domingo, 29 de novembro de 2009

Eleições

Até em Honduras o voto não é obrigatório.Porque no Brasil ainda mantemos a obrigatoriedade?

Inraestrutura

RICARDO WESTIN
da Folha de S.Paulo

Com recordes de movimento de passageiros, os principais aeroportos do país recusam voos e barram crescimento de aviação comercial, informa reportagem de José Ernesto Credendio publicada hoje na Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Para as agências de viagens e companhias aéreas, existe o risco de um novo apagão no setor, agora por falta de infraestrutura.

Os dados da Infraero (estatal federal responsável pelos aeroportos) apontam que o número de passageiros transportados em outubro foi 33% superior ao do mesmo mês de 2007.

As obras que a Infraero vem planejando há anos para desafogar e dar mais segurança aos aeroportos não saem do papel. A Infraero tem plano de obras apenas para a Copa de 2014.

COMENTO:
Esse é um dos resultados do jeitinho brasileiro.Vai-se superfaturando obras e dando um jeitinho com o que tem.Usa-se material de baixa qualidade,faz-se maquiagens mas há um limite de resultado para esse jeitinho.
O Brasil vai crescendo sem a infraestrutura necessária e aí acontecem casos como esse da reportagem.
Tranporte,segurança,saúde, portos e aeroportos e energia requerem altos e sérios investimentos.Enquanto perdurar a corrupção , a mentalidade do levar vantagem em tudo e o tão glorificado jeitinho não estaremos preparados para entrar no 1ºmundo.
Veja, 2014 e 2016 chegam rápidos.Isso se não sucumbirmos em 2012.

sábado, 28 de novembro de 2009

Expurgo

Retirado do site www.ig.com.br
27/11 - 21:58 , atualizada às 01:14 28/11 - Fred Raposo, Lucas Ferraz e Rodrigo Haidar
Colaborador das investigações que levaram à deflagração da Caixa de Pandora, operação da Polícia Federal autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça nesta sexta-feira contra o governo do Distrito Federal, o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, disse que o governador José Roberto Arruda, do DEM, pedia dinheiro de “15 em 15 dias”.

COMENTO:
Está aí o mensalão fazendo escola.
Não há outra solução para a sociedade brasileira que não seja:
1- expurgo dos corruptos de todas as instituições
2- Responsabilizar criminalmente todos envolvidos nos casos de corrupção
3- Reformulação da educação com acréscimo de forte conteúdo moral e ético
4- Repudiar o famoso jeitinho brasileiro que transforma a legislação numa brincadeira de gato e rato.

O problema é:
Quem vai fazer isso contrariando enormes interesses?Com certeza terá sua vida e de sua família ameaçada.
Como fazer isso dentro da legalidade?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Apenas 2 perguntas.

1- Afinal o que o Brasil vai fazer com o Zelaya?
2- Quem está pagando a conta desta hospedagem prolongada?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Oriente Médio, Futebol e Lula

Lula diz que quer jogar partida de futebol no Oriente Médio se for contra Abbas e Peres
segunda-feira, novembro 23, 2009
Por PLETZ.com

(fonte: Agência Brasil) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (23) que pensa em jogar a partida de futebol, que está organizando, entre a seleção brasileira e um combinado de judeus e palestinos. O jogo está previsto para março. Bem-humorado, Lula disse que tem chances de marcar “muitos gols” se o time adversário for capitaneado pelos presidentes de Israel, Shimon Peres, e pelo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

“Se o Peres e o Abbas tiverem lá, eu consigo marcar muitos gols”, disse Lula, em tom de brincadeira, enquanto aguardava a chegada do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, no Itamaraty para um dia de reuniões. Segundo Lula, sua posição atual quando joga futebol é de ponta de lança. No passado, Lula afirmou ter o estilo do Didi.

Ontem (22), Lula contou ter sugerido a Peres e Abbas a realização de um jogo entre a seleção brasileira e um combinado formado por palestinos e israelenses. A ideia é realizar o jogo entre os dias 10 e 16 de março em local ainda a ser definido no Oriente Médio. O período foi escolhido por ser a época em que o presidente brasileiro visitará a região.

A proposta de Lula é considerada polêmica em decorrência das ameaças constantes e do clima de conflito que predomina na na área. De acordo com diplomatas, o principal receio é em relação ao risco. Porém, aos que criticam a sugestão do presidente, Lula reage afirmando que também foi realizado um jogo da seleção brasileira no Haiti em um momento de tensão no país, que vivia uma série de conflitos armados. Em agosto de 2004, a seleção brasileira em jogo organizado pelo governo federal por sugestão de Lula enfrentou o time haitiano. Na ocasião, a seleção brasileira venceu a haitiana por seis gols.

Ahmadinejad cumprirá uma agenda intensa de compromissos ao longo do dia em Brasília. Acompanhado por uma comitiva de empresários, o objetivo é fechar uma série de acordo incluindo as áreas de medicamentos para combate ao câncer e tratamento de diabetes. No final da tarde, ele fará uma palestra para alunos de uma faculdade particular de Brasília e à noite concederá uma entrevista coletiva

COMENTO:
Para Lula tudo se resume a futebol.Os conflitos nas eleições do Irã foram apenas uma briga de torcidas.
No Haiti ocorreu um jogo da seleção e nada mudou.
Pobre Brasil, o Presidente não conhece a complexidade histórica da região e protanto acha que pode intermediar o conflito iniciando com uma partida de futebol.
Ainda veremos o preço pago pela visita do presidente do Irã ao Brasil.
Esse acordo de não exigir visto de entrada pode ser uma porta aberta para terroristas.Vide o atentado na Argentina onde o atual ministro da defesa do Irã é procurado pela Interpol por participar do episódio negro na América do Sul.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Amigos do Lula

1-Ahmadinejad
2-Kadafi
3-Zelaya
4-Hugo Chavez
5-Evo Morales
6-Presidente do Sudão
7-Fidel Castro
8-Daniel Ortega
Com um círculo de amizades desse vale a frase:Diga-me com quem andas e te direi quem és?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Do outro lado do MURO

Petição Atual
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Sugestões de Leitura

Artigo retirado do site www.deolhonamidia.org.br
O texto é grande mas muito explicativo.
É tão claro que nem vou comentar.



