Liberte Sakineh. O gesto abrirá espaços de solidariedade para sua nação. Entendemos a identidade cultural de seu povo. No campo ético e moral, porém, não deve haver relativismo."

Abro espaço para Marina Nemat, autora de Prisioneiros em Teerã, livro de memórias em que descreve a prisão Evin, em Teerã: "De 1982 a 1984, ainda adolescente, presa política, fui ali torturada e estuprada. Vi meus amigos sofrerem e morrerem. Tantas vidas jovens e inocentes devastadas ou perdidas. Mas o mundo continuou como se nada tivesse acontecido."

Em tempo: as pedras para a lapidação não podem ser muito grandes, porque a ré deve sofrer o suficiente e não pode morrer logo; tampouco devem ser pequenas, porque os lapidadores demorariam muito. Mas a humanidade dos juízes poderá "conceder-lhe" a morte por enforcamento.


JORNALISTA, É PROFESSOR TITULAR DA USP E CONSULTOR POLÍTICO E DE COMUNICAÇÃO

COMENTO:
Para todo fundamentalismo religioso os ditos livros sagrados "escritos por Deus"são imutaveis e devem ser cumpridos seus ensinamentos no rigor da letra.
Será que Deus em sua imensa sabedoria e bondade faria uma lei como a descrita acima?
O fundamentalismo religioso leva a uma fé cega,embota o raciocinio e muitas vezes transforma o homem num ser frio,insensível e porque não assassino.Quantas vezes se matou em nome de Deus?
Independente do que está escrito, quem toma as decisões são os homens e eles colherão o que plantaram.
Que Deus tenha piedade daqueles que decidirão o destino dessa moça.Quanta a ela, com certeza ele está ao seu lado.

O Debate

Sábado, 7 de agosto de 2010

DEBATE INSOSSO

Maria Lucia Victor Barbosa
07/08/2010

Debate entre candidatos à presidência da República, levado ao ar pela Band foi insosso, sem embate, pasteurizado. Colaborou para o fraco desempenho dos participantes a autocensura imposta pelas regras eleitorais e do próprio debate, os conselhos nem sempre acertados dos marqueteiros, a preocupação com o politicamente correto, a obrigatória exibição de bom-mocismo para atrair simpatias do eleitorado.
Acrescente-se que o debate teve início depois das dez da noite, horário tardio para a maioria dos brasileiros. Se muitos, excepcionalmente, foram dormir mais tarde, isso se deveu à partida de futebol transmitida no mesmo horário pela TV Globo. Como se sabe, no Brasil o futebol tem prioridade sobre qualquer outro acontecimento e se constitui como única fonte de interesse e orgulho nacionais. Por isso, a audiência no pico foi de 5,5% para os candidatos e de 36% para o Campeonato.
O candidato que ficou mais à vontade foi Plínio Arruda Sampaio, do PSOL. Sem nada a perder, porquanto suas chances de ganhar são nulas, ele fez graça, posou de representante dos movimentos sociais, fustigou os demais candidatos. Entretanto, com suas teses ultrapassadas mais parecia uma figura emergindo do século 19. Plínio só faria sucesso em Cuba ou na Coreia do Norte se nesses lugares houvesse eleições livres e permissão para expressar livremente o pensamento.
Marina, a candidata do PV, foi aconselhada por seus marqueteiros a compensar a fragilidade física com frases curtas e objetivas. Sem aceitar as provocações do candidato do PSOL, sorridente e aparentando bom-humor, ela não quis briga. Deixou de lado a ideologia e defendeu capitalistas e socialistas, pobres e ricos. Apresentou-se como pessoa boazinha que se preocupa com o futuro do planeta. Foi politicamente correta, mas não precisava chegar ao extremo de recitar para o menino Dado.
Dilma Rousseff, do PT, ungida por Lula da Silva como sua sucessora, demonstrava ter sido bastante treinada, em que pese as confusões quando dizia mil e corrigia para milhões, os tropeções na gramática, a busca nervosa de papéis nunca achados. Sua fala repetiu a idéia plebiscitária de FHC contra Lula, como se estes fossem os candidatos e não ela e José Serra. Apresentou a divisão da histórica do Brasil, tão cara ao atual presidente da República, em “antes do nosso governo” e “depois do nosso governo”. O “antes”, como é habitual na fala petista, foi descrito de modo crítico e se referia a FHC. O “depois” como tempo magnífico de redenção prodigalizado por Lula da Silva. Por conta disso a candidata Rousseff privilegiou o mundo do marketing e não o real, pontificando, então, sobre coisas inexistentes como, por exemplo, o PAC, que em grande parte não saiu da intenção do governo ou programa Minha Casa, Minha Vida que surge às vezes em alguns leilões da Caixa Econômica. Prisioneira da imagem imposta que não corresponde à sua personalidade, Rousseff não conseguiu representar uma figura simpática apesar das tentativas de sorrir de vez em quando.
José Serra, do PSDB, por conta de seu preparo político e da experiência em campanhas foi o que se saiu melhor por ser calmo, didático, fluente. Entretanto, perdeu a grande oportunidade de ser mais veemente como oposição. Os três temas levantados de início pela TV, Saúde, Educação e violência, mereceram do tucano um tratamento ameno quando questionava a candidata do presidente da República. Serra não mencionou o caos do SUS; a péssima qualidade da Educação, inclusive, as trapalhadas do Enem; não recordou o que dissera com relação à cocaína vinda da Bolívia e a causa da violência urbana ligada ao narcotráfico. Certamente, por falta de tempo, enquadramento no figurino de bom-moço apreciado de forma hipócrita pela sociedade, modo de ser tucano que responde com punhos de renda aos ataques do porrete petista, ele não mencionou a famigerada CPMF que Rousseff pretende ressuscitar; a compra de terras brasileiras por estrangeiros como está sucedendo em larga escala através da China; a censura dos meios de comunicação apresentada no programa de governo da petista; a compra dos caças da FAB, a situação perigosa e calamitosa dos nossos principais aeroportos; o péssimo estado de nossas estradas; as usinas nucleares e seu impacto ambiental, custos e qualidade do projeto proposto pelo governo Lula da Silva; a desastrosa política externa que manchou a imagem do Brasil no exterior, mensalões, dossiês, enfim, muitos temas que poderiam ter sido levantados e não o foram.
Concluindo, o debate resultou tão insosso quanto à morna campanha em curso. Indiferente ao seu destino o povo assiste ao futebol.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Duas postagens e um comentário

