domingo, 31 de janeiro de 2010

Para reflexão

Conhecimento não ocupa espaço e já foi dito que "quem não tem visão histórica do passado tem visão histérica do futuro". Para não enlouquecer, o homem de bem busca os fatos e assim consegue sua "liberdade através da eterna vigilância

COMENTO:
Como digo sempre.Estudem, analisem e tirem suas conclusões.

Liderança

Larry Bossidy e Ram Charan

Veja como melhorar o seu desempenho.

Uma organização só tem um bom desempenho quando o líder se dedica a ela de corpo e alma. Liderar é mais do que pensar grande ou ficar de conversa com investidores e legisladores. O líder tem de estar pessoalmente e profundamente ligado à empresa. O sucesso exige ampla compreensão da organização, dos funcionários e do ambiente. Somente o líder está em posição de alcançar tal compreensão. E somente ele pode fazer acontecer, por seu envolvimento pessoal na substância e mesmo nos detalhes do desempenho.

O líder deve assumir a responsabilidade de fazer as coisas acontecerem administrando três processos principais: a escolha de outros líderes, a determinação da orientação estratégica e a condução das operações. Essas ações são a substância do desempenho, e o líder não pode passá-las adiante.

O que faz um líder? Os comportamentos essenciais são sete:

1. Conheça o pessoal e a empresa..

2. Insista no realismo..

3. Estabeleça claramente metas e prioridades

4. Empenhe-se. Metas claras e simples não têm valor algum se não forem levadas a sério.

5. Recompense quem faz

6. Use processos de coaching para expandir capacidades..

7. Conheça-se.

A fortaleza emocional vem da auto descoberta e da autoconfiança. Bons líderes aproveitam seus pontos fortes e, enquanto expandem as próprias capacidades, ajudam os membros da equipe a produzir resultados.

Larry Bossidy é presidente e foi CEO da Honeywell International, líder do setor de fabricação e tecnologia incluída na Fortune 100.

Ram Charan é consultor muito procurado por CEOs e executivos seniores. Este artigo foi adaptado do livro Execution (Crown), de autoria dos dois.

AÇÃO: Desenvolva a sua fortaleza emocional

COMENTO;
São as pessoas que fazem a diferença.A tecnologia é apenas um instrumento de trabalho.
Veja no seu trabalho.As características acima estão presentes nos seus superiores?Observe, analise, estude e tire suas conclusões.
Eu acrescentaria mais alguns itens a lista acima:
1- Aceite as deficiências dos outros mas estimule-os a estudar
2-Saber ouvir e perdoar.
3-Respeitar as opiniões contrárias.Analise-as e veja se não tem fundamento.
4-Não se julgue o melhor de todos.
5-Pratique a humildade, a paciencia e a indulgencia.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Sobre honestidade

Gestão Empresarial e de Pessoas O BLOG DA KEYLA destina-se às lideranças que desejam aplicar a Gestão de Pessoas na sua empresa para alcançar os objetivos organizacionais.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Honestamente


“Se o desonesto soubesse das vantagens de ser honesto,
seria honesto por desonestidade” .
Aristóteles.



Há certo tempo venho me desapontando com a honestidade do povo brasileiro. Nossos representantes legais acham normal o caixa 2 e não consideram vergonha andar com dinheiro em cuecas. Mas como o próprio nome diz: eles são representantes.


A cultura brasileira do “me dei bem” tem representantes fortes, mas é apoiado por uma grande massa que acha sabedoria furar a fila do banco. O comportamento que você tem é que levará você a ter um bom futuro na vida pessoal ou profissional.

Tenho me deparado com muitas situações que comprovam que a grande maioria ainda é adepta à Lei de Gerson. Aqui é um funcionário que usa o telefone do trabalho para fazer as ligações que não faria no seu celular, ali uma doméstica que pega um pouco do perfume da patroa para ir a uma festa, acolá um celular achado em 1 minuto de descuido que não é devolvido ao dono.

Isso mesmo! Fui vítima da falta de honestidade. Neste domingo, meu marido deixou por 01 minuto um aparelho Black Barry num banco de um shopping e ao voltar não havia nem sinal. O “sortudo” nem se deu o trabalho de atender as 17 ligações que fiz para pedir resgate (nova modalidade de roubo). Ele achou e se viu no direito de possuir o que não era seu.

Lembrei-me de caso bem semelhante, mas com desfecho diferente. Uma amiga viajava na Alemanha e levou uns anéis, herança de família. No aeroporto pegou um ônibus juntamente com uns colegas e ao parar na rodoviária, retirou os anéis para lavar as mãos. Deixou-os na pia e somente lembrou após 20 minutos percorridos no ônibus. O motorista tranqüilizou-a. Ao voltarem os anéis estariam no mesmo local. Cinco dias depois, de volta à rodoviária, os anéis permaneciam intactos no canto da pia. Ao lavar o banheiro, a moça deixava no mesmo local que a dona esqueceu na expectativa que ela retornasse para pegá-los. Ninguém que usou o banheiro naquele período se apossou do que não era seu.


Vê a diferença?

COMENTO:
Não vamos generalizar mas que ela tem razão, não há dúvida.

Mais aprendizado sobre cultura de povos.

World’s Observatory
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Estudo do Islã Político
November 28, 2008 at 2:33 am | In World | 3 Comments
Tags: Alá, Alcorão, Animalistas, Budistas, Cristãos, Culturas, Dar al harb, Dar al islã, Dhimmis, Dualística, Guerras Santas, Hadith, Hindu, Hindus, Ignorância, Incrédulos, Islã Político, Jihad, Maomé, Meca, Medina, Muçulmanos, Profeta, Sira, Suna, Zoroastrismo


Por Jamie Glasov*


O entrevistado de hoje da Frontpage é Bill Warner, diretor do CEIP – Centro para Estudo do Islã Político (CSPI – Center for Study of Political Islam – em inglês). O objetivo da CSPI é ensinar a doutrina do islã político através de uma série de livros que produziu sobre esta questão. O senhor Warner não escreveu essa série de livros, mas atua como agente de um grupo de estudiosos que são os autores desses livros.

FP – Bill Warner, bem-vindo à entrevista da Frontpage.

Warner – obrigado Jamie por esta oportunidade.

FP – Fale-nos um pouco sobre o Centro para Estudo do Islã Político.

Warner – O Centro para Estudo do Islã Político é um grupo de estudiosos dedicados ao estudo científico dos textos fundamentais de islã: Alcorão, Sira (ou Sirat Nabawiyya é uma série de biografias de Maomé) e Hadith (tradições de Maomé). Há duas áreas para se estudar o islamismo, a sua doutrina e história, ou como vemos isto no CSPI – a teoria e seus resultados. Estudamos a história para ver os resultados práticos ou experimentais da doutrina.

Ao que sabemos o CSPI é o primeiro grupo que usa a estatística para estudar a doutrina. Primeiro estudamos a língua árabe para depois realizarmos estudos científicos do Alcorão.Nesses estudos nossa primeira regra é que o Alcorão, a Sira e o Hadith devem ser tomados no conjunto. Chamamo-los a trilogia islâmica para acentuar a unidade dos textos.

Nossos estudos mostram e comprovam que o dualismo é a base e a chave para a compreensão do islã. Tudo sobre o islã é dual, vem em dois, começando com a sua declaração fundamental: (1) não há nenhum Deus além de Alá e (2) Maomé é seu profeta. Por isso, o islã é Alá (Alcorão) e a Suna (palavras e feitos de Maomé encontrados na Sira e no Hadith).

Muita tinta foi desperdiçada na tentativa de responder à pergunta “o que é o islã? O islã é uma religião de paz? Ou o verdadeiro islã é uma ideologia radical? Um muçulmano moderado é um muçulmano verdadeiro?

Isto lembra um cientista com os velhos argumentos sobre a luz. A luz é uma partícula ou é uma onda? Os argumentos foram e vieram. Por fim a mecânica quântica nos deu a resposta. A luz é dualística: dependendo das circunstâncias com que sua qualidade se manifesta ela é uma partícula e ao mesmo tempo uma onda. O islã funciona na mesma maneira.

A nossa primeira pista sobre o dualismo do islamismo está no Alcorão, que na verdade são dois livros: o Alcorão da Meca (cedo) e o Alcorão da Medina (depois). O discernimento da lógica do Alcorão vem do grande números de contradições que possui. Na superfície, o islã resolve essas contradições por ordenações ‘de revogações’. Isto significa que o verso escrito depois substitui o verso anterior. No entanto, como o Alcorão é considerado pelos muçulmanos como a palavra perfeita do Alá, ambos os versos são sagrados, legitimos, verdadeiros e aplicáveis. O verso posterior é ‘melhor’, mas o verso anterior não pode estar errado já que Alá é perfeito. Isto é a fundação do dualismo. Ambos os versos ’são perfeitos e estão certos’. Ambos os lados da contradição são verdadeiros na lógica dualística. São as circunstâncias que governam qual verso deve ser usado.

Por exemplo:

a) Alcorão da Meca – 73:10: “Escute o que eles [os incrédulos ou Não muçulmanos] dizem com paciência, e os abandonam com dignidade. Da tolerância nos movemos à última intolerância, até que os incrédulos estejam com o Senhor do Universo”.

b) Alcorão da Medina – 8:12: “Então o Senhor falou aos Seus anjos e disse: Estarei com vocês. Darei forças aos que crêm. Enviarei terror aos corações dos incrédulos, cortarei suas cabeças e até as pontas dos seus dedos!”

Toda lógica ocidental é baseada na lei universal da contradição: “se duas coisas se contradizem, logo em menor ou maior parte uma delas é falsa. No entanto, a lógica islâmica se contradiz a isto porque é dualística – duas coisas podem se contradizerem e ambas permaneceram verdadeiras!