Um Muro De Contradições

Quando a falta de ética se sobrepõe à visão limítrofe.

Um estudo de autoria do Prof. Franklin Goldgrub sobre a matéria de Renata Malkes no Globo do RJ a respeito da cerca de segurança de Israel e sua comparação com o Muro de Berlim.

Para mandar sua crítica à Renata Malkes, basta clicar aqui


A falta de isenção de Renata Malkes e do Globo absolutamente não são nenhuma novidade. Mas o que chama a atenção é a falta de vergonha em ao menos disfarçar a parcialidade nesta matéria. Intitulada, " Derrubada Também Na Cisjôrdania: Ativistas palestinos aproveitam a data para escalar e destruir trecho do muro erguido por Israel", o texto não passa de reprodução copy/paste da fala de porta vozes dos principais grupos palestinos. Não há UMA entrevista com algum responsável israelense. Não se apresenta as estatísticas que mostram a queda de 93% nos atentados desde a construção da Cerca. Sim, cerca. Já que o muro em si representa menos de 7% do traçado da barreira. Omissão sem fim de informações.

Curiosamente, dependendo da necessidade e da convêniencia, Renata adapta seu discurso ao momento. Há cerca de dois anos, no Globo Repórter especial de 60 anos de Israel, o "Muro" virava Cerca, estas estatísticas eram apresentadas e se falava ainda das correções no traçado impostas pelo Supremo de Israel para evitar perdas e danos aos palestinos. A produtora do programa? Renata Malkes. Agradecemos a Renata pelas aulas de bom jornalismo e da adaptação das circunstâncias e da "verdade" as suas necessidades pessoais.


Agora com a palavra, o Prof. Franklin Goldgrub:


O muro de defesa de Israel e seus críticos



Menos civis israelenses morreram em conseqüência de ataques palestinos, em 2006, do que em qualquer outro ano desde que a intifada palestina começou em 2000. Os militantes palestinos mataram 23 israelenses e turistas estrangeiros em 2006, em comparação com o número máximo de 289 atingido em 2002, no auge da intifada. Mais significativo ainda, o número de ataques com homens-bomba suicidas em Israel foi quase reduzido a zero. No último ano apenas dois homens-bomba suicidas conseguiram infiltrar-se em Israel, matando 11 pessoas e ferindo outras 30. Em quase nove meses quase não houve qualquer ataque suicida a Israel, o período mais longo sem ataques desde 2000. (...) Uma porta-voz das forças armadas israelenses disse que um dos fatores mais importantes desse êxito é a controversa barreira de separação construída por Israel, uma rede de 400 quilômetros que continua a crescer, feita de paredes de concreto, cercas de alta tecnologia e outros obstáculos, que se ergue em partes da Cisjordânia (Judéia e Samária). “A barreira de segurança foi feita para parar o terror e é isso que está fazendo”, disse a capitã Noa Meir, uma portavoz das Forças Armadas de Defesa de Israel. (...) “Os críticos reconhecem, a contragosto, que o muro é eficaz em evitar os ataques, mesmo quando se queixam que a sua trajetória deveria ter seguido a fronteira entre Israel e os territórios palestinos conhecida como “linha verde” (...) A portavoz das Forças Armadas de Defesa de Israel disse que, " as operações militares israelenses que desarticularam os planos de ataque dos militantes da Cisjordânia também merecem crédito pela diminuição das baixas israelenses”. Nissenbaum, Dion (10 de janeiro de 2007). "Taxa de mortes de civis israelenses assassinados por palestinos caem a seu nível mais baixo em 2006”. Washington Bureau. McClatchy Newspapers (16-04- 2007).

“… há uma barreira de separação que é um obstáculo à resistência. Se ela não estivesse lá, a situação seria inteiramente diferente”. (Declaração de Ramadan Abdallah Shalah, líder da Jihad Islâmica Palestina, ao Al--Manar, canal de TV do Hezbollah, em 11 de novembro de 2006).

“...por exemplo, eles construíram uma barreira de separação na Cisjordânia. Não negamos que isso limita a nossa capacidade de resistência, nossa capacidade de penetrar profundamente para levar a cabo ataques suicidas, mas a resistência não se rendeu nem se tornou impotente, e está buscando outras maneiras de cumprir os requisitos de cada estágio da luta”. (Declaração feita ao jornal Al-Sharq, do Qatar, em 23 de maio de 2008, pelo mesmo Ramadan Abdallah Shalah, líder da Jihad Islâmica Palestina).
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A diminuição, quase extinção, dos ataques terroristas levados a cabo por homens-bomba, já foi alcançada com a construção de metade da barreira, cuja extensão total prevista é de quase 800 quilômetros. As unidades do exército e da polícia de fronteira podem concentrar-se nas regiões onde a infiltração permanece possível, otimizando assim a defesa contra o terror.
Como acontece costumeiramente, as organizações terroristas são muito mais sinceras em suas declarações do que as Ongs e os jornalistas cuja posição anti-israelense antecede e impede qualquer exame isento do conflito. Os críticos ocidentais, que contestam o muro a partir de considerações apresentadas como humanistas, argumentam que a barreira afeta o cotidiano da população da Cisjordânia, separando-a da terra que cultiva e criando enclaves, ou seja, cidades e povoados totalmente cercados, entre os quais a circulação fica prejudicada ou mesmo impedida.

