domingo, 27 de março de 2011

A Escola de Arafat

terça-feira, 22 de março de 2011
Chacina Terrorista: O incitamento que prepara os assassinos

Vamos parar de fingir: o incitamento não é apenas uma outra questão a ser negociada como as fronteiras, a água e os refugiados. A mensagem de ódio ameaça as soluções pacíficas.


A Autoridade Palestina (AP) e seus líderes compartilham com os terroristas a culpa pelo assassinato dos cinco israelenses em Itamar (Samaria) – inclusive duas crianças e um bebê – no dia 11/3/2011 (sexta-feira). Foram a AP e seus líderes que prepararam o terreno para esses assassinatos através do incitamento incessante ao ódio e da glorificação da violência e do terror.


A despeito de suas declarações conciliatórias em inglês, a AP continua a usar todas as estruturas que controla para demonizar Israel e promover a violência. Terroristas são apresentados como heróis e modelos para os palestinos, ensinando que matar israelenses é uma maneira de se obter fama eterna.
Há apenas dois meses, Mahmoud Abbas, o presidente da AP, enviou uma mensagem clara de apoio ao terror quando presenteou com 2.000 dólares a família de um terrorista que atacou soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI). Na semana passada, o diário oficial da AP, Al-Hayat Al-Jadida, anunciou um torneio de futebol em homenagem a Wafa Idris, a primeira mulher-bomba palestina. Três semanas atrás, a PA TV, que está sob o controle direto do gabinete de Abbas, noticiou e apresentou vídeos glorificando o terrorista Habash Hanani, que entrou em Itamar e assassinou três estudantes israelenses em maio de 2002. Duas vezes a AP deu nome a acampamentos de verão em homenagem à terrorista Dalal Mughrabi, que liderou o ataque mais mortal na história de Israel, no qual 37 civis foram assassinados no seqüestro de um ônibus em 1978. Os acampamentos foram realizados em 2008 e no verão passado.



A Autoridade Palestina (AP) e seus líderes compartilham com os terroristas a culpa pelo assassinato dos cinco israelenses em Itamar (Samaria) – inclusive duas crianças e um bebê – no dia 11/3/2011 (sexta-feira).

Mas o longo braço da promoção da violência e do terror pela AP vai ainda mais longe, penetrando o âmbito da cultura e da música, que, em outros lugares do mundo, têm sido usadas com freqüência, em anos recentes, para promover a paz e a tolerância. No ano passado, a PA TV divulgou uma série de apresentações de uma banda chamada Alashekeen, inclusive uma canção que antecipava a derrota de Israel por meio da guerra santa (jihad). A canção apresenta Israel inteiro como “Palestina”, mencionando a região do Carmelo perto de Haifa e as cidades de Lod, Ramle e Jerusalém como áreas a serem liberadas: “Em Ramle, somos granadas. (...) a revolução palestina [os] aguarda.


...substituímos os braceletes por armas. ...atacamos os desprezíveis [sionistas]. Esse inimigo invasor está no campo de batalha. Este é o dia da consolação da jihad. Aperte o gatilho. Nós redimiremos Jerusalém, Nablus e o país”.


Mais significativo do que a repetida apresentação na PA TV e nos eventos culturais foi o fato de que Abbas resolveu homenagear o grupo musical. Ele baixou um decreto presidencial tornando-o uma banda nacional palestina oficial.


Agravando a promoção do ódio nacionalista da AP estão suas mensagens baseadas no islamismo. A AP parece ter adotado o que antes parecia ser apenas a ideologia do Hamas, de que o conflito com Israel é um Ribat – uma guerra religiosa para Alá defender a terra islâmica na qual o confronto com Israel deve ser inflexível. Mahmoud Habbash, o ministro da Religião designado por Abbas, vem afirmando repetidamente que o conflito com Israel não é territorial, mas está de acordo com a lei islâmica: “Alá predeterminou-nos o Ribat nesta terra abençoada. Estamos comprometidos com ele por comando de Alá. Que ninguém se engane ou se iluda pensando que o Ribat seja uma escolha e nada mais. Ele é um mandamento”.


Ele também tem pregado que o conflito contra Israel – sobre todo o Israel – é citado no Alcorão. “Na verdade, a catástrofe (‘nakba’) não começou em 1948, mas talvez em 1917, com a amaldiçoada Declaração [de Balfour], que fez uma promessa a quem não a merecia. (...) Desde aquela data, pessoas resolutas, lutadores e guerreiros do Ribat, não cessaram de estar presentes em nosso abençoado território. (...) Esse conflito é explícito no Corão e nossa obrigação com relação a ele está esclarecida no Corão”.




Em resumo, a AP, assim como o Hamas, está dizendo a seu povo que o islamismo não permite reconciliação com Israel.


Com mensagens contínuas como essa, vindas da chamada liderança moderada da AP, será que é surpresa que as pessoas cometam violências terroristas como a que aconteceu em Itamar? Os palestinos podem pressupor que seus líderes e a sociedade irão honrá-los se eles assassinarem israelenses, que suas famílias receberão pagamento se eles forem mortos, e que sua religião encoraja o desaparecimento de Israel.