Nenhum sistema dualístico pode ser medido por uma única resposta. Isto é a razão pela qual os argumentos sobre o que constitui o ‘verdadeiro’ islã surgem e desaparecem rapidamente sem jamais responder a questão. Uma única resposta direita - por mais simples ou complexa que seja – simplesmente não existe em sistemas dualísticos.

Os sistemas dualísticos só podem ser medidos pela estatística. É inútel argumentar que um lado do dualismo é verdadeiro e o outro é falso. Como uma analogia, a mecânica quântica sempre dá uma resposta estatística a todas as perguntas.

Vejam um exemplo de como usar a estatística em uma pergunta: o que verdadeiramente é o jihad [guerra santa] dos muçulmanos, uma guerra interior no sentido de uma luta espiritual ou uma guerra visando expansão, conquista, domínio e/ou controle? Consultando o Bukhari (Hadith) obtemos a resposta rápida sobre esta questão: de todas as referências aos jihads escritos no Bukhari, 97% das vezes se refere simplesmente à guerra e 3% a uma luta espiritual. Portanto a resposta estatística á essa questão é que o jihad é guerra em 97% das vezes e luta interior em 3%. Ambos os lados da dualidade estão corretos e são aplicados conforme as circunstâncias, as motivações e autores das ações.

FP - Por que, na sua opinião, há tanta ignorância sobre a história e doutrina do islã político no Ocidente?

Warner – Primeiro porque nos deixam vêr como ignorantes a respeito da história do islã político. Quantos cristãos podem nos dizer como e por que a Turquia ou o Egito se tornaram islâmicos? O que aconteceu com as sete igrejas da Ásia mencionadas nas cartas de Paulo? Encontre um judeu que possa falar-lhe sobre a história judaica do dimitude – dhimmitude – cidadãos de segunda classe que servem e vivem sob a ’sombra e proteção’ do islã. Que europeu sabe que as escravas mais caras em Meca foram mulheres brancas? Todo mundo sabe quantos judeus Hitler matou, mas tente encontrar alguém que possa dizer-lhe quantos morreram nos jihads dos muçulmanos nos últimos 1.400 anos.

Somos ignorantes a respeito da doutrina do islã. Um agente do FBI recebe duas horas de treinamento sobre o islã e a maior parte dessa instrução é como não ofender um imã. Estamos lutando no Iraque, e quem utiliza a doutrina política e militar do islã para planejar estratégia? Quem pode encontrar um único padre, ministro ou mesmo rabino que leu o Alcorão, Sira e Hadith? Que governador, senador, congressistas ou líder militar demonstrou possuir conhecimentos sobre a doutrina do político? Tente encontrar algum curso disponível em qualquer colégio ocidental sobre doutrina política e ética islâmica. As pessoas graduadas são educadas na arte islâmica da arquitetura, poesia, sufismo e uma história gloriosa que ignora o sofrimento dos incrédulos inocentes. As pessoas graduadas lêem comentários sobre o Alcorão e Hadith, mas não lêem nada sobre sua doutrina real.

FP – Então, por que esta ignorância?

Warner – Vamos partir do começo. Quando o islã, pela força da espada, iniciou sua expansão a partir da Arábia. no momento de queda do mundo bizantino, os incrédulos registraram esses acontecimentos como invasões arábes. “A Europa Oriental foi invadida pelos turcos e a Espanha e Portugal pelos mouros”. Nossos intelectuais foram incapazes até mesmo de nomear os invasores!

Maomé matou todos intelectuais e artistas que se opôs a ele. Foi também o medo que dirigiu a grande maioria dos meios de comunicações para não reimprimir as caricaturas de Maomé em 2005, numa campanha internacional do islã político sem nenhuma sensibilidade.

O medo é uma base fabulosa da ignorância, mas não é o bastante para explicar tuda ignorância. Como explicar a aversão quase psicótica em conheçer o islã? Além do medo é o seu modo de realizações; por isto o islã político continua profundamente estranho para nós.

Examinando a base ética da nossa civilização, concluímos que toda nossa política e ética – com as naturais exceções – é baseada na ética unitária que é melhor formulada pela Regra de Ouro: “Trate o próximo como gostaria de ser tratado”.

A base desta regra é o reconhecimento que num primeiro nível temos os mesmos direitos e que ‘a igualdade é o alicerce do humanismo’. Sabemos que não somos todos iguais, qualquer jogo de esporte mostrará que não possuímos às mesmas capacidades. Mas todos desejam ser tratados como ser humano. Trabalhamos e desejamos ser iguais perante a lei e tratados com igualdade social. Criamos e estamos aperfeiçoando a democracia, banimos a escravidão, igualamos direitos de homens e mulheres, separamos a igreja do estado, tornamos a educação prioritária e mesmo obrigatória nos primeiros níveis… Enfim, essa Regra de Ouro é na verdade um conjunto de éticas que se intrelaçam e acabam se tornando unitária. Todos devem ser tratados da mesma forma. Todas as religiões têm alguma versão da Regra de Ouro, exceto islã.

FP - Como o islã é diferente neste contexto?

Warner - O termo ’ser humano’ não possui nenhum significado no islamismo. Não há nada como ‘humanidade’ no islã, somente o eterno duelo entre o crente [o muçulmano] e incrédulo [o Não muçulmano]. Vejam às afirmações éticas encontradas no Hadith: “um muçulmano não deve mentir, enganar, matar ou roubar outros muçulmanos, mas pode mentir, enganar ou matar incrédulos…”

Não há nada parecido com uma ‘afirmação universal de ética’ no islamismo. Os muçulmanos devem ser tratados de uma maneira e os incrédulos de outra. O islã mais ortodoxo vê qualquer afirmação universal de ética como a necessidade do mundo inteiro se submeter ao islamismo. Depois que Maomé se tornou profeta, ele nunca mais tratou incrédulos da mesma maneira como tratava muçulmanos. O islamismo simplesmente nega a verdade da Regra de Ouro.

E a base do jihad é exatamente essa ética dualística. Seu sistema ético se baseia na crença de que o incrédulo seja menos do que um ser humano; por isso é fácil matar, prejudicar ou enganar incrédulos.

Há outras culturas dualísticas. A KKK é um exemplo. No entanto a KKK possui um dualismo simplista. O membro da KKK sempre odeia negros; há uma só escolha. Isto é muito simples e fácil observar.

O dualismo do islamismo é mais enganoso pois oferece aos seus seguidores duas escolhas de como tratar as questões expostas, especialmente a dos incrédulos. O incrédulo pode ser tratado agradavelmente, da mesma maneira como um agricultor trata bem o seu gado. Portanto o islamismo pode ser ‘agradável’, mas em nenhum caso o incrédulo é tratado ou mesmo visto como um verdadeiro amigo e muito menos como um irmão. Há no Alcorão aproximadamente 14 versos que são enfáticos quanto a isto: “o muçulmano jamais deve ser amigo de algum incrédulo; pode ser ‘amistoso,’ mas jamais um amigo verdadeiro e sincero”. Nisto concluímos que o grau ao qual um muçulmano é de fato um verdadeiro amigo é exatamente o grau no qual ele é ou não um verdadeiro muçulmano, mas um hipócrita.

FP – Você mencionou como a lógica é outro ponto de profunda diferença. Poderia abordar esta questão?

Warner – Repetindo. Toda ciência é baseada na lei da contradição. Se duas coisas se contradiz uma a outra, então pelo menos uma delas tem que ser falsa. Mas dentro da lógica islâmica, duas afirmações contraditórias podem ser ambas verdadeiras. O islã usa a lógica dualística e nós usamos a lógica unitária e científica.

Como o islã possui ética e lógica dualísticas chega a ser natural que seja estranho para nós. Os muçulmanos pensam e possuem sensações diferente das nossas. Portanto a nossa aversão é baseada no medo e na rejeição da ética e lógica islâmica. Esta aversão faz com que evitemos aprender sobre o islã, e assim continuamos ignorantes a esse respeito.

Outra parte dessa aversão é a constatação que não há nenhum verdadeiro acordo ou compromisso com a ética dualística. Não há um meio caminho, um lugar comum entre ética unitária e a ética dualística. Se você está tratando de negócios com alguém que é mentiroso e fraudulento, não há como evitar ser enganado. Não importa quão bom você seja a um vigarista, ele acabará tirando proveito de você. A ética dualística simplesmente não honra nenhum compromisso – isto é inerente à sua própria cerne. Em resumo, na política islâmica, a ética e a lógica não podem ser parte da nossa civilização. O islã não assimila, o islã domina. Mesmo a longuíssimo prazo não há nenhuma obtenção com o islã. Suas exigências jamais acabam e essas devem, necessariamente, ser encontradas em termos islâmico: submissão.

A última razão da nossa aversão à história do islã político é a nossa vergonha. O islã escravizou mais de um milhão de europeus. Como os muçulmanos não podem ser escravizados, foi uma cristã branca que se tornou escrava sexual do sultão turco. Esses são fatos que não queremos enfrentar.

Os judeus não querem reconhecer a história do islã político, porque eles foram dhimmis, cidadãos de segunda classe ou semi-escravos, assim como os cristãos que viveram e vivem sob seus domínios. Os judeus gostam de relembrar de como eles foram os conselheiros e médicos de muçulmanos poderosos, mas independente do que esses judeus fizeram ou a posição que possuiam, eles continuaram sendo dhimmis. Não há nenhum parâmetro entre ser igual e ser um dhimmi.