Entretanto, os sucessivos governos israelenses têm assinalado que a barreira, cuja parte de concreto é inferior a cinco por cento da extensão total, não é definitiva e pode ser facilmente removida, caso a Autoridade Palestina desmantele as milícias terroristas e impeça os ataques contra Israel perpetrados a partir do seu território.

A decisão de construir o muro decorreu da constatação de que essa possibilidade permanece remota. A oficialização da Autoridade Palestina coincidiu com a criação de uma infra-estrutura beligerante que entrou em funcionamento após o fracasso dos acordos de Oslo. Qualquer exame superficial do sistema educacional, da mídia e dos sermões proferidos por autoridades religiosas mostra que o ódio não só a Israel mas aos judeus é parte integrante do dia a dia da população árabe da Cisjordânia e de Gaza. Prepara-se dessa maneira o caldo de cultura responsável pelo recrutamento de terroristas. Conseqüentemente, o planejamento e a execução de ataques desferidos contra cidadãos israelenses — quer sejam judeus, árabes, circassianos, drusos, beduínos ou turistas estrangeiros — prossegue ininterruptamente.

A preocupação com o bem estar da população da Cisjordânia não se estende via de regra aos cidadãos israelenses. Os militantes das referidas Ongs, auto-denominadas pacifistas, bem como os jornalistas que por princípio criticam a existência do estado judeu, proferem diariamente suas acusações a qualquer medida de auto-defesa empregada por Israel, quer por meios militares quer através de bloqueios de estrada e/ou mediante a barreira anti-terrorista. Mais de mil pessoas foram assassinadas pelas milícias entre 2000 e 2003 e o número de feridos e mutilados é sete vezes maior. A mídia e as ONGs justificaram a carnificina, direta ou indiretamente, dando-lhe o nome de resistência, e concederam a seus autores o estatuto de combatentes, embora a grande maioria de suas vítimas seja constituída por civis desarmados. Esse partidarismo palpável retira qualquer credibilidade às respectivas alegações, que exemplificam notavelmente o uso do critério “dois pesos, duas medidas”. Para a mídia e as Ongs anti-israelenses a defesa dos interesses da população residente na Cisjordânia tornou-se uma prioridade absoluta, exatamente na mesma medida em que a vida e a integridade física dos cidadãos israelenses permanecem desprovidas de qualquer importância.

Inversamente, do lado israelense, todos os cuidados são tomados para preservar a população palestina. A Suprema Corte de Justiça de Israel tem examinado as petições feitas contra a barreira e em muitos casos ordenou a alteração de sua trajetória, sempre que a mudança não afetasse significativamente os requisitos de segurança. A barreira contém dezenas de aberturas para a circulação de pessoas e mercadorias. Em acréscimo, a sua existência não implica apenas em conseqüências negativas para a população local, porque tem prevenido incursões do exército israelense nas cidades e povoados da Cisjordânia e permitiu a diminuição de controles de estrada. Desse ponto de vista, o muro diminuiu os confrontos armados, favorecendo assim a possibilidade de estabelecer negociações, exatamente o oposto do que é afirmado pelos meios de comunicação e pelos militantes dos movimentos que se dizem pacifistas.

Todos esses aspectos são convenientemente ignorados pelos habituais demonizadores de Israel.

Os críticos mais moderados admitem que o muro é necessário mas lhe objetam a localização, ou seja, o fato de estar sendo construído em “território ocupado”.

Essas alegações deixam de levar em consideração alguns aspectos fundamentais da questão.

O primeiro refere-se a que a soberania israelense sobre a Cisjordânia e Gaza deveu-se a uma guerra de defesa, inserida no conflito caracterizado por sucessivas e contínuas tentativas de destruição do país, iniciadas no exato momento em que foi criado. Efetivamente, a beligerância contra o estado judeu jamais cessou, alternando-se entre as formas complementares dos confrontos militares e das ações terroristas. O direito internacional e o senso comum coincidem em relação ao direito de defesa de qualquer nação que se encontre nessa situação. Na prática, porém, essa prerrogativa é negada somente a um estado: Israel.

Ao contrário do que acontece na região de Gaza, a Cisjordânia tem uma forte concentração demográfica. Entre as cidades e povoados palestinos e os centros urbanos israelenses mais próximos as distâncias podem ser cobertas em meia hora de caminhada. Nessas circunstâncias, qualquer muro de defesa ocupará terras dedicadas à agricultura, prejudicará a circulação de veículos e pessoas e não poderá deixar de afetar, em algum grau, atividades econômicas. A atitude dos sucessivos governos israelenses, quer de centro direita ou centro esquerda, é guiada pela diretriz de reduzir os danos. Nesse sentido, a barreira foi planejada com passagens para permitir a circulação de pessoas e mercadorias, assim como foram transplantados pomares afetados pelo muro e construídos túneis para atenuar os impedimentos à circulação entre cidades e povoados palestinos.

