terça-feira, 28 de junho de 2011

Flotilha por Shalit

Hamas rejeita pedido da Cruz Vermelha sobre provas de vida do soldado Gilad Shalit.



No último dia 23 de junho, o grupo terrorista Hamas rejeitou um pedido da Cruz Vermelha Internacional para que provasse que o soldado israelense, Gilad Shalit,ainda está vivo. O porta-voz do grupo terrorista, Salah Bardawi, acusou Israel de ter solicitado a Cruz Vermelha a informação, para que pudessem descobrir o paradeiro do soldado e assim realizarem uma operação de resgate. Bardawi disse que a única forma de Israel receber informações sobre Gilad Shalit é libertando prisioneiros palestinos. A Cruz Vermelha expressou preocupação com a prisão de Shalit e disse que segundo as leis internacionais a família deve ser autorizada a manter contato com o preso. É claro que isso não ocorre, já que Shalit não é um preso político, e sim um refém de um grupo terrorista.


Neste sábado 25.06.2011 se completam 1.825 dias em que o jovem soldado israelense foi capturado durante um ataque terrorista dentro do território de Israel, junto a Faixa de Gaza. Gilad Shalit que estava apenas no primeiro ano de seu serviço militar naquela fronteira.


Gilad Shalit foi o único sobrevivente de um ataque terroristas que ocorreu na manhã de 25 de Junho de 2006. Uma quadrilha de terroristas do Hamas conseguiu atravessar a fronteira através de um túnel que haviam escavado junto a Kerem Shalom, uma comunidade agrícola israelense na região.
Durante o ataque os terroristas atacaram um tanque com um míssil, o que levou a morte do oficial do tanque Hanan Barak e outro soldado da equipe Pavel Saluketzer, e mais quatro soldados que estavam no posto ao lado do tanque ficaram gravemente feridos durante o incidente.


Gilad Shalit que estava no tanque durante o incidente provavelmente foi gravemente ferido durante o incidente e arrastado para o território do Hamas, onde permanece em cativeiro por estes cinco anos.


Segundo um porta-voz dos grupos terroristas, o incidente foi programado e treinado por mais de dois meses antes do ataque.


As condições de cativeiro do soldado são completamente desconhecidas, os grupos terroristas dizem que ele está sendo bem tratado conforme as leis islâmicas, porém as mesmas leis são conhecidas como cruéis e desumanas na maioria dos casos, o que leva a morte dos cativos, como no caso do jornalista Daniel Pearl, o jornalista americano que foi decapitado em Karachi no Paquistão, pelas mãos do Al Qaida.


Devido a falta de comunicação, a incerteza da saúde ou mesmo da vida de Gilad Shalit é grande, visto que o grupo terrorista Hamas ignora todas as tentativas de visita da Cruz Vermelha ou de qualquer outra representação diplomática.


O governo de Israel recebeu em 20 de Setembro de 2006 uma primeira carta escrita pelo soldado desde o cativeiro, outra carta chegou as mão do governo em 4 de Fevereiro de 2008 chegou outra carta nas mão do Governo de Israel e em 9 de Junho de 2008 uma carta chegou nas mãos da organização de Jimmy Carter, ex-presidente americano.


Dia 25 de Junho de 2007 a Hamas publicou uma fita de vídeo em que o soldado aparecia segurando um jornal em árabe e lendo uma carta para os seus parentes que havia sido ditada pelos seus opressores, nota-se nas palavras a gramatica árabe, demonstrando que eles não tinham bom conhecimento de Hebraico, utilizando a gramatica típica árabe, sua palavras foram assim selecionadas e os ruídos do fundo foram apagados afim de evitar a identificação do local de cativeiro do soldado.


Os pais de Gilad Shalit, Noam e Aviva Shalit deixaram desde então o conforto de seus lares vindo a residir junto a sede do Governo de Israel, em uma tenda, com o objetivo de dar suporte ao seu filho e aumentar a pressão sobre o governo para agir em prol de sua libertação. Desde então, os familiares e muitos outros que aderiram a causa de Shalit tem realizado passeatas, protestos, campanhas e diversas outras atividades para que o país e o governo não esqueçam Gilad Shalit no cativeiro, mas continuem fazendo o máximo afim de libertá-lo.