Por que deveria um hindu querer relembrar a vergonha da escravidão e da destruição de seus templos e cidades? Depois que construtores hindus concluíram o Taj Mahal, o soberano muçulmano ordenou que a mão direita dos trabalhadores fossem cortadas para que nada mais belo podesse ser construído para alguém. A prática do ‘suttee‘, onde a viúva se lança na pira funerária do marido, surgiu como resposta ao roubo e a brutalidade dos jihads islâmicos contra os antigos Hindustan.

Os negros não querem enfrentar o fato que foi os muçulmanos que aprisionaram seus antepassados na África e os venderam como escravos aos brancos. O árabe é o verdadeiro mestre do africano. Os negros não podem aceitar o fato comum que compartilham com os brancos: tanto europeus como africanos foram escravos sob o islã. Os negros gostam de imaginar o islã como seu contrapeso ao poder branco, e não que tenha sido governado pelo islã durante 1400 anos.

Lógica dualística. Éticas dualísticas. Medo. Vergonha. Não há compromissos, hã há confianças. Essas são as razões pelas quais muitos de nós não queira saber sobre história do islã político, sua doutrina ou sua ética.

FP - Existe algo como islã apolítico?

Warner - O islã apolítico é o islã religioso. O islã religioso é o que um muçulmano faz para evitar o inferno e ir para o paraíso. Esses são seus cinco pillares: “oração, caridade a muçulmanos, peregrinação a Meca, jejun e declarar ser Maomé o último profeta”.

Mas a trilogia é clara sobre a doutrina. Pelo menos 75% da Sira (a vida de Maomé) são sobre os jihads. Aproximadamente 67% do Alcorão escrito em Meca é sobre incrédulos e/ou política. E 51% do Alcorão de Medina é dedicado aos incrédulos. Aproximadamente 20% de Hadith de Bukhari são sobre jihads e política. A religião é a menor parte dos principais textos islâmicos.

A dualidade mais famosa do islã político é a divisão do mundo em dois: o mundo dos crentes – Dar al Islã – e o mundo dos incrédulos – Dar al Harb. A maior parte da trilogia relaciona-se ao tratamento que deve ser dado aos incrédulos – kafirs. No islã até o inferno é político. Há 146 referências ao inferno no Alcorão. Só 6% dessas referências afirmam que o inferno existe para corrigir defeitos morais, assassinatos, roubos, etc. Os demais 94% das razões do inferno existir é para o pecado intelectual de não concordar com Maomé – um crime político. Para essa maioria das razões o inferno islâmico é uma prisão política para aqueles que falam contra o islã.

Maomé pregou sua religião durante 13 anos e conquistou somente 150 seguidores. Mas quando ele entrou nas arenas da política e da guerra, em 10 anos se tornou o principal soberano da Arábia - com a média de um evento violento a cada 7 semanas, durante 9 anos. Seu êxito não veio como líder religioso, mas como líder político.

Em resumo, o islã político define como fazer negócios com os incrédulos e como esses devem ser tratados.

FP - Você pode abordar, resumidamente, a história do islã político?

Warner - A história do islã político começa com a migração de Maomé para Medina – Hégira. Daquele dia em diante a argumentação do islã sempre teria a opção dualística de juntar uma religião gloriosa ou ser o mecanismo de pressão política e da violência. Depois da migração à Medina, o islã se tornou violento quando a persuasão falhou. O jihad foi então introduzido no mundo.

Após a morte de Maomé, Abu Bakr, o segundo califa, ajustou os argumentos teológicos para aqueles que desejaram deixar o islã com a ação política/militar da morte pela espada. O jihad de Umar (o segundo califa, uma espécie de rei-papa) explodiu no mundo dos incrédulos. Esse jihad destruíu o cristianismo no Oriente Médio e Norte da África. Em seguida o zoroastrismo foi varrido da Pérsia e o hinduísmo se tornou sua vítima mais próxima. A história do islã político é a destruição de cristandade no Oriente Médio, Egito, Turquia e Norte da África. Metade da cristandade dessa região desapareçeu. Antes do islã, o Norte da África fazia parte do Sul da Europa (parte do Império Romano). Aproximadamente 60 milhões de cristãos foram mortos durante as conquistas jihadistas.

A metade da gloriosa civilização hindu foi aniquilada e 80 milhões de hindus assassinados.

Os primeiros budistas Ocidentais foram gregos descendentes do exército de Alexander, o grande, que habitavam uma região em que é hoje o Afeganistão. Os jihads destruiu todo o budismo ao longo da via da seda. Aproximadamente 10 milhões budistas morreram. A conquista do budismo é o resultado prático do pacifismo.

Os judeus permaneceram como dhimmis em todas as partes do islã.

Na África mais de 120 milhões de cristãos e animistas morreram nos jihads nesses últimos 1.400 anos.

Aproximadamente 270 milhões de descrentes morreram nos últimos 1.400 anos para honra do islã político. Essas são as lágrimas dos jihads que não são ensinadas em nenhuma escola.

FP - Como nossos intelectuais responderam ao islã?

Warner - A base do pensamento dos incrédulos desmoronou face ao pensamento, às éticas e à lógica políticas islâmicas. Já mencionamos como nossos primeiros intelectuais não poderam nem mesmo denominar os invasores como muçulmanos. Até o momento não possuímos nenhum método para análisar o islã. Não podemos chegar a um acordo sobre o que é o islã e não possuírmos nenhum conhecimento sobre nosso sofrimento como as vítimas dos jihads nesses últimos 1.400 anos.

Vejam como os cristãos, judeus, negros, intelectuais e artistas trataram a doutrina e a história islâmicas. Em todos os casos suas idéias e ações primárias falham.

Os cristãos acreditam que “o amor conquista tudo.” Bem, o amor não conquista o islã. Os cristãos vivem um tempo difícil vendo o islã como uma doutrina política, e não como uma religião. A natureza sectária do pensamento cristão significa que o cristão não-ortodoxo médio não tem nenhum conhecimento ou compaixão sobre o sofrimento de cristão ortodoxo.

Os judeus têm uma teologia que coloca uma relação única entre judeus e o Deus-criador do universo. Mas o islã vê os judeus como macacos que corromperam o Velho Testamento. Os judeus não vêem nenhuma conexão entre a doutrina política do islã e o de Israel.

Os intelectuais negros basearam suas idéias na posição escravo/vítima e como ‘os cristãos brancos foram maus quando lhes fizeram escravos’. O islã jamais reconheceu qualquer dor ou sofrimento que causou na África com seu comércio escravo nesses 1400 anos. Mas os negros não fazem nenhuma tentativa de serem desculpados pelos muçulmanos, preferem silenciarem-se na presença do islã. Por que? É porque os Árabes são seus mestres?

O multiculturalismo falha na origem diante a exigência do islã de que todas civilizações deva submeter-se. A cultura da tolerância rui desastrosamente diante da intolerância ’sagrada’ de éticas dualísticass. Os intelectuais respondem essa questão ignorando os fracassos.

Nossos intelectuais e artistas foram abusados durante 1.400 anos. Certamente, a psicologia dos nossos intelectuais é exatamente como a psicologia da esposa abusada, da criança sexualmente abusada ou da vítima roubada. Observem os paralelos entre as respostas das vítimas de abuso e as dos nossos intelectuais. Vejam como a violência causou as negações.

As vítimas negam que o abuso ocorra: Nossos meios de comunicações nunca informam a maioria dos jihads em volta o mundo. Nossos intelectuais não falam sobre como toda essa violência é conectada a uma doutrina política.

O abusador usa o medo para controlar a vítima: Qual foi a razão para que milhares de jornais não publicassem as caricaturas de Maomé? Salman Rushdie ainda tem uma senteça de morte pelo seu livro – Versos Satânicos. Que artista ‘de ponta’ criar alguma obra de arte sobre o islã? O medo governa nossos intelectuais e artistas.

As vítimas encontram maneiras para culpar-se: devemos nos responsabilizar pelos ataques de 11 de Setembro de 2001. Se tentarmos reagir, muçulmanos mais radicais atuarão com mais ousadia. Devemos acomodar suas necessidades.

A vítima é humilhada: os brancos não falarão sobre como seus antepassados foram subjugados pelo islã. Ninguém deseja reivindicar as vítimas dos jihads. Por que não reividicamos o sofrimento dos nossos antepassados? Por que não gritamos sobre a perda de culturas e povos? Envergonhamo-nos demais para preocupar-nos.

A vítima sente-se incapaz: “o que faremos? Não podemos matar 1.3 bilhão de pessoas.” Ninguém tem qualquer compreensão ou otimismo. Ninguém tem uma idéia do que fazer. O único plano deve ’ser politicamente correto’.

A vítima absorve a própria raiva: Qual é a questão mais polêmica e divisora de opiniões da atual política? O Iraque. E qual o real peso do Iraque nesse questão? Islã político. Há um vídeo na web sobre “como a CIA e Bush planejaram e executaram o 11 de Setembro”. A auto-repugnância cultural é a senha dos nossos intelectuais e artistas.

Odiamo-nos porque somos mentalmente molestados e abusados. Nossos intelectuais e artistas respondem ao abuso das jihads como crianças quando são sexualmente abusadas ou vítimas de roubo que se calam. Estamos intelectualmente doentes e estamos falhando na avaliação clara e objetiva dessa questão. Não estamos conseguindo olhar nosso lado negativo.

FP - Resuma por que é tão crucial para nós aprendermos a doutrina do islã político.

Warner - A história nos comprova que o islã político aniquilou todas culturas que invadiu ou para qual migrou. O tempo para essa aniquilação é de séculos, mas como o islã é ascendente ele nunca falha. A cultura de anfitrião desaparece e extingue-se.