Visto que se trata de uma barreira de defesa contra ataques terroristas e não da demarcação de uma fronteira, processo que será objeto de negociações, o local escolhido para o muro obedece a critérios de segurança e não políticos. Sempre que possível, são levados em conta os interesses da população residente, mas, evidentemente, trata-se de uma preocupação subordinada à questão da segurança. O governo israelense evitou ao máximo a utilização de terras de propriedade particular e, quando não foi possível escolher outro rumo, fez acordo com os proprietários, pagando aluguel pelo uso da terra, que não foi confiscada.

Finalmente, o estatuto legal da Cisjordânia, desde 1949, quando foi celebrado o armistício, é o de território em disputa. A respectiva soberania deverá ser decidida em negociações sem condições prévias. A resolução número 242 da ONU, redigida na seqüência ao cessar fogo em 1967, estipula que Israel deverá retirar-se de territórios ocupados e não dos territórios ocupados, no âmbito de um acordo de paz com todas as garantias de praxe, entre as quais, obviamente, a principal é a da renúncia à violência.
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Ainda que o muro de defesa israelense fosse o único do mundo, a sua construção estaria mais do que justificada. Entretanto, ele foi precedido e sucedido por vários outros. Os vinte e cinco membros que compunham a União Européia em 2004 votaram a favor da resolução que condenava Israel pela construção do muro e pediam que o mesmo fosse removido. Entretanto, um mês depois da referida resolução, em agosto, a mesma União Européia abriu uma licitação para a construção de uma barreira de separação entre seus países e os da Europa Oriental, que na época não a integravam, e cuja população emigrava buscando trabalho nas economias mais desenvolvidas do continente.

A índia construiu uma barreira de segurança na fronteira com o Paquistão, em 1989, numa região sujeita à disputa territorial (Jammu e Cachemira), onde qualquer iniciativa de alterar o status quo previamente a negociações havia sido expressamente proibida. Apesar disso, e alegando que mais de 40 mil pessoas haviam morrido em decorrência de atentados terroristas e represálias, o governo da Índia erigiu o muro de defesa.
No mesmo ano de 2002 em que começou a construção do muro em Israel, a Arábia Saudita ergueu uma cerca para prevenir o contrabando de armas e a infiltração de terroristas do Iêmen. A Turquia estabeleceu uma barreira, protegida com minas, para impedir ataques sírios, na província fronteiriça de Hatay. A própria ONU optou pela mesma medida na ilha de Chipre, para garantir a separação entre as populações grega e turca, no âmbito do acordo de transferência graças ao qual o conflito foi solucionado. O Marrocos ergueu a sua barreira de defesa contra a Frente Polisário, respaldada pela Argélia, e também a protegeu com minas.

É desnecessário dizer que, assim como a União Européia, a ONU, a Índia, a Turquia, a Arábia Saudita e o Marrocos condenaram o muro de defesa de Israel.

A Inglaterra, que jamais poupou críticas à barreira israelense, separou as duas Irlandas, a católica e a protestante (incorporada à Grã-Bretanha), de maneira semelhante. Dessa forma foram divididos os 32 condados da ilha, decisão não aceita pelo Eire (Irlanda do Sul). Seguiu-se uma campanha terrorista que resultou em cerca de 4 mil mortes e sete vezes o número de feridos. O Ministro das Relações Exteriores, Jack Straw, declarou irrelevantes e temporárias as vantagens da cerca anti-terrorista construída por Israel, sem levar em consideração não somente o êxito alcançado em Chipre, na Índia, na Turquia e no Marrocos, mas as barreiras erguidas pelo seu próprio governo na Irlanda...

O muro inglês chegou a dividir bairros católicos e protestantes em Belfast, com paredões que atravessam quintais e, contrariamente às previsões feitas em relação a Israel, os ingleses parecem bem satisfeitos com a sua função anti-terrorista, destinada a impedir as ações do IRA (Exército Republicano Irlandês). De acordo com a costumeira tendência britânica a usar eufemismos, a barreira de Belfast recebeu o nome de “linha da paz”. Talvez não seja apenas um eufemismo. Mas o que impediria então que os políticos ingleses empregassem a mesma expressão em relação à medida idêntica adotada por Israel?
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Ocorre exatamente o contrário. A barreira israelense tem sido comparada com o muro de Berlim e usada para justificar a acusação de “apartheid”.

Nesse sentido, trata-se de uma situação exemplar, que mostra até onde podem chegar a hipocrisia e a dissonância cognitiva quando combinadas.

O muro de Berlim destinava-se a impedir que os alemães residentes na parte oriental da cidade, governada por um regime comunista, passassem para o lado ocidental, cujas condições de vida eram consideradas muitíssimo mais favoráveis pelos cidadãos sujeitos à liderança de Walter Ulbricht.

Não consta, porém, que qualquer cidadão israelense, quer seja judeu, árabe, druso, circassiano ou beduíno, deseje viver sob o regime político oferecido pela Autoridade Palestina. A afirmação oposta, porém, é totalmente verdadeira. Existe um movimento contínuo da população árabe da Cisjordânia (e também de Gaza, quando era possível), em direção a Israel, para trabalhar e usufruir de melhores condições de vida.

A motivação em questão inclui o acesso à cidadania plena, porque em Israel não há qualquer discriminação em relação às diversas etnias que compõem a respectiva população — educação, saúde, habitação, justiça e transporte são direitos inerentes a todos os membros da sociedade. O contrário pode ser dito das ditaduras árabes, onde não muçulmanos são submetidos à condição de “dhimmis” (cidadãos de segunda classe) e nas quais até as minorias islâmicas recebem tratamento desigual, consagrado por lei (sunitas são oprimidos no Irã e xiitas na Arábia Saudita, por exemplo). A discriminação não é apenas religiosa. Do ponto de vista político, acontece o mesmo: membros do Fatah são perseguidos em Gaza e militantes do Hamas na Cisjordânia. Se se quiser comparar o ‘apartheid’ sul-africano com as instituições e as leis vigentes no Oriente Médio, todos os países árabes e/ou muçulmanos oferecem excelentes exemplos de práticas semelhantes.