Será que os terroristas que cometeram essa chacina brutal estavam sonhando com um futuro acampamento de verão palestino em honra a seus nomes? Será que estavam imaginando Alá dando-lhes recompensas eternas no paraíso por cumprirem seu mandamento? Será que sentiram que estavam cumprindo seu dever nacional e que receberiam recompensas financeiras? E o que dizer da comunidade internacional, que aceitou e ingenuamente acreditou nas afirmações dos líderes da AP de que o incitamento havia terminado? Foi a comunidade internacional, representada pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, quem estipulou precondições para a AP entrar em um processo de paz renovado: “Apenas trabalharemos com um governo da Autoridade Palestina que clara e explicitamente aceitar os princípios do Quarteto: um compromisso com a não-violência, o reconhecimento de Israel e a aceitação de acordos e obrigações anteriores, inclusive o Mapa do Caminho” (Sub-Comitê de Alocação de Recursos ao Departamento de Estado, Congresso dos EUA, 23 de abril de 2009).


O Mapa do Caminho declara que “todas as instituições oficiais palestinas terminem com o incitamento contra Israel”.


A comunidade internacional fracassou completamente porque nunca verificou se essas precondições estavam realmente sendo observadas, mas se satisfez plenamente com as promessas de Abbas, e continua a financiar a AP.

Todos os envolvidos no processo de paz estão cometendo um erro trágico ao pressuporem que o incitamento é apenas mais uma questão a ser tratada, como as questões da água, das fronteiras e dos refugiados. Todas essas são assuntos que devem ser negociadas como parte do processo de paz. Mas, enquanto a AP continuar a ministrar essas mensagens de incitamento, claramente não haverá nenhum processo de paz.


É incumbência da comunidade internacional informar a AP que a condição para “trabalhar ” com ela, como declarou Hillary Clinton, é que apague as mensagens de ódio e as substitua pela promoção da paz.


E, até aquele momento, a comunidade internacional deve colocar a AP no ostracismo e isolá-la, assim como faz com o Hamas, e parar de fingir que existe um processo de paz. (Itamar Marcus e Nan Jacques Zilberdik – www.palwatch.org – http://www.beth-shalom.com.br)

Itamar Marcus é diretor da Palestinian Media Watch (www.palwatch.org). Nan Jacques Zilberdik é analista-sênior da PMW.

Perigo na America Latina

ameça do terrorismo islâmico na America Latina

Roger Noriega
Jornal Venezuelano El Universal
Tradução De Olho na Jihad


A viagem do presidente Barack Obama para a América do Sul, traz promissoras parcerias com o Brasil e outras regiões. No entanto, sua visita também deve centrar a atenção da região e sua administração, para o fato de que o Irã e a Venezuela estão conspirando para espalhar a marca de Teerã, e realizar ações terroristas através de suas entidades no Hemisfério Ocidental.

Em 22 de agosto de 2010, por sugestão do Irã, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, se reuniu com líderes do Hamas, Hezbollah e Jihad Islâmica Palestina (PIJ), em uma cúpula secreta que foi realizada em uma base de inteligência militar na localidade do Forte Tiuna , ao sul de Caracas. Entre os presentes estavam o Secretário-geral da Jihad Islâmica, Ramadan Abdullah Mohammad Shallah, que está na lista dos terroristas mais procurados pelo FBI, estava também o "líder supremo" do Hamas, Khaled Meshal, e o "chefe de operações" do Hezbollah, cuja identidade é um segredo muito bem guardado.

A ideia desta reunião de cúpula veio de um encontro entre o embaixador do Irã para a Síria, Ahmad Mousavi, e seu homólogo venezuelano, Imad Saab Saab, da embaixada da Venezuela em Damasco em 10 de maio de 2010. Segundo o informe recebido pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, os dois diplomatas estavam considerando a possibilidade de uma reunião entre seus presidentes, e o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, quando o embaixador iraniano sugeriu uma reunião dos três com Chavez em Caracas. O fato de que esses criminosos desprezíveis saíram de seus refúgio habituais, demonstra a sua confiança em Chávez, e os três estão determinados a cultivar uma rede terrorista às portas dos Estados Unidos.

De acordo com informações internas do regime venezuelano, os acordos para o conclave de agosto foram realizados pelo segundo diplomata de Chávez na Síria,Ghazi Nassereddine Atef Salame. Nassereddine é libanês naturalizado venezuelano que lidera a crescente rede do Hezbollah na América do Sul, que inclui operações terroristas e tráfico de drogas. Um documento obtido recentemente de um diplomata venezuelano revelou que Nassereddine faz negócios com quatro empresas operadas por Walid Makled, um traficante de cocaína procurado pelos EUA e preso na Colômbia.

Makled admitiu suas ligações com o tráfico de drogas em uma série de entrevistas realizadas na prisão. Ele afirma ter documentos e gravações de vídeo que demonstra a cumplicidade do chefe militar de Chávez, Henry Rangel Silva, e outros bandidos chavistas, em atividades de tráfico de cocaína. As autoridades colombianas afirmam que devem repatriar Makled a Venezuela para enfrentar acusações de homicídio, enquanto os diplomatas americanos concluíram que é inútil fazer pressão para extradição de Makled aos EUA, para enfrentar acusações de tráfico de drogas em Nova York. No entanto, a revelação de Makled que poderia lançar luz sobre a rede Hezbollah na América Latina comandada por Nassereddine, deve ser um incentivo para que os diplomatas dos EUA continuem pressionando pela extraditação do crimino aos EUA.