Devemos aprender a doutrina do islã político para sobreviver. A doutrina islâmica é muito clara e nos mostra que todas as formas de força e persuasão podem, devem e são utilizadas para conquistar. O islã é um inimigo auto-declarado de todos os incrédulos. O ditado – “Conheça seu inimigo” – do brilhante filósofo de guerra, o chinês Sun Tsu, nos diz que “devemos saber a doutrina do nosso inimigo ou ser aniquilados”.

Ou em outras palavras: se não aprendermos a doutrina do islã político nossa civilização será aniquilada assim como a civilização coptica do Egito foi.

Os incrédulos devem saber a doutrina do islã político para sobreviver. Por isto o CSPI escreveu, em inglês simples, (versões em outros idiomas estão sendo realizadas) um série de livros sobre essa questão. São livros escolares, fáceis de ler, a exemplo do Alcorão que pode ser lido e entendido por qualquer um que saiba ler. É uma tradução de alta qualidade, contendo todas mensagens do original.

Além da linguagem simples usamos a lógica para classificar e categorizar os conteúdos. O contexto e a cronologia foram restauradas. O resultado é um Alcorão que é uma história épica que termina “no triunfo com a derrota de todos os inimigos de Alá”. Todos nossos livros e filosofia podem ser encontrados no nosso website.

Os muçulmanos dizem que somos inimigos de Alá. Mas nós lhe dizemos: se não aprendemos a doutrina do islã político terminaremos como as primeiras vítimas do islamismo – os tolerantes árabes politeístas da antiga Arábia Saudita que cederam lugar aos Wahabbis (um ramo muito conservador do islã) de hoje, a mais intolerante cultura politeísta da face da terra atualmente.

FP - Bill Warner, obrigado por ter se juntado a nós hoje.

Warner - Jamie, agradeça-lhe por sua bondade e esforços.

* Jamie Glazov, diretor editorialista do Frontpage Magazine, Ph.D. em história, especializado em política externa americana e canadense. Editou e escreveu a introdução de Left Illusions, de David Horowitz. É co-editor (com David Horowitz) de The Hate America Left e autor da Canadian Policy Toward Khrushchev’s Soviet Union (McGill-Queens University, 2002) e de 15 Tips on How to be a Good Leftist.


Fontes

1. Frontpage Magazine

2. Sociel Daily News - Islam: 270 Million Bodies in 1400 Years


Notas

1. Publicado em inglês no World Observatory, com autorização.

2. Traduzido (livre) do inglês para português – por Frank Herles Matos – e publicado no World Observatory

Estudar culturas.

Texto retirado do site http://frankherles.wordpress.com/
Mostra a importancia de se estudar os vários aspectos de uma cultura para entender melhor os fatos atuais.

Estudando os caminhos das guerras islâmicas
January 26, 2009 at 12:17 am | In World
Tags: Alcorão, ASMEA, Conflito, dicotomía islámica, Dissimulação, Doutrinas, Estratagemas, Estratégias, Guerra, Hostilidade, Hudna, Islâmica, Islã, Jihad, Maomé, Muçulmanos, Oriente Médio, Sahih


Por Raymond Ibrahim *

Na conferência inaugural da Associação para Estudos do Oriente Médio e África (ASMEA) em abril passado, o Ten. Cel. Joseph Myers (EUA), levantou um ponto interessante que merece ser aprofundado. É difícel entender como até hoje a maioria das instituições militares ocidentais valorizam tanto textos de guerras clássicas - como “Sobre Guerras” de Clausewitz, ”A Arte da Guerra”de Sun Tsu e até mesmo as resenhas de Alexandre o Grande, registadas por Arrian e Plutarco – e relegam a segundo plano textos de guerras modernas, a exemplo de diversos estudos sobre as doutrinas islâmica de guerra que são tão ou mais contextualizadas nos dias de hoje, e mesmo assim totalmente ignoradas.

Em 2006, William Gawthrop, ex-funcionário graduado do Pentágono lamentou que apesar do alto nível de instituições e estudiosos norte-americanos o Departamento de Defesa ainda não tinha incorporado em seu currículo um estudo sistemático de Maomé como um líder político ou militar. Em consequência, ” ainda não temos uma compreensão profunda das doutrinas de guerras e combates previsto por Maomé; como essas doutrinas poderiam ser aplicadas hoje por um crescente número de grupos islâmicos ou como elas poderiam ser combatidas” [nota nossa]. Hoje, oito anos depois de 11 de Setembro, nossa compreensão sobre a forma de guerra islâmica continua pouco conhecida.

O mais irônico é que todos sabem sobre a defasagem dessas teórias de guerras clássicas (Clausewitz, Sun Tzu, Maquiavel, etc.) e, mesmo assim, continuam a ser incluídos em programas de academias militares e algumas especializações universitárias! As táticas, equipamentos, armas e diplomacia usadas em conflitos hoje são bem diferentes das do passado. Compare esses estudos com as a doutrinas de guerra do islã: a sua qualidade “teológica” - baseada em uma religião cujos preceitos “divino” transcendem o tempo e o espaço, acreditando-se imutáveis e fazendo com que as doutrinas de guerras islâmicas continuem atuais, que continuam e continuarão sendo utilizadas. Os estratagemas do profeta Maomé – em sua guerra Sunna – continua servindo como exemplo diário para os modernos jihadistas.

Por exemplo, baseado nas palavras e atos de Maomé, durante guerras contra infieis [todos que não são muçulmanos], a maioria das escolas de jurisprudência islâmica definem como legítimas as seguintes ações: “uso indiscriminado de forças e armas, mesmo se crianças e mulheres estejam presentes” (catapultas - manjanik – de Maomé no contexto do 7º século ou sequestro de aviões e armas de destruição em massa nos dias de hoje), “a necessidade de sempre enganar o inimigo e quebrar tratados formais, sempre que possível” (Sahih 15: 4057) [1], “sempre usar os tratados de paz – hudna – com o único objetivo de dar aos exércitos islâmicos tempo para se rearmar e reagrupar para atacar novamente – e, em teoria, esses periodos de “hudna” não devem ser superior a dez anos.

Alcorão 3:28 [2] e 16:106 [3], bem como a famosa afirmação de Maomé: “A guerra é o engano“, têm levado todos para a formulação de um conjunto de doutrinas de dissimulação – a mais famosa delas é a doutrina da “Taqiyya” – que permite que os muçulmanos sempre mintam e finjam estar sob a autoridade de infieis.

O engano [mentira, traições...] possui uma função proeminente nas doutrinas de guerra islâmica. Neste sentido o renomado estudioso muçulmano, Ibn al-Arabi, afirmou: “[n]o Hadith, a prática do engano na guerra é muito bem demonstrada. Na verdade, sua necessidade é mais acentuada do que [a necessidade] de coragem e honra.”

Além de ignorar essas estratégias islâmicas bem documentados, mais preocupante ainda é o fato do Departamento da Defesa continuar incapaz de apreciar a “eterna” pertinência das doutrinas do islã – como Dar al-Harb (Casa da Guerra) versus Dar al-Islam (Casa do Islã), dicotomia islâmica que sustenta que “o islã deve sempre se manter em estados de animosidades com o mundo dos infieis e, sempre que possível, torná-los “Dhimmis“[4] até que todos os territórios dos infieis estejam sob regras islâmicas”. Na verdade, esta dicotomia de hostilidade é inequivocamente codificada no mundo islâmico, sendo considerado um ”fard kifaya“ – isto é, “uma obrigação de todos muçulmanos, mas que só pode ser comprida pelos “mais fiéis”, a exemplo dos jihadistas”.

Apesar destas problemáticas – mas revelando – doutrinas, apesar de mesmo em simples e rápidas leituras de sites e livros islâmicos demonstrarem que jihadistas do passado e do presente frequentemente citam as mesmas fontes, altos funcionários do governo norte-americano continuam não levando a sério importantes aspectos das doutrinas de guerra islâmicas!

Por quê? Por causa dos “Sussuradores” – O hábil epíteto de Walid Phares para a maioria dos estudiosos islâmicos do Oriente Médio e seus apologistas enfileirados na imprensa e partidos políticos da esquerda afirma textualmente que “fazem anátema a qualquer um que ouse apontar uma conexão entre a doutrina islâmica e o atual terrorismo islâmico”, fato comprovado pela queda de Steven Coughlin – história bem familiar para os que trabalham nesse área aqui na América e Europa, especialmente. (ver Martin Kramer’s Ivory Towers on Sand: the Failure of Middle Eastern Studies in America – “Torres de Marfim sobre a Areia: o fracasso de Estudos do Oriente Médio na América”, de Martin Kramer).

Embora exista hoje muitos departamentos de estudos sobre o Oriente Médio, uma série sob constante pressões (especialmente nas mais “prestigiosas” universidades), encontrar cursos com os mais cruciais e relevantes temas da atualidade - como sobre jurisprudência islâmica, jihads, conceitos sobre Dar al-Harb (Casa da Guerra) frente a Dar al-Islam (Casa do Islã) - é uma tarefa difícel e mesmo perigosa. São tópicos perturbadores, que envolve interesses e possui implicações internacionais, especialmente geoestratégicos, políticos, econômicos e militares. Por isto o acesso a esses cursos são dificultados, burocratizados e/ou os alunos iniciantes são subiliniamente encaminhados à cursos politicamente “mais corretos” ou inundados com cursos que abordam os males do “Orientalismo” e do colonialismo, gênero de estudos e da sociedade civil.