Não é preciso ser um juiz que prima pela isenção para perceber, sem qualquer dificuldade, que o discurso anti-sionista inverte totalmente a realidade quando procura associar Israel com regimes que se tornaram célebres por práticas desumanas. Às cada vez mais freqüentes comparações com o regime nazista, o muro de defesa presenteou em acréscimo os demonizadores de Israel com duas outras analogias igualmente absurdas, a associação com o regime comunista da Alemanha Oriental e com o regime racista que vigorou por décadas a fio na África do Sul.

Tais comparações, no entanto, são sumamente reveladoras, levando em conta que os seus autores situam-se ideologicamente no campo da esquerda. Tudo se passa como se os militantes auto-denominados socialistas projetassem em Israel os crimes dos governos comunistas que oprimiram as populações da Europa Oriental e da Ásia, quer na União Soviética, quer nos países em que o avanço do Exército Vermelho em 1945 foi instituindo regimes comunistas, quer na China, Vietnã, Coréia do Norte e Cambodja.

A essa estratégia de atribuir a Israel — de acordo com a milenar prática de usar o judeu como bode expiatório — as violações dos direitos humanos que caracterizaram a existência, passada e presente, dos regimes auto-denominados socialistas, soma-se o epíteto do colonialismo, associado ao racismo, cujo modelo é a África do Sul, bem como a comparação com as ditaduras da extrema direita, representadas pelo nazismo.

O partido nacional socialista alemão atribuía aos judeus, em simultaneidade, os crimes do capitalismo e do comunismo. O discurso anti-sionista acrescenta a essa acusação, que confere ao povo do livro o dom da ubiqüidade ideológica, mais uma imputação, a de praticante anacrônico do colonialismo.

Já não é possível manter a menor dúvida acerca de que o Tribunal Internacional de Justiça de Haia e o Conselho de Direitos Humanos da ONU repetem, ponto por ponto, as decisões do judiciário alemão em setembro de 1935, que transformou os judeus do país em cidadãos de segunda classe, mediante as célebres Leis de Nuremberg, verdadeiro modelo do racismo legalmente amparado.

Similarmente, Israel foi transformado em país de segunda classe pela ONU. A resolução de 1975 equiparando sionismo a racismo constituiu o prelúdio da situação atual. A decisão do Tribunal Internacional de Justiça sediado em Haia com relação à barreira anti-terrorista construída por Israel, o relatório Goldstone e as resoluções do Conselho de Direitos Humanos são marcos que atestam o caráter absolutamente discriminatório dessa entidade.

A grande maioria dos 191 países que compõem a ONU é constituída por ditaduras. Parcela significativa dos países cujo regime não é ditatorial depende de petróleo ou de petrodólares, o que configura uma maioria automática anti-israelense. Os clientes dos exportadores de petróleo incluem a União Européia e a maioria das nações latino-americanas.

A condenação da barreira de proteção israelense se insere na estratégia de impedir todo e qualquer gesto de defesa por parte do estado judeu, e integra um conjunto de medidas respaldadas pelas resoluções do Conselho de Direitos Humanos e pelo relatório Goldstone.

Após quatro derrotas militares (1948, 1956, 1967 e 1973), as ditaduras do Oriente Médio decidiram entregar a milícias terroristas (Fatah, Hamas e Hezbollah) as fronteiras que antes pertenciam à Jordânia, ao Egito e ao Líbano. A esquerda, derrotada na guerra fria, aliou-se às tiranias árabe/muçulmanas do Oriente Médio, com as quais compartilha tanto as práticas policialescas e belicistas típicas do stalinismo como o ódio às democracias liberais, estigmatizadas como “burguesas”.

Todo e qualquer gesto de defesa de Israel é definido apriori como crime de guerra, toda e qualquer ação terrorista é caracterizada como resistência. Todo ataque a civis israelenses é ignorado, enquanto a morte de civis árabes, usados como escudos pelas milícias terroristas, é caracterizada como violação da convenção de Genebra.

A barreira de defesa atrapalha essa estratégia, já que impede o ataque direto a civis israelenses e diminui as incursões israelenses em áreas habitadas, deliberadamente utilizadas pelas milícias para aumentar o número de baixas da própria população que alega defender.

O terror recorre então a armas de longo alcance, como os qassams disparados desde Gaza pelo Hamas e os katiushas com que o Hezbollah bombardeou o norte de Israel. A mídia e as Ongs, declaradamente anti-israelenses, encarregam-se de “lavar” as campanhas terroristas, chamando-as de resistência, invertendo causa e efeito, enquanto os regimes autoritários, majoritários na ONU, cumprem a outra parte da tarefa, que consiste em condenar todas as ações de defesa empreendidas por Israel.

Na década de 30, os partidos de direita ecoaram as diretrizes nazistas em toda a Europa e boa parte da América Latina. Atualmente, o aparato político e sindical da esquerda tem constituído uma caixa de ressonância considerável, constantemente utilizada para difundir aos quatro ventos a mensagem da demonização de Israel. Poucos, na Alemanha, conseguiram opor-se ao racismo do regime contra os judeus. Poucos, atualmente, conseguem enfrentar a pressão para que adiram à demonização de Israel, considerada de bom tom, atitude quase obrigatória nos meios universitários, políticos e sindicais.