Retirado de http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
05/08/2010

Teerã agora diz que iraniana é homicida e confirma execução; Marco Aurélio Garcia diz que, “obviamente, nada muda” na relação Brasil-Irã

Por Jamil Chade, no Estadão:

A Corte Suprema do Irã ignorou ontem apelos de defensores dos direitos humanos e atendeu ao pedido do Ministério Público para que a iraniana Sakineh Ashtiani seja executada. Em uma aparente tentativa de aplacar as críticas internacionais, Teerã mudou o teor da principal acusação contra Sakineh - de adultério para assassinato. O tribunal definirá na próxima semana se ela será enforcada ou apedrejada. Não cabe recurso.

Em entrevista ao Estado, Gholan Dehghani, diretor de Assuntos Políticos Internacionais da chancelaria iraniana, deixou clara a posição de Teerã: “Ela (Sakineh) é uma criminosa. E esse caso não é político, é criminoso”, disse. “A história foi apresentado como sendo de adultério. Mas isso é uma forma de enganar a opinião pública mundial. Essa mulher é acusada de assassinato e muitas coisas mais terríveis que eu não tenho nem coragem de descrever.”

Na terça-feira, o Irã disse que o presidente Lula só se ofereceu para receber Sakineh no Brasil porque não tinha informações sobre o caso. Segundo o assessor de Assuntos Internacionais do Planalto, Marco Aurélio Garcia, o chanceler Celso Amorim havia conversado três semanas antes com autoridades iranianas. Na ocasião, manifestou a preocupação do governo brasileiro com a situação de Sakineh. Aparentemente, a acusação de assassinato não foi mencionada. Garcia disse ontem que o desfecho do caso não altera as relações entre Brasil e Irã. “Obviamente, não vai mudar de jeito nenhum. Não tem razão para mudar.”