A grande ironia – quando alguém fala sobre o islã e o Ociedente, ironias brotam em abundância - é que, no mesmo dia da conferência da ASMEA, que também continha uma indireta para a estréia do estudante islâmico Bernard Lewis (“parece-me uma situação perigosa em qualquer tipo de debate acadêmico sobre o islã.”), o Departamento de Estado anunciou que não denominaria mais os radicais do al-Qaeda com termos como ”jihadis” ou ”mujahedin,” nem incorporaria a esses radicais qualquer outra palavra árabe de conotação islâmica a exemplo de “califado,” “islamo-fascismo,” “Salafi,” “Wahhabi,” e “Ummah“.

Infelizmente, longe de ser tomada como o mais básico e simples conselho sobre guerra – o antigo ditado de Sun Tzu, diz: “Conheça teu inimigo” – o governo dos EUA está com dificuldades até mesmo para reconheçer seus inimigos.



* Raymond Ibrahim é Diretor Associado do Middle East Forum (Forum do Oriente Médio) e editor do The Al-Qaeda Reader, tradutor de textos religiosos e propaganda.



Notas

1 – Sahih 15: 4057 – ‘Adi b. Hatim relatou o Mensageiro de Deus (que a paz esteja com ele), como dizendo: “Ele que fez um juramento, mas depois encontrou algo melhor do que isso, deve fazer o que é melhor para si e quebrar seu juramento.”

2 – Alcorão 3:28 – “Não permitimos que os crentes tomem incrédulos como Auliyâ (apoiadores, seguidores, colaboradores, etc.) em vez de fiéis, e quem fizer isso nunca será ajudado por Alá de forma alguma, exceto se você temer um perigo real vindo deles. E Alá te adverte contra si mesmo (seu castigo), e para Alá é o último retorno.”

3 – Alcorão 16:106 – Qualquer um que, depois de aceitar a fé em Deus se tornar um incrédulo - exceto sob coação, mantendo seu coração firme na fé -, abrindo seu peito à incredulidade, sobre eles a ira de Deus cairá, recebendo um terrível castigo.”

4 – Dhimmis – Palavra árabe que significa “protegido”. Originalmente os conquistadores árabes-muçulmanos (638-1683) que invadiram e islamizaram diversos países na África, Ásia e Europa através de jihads, utilizaram essa palavra para designar os não muçulmanos (especialmente judeus, cristãos e Hinduz) dos países conquistados que assinassem um tratado de Dhimma, segundo o qual pagariam um imposto extra para continuarem vivos, exercerem com muito descrição suas próprias religiões e continuarem em suas atividades econômicas. Os dhimmitudes não podem exerçer qualquer cargo público, não podem ser patrões de nenhum muçulmano e só podem casar com muçulmano ou muçulmana se converter-se ao islamismo, etc.

5 – Tradução – Frank Herles Matos



Fonte

1. National Review

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Exemplo que vem de cima

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Lula desrespeitou TCU e coloca dinheiro em obras sob suspeita
Lula desafia TCU e coloca dinheiro em obras sob suspeita

Saída de projetos da Petrobrás de 'lista negra' garante repasse de recursos para investimentos da estatal em PE

BRASÍLIA - Para não correr risco de ver obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) paralisadas em ano eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou quatro empreendimentos da Petrobrás da lista de projetos com indícios de irregularidades do Orçamento de 2010. Lula sancionou nesta quarta-feira, 27, o Orçamento de 2010 com apenas dois vetos. Um se tratava justamente da retirada das quatro obras da Petrobrás - duas delas integravam o PAC - da lista de irregularidades apontadas por auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU). Se continuassem na lista, as obras, na leitura do governo, poderiam ser interrompidas, pois estariam impedidas de receber recursos orçamentários este ano. A saída das obras da Petrobrás da "lista negra" garante o repasse de recursos para investimentos da estatal na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; na refinaria presidente Getúlio Vargas, no Paraná; no terminal de escoamento de Barra do Riacho, no Espírito Santo e no complexo petroquímico do Rio de Janeiro. Em três desses empreendimentos, o TCU apontou indícios de irregularidades, como superfaturamento e critério de medição inadequado e gestão temerária. A obra do complexo petroquímico do Rio entrou na lista por decisão do Congresso, ao votar o Orçamento no fim do ano passado. Não há recomendação de paralisação da obra pelo Tribunal, segundo informou a assessoria do TCU. No ano passado, Lula foi um crítico contumaz sobre o trabalho do TCU, o qual acusou de paralisar obras, causando prejuízos para o Brasil. O governo estuda elaborar projeto para reduzir e limitar o poder de atuação do Tribunal. Agora, para ignorar a recomendação do Tribunal e do Congresso, Lula argumentou que a paralisação das obras da Petrobrás iria acarretar um "prejuízo imediato de aproximadamente 25 mil empregos e custos mensais da ordem de R$ 268 milhões". Alegou ainda que parte dos contratos dos quatro empreendimentos "já apresentam 90% de execução física e sua interrupção gera atraso no início da operação das unidades em construção, com perda de receita mensal estimada em R$ 577 milhões, e dificuldade no atendimento dos compromissos de abastecimento do País com óleo diesel de baixo teor de enxofre". Na exposição de motivos para vetar a inclusão das obras na lista de empreendimentos irregulares do Orçamento deste ano, Lula reconheceu que cedeu ao lobby dos governadores dos Estados, onde se encontram as obras. De fato, a retirada das quatro obras estatal da "lista negra" do Orçamento de 2010 é fruto da pressão dos governadores Eduardo Campos (Pernambuco), Sérgio Cabral (Rio de Janeiro), Paulo Hartung (Espírito Santo) e Roberto Requião (Paraná). A construção da Refinaria Abreu e Lima (PE) e a modernização da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (PR) são obras que fazem parte do PAC.
"O presidente acatou um pedido, um apelo feito pelos governadores dos estados, pelos representantes dos trabalhadores do setor do petróleo, pelos empresários de indústria de base e pelo próprio comitê de obras irregulares da Câmara, que é quem analisa esse tema no âmbito da Comissão Mista de Orçamento", afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
A Petrobrás negou as irregularidades apontadas em suas obras pela TCU. No fim do ano passado, antes do Orçamento de 2010, ser votado no Congresso, a estatal apresentou um ofício aos parlamentares com justificativas sobre a regularidade dos investimentos nas quatro obras. Segundo a Petrobrás, os desentendimentos com o Tribunal de visões diferentes sobre a contratação de serviços.
Em dezembro, o coordenador do Comitê de Obras Irregulares, o deputado Carlos Melles (DEM-MG) defendeu a permanência das obras da Petrobrás na lista negra alegando que as obras não seriam interrompidas. Isso porque seriam bloqueados apenas os contratos e convênios onde foram identificadas irregularidades. Com a retirada dos empreendimentos da Petrobrás, ficaram na lista de obras irregularidades 20 outras obras - sendo duas do PAC. Esses empreendimentos não poderão receber recurso do Orçamento da União para este ano até que as falhas sejam sanadas.
O TCU recomendou ao Congresso o bloqueio das verbas destinadas à refinaria Abreu e Lima, em Recife, depois de auditoria do Tribunal que verificou indícios de superfaturamento de R$ 96 milhões nas obras de terraplenagem e de sobrepreço avaliado em R$ 121 milhões. A refinaria, que tem a construção orçada em R$ 4,2 bilhões, é construída em parceria com a venezuelana PDVSA, além de ser uma das maiores obras do PAC. As melhorias na refinaria Getúlio Vargas, no Paraná,outro empreendimento do PAC, estão orçadas em R$ 2,5 bilhões. Já o complexo petroquímico do Rio tem investimentos previstos de R$ 11,5 bilhões.

Edna Simão e Eugênia Lopes, da Agência Estado

COMENTO:
É o retrato do Brasil.O exemplo que vem de cima.
É o famoso jeitinho brasileiro.
Só vamos melhorar quando investirmos em educação com a devida atenção as questões morais e éticas.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

COPA E OLIMPÍADAS

Para estes dois eventos temos que melhorar muito:,
1- Aeroportos
2-Portos
3-transporte público
4-estradas, ruas e avenidas
5-sistema de saúde.

É um prato cheio para poucos levarem vantagens.
Mas supondo que tudo saia bem, pergunto:E a educação?
Não há desenvolvimento sem educação.É preciso melhorar muito a qualidade de nossa mão de obra.
Nada adianta obras sem educação.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Irã: fim do regime?

Retirado do blog GALERIA GORDON






Ashura 88

Enviado em 22 de Janeiro de 2010
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Amigos, eu não entendo como a imprensa local não está noticiando o que ocorre nas ruas de Teerã. Guardem bem o que escrevo aqui hoje, dia 22 de janeiro de 2010. Em poucas semanas o regime, não apenas o presidente, mas um dos mais fortes regimes ditatoriais do planeta, vai ruir. Já está ruindo, a bem da verdade. As ruas de Teerã estão ardendo em chamas, os jovens já não escondem completamente seus rostos, há violência por toda parte.

O regime de Khamenei prende dezenas, centenas de jovens. Como sei disso? Não estou lá, mas conheço pessoas que estão e que estiveram recentemente acompanhando essa onda cuja origem remonta as eleições fraudulentas de Ahmadinejad. Volto a dizer aqui que Lula é partícipe e apóia esse regime. A visita do ditador ao Brasil em novembro de 2009 deu legitimidade e fôlego ao presidente iraniano. Lula terá de acertar as contas com a História. Lula talvez menos do que seus assessores de política externa Celso Amorim e Marco Aurélio Garcia, que, por conta da ideologia anti-americana herdada do século passado, aceitaram a presença de Ahmadinejad em Brasília.

Mas falemos da primavera de Teerã. Ou melhor, não há tempo para florir, a revolução deve ocorrer ainda no inverno. Basta que você procure na internet, no youtube, as palavras ASHURA 88 para verificar o que está ocorrendo por lá. Os ventos da democracia e da liberdade estão chegando e devem mudar completamente o mapa geopolítico do Oriente Médio.