Quando a demonização de Israel deixar de fazer parte do presente para integrar-se à vastíssima história da ignomínia, da injustiça e da vergonha, algo previsível devido à urgência da mudança da matriz energética, aqueles que, como Richard Goldstone, se colocaram a serviço de ditaduras hediondas e de seus vassalos na ONU, serão julgados — se não pessoalmente, certamente como testemunhas do grau de abjeção a que se pode chegar quando a responsabilidade para com a verdade é abandonada.

A grande maioria daqueles que de uma forma ou outra participaram desse processo, como os jornalistas que preferiram obter vantagens pessoais em detrimento da ética profissional e a vasta maioria silenciosa que se calou em nome da conveniência, procurarão, como aconteceu com tantos cidadãos alemães que se beneficiaram do anti-semitismo entre 1933 e 1945, mimetizar-se dissimuladamente aos novos tempos.

domingo, 15 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009
PSICOPOLÍTICA E “CURA MENTAL”
Maria Lucia Victor Barbosa


Ultimamente muito se tem falado em Antonio Gramsci (1891-1937), um dos principais dirigentes do Partido Comunista italiano.
Como vários teóricos marxistas do século XX, Gramsci não negou a importância da infra-estrutura, que segundo a teoria de Karl Marx é o modo de produção da vida material, mas ressaltou a importância e o papel da superestrutura que compreende as instituições políticas, o direito, a moral, a religião, as artes, a filosofia, a economia, etc.
Para Gramsci a superestrutura possui dois elementos fundamentais: “a sociedade política”, onde se encontra o aparelho de coação e comando, isto é, o Estado ou governo, e a sociedade civil que assenta na persuasão. E se para os revolucionários russos, o essencial era derrubar o aparelho do Estado, para os revolucionários ocidentais o terreno essencial de luta se situa na sociedade civil que sempre aceitou os valores e a ideologia da classe dominante, portanto sua hegemonia.
Entendeu Gramsci que a hegemonia é assegurada por aqueles a quem chamou de intelectuais orgânicos (clero, intelectuais, universitários, tecnocratas), e os trabalhadores somente se afirmariam se conseguissem fazer prevalecer o seu próprio sistema de valores, sua própria visão de mundo, sua própria ideologia. Seria, então, imperativo que aqueles tomassem a direção cultural e moral da sociedade e passassem a ser uma classe dirigente antes de ser uma classe dominante.
Em suma, Antonio Gramsci elaborou uma “estratégia do consentimento” através dos intelectuais orgânicos que são o elemento organizador da sociedade civil. E isto é algo mais eficaz do que a tomada do poder pela força. Seria uma revolução sem armas rumo ao comunismo. Funcionaria como processo corrosivo trabalhado através da persuasão envolvendo mentes e sentimentos.
Sentimentos podem ser induzidos por intelectuais orgânicos e se conquistam com líderes eloqüentes e muita propaganda, coisas que não são difíceis de fabricar porque os homens não oram apenas pelo pão de cada dia, mas também por sua ilusão diária. Isso porque, a maioria vive em circunstâncias de frustração calada.
Ora, pessoas frustradas são mais crédulas na medida em que necessitam de algo em que acreditar. Gente frustrada precisa também de odiar e o ódio compartilhado com outros é a mais poderosa de todas as emoções unificadoras. Naturalmente é fácil odiar uns aos outros através da luta de classes. Estimular o ódio entre classes, raças ou etnias é, portanto, o caminho mais fácil para a conquista e a manutenção do poder.
Todavia Gramsci não foi tão inovador como se pensa. Lavrenty Pavlovich Beria (1899-1953), ministro do Interior e marechal da União Soviética, executado depois da morte de Stalin, também sabia que nem só de infra-estrutura vive o homem. Sua arma para dominar os incautos, os frustrados, os necessitados de ilusão, na verdade era uma espécie de ciência que ele denominou de Psicopolítica, através da qual se podia obter a “cura mental”, ou algo que podemos chamar de lavagem cerebral.
Para entendermos melhor de Psicopolítica, observemos alguns trechos de um discurso que Beria proferiu para estudantes americanos, na Universidade Lênin:
“Vocês devem trabalhar para que todos os profissionais e professores somente professem a doutrina de “cura” originária no comunismo e nos nossos propósitos”. “Vocês devem trabalhar para que tenhamos o domínio das mentes e dos corpos de todas as pessoas importantes de vossa Nação”. “Vocês devem conseguir tal descrédito pelo estado de insanidade e tal convicção sobre seu pronunciamento que nenhuma autoridade governamental assim estigmatizada possa novamente ter o crédito de seu povo”. “Vocês podem mudar a lealdade das pessoas pela Psicopolítica; podem alterar para sempre a devoção de um soldado, de um governante ou de um líder em seu próprio país; ou vocês podem destruir suas mentes”. “Usem as Cortes, usem os juízes, usem a Constituição do país, usem as sociedades médicas e suas leis para ampliar nosso fim”. “Tudo vale na nossa campanha para implementar e controlar a ‘cura mental”; para disseminar nossa doutrina e para nos vermos livres dos nossos inimigos”. “Pela Psicopolítica criem o caos”. “Tomem a nação sem líderes, matando assim os oposicionistas”. “E tragam para a Terra, através do comunismo, a maior paz que o homem jamais conheceu”.
Um paciente trabalho de intelectuais orgânicos foi efetuado no Brasil. Padres, professores, intelectuais, artistas, profissionais liberais se empenharam para elevar ao poder não a classe trabalhadora, mas o Partido dos Trabalhadores. Não temos mais instituições, oposições, lideranças que resistam à “cura mental” que nos é ministrada dia a dia. Confiantes, aguardemos através do petismo a maior paz que o brasileiro jamais conheceu. O problema é que a História sempre se vinga dos que a ignoram.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga, professora, escritora.
mlucia@sercomtel.com.br

COMENTO:´
O texto mostra a teoria aplicada na prática em nosso país.