O perigo de uma rede terrorista na América Latina é real. Em maio do ano passado, Muhammad Saif-ur-Rehman Khan, um paquistanês que pediu um visto para os EUA na embaixada americana em Santiago, no Chile, foi preso depois que os guardas encontraram em suas mãos vestígios de matéria para fabricação de bombas. Autoridades dos EUA descobriram o vínculo de Khan com o grupo islâmico Jamaat Al-Tabligh. Não está claro quanta informação foi compartilhada com os investigadores chilenos. Na ausência de provas para processar Khan, as autoridades chilenas o liberaram em janeiro, e ele fugiu do país para a Turquia. Uma fonte chilena do alto escalão informou-me que antes de sua prisão, Khan viveu e se relacionou com pessoas do Egito, Arábia Saudita e Líbano, muitos dos quais portando passaportes venezuelanos. Um dos funcionários acusados ​​de emissão dos documentos aos suspeitos estrangeiros, é o homem de confiança de Chávez, Tarek Zaidan El Aissami. O ministro do Interior da Venezuela também é de origem síria, seu pai é conhecido por ter elogiado publicamente Saddam Hussein e Osama bin Laden, e seu irmão Firaz é sócio do traficante Makled.

A ameaça representada pelos terroristas está sempre presente. Um oficial de segurança dos EUA disse-me,em meados de janeiro, que dois conhecidos agentes da Al Qaeda estavam em Caracas planejando um ataque "químico" contra a embaixada dos EUA. Em 31 de janeiro, a embaixada foi fechada e seu relatório correspondente a esse momento, atribuí a medida a "ameaças críveis".

Uma fonte do governo venezuelano informou-me que dois instrutores terroristas iranianos se encontram na Ilha de Margarita , na Venezuela, e também em toda região. Além disso, os radicais muçulmanos da Venezuela e Colômbia são levados para um centro cultural em Caracas com o nome do aiatolá Khomeini e Simón Bolívar para receber formação espiritual, e alguns são enviados para Qom, no Irã, para recebere estudos islâmicos. Fontes bem informadas confirmam que os mais fervorosos recrutas em Qom , recebem armas e formação em explosivos e voltam para casa como "agentes dormentes."

A autoridades dos EUA, poderia agir de imeditato para minimizar a capacidade de Chávez de apoiar o terrorismo e Teerã. Os Estados Unidos poderia invocar resoluções específicas sobre lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. A questão é se Washington terá resposta rápida e eficaz o suficiente para impedir um ataque mortal.

Roger Noriega foi embaixador junto à Organização dos Estados Americanos de 2001 a 2003 e Secretário de Estado Adjunto de 2003 a 2005. É professor do American Enterprise Institute e diretor executivo da Visão Americas LLC, que representa dos EUA e clientes estrangeiros.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Uma pergunta

Quem protegerá os civis na Síria dos ataques do Governo?Esses civis estão desarmados.
Por lógica e coerencia não deveria ser a mesma coalizão que protege os civis na Líbia?
O mesmo poderia se perguntar em relação ao Irã.

terça-feira, 22 de março de 2011

Onde está a mídia?

Retirado de :http://olhonajihad.blogspot.com/

Hamas reivindica lançamento de "dezenas" de granadas contra Israel

Gaaza, 19 mar (Lusa) - As Brigadas Ezzedine Al-Qassam, o braço armado do movimento islamista Hamas que controla Gaza, reivindicaram hoje, em comunicado, o lançamento de "dezenas de granadas" contra o território israelita.


A rádio do exército israelita noticiou hoje que cerca de 50 granadas de morteiro tinham sido atiradas esta manhã a partir da Faixa de Gaza contra Israel, causando pequenos danos.


As granadas de morteiro foram disparadas simultaneamente e 49 cairam em povoações israelitas na fronteira da Faixa de Gaza, segundo a emissora.


Fonte: EPA

COMENTO:
Não precisa dizer nada né?

Quem sabe responder?

Os Senhores da Guerra Blog do Mr. X | 21 Março 2011
Artigos - Globalismo

Quem são os "rebeldes" líbios? Procuro informações a respeito, e não acho. Provavelmente são tão ruins ou piores do que o Kadafi.

Prometi a mim mesmo não blogar até segunda, mas o bombardeio da Líbia por forças americanas, francesas e britânicas me intriga e me perturba.

Obama, que tanto prometia ser o "presidente da paz", conseguiu deixar os EUA envolvidos em três conflitos ao mesmo tempo, um recorde: além das tropas que ainda estão no Iraque e no Afeganistão, agora interfere na Líbia.

Minha pergunta é: se era para bombardear algum país, então por que não o Irã? São eles que mais massacraram seu próprio povo (após a fraude eleitoral do ano passado); são eles que estão desenvolvendo armas nucleares; são eles os que recentemente mataram soldados americanos e seqüestraram soldados britânicos, são eles os que mais apoiam o terrorismo internacional. Ou por que não a Arábia Saudita? (Bem, nesse caso já sabemos por que não).

A Líbia? Sim, Kadafi não é flor que se cheire, mas tampouco representa uma grande ameaça internacional. Promoveu atentados nos anos 80 e 90, mas nas últimas décadas estava até quietinho. Pode até estar matando rebeldes em seu próprio país, mas e daí? No mundo pós-Guerra Fria, devem os países mais poderosos intervir em todos os conflitos ao redor do globo? No Sudão, houve matanças muito piores, mas nenhum país ocidental interveio (e olha que há petróleo também por lá). Na escaramuça entre Rússia e Georgia, ninguém foi maluco de se meter.

Sempre desconfio quando dizem que "a razão de tudo é o petróleo", mas neste caso talvez seja mesmo. Em tempos de crise, acreditar que há países que se mexem exclusivamente por "razões humanitárias" é algo que não é muito engolido pelo cínico que estou me tornando ultimamente. A zona ocupada pelos rebeldes, curiosamente, é a parte do país onde tem mais poços de petróleo.