Dia 11 de fevereiro de 1979 é considerado o dia da vitória da Revolução Islâmica. Quem sabe o dia 11 de fevereiro de 2010 não venha a ser conhecido na História como o dia da vitória da democracia e da liberadade? Aguardemos novos fatos.

COMENTO:
Vamos aguardar os acontecimentos. Uma coisa é certa:Quase não há notícias de lá.Porque será?

Perguntas

Perguntas ainda sem resposta:
1- E o Zelaya?Continuamos a pagar a conta?
2- Porque o Sarney continua presidente do Senado?
3- O que define uma pessoa como Intelectual?
4- Porque o preço do caça frances para o Brasil é o dobro do oferecido para a India?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Conflitos religiosos.

Retirado do www.estadao.co.br


Confrontos religiosos no norte da Nigéria deixam 20 mortos
Após a onda de violência que atingiu a cidade de Jos, autoridades locais adotam toque de recolher

LAGOS - Pelo menos vinte pessoas morreram em enfrentamentos religiosos entre cristãos e muçulmanos ocorridos no domingo, 17, na cidade de Jos, no norte da Nigéria, informou nesta segunda-feira a imprensa local


A polícia e as autoridades ainda não informaram o número oficial de mortos e feridos. "Não podemos dar nenhum detalhe porque ainda estamos aguardando informações oficiais do acontecido", disse Gregory Yenlong, porta-voz do governo de Plateau, estado em que Jos é a capital.



O governo de Plateau decidiu impor o toque de recolher na noite de domingo até a manhã desta segunda-feira, segundo informações da polícia local, que deteve 35 pessoas. "O toque de recolher foi adotado para evitar que grupos rebeldes aproveitassem as circunstâncias para atacar cidadãos inocentes", disse Johan Jang, governador de Plateau.



Os ataques iniciaram no bairro de Nasarawa Gwon e se estenderam rapidamente a outras regiões da cidade, onde foram provocados incêndios e registrados diversos saques a estabelecimentos comerciais. Segundo a imprensa local, dezenas de pessoas feridas tiveram de ser encaminhadas para hospitais da cidade.



Estes ataques acontecem poucas semanas depois de uma onda de violência que atingiu a cidade Bauchi, também ao norte do país africano, na qual 39 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas em confrontos religiosos.

COMENTO:
Conflitos entre muçulmanos e cristãos são mais comuns do que se imagina.Ocorre em vários países como Indonésia,Filipinas,Sudão,Faiza de Gaza.É só procurar na internet que se acha.
Esses conflitos não recebem a atenção que merecem.Depois vão dizer que não sabiam.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Artigo de Pilar Rahola

Conferencia de Pilar Rahola, jornalista e política espanhola.
O texto é grande mas vale a pena.
Nem comento pois está tudo no artigo.

Judeu De Seis Braços


Segunda-feira à noite, em Barcelona. No restaurante, uma centena de advogados e juízes. Eles se encontraram para ouvir minhas opiniões sobre o conflito do Oriente Médio. Eles sabem que eu sou um barco heterodoxo, no naufrágio do pensamento único, que reina em meu país, sobre Israel. Eles querem me escutar. Alguém razoável como eu, dizem, por que se arrisca a perder a credibilidade, defendendo os maus, os culpados? Eu lhes falo que a verdade é um espelho quebrado, e que todos nós temos algum fragmento. E eu provoco sua reação: "todos vocês se sentem especialistas em política internacional, quando se fala de Israel, mas na realidade não sabem nada. Será que se atreveriam a falar do conflito de Ruanda, da Caxemira, da Chechenia?". Não. São juristas, sua área de atuação não é a geopolítica. Mas com Israel se atrevem a dar opiniões. Todo mundo se atreve. Por quê? Porque Israel está sob a lupa midiática permanente e sua imagem distorcida contamina os cérebros do mundo. E, porque faz parte da coisa politicamente correta, porque parece solidariedade humana, porque é grátis falar contra Israel. E, deste modo, pessoas cultas, quando leem sobre Israel estão dispostas a acreditar que os judeus têm seis braços, como na Idade Média, elas acreditavam em todo tipo de barbaridades. Sobre os judeus do passado e os israelenses de hoje, vale tudo.

A primeira pergunta é, portanto, por que tanta gente inteligente, quando fala sobre Israel, se torna idiota. O problema que temos, nós que não demonizamos Israel, é que não existe debate sobre o conflito, existe rótulo; não se troca ideias, adere-se a slogans; não desfrutamos de informações sérias, nós sofremos de jornalismo tipo hambúrguer, fast food, cheio de preconceitos, propaganda e simplismo. O pensamento intelectual e o jornalismo internacional renunciaram a Israel. Não existem. É por isso que, quando se tenta ir mais além do pensamento único, passa-se a ser o suspeito, o não solidário e o reacionário, e o imediatamente segregado. Por quê? Eu tento responder a esta pergunta há anos: por quê? Por que de todos os conflitos do mundo, só este interessa? Por que se criminaliza um pequeno país, que luta por sua sobrevivência? Por que triunfa a mentira e a manipulação informativa, com tanta facilidade? Por que tudo é reduzido a uma simples massa de imperialistas assassinos? Por que as razões de Israel nunca existem? Por que as culpas palestinas nunca existem? Por que Arafat é um herói e Sharon um monstro? Em definitivo, por que, sendo o único país do mundo ameaçado com a destruição é o único que ninguém considera como vítima?

Eu não acredito que exista uma única resposta a estas perguntas. Da mesma forma que é impossível explicar a maldade histórica do antissemitismo completamente, também não é possível explicar a imbecilidade atual do preconceito anti-Israel. Ambos bebem das fontes da intolerância, da mentira e do preconceito. Se, além disso, nós aceitarmos que ser anti-Israel é a nova forma de ser antissemita, concluímos que mudaram as circunstâncias, mas se mantiveram intactos os mitos mais profundos, tanto do antissemitismo cristão medieval, como do antissemitismo político moderno. E esses mitos desembocam no que se fala sobre Israel. Por exemplo, o judeu medieval que matava as crianças cristãs para beber seu sangue, se conecta diretamente com o judeu israelense que mata as crianças palestinas para ficar com suas terras. Sempre são crianças inocentes e judeus de intenções obscuras. Por exemplo, a ideia de que os banqueiros judeus queriam dominar o mundo através dos bancos europeus, de acordo com o mito dos Protocolos (dos Sábios de Sião), conecta-se diretamente com a ideia de que os judeus de Wall Street dominam o mundo através da Casa Branca. O domínio da imprensa, o domínio das finanças, a conspiração universal, tudo aquilo que se configurou no ódio histórico aos judeus, desemboca hoje no ódio aos israelenses. No subconsciente, portanto, fala o DNA antissemita ocidental, que cria um eficaz caldo de cultura. Mas, o que fala o consciente? Por que hoje surge com tanta virulência uma intolerância renovada, agora centrada, não no povo judeu, mas no estado judeu? Do meu ponto de vista, há motivos históricos e geopolíticos, entre outros o sangrento papel soviético durante décadas, os interesses árabes, o antiamericanismo europeu, a dependência energética do Ocidente e o crescente fenômeno islâmico.

Mas também surge de um conjunto de derrotas que nós sofremos como sociedades livres e que desemboca em um forte relativismo ético.

Derrota moral da esquerda. Durante décadas, a esquerda ergueu a bandeira da liberdade, onde houvesse injustiça, e foi a depositária das esperanças utópicas da sociedade. Foi a grande construtora do futuro. Apesar da maldade assassina do stalinismo ter afundado essas utopias e ter deixado a esquerda como o rei que estava nu, despojado de trajes, ela conservou intacta sua auréola de lutadora, e ainda dita as regras do que é bom e ruim no mundo. Até mesmo aqueles que nunca votariam em posições de esquerda, concedem um grande prestígio aos intelectuais de esquerda, e permitem que sejam eles os que monopolizam o conceito de solidariedade. Como fizeram sempre. Deste modo, os que lutavam contra Pinochet, eram os lutadores pela liberdade, mas as vítimas de Castro são expulsas do paraíso dos heróis e transformadas em agentes da CIA, ou em fascistas disfarçados. Eu me lembro, perfeitamente, como, quando era jovem, na Universidade combativa da Espanha de Franco, ler Solzhenitsyn era um horror! E deste modo, o homem que começou a gritar contra o buraco negro do Gulag stalinista, não pôde ser lido pelos lutadores antifranquistas, porque não existiam as ditaduras de esquerda, nem as vítimas que as combatiam.

Essa traição histórica da liberdade se reproduz no momento atual, com precisão matemática. Também hoje, como ontem, essa esquerda perdoa ideologias totalitárias, se apaixona por ditadores e, em sua ofensiva contra Israel, ignora a destruição de direitos fundamentais. Odeia os rabinos, mas se apaixona pelos imãs; grita contra o Tzahal (Exército israelense), mas aplaude os terroristas do Hamas; chora pelas vítimas palestinas, mas rejeita as vítimas judias; e, quando se comove pelas crianças palestinas, só o faz se puder acusar os israelenses. Nunca denunciará a cultura do ódio, ou sua preparação para a morte, ou a escravidão que suas mães sofrem. E enquanto iça a bandeira da Palestina, queima a bandeira de Israel. Um ano atrás, eu fiz as seguintes perguntas no Congresso do AIPAC (Comitê de Assuntos Públicos EUA-Israel) em Washington: "Que profundas patologias alijam a esquerda de seu compromisso moral? Por que nós não vemos manifestações em Paris, ou em Barcelona, contra as ditaduras islâmicas? Por que não há manifestações contra a escravidão de milhões de mulheres muçulmanas? Por que eles não se manifestam contra o uso de crianças-bomba, nos conflitos onde o Islã está envolvido? Por que a esquerda só está obcecada em lutar contra duas das democracias mais sólidas do planeta, e as que sofreram os ataques mais sangrentos, os Estados Unidos e Israel?"