Brasil e o socialismo bolivariano

Reportagem retirada do Estadão.

Venezuela vive rotina de apagões elétricos
Falta de investimentos do governo e seca deixam milhões no escuro

Ruth Costas
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O caos que o Brasil viveu na terça-feira, quando as luzes se apagaram do Ceará ao Rio Grande do Sul, está próximo de virar uma triste rotina na Venezuela. Só nos últimos dois anos foram seis apagões nacionais. Em muitas regiões do país os cortes de luz são constantes e ocorrem a qualquer hora. Não escapam nem as zonas petrolíferas, carros-chefes da economia venezuelana.

"Nos últimos anos, (o presidente venezuelano Hugo) Chávez preferiu investir em projetos que lhe rendessem dividendos políticos rapidamente", disse ao Estado o economista Maikel Bello, da consultoria Ecoanalítica, de Caracas. "Os investimentos em infraestrutura, de longo prazo, não foram feitos enquanto a economia crescia a um ritmo que às vezes passava dos 10% ao ano por causa da alta do petróleo. O resultado é esse aí."

Há um ano, quando as luzes se apagaram em Caracas em plena hora do rush, Chávez chegou a enviar o Exército às ruas para manter a ordem enquanto milhares de pessoas voltavam a pé para casa. O apagar das luzes já não causa tanto espanto. Mas se a situação já estava complicada, piorou ainda mais nas últimas semanas por questões climáticas. A Venezuela vive uma das piores secas de sua história - e 70% de sua energia provem de usinas hidrelétricas.

ESCASSEZ DE ÁGUA

Agora, também falta água. Em diversos bairros da capital as torneiras secam duas vezes por semanas, conforme estipulado em um calendário de racionamento. Algumas escolas fecham suas portas e postos de saúde reduzem o ritmo de atendimento quando chega a vez de suas vizinhanças.

Chávez admite que há problemas de gestão nas estatais e criou um ministério para cuidar do assunto. Mas para ele os principais culpados são os de sempre: "Os oligarcas, consumistas e antissocialistas." "Não estamos em tempos de Jacuzzi", disse, num discurso na TV. "Senão que tipo de comunismo é esse?"

No início do mês, Chávez ameaçou multar as empresas que desperdiçarem eletricidade e deu orientações para ajudar os venezuelanos a superar a crise energética: os shoppings centers, "antros do capitalismo", devem comprar geradores que provenham 100% de sua energia; os cidadãos venezuelanos devem deixar uma lanterna ao lado da cama para ir ao banheiro à noite; e os banhos devem durar, no máximo, três minutos.

"Eu contei: três minutos e não cheiro mal", assegurou o presidente. Um conhecido site humorístico lançou o manual do banho comunista: "De 1min10s ao 1min20s - penteado punk com xampu, um clássico que nunca morre." Mas muitos venezuelanos opinam que a piada só tem graça para quem não vive o dia a dia do país.

"Se o presidente Chávez quer viver no Palácio de Miraflores à luz de velas o problema é dele", diz Aixa Lopez, diretora do grupo Afetados Pelos Apagões, que tem promovido protestos para pedir uma solução para o problema. "O governo prometeu US$ 18 bilhões em infraestrutura em 2005 e nós queremos saber para onde foi esse dinheiro. Não dá para entender por que Chávez não construiu as termoelétricas que prometeu se ele emprestou US$ 80 milhões para projetos na área de energia na Bolívia."

A falta de água e luz é hoje a quarta preocupação dos venezuelanos, segundo o instituto Datanalisis (depois da violência, a inflação e o desemprego). Há alguns anos não era nem mencionada nas pesquisas. No total, 66% da população não aprova o modo como o governo está lidando com a questão e, de acordo com analistas, isso colaborou para a recente queda de 10% na popularidade de Chávez.

A oposição tenta canalizar esse descontentamento para as urnas - as eleições legislativas serão em 2010. Pelas suas contas, só neste ano houve mais de 100 apagões localizados, que teriam provocado uma queda de 10% na produção industrial venezuelana.

ESTATIZAÇÕES

Chávez completou a estatização do setor de energia em 2007, após lançar o "socialismo do século 21". Na época, ele nacionalizou a Eletricidade de Caracas, controlada pela americana AES Corporation, e algumas empresas do interior do país. Mas mesmo antes disso os investimentos privados no setor já vinham minguando porque o governo congelou as tarifas elétricas em 2003.

Segundo o economista venezuelano Maxim Ross, diretor de uma consultoria que leva o seu nome, em todos esses anos o único grande projeto que avançou foi o da bacia do Rio Caroní, onde fica a Hidrelétrica de Tocoma - projeto do qual participa a brasileira Odebrecht.

"O problema é que agora já estamos atrasados", diz o economista. "Mesmo que o governo faça os investimentos necessários em hidrelétricas e outras fontes de energia, ainda teremos uns bons meses de suprimento problemático até que se comece a ver os resultados."