E, no entanto, essa explicação tampouco me convence. De que forma o acesso ao petróleo ficaria mais fácil com os rebeldes no comando? Isso sem falar que, com a guerra, o preço tende a aumentar, o que beneficia ditadores e fundamentalistas árabes e não aos países ocidentais importadores.

O objetivo da ação militar parece ser apenas a de promover uma "zona de exclusão aérea" na parte ocupada pelos rebeldes. Isto é, evitar que eles sejam bombardeados por Kadafi. Ao mesmo tempo, segundo os últimos comunicados, as forças da coalizão não pretendem atacar diretamente Kadafi. Ou seja: estão organizando um "empate". Nem Kadafi vence, nem os rebeldes. A situação pode se alastrar por anos a fio. Quem sabe vire um novo conflito Israel-palestinos, que só existe mesmo porque idiotas de fora insistem em manter um inexistente "processo de paz".

Por falar nisso, quem são os "rebeldes" líbios? Procuro informações a respeito, e não acho. Provavelmente são tão ruins ou piores do que o Kadafi. Não entendo por que EUA, França e Inglaterra apoiam um grupo de pessoas que, claramente, seria ingenuidade acreditar que sejam democratas à maneira ocidental.

E os franceses? Por que os franceses, ou ao menos o Sarkozy, estão tão ansiosos em bombardear o Kadafi? Será que é por isto? Ou tem algo a ver com isto?

Como é que Obama conseguiu ordenar o uso de força militar sem pedir autorização ao Congresso americano? (Lembrem que esta foi necessária para invadir o Iraque, e demorou vários meses). Será que a autorização só é necessária quando soldados entram de fato no país?

Demasiadas perguntas, poucas respostas. Se me perguntarem se sou a favor dessa nova ação militar, digo que não. (Ainda que isso pareça me colocar do lado da esquerda chavista.) É que parece-me um desperdício de dinheiro, de tempo e de vidas, no momento mais equivocado possível. Mas deve haver muita coisa por trás de tudo isso que ainda não sabemos, ou ao menos que eu não sei.

Se alguém souber, me avise.



http://blogdomrx.blogspot.com

sábado, 19 de março de 2011

A velha Europa e seus acordos

Retirado de:http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/


TEXTO 1

No primeiro ato, é o velho ditador quem dá as cartas

Enfim um texto escrito com o cérebro num jornal brasileiro sobre a crise na Líbia.

Por Igor Gielow, na Folha:
Muamar Kadafi colocou o Ocidente em uma sinuca de bico. De “cachorro louco do Oriente Médio” a parceiro de negócios confiável, o líder líbio parece ter aprendido direitinho as lições de hipocrisia de seus adversários. Sua reação imediata à resolução do Conselho de Segurança da ONU foi impecável, do ponto de vista tático. Se o será estrategicamente, esta é outra história ainda a ser contada.

Enquanto era cozinhada a decisão política na Organização das Nações Unidas, Kadafi intensificou seus ataques aos rebeldes, cortando suas linhas de suprimento. Na prática, estão encurralados em Benghazi, e parece ser difícil para eles ameaçar Trípoli sem assistência mais objetiva externa, como fornecimento de armas.

No meio-tempo, britânicos e franceses desenharam um plano para instalar uma zona de exclusão aérea -o que enseja bombardeios. O cronograma favoreceu o ditador líbio. Independentemente do que vai acontecer, especialmente se fala a verdade, o primeiro movimento do jogo foi dele.

Ao dizer “Ok, ONU, eu aceito o cessar-fogo”, Muamar Kadafi esteriliza diplomaticamente os ataques e ganha tempo. A secretária de Estado Hillary Clinton pode afirmar o que quiser, mas resolução da ONU não diz nada sobre remover o sujeito do poder. E mesmo que as bombas estejam a cair durante essa leitura ou antes, e Gaddafi venha a ser apeado, novamente ficará a impressão de que o Ocidente manipula as regras a gosto.

Isso porque a resolução da ONU fala em proteção a civis. Não faz sentido achar que a população estará salva caso a Líbia esteja partida em dois, mas nem por isso há provisões para a eventualidade de o ditador resolver fazer o serviço lentamente.

Se o Ocidente atacar, por meio da França e do Reino Unido, a resolução terá sido interpretada a seu contento e só. Não que isso seja exatamente inédito. Se decisões da ONU fossem levadas a sério, hoje haveria dois Estados na antiga Palestina sem oposição árabe e o Iraque nunca teria sido invadido pelos EUA.

Não é o caso de esquecer agendas domésticas: Paris quer se livrar da associação com o dinheiro líbio que teria financiado a campanha de Sarkozy, e Londres prefere esquecer que soltou o terrorista que ajudou a explodir um Jumbo em 1988 sobre seu território a troco de negócios petrolíferos.

Assim, o filme segue, mas a primeira cena acabou roubada pelo velho ditador.



TEXTO 2:

Paris e Moscou tentaram vender materiais militares para Trípoli

Por Igor Gielow, na Folha:
É uma grande ironia a França liderar a agressividade ocidental ao regime líbio. Até as vésperas da “primavera árabe”, o governo de Nicolas Sarkozy agia ativamente para vender material militar a Muamar Kadafi. No centro da negociação, o mesmo Dassault Rafale que a França tenta vender ao Brasil. Desde 2000, Paris tenta emplacar 15 dos caças em Trípoli, a US$ 2,5 bilhões. A Líbia foi um cliente da França após a Guerra dos Seis Dias, entre árabes e Israel. Tem até hoje cerca de 35 caças Mirage-F1. Kadafi suspendeu as compras nos anos 70, alegando que o país vendia para “todos os lados”. O principal fornecedor do país, a Rússia, não por acaso se absteve na ONU. Na carteira de Moscou há cerca de US$ 4 bilhões em armas vendidas para Kadafi.