Porque a esquerda, que sonhou utopias, parou de sonhar, quebrada no muro de Berlim do seu próprio fracasso. Já não tem ideias, e sim slogans. Já não defende direitos, mas preconceitos. E o preconceito maior de todos é o que tem contra Israel. Eu acuso, portanto, de forma clara: a principal responsabilidade pelo novo ódio antissemita, disfarçada de posições anti-Israel, provém desses que deveriam defender a liberdade, a solidariedade e o progresso. Longe disto, eles defendem os déspotas, esquecem suas vítimas e permanecem calados perante as ideologias medievais que querem destruir a civilização. A traição da esquerda é uma autêntica traição à modernidade.

Derrota do jornalismo. Temos um mundo mais informado do que nunca, mas nós não temos um mundo melhor informado. Pelo contrário, os caminhos da informação mundial nos conectam com qualquer ponto do planeta, mas eles não nos conectam nem com a verdade, nem com os fatos. Os jornalistas atuais não precisam de mapas, porque têm o Google Earth, eles não precisam saber história, porque têm a Wikipedia. Os jornalistas históricos que conheciam as raízes de um conflito, ainda existem, mas são espécies em extinção, devorados por este jornalismo tipo hambúrguer, que oferece fast food de notícias, para leitores que querem fast food de informação. Israel é o lugar mais vigiado do mundo e, ainda assim, o lugar menos compreendido do mundo. Claro que, também influencia a pressão dos grandes lobbys dos petrodólares, cuja influência no jornalismo é sutil, mas profunda. Qualquer mídia sabe que se falar contra Israel não terá problemas. Mas, o que acontecerá se criticar um país islâmico? Sem dúvida, então, sua vida ficará complicada. Não nos confundamos. Parte da imprensa, que escreve contra Israel, se veria refletida na frase afiada de Goethe: "ninguém é mais escravo do que aquele que se acha livre, sem sê-lo". Ou também em outra, mais cínica de Mark Twain: "conheça primeiro os fatos e logo os distorça quanto quiser".

Derrota do pensamento crítico. A tudo isto, é necessário somar o relativismo ético, que define o momento atual, e que é baseado, não na negação dos valores da civilização, mas na sua banalização. O que é a modernidade? Pessoalmente a explico com este pequeno relato: se eu me perdesse em uma ilha deserta, e quisesse voltar a fundar uma sociedade democrática, só necessitaria de três livros: as Tábuas da Lei, que estabeleceram o primeiro código de comportamento da modernidade. "O não matarás, não roubarás", fundou a civilização moderna. O código penal romano. E a Declaração dos Direitos Humanos. E com estes três textos, começaríamos novamente. Estes princípios que nos endossam como sociedade, são relativizados, até mesmo por aqueles que dizem defendê-los. "Não matarás", depende de quem seja o objeto, pensam aqueles que, por exemplo, em Barcelona, se manifestam aos gritos a favor do Hamas. "Vivam os direitos humanos", depende de a quem se aplica, e por isso milhões de mulheres escravas não preocupam. "Não mentirás", depende se a informação for uma arma de guerra a favor de uma causa. A massa crítica social se afinou e, ao mesmo tempo, o dogmatismo ideológico engordou. Nesta dupla mudança de direção, os fortes valores da modernidade foram substituídos por um pensamento fraco, vulnerável à manipulação e ao maniqueísmo.

Derrota da ONU. E com ela, uma firme derrota dos organismos internacionais, que deveriam cuidar dos direitos humanos, e que se tornaram bonecos destroçados nas mãos de déspotas. A ONU só serve para que islamofascistas, como Ahmadinejad, ou demagogos perigosos, como Hugo Chávez, tenham um palco planetário de onde cuspir seu ódio. E, claro, para atacar Israel sistematicamente. A ONU, também, vive melhor contra Israel.

Finalmente, derrota do Islã. O Islã das luzes sofre hoje o ataque violento de um vírus totalitário ,que tenta frear seu desenvolvimento ético. Este vírus usa o nome de D'us para perpetrar os horrores mais inimagináveis: apedrejar mulheres, escravizá-las, usar grávidas e jovens com atraso mental como bombas humanas, educar para o ódio, e declarar guerra à liberdade. Não esqueçamos, por exemplo, que nos matam com celulares conectados, via satélite, com a Idade Média. Se o stalinismo destruiu a esquerda, e o nazismo destruiu a Europa, o fundamentalismo islâmico está destruindo o Islã. E também tem, como as outras ideologias totalitárias, um DNA antissemita. Talvez o antissemitismo islâmico seja o fenômeno intolerante mais sério da atualidade, e não em vão afeta mais de 1,3 bilhões de pessoas educadas, maciçamente, no ódio ao judeu.

Na encruzilhada destas derrotas, se encontra Israel. Órfão de uma esquerda razoável, órfão de um jornalismo sério e de uma ONU digna, e órfão de um Islã tolerante, o Estado de Israel sofre com o paradigma violento do século XXI: a falta de compromisso sólido com os valores da liberdade. Nada é estranho. A cultura judaica encarna, como nenhuma outra, a metáfora de um conceito de civilização que hoje sofre ataques por todos os flancos. Vocês são o termômetro da saúde do mundo. Sempre que o mundo teve febre totalitária, vocês sofreram. Na Idade Média espanhola, nas perseguições cristãs, nos progroms russos, no fascismo europeu, no fundamentalismo islâmico. Sempre, o primeiro inimigo do totalitarismo foi o judeu. E nestes tempos de dependência energética e confusão social, Israel encarna, em própria carne, o judeu de sempre.

Um pária de nação entre as nações, para um povo pária entre os povos. É por isso que o antissemitismo do século de XXI foi vestido com o disfarce efetivo da crítica anti-Israel. Toda crítica contra Israel é antissemita? Não. Mas, todo o antissemitismo atual transformou-se no preconceito e na demonização contra o Estado Judeu. Um vestido novo para um ódio antigo. Benjamim Franklin disse: "onde mora a liberdade, lá é a minha pátria". E Albert Einstein acrescentou: "a vida é muito perigosa. Não pelas pessoas que fazem o mal, mas por aquelas que ficam sentadas vendo isso acontecer". Este é o duplo compromisso aqui e hoje: nunca se sentar vendo o mal passar e defender sempre as pátrias da liberdade.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010
OS MISTERIOSOS BASTIDORES DO PODER
Maria Lucia Victor Barbosa
04/01/2010

O que sabemos sobre os verdadeiros desígnios daqueles que nos governam? Nada sabemos. O que se passa nos bastidores do poder, nas tramas palacianas, nos grupos de comando da sociedade? Isso é invisível para a quase totalidade ou mesmo totalidade dos cidadãos. Como dominar pela mentira, pela propaganda enganosa, pelo culto da personalidade? Isso só os poderosos conhecem e dispõem de técnicas cada vez mais avançadas para fabricar o espírito da manada. Mesmo aqueles que compõem a minoria esclarecida e se opõem a certos atos e fatos gerados pelo governo, sem perceber são induzidos aderir ao jogo que refutam. Tomemos alguns exemplos para ilustrar o que se afirma.
Sean Goldman, nascido nos Estados Unidos, filho de pai norte-americano e de mãe brasileira foi trazido para o Brasil pela mãe aos quatro anos, enquanto o pai David Goldman era deixado para trás. A mãe se casou de novo com um advogado, mas veio a falecer no parto de uma menina que foi criada juntamente com Sean pela avó materna. Durante cinco anos o pai de Sean lutou na Justiça para reaver a guarda do filho, conforme lhe facultam leis do Direito, inclusive, internacional, mas só recentemente conseguiu levar a criança para seu país. Durante o calvário de David circularam na imprensa calunias contra ele e logo segmentos da sociedade se posicionaram a favor da avó, emitindo o tom nacionalista de: “Sean é nosso”.
Uma explicação sobre o caso, que tem lógica e parece esclarecer melhor o porquê da longa imposição de sofrimento feita ao pai do menino, apareceu num texto de Celso Lugarelli que circulou pela Internet. Segundo Lugarelli, “Sean é sobrinho-neto da ex-guerrilheira Maria Augusta Carneiro Ribeiro, a Guta, do MR8, amiga íntima de José Dirceu e do Lula”. Sobre Guta, que faleceu num acidente em maio do ano passado, consta o que Lugarelli encontrou no blog de José Dirceu. Entre outras homenagens, o sempre poderoso deputado petista cassado escreveu sobre a companheira: “Sua última luta (...) foi em defesa do seu sobrinho neto, Sean”. “A permanência da criança no Brasil, com a família de sua mãe – Bruna Bianchi Carneiro Ribeiro, já falecida – foi a última grande causa na qual Guta se engajou”.
Portanto, o arbítrio sobrepujou a lei, a ideologia se sobrepôs à razão, enquanto muita gente se colocou ao lado da injustiça sem saber que as calunias feitas ao pai de Sean não passavam de manipulação da opinião pública.
Outro instrumento perfeito de criação do espírito da manada é o culto da personalidade devotado a Lula da Silva, que agora culmina com o filme, “Lula, o filho do Brasil”, o mais caro já lançado no país, financiado por estatais e empreiteiras e que arranca emoções, lágrimas e idolatria de quem assiste a mitificação de uma espécie de Jesus Cristo de Garanhuns. Periga a manada se ajoelhar diante da tela para saudar o prodígio, o pai magnânimo, o salvador, a criatura humilde, o igual, o sofredor. Não passa pela cabeça do homem comum que Lula da Silva não tem mais nada mais de sofredor, que é o presidente da República que nunca antes nesse país usufruiu de tantas viagens maravilhosas, que virou dono do poder, que faz parte da classe dominante, que é responsável pelo aumento de gastos secretos com cartões corporativos, o que deve tornar a vida na corte suntuosa.
Mas não basta o filme. Surge uma pesquisa em que Lula é o pop star brasileiro “mais confiável”, o número 1 acima de figuras famosas entre o grande público. Mas, não seria apenas o mais conhecido, por estar constantemente em foco na mídia, sempre louvado por grandes feitos nem sempre reais? Afinal, porque o povo confiaria também em Roberto Carlos ou Ivete Sangalo, dos mais cotados na confiabilidade dos entrevistados? Gostar de artistas é normal em sociedades de massas, se alienar à imagens fabricadas é comum para o grosso dos indivíduos, necessitar de ídolos é característica do ser humano, mas confiar pertence a outra categoria de avaliação. Quando o presidente da República aparece entre artistas, homens da mídia e políticos populares, mas sem a companhia de nomes pertencentes à elite intelectual brasileira, expoentes da arte e da cultura, figuras meritórias devotada às causas mais nobres, dá para desconfiar que a pesquisa objetiva apenas para plasmar o espírito da manada.
E enquanto Lula da Silva recebe prêmios e elogios mundiais, que sob a superfície marqueteira escondem interesses comerciais, sua política externa vem acumulando fracassos quando o Brasil disputa cargos internacionais. É fato também que o presidente se intrometeu excessivamente em Honduras para dar uma mãozinha ao companheiro Chávez, que por sua vez queria eternizar Zelaya no poder. Lula foi pela contramão do mundo quando recebeu e apoiou o abominável déspota Ahmadinejad. Tem demorado a defenestrar o terrorista Battisti. Mas esses fatos não são captados pelo espírito da manada.
Provavelmente, se Dilma Rousseff ganhar, pelo menos algumas coisas ficarão mais evidentes e esclarecidas, como os intentos inequívocos de cercear a liberdade de imprensa que apareceram na 1ª Conferência Nacional de Comunicação encerrada em dezembro passado. E enquanto nos bastidores se urde a continuidade do PT no poder, o que significa que qualquer obstáculo a esse intento será pulverizado, o “filho do Brasil” usufrui seu esplendoroso lazer numa paradisíaca praia, naturalmente, inacessível à manada.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com