O preço de um israelense


O preço que o Hamas está exigindo para libertar o soldado é um preço muito caro para a sociedade israelense pagar. A exigência da libertação de 1000 terroristas parece ser absurda para a comunidade de Israel. Visto que segundo especialistas, a última operação de libertação de Tenembaum teria levado a morte de mais de 1500 civis desde então.


Quando um governo como o de Israel cede diante de pressões como esta, a mensagem passada aos grupos terroristas é de que vale apena sequestrar, pois a sociedade israelense seria fraca emocionalmente, este é o motivo pelo qual o Primeiro Ministro de então, Ehud Olmert, havia se recusado a ceder as condições impostas pelo grupo, e da mesma forma, o atual Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu continua a se recusar, e não cede as pressões sejam dos grupos terroristas ou seja da sociedade israelense.


Gilad Shalit têm sido objeto da solidariedade mundial, enquanto os prisioneiros palestinos gozam de boas condições nas prisões de segurança em Israel, têm direito a visitas, presentes, boa alimentação, comunicação com parentes e até mesmo ligações telefônicas, ele não têm direito a nada.


Até hoje, todas as tentativas da Cruz Vermelha Internacional e de Diplomacia Internacional falharam em uma tentativa de até mesmo receber sinal de vida de Gilad por parte do grupa Hamas, que ainda se recusa a permitir visitas, telefonemas ou mesmo visita de um médico afim de determinar o estado de saúde do soldado que está em isolamento completo por mais de cinco anos.


Dia 23 de Junho de 2011 a Cruz Vermelha Internacional exigiu do Hamas um sinal de vida do soldado, o que foi recusado e muitos ativistas do Hamas saíram para protestar contra a organização internacional. No mesmo dia, o Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu declarou em cadeia nacional e internacional de que o governo de Israel estará diminuindo as muitas vantagens que os prisioneiro palestinos gozam em prisão Israelense. Benjamin Netanyahu declarou que não mais poderão estudar ou se formar em prisão, as visitas serão limitadas, os tempos de passeios nos pátios serão limitados e os meios de comunicação serão cortados. "Não é possível que enquanto Gilad não tem direito a nada, aqui se formam e estudam futuros líderes terroristas".


Blog De Olho na Jihad com informações do The New York Times, do Bicom, e complemento do Café com Torah

COMENTO:
Porque não se programa uma flotilha por Shalit?
Onde estão as organizações dos direitos humanos?
Onde está a mídia?

domingo, 19 de junho de 2011

Drogas são sempre drogas

Sete mitos e mentiras sobre a legalização das drogas

Eduardo Paiva | 17 Junho 2011



Se todos os crimes fossem legalizados, no dia seguinte a criminalidade formal estaria extinta, mas os efeitos maléficos do crime na sociedade não só continuariam a existir, como, muito provavelmente, subiriam a níveis estratosféricos.

1- A legalização das drogas acabará com o comércio ilegal de drogas.

É estúpido achar que um "comerciante" que já é competitivo em um mercado sem regras não o seria em um mercado regulado. Com o mercado legalizado e regulado, muito provavelmente o comercio legal teria vários limites e padrões impostos por órgãos da burocracia governamental, e a "droga legal" seria muito mais cara do que a ilegal, da mesma forma como o tênis vendido em loja é muito mais caro do que o pirata vendido em camelô.
Além do mais, por que um viciado em maconha que quer comprar 100 gramas de fumo não compraria 10 gramas na farmácia e os outros 90 na boca de fumo ilegal?
Por que um viciado em cocaína que quer comprar cinco gramas de pó não iria comprar dois gramas na farmácia e o resto na "boca"?

Por que um viciado sem dinheiro para pagar a dose vendida legalmente não iria na "boca" comprar a droga mais barata, sem impostos e mesmo fora dos padrões de qualidade?

Na prática, um traficante que hoje está 100% ilegal no seu negócio, se ele for esperto, vai montar outro negócio 100% legal e vai continuar mantendo o seu atual que não depende de autorizações legais e nem de coisa nenhuma além da demanda. Por que faturar em uma ponta se pode faturar em duas e ainda usar os benefícios e facilidades dos novos fornecedores legais para melhorar a minha logística, diminuir o risco, e etc.?

2 - A legalização das drogas vai acabar com a receita financeira dos traficantes.