COMENTO:
Esse é o socialismo bolivariano.O Brasil encaminha-se para essa situação rápidamente.
Temos aparelhamento do Estado, estatizações,corrupção,incopetencia.Ingredientes para o fracasso.
Socialismo bolivariano?Estou fora.
BLOG DO ALUIZIO AMORIM
JORNALISMO POLITICAMENTE INCORRETO

Domingo, Novembro 15, 2009
TERROR USA MESQUITAS E BANCO NOS EUA
Centro de Educação Islâmica nos EUA: fachada para o terrorismo
O Ministério Público americano apreendeu quatro mesquitas no país e um arranha céu na Quinta Avenida, em Nova York, de propriedade de uma organização muçulmana suspeita de ser controlada pelo governo do Irã.

No que pode acabar sendo uma das maiores apreensões de terroristas na história dos Estados Unidos, procuradores entraram com uma ação civil na Justiça Federal buscando a apreensão de mais de US$ 500 milhões em ativos da Fundação Alavi, sem fins lucrativos e uma suposta empresa de fachada.

Os ativos incluem contas bancárias; centros islâmicos na cidade de Nova York, Maryland, Califórnia e Houston; mais de 40 hectares em Virgínia; de uma torre de escritórios de 36 andares em Nova York.

A apreensão das propriedades seria um forte golpe para o Irã, país acusado pelos Estados Unidos de financiar o terrorismo e tentar desenvolver uma bomba atômica.

Uma chamada telefônica e e-mail enviado para a missão iraniana na ONU para solicitar suas observações não foram retornados imediatamente. Nem foi respondida uma ligação feita à Fundação Alavi.

É extremamente incomum para os funcionários de segurança americanos a “apreensão” de um templo de oração, ação que poderia ser questionada pelo direito à religião consagrado na Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos.

A medida tomada pelas autoridades contra as mesquitas xiitas provavelmente aumentará a tensão das relações entre o governo e a comunidade muçulmana, cujos membros receiam represálias depois de um tiroteio ocorrido em Fort Hood na semana passada, que foi atribuído a um muçulmano americano.

As mesquitas e os arranha-céus permanecerão abertos enquanto prossegue o processo de apreensão judicial que poderá ser longo.

É incerto o que vai acontecer com essas propriedades caso o governo ganhe as ações. No entanto, o governo costuma vender os imóveis apreendidos através de confisco e, por vezes, os lucros são distribuídos às vítimas da criminalidade.

Os promotores disseram queFundação Alavi administrou o escritório de arranha-céus para o governo do Irã, e através de uma empresa de fachada chamada Assa Corp, canalizou ilegalmente milhões de dólares para o Banco Melli, que pertence à estatal iraniana.

O Banco Melli é acusado pelo Departamento do Tesouro americano de dar apoio financeiro ao programa nuclear do Irã e é ilegal nos Estados Unidos fazer negócios com esse banco.

O Governo americano suspeita há muito tempo que a Fundação Alavi seria um braço do governo iraniano. Uma ação de 97 páginas detalha a participação nos negócios da Fundação por funcionários iranianos de alto nível, entre eles o Vice-primeiro-ministro e os embaixadores iranianos nas Nações Unidas. Do blog espanhol La Yijad en Eurabia texto e foto (em tradução livre do espanhol de minha autoria).

COMENTO:
É preciso ter muito cuidado com a visita do presidente do Irã ao Brasil.Acordos secretos muitas vezes são firmados nesses encontros.
O Brasil pode se tornar entreposto do terrorismo islâmico aumentando o afluxo de pessoas envolvidas em crimes, lavagens de dinheiro ......
Muitas vezes grupos terroristas são financiados por ligações com tráfico de drogas, armas e ONGs mascaradas como entidades de caridade.
Depois não poderemos reclamar.
Digamos não a visita do presidente do Irã ao Brasil.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Lógica

Vejamos os fatos da semana:
1- A moça que foi agredida na Uniban é a culpada pois foi expulsa da faculdade
2-O militar muçulmano que matou mais de 30 pessoas numa base americana é a vítima uma vez que seria o resultado de um preconceito.
Sei lá, queria entender essa lógica!

domingo, 8 de novembro de 2009

Venezuela.

Eu heim?
País cheio de petróleo mas tendo que racionar energia e água?
Presidente ensinando a tomar banho?
Eu não quero esse tal de socialismo bolivariano para mim.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Tudo igual na era Obama

O Sarney continua presidente do Senado.
O MST continua depredando fazendas produtivas.
Bombas continuam explodindo e matando civis indiscriminadamente no Iraque, Paquistão e Afeganistão.
Hezbollah e Hames continuam se armando.
O Sudão todo mundo esqueceu.
O Irã continua fazendo o Ocidente de bobo.
Eu pergunto:- O mundo está melhor e mais seguro na era Obama?

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Brasil e corrupção.

A corrupção que ninguém vê
Escrito em 2 de novembro de 2009 – 14:29 -


A Revista Isto é em reportagem de capa revela a corrupção que ninguém vê. Conta que investigação da Controladoria Gerak da União mostra que 95% dos municipios brasileiros desviam recursos federais.Há casos que impressionam ,como o do prefeito que usou meio milhão de reais para pagar dívidas pessoais e da cidade que gastou 3,5 milhões de reais para comprar cinco toneladas de elástico. E o Presidente da Republica não quer que o Tribunal de Contas fiscalize.

COMENTO:
A corrupção é um dos maiores males do país.Ela encontra numa sociedade de baixo padrão moral e de um pífio sistema educacional portas abertas para se alastrar.
É necessário completa reformulação do sistema educacional com mudança completa da grade curricular e adição de valores morais desde o início.
É necessário expurgar as instituições de seus membros corruptos.O problema é quem vai fazer isso?As instituições andam tão infiltradas que certamente alguém moralizante vai contrariar enormes interesses e com certeza correrá risco de vida.
A situação é dramática.