COMENTO:
O brasileiro não gosta de seguir regras.Não gosta de cumprir leis.
Quer ganhar tudo no"GRITO".
A sociedade brasileira se caracteriza pela ambiguidade.Ao mesmo tempo que clama por justiça age de modo a tentar burlar leis.A justiça deve funcionar portanto para os outros.Para ele pode-se dar o tal jeitinho brasileiro.Surge aí outra característica nacional:O individualismo,levar vantagem em tudo.
Está ambiguidade e permissividade consigo mesmo é que nos leva a situação vexamitosa por que passa a sociedade brasileira.Injusta,desigual em direitos e deveres com sistema educacional e de saúde publicas em estado de degradação avançada.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Mais uma pergunta sem resposta

Egito constrói muro na fronteira com Gaza.
E aí?
Ninguém vai se manifestar?
E as ONGs? e a ONU?

Mais uma região

Tamanho do texto A A Movimento islâmico da Somália detém homens com barba feita
09/01 - 07:48 , atualizada às 08:01 09/01 - EF


A Polícia religiosa do movimento islâmico Al Shabab deteve "dezenas" de homens da cidade somali de Kismayo que fizeram a barba, informa hoje a imprensa local.

"Nossas unidades a cargo do cumprimento das boas práticas religiosas detiveram dezenas de moradores que fizeram a barba, algo proibido pelo Estado islâmico regional", disse o chefe da Polícia local, Abu Hureyra Abdurahman.

Tanto Kismayo, no sul do país, como grande parte da Somália encontram-se, atualmente, sob o controle dos milicianos do Al Shabab, que combatem o Governo federal de transição.

Segundo o jornal eletrônico "Mareeg", o movimento islâmico ordenou, em dezembro, que todos os homens de Kismayo fizessem o bigode e deixassem a barba crescer.

Depois de detidos, o que aconteceu na quinta-feira, os homens que se barbearam teriam sido torturados pelos milicianos, destaca o "Mareeg".

"Ele ficarão três dias na prisão como castigo por terem violado a cultura islâmica e serão libertados depois deste período", disse o chefe da Polícia local.

Kismayo, que abriga o principal porto do sul da Somália, está sob controle do Al Shabab desde 2008.

COMENTO:
Mais uma região propícia para a Al Qaeda.
Não há governo central, predomina a miséria e não há a valorização da vida.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Expansão do fundamentalismo islamico

Home > Mundo > Notícia Tamanho do texto A A Iêmen reforça segurança diante de ameaças de grupo somali
02/01 - 10:19 - EFE



2 jan (EFE).- As autoridades do Iêmen reforçaram a segurança na área litorânea após as últimas ameaças lançadas a partir da Somália por um grupo vinculado à Al Qaeda, informaram hoje fontes oficiais.

As ameaças foram feitas pelo porta-voz do grupo radical somali Al-Shabaab, Mukhtar Robow, que disse ontem que essa milícia enviará combatentes ao Iêmen para apoiar os militantes da Al Qaeda nesse país.

A agência oficial iemenita "Saba" anunciou hoje que, a partir deste anúncio, as autoridades iemenitas reforçaram seu esquema de segurança no litoral do Golfo de Áden em frente à Somália, para evitar possíveis infiltrações dos combatentes somalis.

As medidas incluem o registro dos navios suspeitos que operam nas águas próximas ao Iêmen e o envio de novas tropas para reforçar as forças militares iemenitas, segundo a "Saba", que não cita as fontes de sua informação.

O ministro de Assuntos Exteriores iemenita, Abu Bakr al-Qirbi, em declarações divulgadas hoje pela "Saba", criticou as ameaças feitas pelo grupo somali e também aos que tentam exportar o terrorismo a outras nações.

"O Iêmen nunca aceitará terroristas ou combatentes islâmicos em seu território, e ficará a cargo deles", afirmou o alto funcionário.

O país é a base de operações da Al Qaeda na Península Arábica.

Nas últimas semanas, seus redutos foram alvo de duros ataques das Forças Armadas iemenitas, que contaram com ajuda dos Estados Unidos.

COMENTO:
Onde existir governo muçulmano fraco aliado a pobreza da população as portas estarão abertas ao fundamentalismo islamico.É só ver o que acontece na Somalia,Afeganistão. Paquistão e no próprio Iemen.

Perguntas

1- Que fim levou a investigação do militar muçulmano quematou colegas em base militar no Texas?Foi um surto psicótico ou ato premeditado?
2-Onde estão as manifestações de repúdio ao atentado em quadra de volei no Paquistão onde morreram civis inclusive crianças e idosos?
3-Porque Sarney continua presidente do Senado?
4-E os mensalões?Como andam as investigações?Alguém já foi punido?
5-Para que serve a ONU?

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Matança e ONGs

UOL Notícias Notícias Notícias Vídeos Web
MUDAR TAMANHO DA LETRA IMPRIMIR ENVIAR POR EMAIL COMUNICAR ERRO 01/01/2010 - 14h32
Mortes por ataque suicida no Paquistão chegam a 70

ISLAMABAD (Reuters) - O número de mortos pela explosão de uma bomba durante uma partida de vôlei no noroeste do Paquistão nesta sexta-feira aumentou para 70, relatou a TV local Express 24/7, no mais recente episódio de uma série de ataques mortais promovido por militantes ligados à Al Qaeda.

A emissora de televisão também informou que 65 pessoas foram feridas e mais de 20 casas destruídas no que foi descrito como uma explosão de um carro-bomba.

O suicida explodiu a bomba numa vila próxima à cidade de Lakki Marwat no momento em que um rapazes jogavam uma partida de vôlei em frente a uma multidão de espectadores, incluindo idosos e crianças, segundo disseram as autoridades.

Sabe-se que militantes ligados à Al Qaeda possuem bases na região. O número de mortos pode subir bastante já que muitas pessoas estão soterradas sob destroços de casas próximas, afirmaram autoridades.

Apesar das grandes ofensivas militares contra essas bases, militantes do Taliban ligados à Al Qaeda têm provocado a morte de centenas de pessoas em ataques com bomba desde outubro.

A explosão ocorreu em um dia de protestos contra a violência no Paquistão, um aliado de cuja ajuda os Estados Unidos estão utilizando em suas operações no vizinho Afeganistão, onde a atuação do Taliban é intensa.

Segundo o chefe da polícia local, Ayub Khan, o suicida detonou a bomba no utilitário esportivo que dirigiu até o centro do campo. Acredita-se que havia um segundo veículo que fugiu da local do ataque.

Um ataque usando um utilitário esportivo é altamente incomum, apesar de militantes terem começado a detonar bombas em locais movimentados como mercados para causar grandes números de mortos para espalhar medo e caos. Autoridades disseram que as pessoas da vila tinham formado uma milícia armada anti-Taliban, um fenômeno que começou no Paquistão no ano passado.

COMENTO:
Esses fundamentalistas islamicos continuam se matando e destruindo a vida de várias pessoas muitas das quais civis.
Ainda não vejo nenhum movimento mundial através de ONGs ou ONU contra tal prática abominável.
Sempre impera o silêncio.
Por que será?