Grupos de direitos humanos alegam que a acusação de assassinato foi retomada para amenizar as críticas internacionais, uma vez que países como os EUA também preveem a pena capital para homicidas. “Há dois dias, voltaram a usar esse argumento para justificar sua execução”, disse ao Estado Mina Ahadi, ativista que vive refugiada na Alemanha e trabalha no apoio a Sakineh. Aqui

Por Reinaldo Azevedo
Tags: Irã, Sakineh Mohammadi Ashtiani



05/08/2010


Advogado de iraniana foge para a Turquia e pede asilo

No Estadão:

Um dos advogados da iraniana Sakineh Ashtiani foi detido ontem pelo serviço turco de imigração, ao cruzar a fronteira do Irã com a Turquia. Mohammad Mostafaei foi obrigado a fugir de Teerã há cinco dias, depois que sua família foi presa.

As Nações Unidas confirmaram que Mostafaei apresentou um pedido formal de asilo às autoridades turcas, o que abre a possibilidade de a ONU buscar um terceiro país para o qual ele seria levado em caráter definitivo.

Grupos de defesa de Sakineh Ashtiani, condenada à morte no Irã, pedem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que receba o advogado. “Se Lula está de fato comprometido com os direitos humanos e com esse caso, deveria oferecer asilo a Mostafaei. Com isso, mostraria que não estava blefando”, disse ao Estado a ativista Mina Ahadi, que lidera uma campanha internacional contra a pena de morte e apedrejamento de mulheres no Irã.

“Pedimos ao governo brasileiro que tome uma iniciativa concreta nesse caso, como uma prova de que não estava apenas usando o caso de Ashtiani para ganhar votos internamente”, disse a ativista.

Confirmação. Ontem, a Corte de Teerã realizou a última audiência sobre o caso da iraniana, na qual a condenação à morte foi confirmada. O tribunal ainda definirá se ela será enforcada, sentença para assassinato, ou apedrejada, tipo de execução destinado às adúlteras pela Justiça iraniana.

Ativistas da Anistia Internacional denunciam a perseguição ao advogado - conhecido por sua luta pelos direitos humanos - como uma tentativa de “intimidação de promotores dos direitos básicos”.

A ONG londrina de direitos humanos Human Rights Watch considerou o incidente um “assédio” promovido pelo governo iraniano. Segundo a organização, Teerã teria a intenção de enfraquecer a atuação de defensores de direitos humanos como Mostafaei dentro do território iraniano.

Abrigo. Ainda ontem, as Nações Unidas deram início a uma série de consultas a seus Estados-membros para saber da disposição dos governos para receber Mostafaei.

“Estamos monitorando o caso bem de perto”, disse Metin Corabatir, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) na Turquia. Conforme a agência de notícias Associated Press, iranianos não precisam de visto para entrar na Turquia e Mostafaei teria sido detido por “problemas no passaporte”.

“Todos os canais estão abertos para que Mostafaei possa se candidatar a receber refúgio no exterior”, declarou Corabatir à agência de notícias Associated Press, em Ancara, capital da Turquia.

A Noruega foi uma das nações que mostrou disposição para receber o defensor dos direitos humanos. Outros países europeus se manifestaram preocupados com a situação do advogado e pediram à ONU uma solução rápida para o caso.

Na segunda-feira, o sogro e o cunhado de Mostafaei foram libertados da prisão onde eram mantidos em Teerã. A mulher do advogado continua detida pelos órgãos de segurança do governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad. Há quatro dias, a filha do casal comemorou seu sétimo aniversário, sem os pais. / J.C.

Para lembrar
Antes de chegar à Turquia, o advogado Mohammad Mostafaei esteve desaparecido desde o dia 23, depois de ter sido interrogado por autoridades iranianas no presídio de Evin, em Teerã, de acordo com a ONG Anistia Internacional. Além de defender a iraniana Sakineh Ashtiani, ele mantinha um blog na internet no qual pedia o fim da prática do apedrejamento. O advogado defendeu outras 13 pessoas condenadas à morte por apedrejamento no Irã, das quais 10 estão em liberdade, e ofereceu-se voluntariamente para cuidar do caso de Sakineh.

Por Reinaldo Azevedo

COMENTO:
O Brasil assim como todo ocidente não conhecem as peculiaridades dos muçulmanos,da cultura árabe e persa.Por isso fazem tantas besteiras.
Estão precisando ler mais A Arte da Guerra de Sun Tzu.