Por Reinaldo Azevedo

COMENTO:
Está aí a hipocrisia da atual velha Europa.
Como dizem negócios são negócios,É a economia.

quarta-feira, 16 de março de 2011

O que a mídia esconde

Retirado de:http://orientemedio1.wordpress.com/

Ontem um moderno navio porta container, o ” Victoria” com bandeira Liberiana, de propriedade Alemã e com tripulação Francesa , foi capturado por comandos navais de Israel. Esta lotado de armas iranianas que foram embarcadas na Siria e destinadas ao oprimido povo de gaza . Fontes do ministerio da defesa informaram que este ultimo carregamento de armas teria sido trazido pelos dois navios Iranianos que tiveram a passagem permitida pelas autoridades egipcias. O Navio portacontainers tinha sido carregado com as armas no porto Sirio de Lattakia e se dirigia a Turquia de onde seguiria para o Egito onde as armas seriam descarregadas e transportadas ate Gaza atrvés do Sinai.

COMENTO:
Para aqueles que se interessam por noticias direto do local e sem censura recomendo a leitura do blog citado acima.

domingo, 13 de março de 2011

Líbia e analistas políticos

Blog
Reinaldo Azevedo
Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil
13/03/2011
às 19:51
Líbia: ou potências ocidentais intervêm, arcando com as conseqüências, ou param de vender esperanças que se transformam em cadáveres

Se as chamadas potências ocidentais pretendem intervir na Líbia, ainda que por intermédio da zona de exclusão aérea, estão esperando o quê? Que Muamar Kadafi esmague a revolta e se sagre vitorioso? Se chegaram à conclusão de que a intervenção seria desastrosa, então é melhor que cesse o proselitismo. O reconhecimento simbólico do governo dos insurrectos não resolve o problema nem faz cessar a matança. Por que escrevo isso?

As informações são ainda um tanto desencontradas, mas uma coisa se pode afirmar: as forças de Muamar Kadaf chegaram a Brega, cidade que estava sob o domínio rebelde. A TV estatal anuncia o controle total da área e afirma que os revoltosos bateram em retirada; fontes da oposição armada não referendam a versão oficial, mas admitem que perderam terreno. O fato é que as forças de Kadafi avançaram 150 km para leste em 24 horas, depois de tomar Ras Lanuf. Os 150 km na Líbia significam um avanço no deserto, inclusive populacional. Não importa: o fato é que os homens do ditador estão cada vez mais próximos de Benghazi, o centro da resistência, que fica 230 km a leste de Brega.

O próximo alvo seria Ajdabiya, 160 km ao sul de Benghazi. Uma estrada liga esta cidade a Tobruk, próxima à fronteira com Egito, por onde entram medicamentos e alimentos, que abastecem a capital rebelde. A intenção imediata das forças leais a Kadafi seria interromper esse fornecimento, diminuindo o poder de resistência dos rebeldes. A União Européia expediu uma ordem internacional de prisão contra o ditador. A Liga Árabe deu seu apoio formal à zona de exclusão aérea; a Otan se diz pronta para intervir se necessário. Tudo isso alimenta a expectativa de que a queda do tirano é iminente — e, no entanto, ele avança.

A crise começa a mover os fios das confusas relações do mundo árabe com o Ocidente. Abdelhafiz Ghoga, vice-presidente do Conselho Nacional, o “governo” instalado em Benghazi, reconhecido, até agora, apenas pela França, denuncia que a Argélia fretou vôos lotados de mercenários para socorrer Kadafi; a Síria estaria fornecendo peças de reposição para as forças leais ao governo. O fato é que, por enquanto, os “profissionais” do ditador lutam contra amadores armados. A Liga Árabe deu, sim, apoio à zona de exclusão aérea, mas deixou claro que se opõe a uma intervenção em território líbio. Ainda que a decisão fosse tomada, ela seria suficiente para deter o coronel?

A situação confusa de agora nasce de um brutal erro de análise, feito com base em informações falsas. Pesquisem na Internet o noticiário de há dez dias. Anunciava-se a chegada iminente dos rebeldes a Trípoli. Já havia até uma loteria para adivinhar quem daria asilo a Kadafi. Os rebeldes líbios estavam convictos de que o mundo não os deixaria morrer no caso de uma reação do ditador. Deserções de soldados criaram a impressão de que o tirano líbio estava absolutamente isolado e poderia ser deposto por seus próprios aliados.

Nada disso era exatamente verdade, e as ditas potências ocidentais estão com as mãos mais ou menos atadas — a menos que a desatem de vez e escolham o perigoso caminho da intervenção militar. Dois ou três dias seriam suficientes para dar conta de Kadafi, para vencê-lo formalmente. O busílis é o que viria depois. A velha raposa sabe que essa não é uma decisão fácil e explora o impasse — enquanto isso, avança.

Para o Ocidente, os EUA em particular, o atual estágio é o pior possível. A parte da população leal a Kadafi — e é tolice achar que ela não existe — enxerga na guerra civil uma clara interferência estrangeira, que, evidentemente, existe, ou o tirano não seria alvo de tantos ultimatos. Para os revoltosos, ao contrário, os ocidentais, especialmente os americanos, estão sendo omissos e deixando-os morrer sem apoio. Tanto num caso como no outro, o extremismo islâmico ergue as mãos para o céu.

Chegou a hora de EUA e União Européia fazerem uma de duas coisas: ou oferecem ajuda efetiva aos rebeldes, com a intervenção, e arcam com as conseqüências — que acredito desastrosas — de sua escolha, ou param de vender esperanças que acabam se materializando em cadáveres.

Por Reinaldo Azevedo

COMENTO:
Mais um erro de analistas e cientistas políticos.No oriente médios e norte da áfrica é preciso estar "in loco" e conhecer a cultura local para análises mais acertadas.
Os meandros dos poderes nos países Árabes e Africanos são complexos, envolvem uma cultura diferente, uma realidade a qual o ocidente não entende e é baseada em regimes tribais muitas vezes antagonicos reunidos num país resultante do colonialismo europeu.
Outro aspecto interessante é a mudez em que se encontra as ONGs e a falta de organização de uma flotilha de ajuda humanitária á Líbia.Quem explica tal fato?

sábado, 12 de março de 2011

Narcotráfico e rerrorismo

Retirado de:http://olhonajihad.blogspot.com/2011/03/al-qeda-no-magreb-islamico-e-seus-lacos.html

quinta-feira, 10 de março de 2011

A al-Qeda no Magreb Islâmico e seus laços com Brasil, Colômbia e México

Abdelmalek Sayeh, chefe do Escritório Nacional Argelino para Combate às Drogas e Dependência, informou que “a AQIM possui laços estreitos com gangues de narcotráfico brasileiras, colombianas e mexicanas.

ARGEL, Argélia – Os governos no norte da África estão preocupados com a crescente presença de traficantes da América Latina que estão usando a região como base para o contrabando de drogas para a Europa.
A região do Saara e a parte sul do deserto – conhecida como Sahel – se tornaram um ponto de transporte para as drogas, principalmente cocaína e heroína, destacou o governo argelino em abril de 2010
O relatório divulgou que 52 toneladas de narcóticos vindas da América Latina foram apreendidas na região do Sahel em 2009, uma quantidade 60 vezes maior do que a confiscada apenas alguns anos antes.
“Aviões carregados com cerca de 4 toneladas de cocaína a cada vôo aterrisaram diversas vezes no Mali e na Mauritânia em 2009”, revela o relatório.
Mais de 20 toneladas cruzaram esses dois países em 2009, ainda segundo o relatório.
“Os cartéis de droga da América Latina intensificaram suas atividades na África”, afirmou Mohamed Benhammoue, presidente da Federação Africana de Estudos Estratégicos, “principalmente depois que se conectaram com redes terroristas filiadas à Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQIM)."

Abdelmalek Sayeh, chefe do Escritório Nacional Argelino para Combate às Drogas e Dependência, declarou que “a AQIM possui laços estreitos com gangues de narcotráfico brasileiras, colombianas e mexicanas.”
“Uma grande parte dessas drogas cruzou o corredor de Sahel”, acrescentou. “[O] dinheiro ganho das gangues do narcotráfico é investido na compra de armamentos no Sahel para fortalecer a AQIM.”
Sayeh informou ainda que o governo argelino possui provas indicando que as drogas contrabandeadas para o Sahel seguem três destinos primários: o primeiro é o Golfo Pérsico, o segundo, a Europa, e o terceiro, a América do Norte, principalmente Estados Unidos e Canadá.

O governo argelino concluiu ainda que a cocaína enviada do Brasil e da Colômbia chega na África escondida em navios e aeronaves, antes de seguir em diferentes barcos e aviões para a América do Norte.
Sayeh denunciou que traficantes “pagam uma grande soma em dinheiro para alguns xeques tribais e a AQIM no Sahel para garantir o transporte das cargas de cocaína e cannabis (para a produção de maconha e haxixe).”
Em vários casos, os narcotraficantes cooperaram com terroristas para o transporte das drogas do Sahel para o norte da Argélia, acrescentou ele.
Elias Boukraa, diretor em exercício do Centro Africano para Pesquisa e Estudo do Terrorismo (CAERT) em Argel, declarou durante um seminário sobre segurança na região que as duras condições de vida enfrentadas pelos moradores da região e a pobreza generalizada “abriram o caminho para a expansão do narcotráfico.”
O comércio ilegal de drogas tem desempenhado um papel fundamental em alinhar os grupos armados africanos com narcotraficantes da América Latina e do resto do mundo. Os cartéis colombianos estão tentando estabelecer presença no Mali, Níger, Chad e Mauritânia, afirmou Boukraa.
Boukraa acrescentou que as redes de narcotráfico estão agindo deliberadamente para comprometer a segurança nesses países e encobrir suas atividades criminosas. A intenção de usar o Sahel como uma base do narcotráfico tem levado grupos do crime organizado a gastar seu dinheiro pela região.

“Pelo menos 50 toneladas de heroína são transportadas diariamente através dos países do Sahel, e um montante de € 100 milhões (R$230 milhões) [em dinheiro] é contrabandeado todos os anos”, detalhou Boukraa. “Isso significa que uma organização como a AQIM tem um orçamento gigantesco que pode ser maior até do que o de alguns países do Sahel.”
Mohamed Slimani, acadêmico e pesquisador em questões de segurança, descreveu que “algumas das redes que lidavam com cannabis indiano passaram a contrabandear cocaína através dos países do Sahel, da Argélia rumo à Europa.”
Slimani afirmou que essas redes preferem lidar com quantidades menores de drogas prontas, como cocaína e heroína, em vez de tentar transportar toneladas de cannabis indiano para a Europa. O contrabando de cannabis é mais comum no norte da África.
Slimani ressaltou ainda que relatórios de segurança indicam que o tráfico de cocaína é predominante pelo Sahel, principalmente em Guiné-Bissau, Guiné, Senegal, Mauritânia, Mali e Níger.
“A vigilância severa imposta por países europeus às gangues do tráfico tem forçado uma mudança na rota de aeronaves pequenas carregadas de drogas de seus destinos regulares em Portugal e na Espanha para os países do Sahel africano, principalmente Mauritânia, Mali e Senegal”, explicou Slimani. “Isso, além da cocaína enviada aos portos nigerianos no Oceano Atlântico, proveniente dos países da América Latina, principalmente Colômbia, Peru, Argentina e Brasil."


Fonte: Infosur Hoy

COMENTO:
A associação de narcotráfico com o terrorismo já é conhecida há muito tempo
Há uma troca de intereses sendo que um completa o outro nas suas necessidades.
São os negócios.
Mas não vemos a mídia dar importancia a essa associação.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Organizações e Ligas

Conflitos intensos na Líbia e Costa do Marfim.
O que faz a União dos países Africanos?
E a Liga Arabe?
E a ONU?
E as ONGs?
É o multilateralismo em ação:Não fazer nada.

Onde está nossa mídia?

Zimbabwe faz proposta para fornecer urânio ao Irã

O ministro das relações exteriores do Zimbabwe, Simbarashe Mumbengegwi, disse que as sanções impostas pela ONU ao Estado Iraniano foram injusta e hipócritas.


Ele afirmou que o Zimbabwe, que também é alvo de sanções por violações dos direitos humanos, perpetrados por partidários do presidente Robert Mugabe, pode se beneficiar economicamente com o acordo.


Um relatório de inteligência sugere que o Irã terá acesso ao urânio do Zimbabwe, em troca de combustível para o país.


O relatório elaborado pela AIEA, informou que o chanceler iraniano visitou o país da Africa Austral para firmar o acordo, e enviou engenheiros para avaliarem os depositos de urânio.


As informações são do The Telegraph. De Olho na Jihad 07/03/2011

COMENTO:
Onde está nossa mídia?Ou ela é um tanto desinformada ou tendenciosa.
Sem imparcialidade e sem informações não se pode fazer anílises e tirar conclusões.
Nossa mídia infelizmente é fraca, incopetente e ideologizada dificultando as pessoas de estudarem os temas atuais e tirarem sua conclusões.
Não será uma forma de manipular as pessoas?

terça-feira, 8 de março de 2011

HOMENAGEM AS MULHERES

.Enviado por Regina Alencar - 8.3.2011| 13h00m.Rolando na Rede
Meu nome é Mulher!

Eu era a Eva

Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é Competência
E meu nome é Mulher!!!!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Itália e Líbia:o casamento

Ruínas Romanas

Do blog de Luiz Felipe Lampreia

Transcrevo a seguir um interessante texto do jornalista italiano Maurizio Molinari, do respeitado jornal La Stampa, de Torino , publicado no dia 3 de março na revista Foreign Policy

(...) Como Kadafi conseguiu seduzir Roma tão completamente?

Primeiro, com uma chantagem histórica . Kadafi utilizou a memória do passado colonial e os crimes cometidos pelo regime fascista contra a população da Líbia para pedir intermináveis reparações.

Ele exigiu uma compensação para cada pedaço concebível do passado - de campos minados aos problemas de saúde sofridos pela população civil da Líbia.

O objetivo nunca foi para melhorar o bem-estar de seu povo, mas sim para ganhar cada vez mais vantagens e poder de negociação com Roma.

Em segundo lugar, Kadafi usou o petróleo do seu país, sua riqueza do gás natural e a dependência da Itália - para influenciar cada governo italiano no último meio século.Ao apresentar-se como o garante da estabilidade e das oportunidades econômicas, Kadafi recebeu apoio italiano para a sua permanência no cargo - algumas vezes literalmente.

Em 2008, segundo revelou o ex-ministro do Exterior da Itália, Giulio Andreotti, o primeiro-ministro italiano Bettino Craxi alertou-o para ataques aéreos dos EUA contra Tripoli, em 1986, o que provavelmente salvou sua vida.

E, como Kadafi manteve e explorou seus vínculos com o terrorismo durante os anos 1980 e início dos anos 90, o governo da Itália simplesmente acreditava que Kadafi era demasiado perigoso e instável para correr o risco de irritá-lo.

Finalmente, Kadafi jogou com o temor europeu da imigração ilegal. Durante a última década, a Líbia tornou-se um ponto de trânsito crucial para os africanos imigrantes tentando chegar às costas da Sicília.

Tripoli havia permitido a traficantes de seres humanos levar os migrantes através do Saara para o Mar Mediterrâneo, onde iriam a bordo de pequenos barcos para a Europa. Kadafi prometeu conter o fluxo de imigrantes em troca de melhores ofertas em quase tudo, de direitos de pesca no mar Mediterrâneo à cooperação militar.

No Tratado de Amizade, assinado em Benghazi, em agosto de 2008 - e ratificado pelo Parlamento italiano, em Fevereiro de 2009 – foram incluídos 5 bilhões de euros a título de “reparações coloniais " ,em troca de vaga promessa da Líbia de reduzir o número de barcos cheios de imigrantes ilegais.

Outro memorando de entendimento foi assinado em julho de 2009 pela qual a Autoridade de Investimento italiana permitiu à Líbia possuir dois por cento da Finmeccanica, - o segundo maior grupo industrial da Itália e um grande conglomerado nas áreas de defesa, aeroespacial, segurança, transporte e energia.

COMENTO:
Mais um pouco da velha Europa e seus acordos secretos.
Tudo é uma questão de negócios.
Evoluimos muito na tecnologia e nas ciencias mas moralmente ainda estamos muito atrasados.
Enquanto a ética e a moral forem coisas secundárias assistiremos acordos deste nível.
Por falar em Líbia, o que faz a LIGA ÁRABE?

Um pouco de diversão

Rolando na Rede
Da série tirem os mais velhos da sala

A Bastiana, esposa do Zé do Leite de Bodocó, ia pela rua de Ouricuri – PE, quando cruzou com o sacerdote. O padre disse-lhe:

- Bom dia. Por acaso você não é a Bastiana?, a quem casei já há dois anos na minha antiga diocese em Bodocó?

Ela respondeu:

- Sim, Padre, sou eu mesma!

O sacerdote perguntou:

- Mas não me lembro de ter batizado um filho seu. Não teve nenhum?

Ela respondeu:

- Não, Padre, ainda não.

O padre disse:

- Bem, na próxima semana viajo para Roma. Por isso, se você quiser, acendo lá uma vela por você e por seu marido, para que recebam a benção de poder ter filhos.

Ela respondeu:

- Oh Padre, muito obrigada, ficaremos ambos muito gratos!

Alguns anos mais tarde encontraram-se novamente.

O sacerdote, já ancião, perguntou:

- Bom dia Bastiana. Como está agora? Já teve filhos?

Ela respondeu:

- Oh, sim, Padre, 3 pares de gêmeos e mais 4.. No total 10! Indo pro décimo primeiro !

Disse o padre:

- Bendito seja o Senhor! Que maravilha! ... E onde está o seu marido?

- Está a caminho de Roma, pra ver se apaga a porra da vela!

Cristãos na Etiópia

sexta-feira, 4 de março de 2011
Etiópia: Cinco Igrejas Protestantes incendiadas sob os gritos de Allahu Akbar

Segundo à agência de notícias AINA, milhares de muçulmanos incendiaram cinco IgrejasPprotestantes em Asendabo, na Etiópia. Os líderes cristãos do país estão pedindo ajuda ao goveno, pois os muçulmanos continuam os ataques, mesmo depois das Forças de Seguranças terem sido enviadas à cidade.

Os muçulmanos iniciaram os ataques ontem, depois que acusaram falsamente os cristãos de profanarem o Alcorão. Mais de dez mil muçulmanos gritam Allahu Akbar (Alá é grande) enquanto queimaram igrejas. O governo mandou à Polícia Federal para reprimir os ataques, após os muçulmanos queimarem as três primeiras igrejas, no entanto, eles ainda incendiaram mais duas.

Falando ao ICC, os líderes cristãos expressaram seu temor de que os muçulmanos começem a matarem os cristãos, caso o governo não envie mais forças de segurança para conter os invasores.

A Etiópia é um país de maioria cristã. No entanto, nas áreas onde os muçulmanos são maioria, os cristãos enfrentam constantes ataques.

A maioria Cristã do país divide-se em Ortodoxos da Igreja Ortodoxa Etíope que é monofista, protestantes e Católicos Apostólicos Romanos.

COMENTO:
Porque notícias sobre ataques de muçulmanos contra cristãos quase não aparece na mídia?
Recentemente tivemos um ministro(único)católico paquistanês assassinado com pouca repercussão na mídia.
E onde estão os muçulmanos moderados e organizados para protestarem e se manifestarem contra eses atos?
Ficam as perguntas no ar.

Rapidinhas

1-Kadafi não estaria usando força desproporcional contra os rebeldes?Ou essa definição só seve para Israel?

2-Inglaterra e França venderam armas para a Líbia.Porque agora não reclamam que armas europeias estão matando gente?Essa alegação só serve quando são armas americanas?

3-A China vende armas para várias ditaduras africanas em troca da exploração de minerais e ninguém fala nada?

4-A Escócia libertou o terrorista líbio responsável pela explosão do boeing da Pan Am em troca de negócios.Ah é a velha Europa.Sempre atual

5-Reagan tinha razão:Kadafi é cachorro louco.

6-Não vão enviar flotilhas a Líbia para ajuda humantiária?

Como dissseram: É a economia.São os negócios

sexta-feira, 4 de março de 2011

Congresso do povo

Blog do Instituto MilleniumBlog do Instituto Millenium
04.03.2011 - 17h39

Romano: “É uma República quase de fachada”

O professor de ética e filosofia política da Unicamp e articulista do Instituto Millenium Roberto Romano criticou a nomeação de políticos envolvidos em escândalos para comissões da Câmara afirmou que o fato é “uma ameaça ao Estado democrático de direito.”

O acusado do mensalão, João Paulo Cunha (PT-SP), foi eleito para a Comissão de Constituição e Justiça na Câmara, Paulo Maluf (PP- SP), procurado pela Interpol, e Valdemar da Costa Neto (PR- SP), outro réu do mensalão, vão integrar a comissão de reforma política.

“Quem faz a lei não pode responder por uma acusação de desrespeitar a lei. A situação mostra a fragilidade da nossa República. É uma República quase de fachada.”

Fonte: jornal “O Globo”

COMENTO:
Foram eleitos pelo povo.
Tudo isso é resultado da falta de educação de qualidade do país.Não forma ninguém com senso crítico, capaz de fazer análises, tirar conclusões e fazer opções coerentes.
Pelo visto, vai continuar tudo na mesma.