Ora, se o comércio legal de medicamentos, roupas, CDs, cigarros, programas de computadores e etc., não acabou com a receita financeira dos contrabandistas e do mercado negro, porque alguém pode achar que a legalização das drogas vai acabar com a receita financeira do trafico?

Mais uma vez não existe nenhuma lógica que sustente a afirmação.

3 - A legalização das drogas vai diminuir a criminalidade.

Certamente o numero de prisões por uso cairão, mas, e as ocorrências motivadas por perturbação mental dos viciados: brigas, confusões e etc.?

E as ocorrências motivadas pela miséria provocada pelo vício que torna muitas pessoas inúteis para o trabalho e para a vida econômica?

Ora, na prática, se todos os crimes fossem legalizados, no dia seguinte a criminalidade formal estaria extinta, mas os efeitos maléficos do crime na sociedade não só continuariam a existir, como, muito provavelmente, subiriam a níveis estratosféricos e a sociedade civilizada seria catapultada para a selvageria em poucos dias. Qual imbecil seria capaz de defender esse tipo de coisa?

4 - A legalização das drogas vai melhorar a qualidade do "produto".

Bem, sem dúvida, em alguma medida isso vai acontecer, primeiro porque teremos uma produção em maior escala, formalizada, e regras tanto para essa nova produção como para a nova comercialização. É certo que haverá uma melhora na qualidade, tanto no comércio legal, como no paralelo, e este último certamente encontrará uma forma de se alimentar de novos fornecedores. Só que "qualidade" e preço, de modo geral, sempre andam de mãos dadas, como, aliás, já é hoje no comércio ilegal, no qual os traficantes de primeira linha atendem os endinheirados do "jet set" vendendo "produtos" melhores do que as "bocas" de favela que buscam atender a pessoas de menor poder aquisitivo.

5 - A legalização das drogas não irá aumentar o numero de viciados.

Em que pese os números de outros países onde a legalização foi experimentada desmentirem essa afirmação, ainda existe o lado lógico da coisa.

De acordo com a FEBRAFAR, no Brasil existem 3,34 farmácias para cada 10 mil habitantes, e isso significa que numa cidade como o Rio de Janeiro existem cerca de 2100 farmácias. Supondo que as drogas legais só possam ser comercializadas em farmácias, o novo número de pontos de venda das drogas hoje ilegais seria os das "bocas" já existentes somado a 2100. Qualquer comerciante sabe que quanto mais pontos de venda, maior é a chance de se vender mais, da mesma forma que se você estiver preso numa floresta onde vivem 50 leões você terá mais chance de viver do que se a mesma tiver 300 feras.

6 - A legalização vai cobrar impostos que serão aplicados na sociedade, saúde e educação.

É um fato que a parcela de impostos que são revertidos ao beneficio da sociedade está longe de ser igual ao que é arrecadado, e a prova disso disto está na qualidade das escolas públicas, do atendimento dos hospitais, do judiciário e em qualquer outro serviço público existente no Brasil e em qualquer outro país. No caso específico, supondo que a resultante da soma entre receita de impostos com drogas menos o aumento de custos de controle do comércio, mais o aumento de custos com segurança, mais o aumento de custos com saúde publica seja um número positivo, a maior parte dele vai ficar mesmo é na maquina publica, como já fica a maior parte dos impostos que pagamos hoje. Os grandes beneficiados com isso serão, como sempre, os políticos e aqueles que se locupletam da maquina estatal, não a sociedade.

7 - A legalização das drogas vai acabar ou reduzir o armamento dos bandidos.

Bandidos se armam para defender seu território e sua riqueza de outros bandidos e da polícia, e ao mesmo tempo, para praticar ações criminosas contra os menos armados ou desarmados (roubos, sequestros, venda de segurança, etc). A quantidade de armas em poder dos criminosos cresce ou diminui em função da quantidade de criminosos existentes, e não em função da legalização de crimes ou da proibição de comércio ou posse de armas. Caso contrário, seria lógico imaginar que em um cenário onde todos os crimes fossem legalizados não existiriam armas, coisa que é na verdade um absurdo.

sábado, 4 de junho de 2011

Rapidinhas

1- O livro de matemática do MEC diz que 10 - 7= 4??????
Não adianta, sem ensino de qualidade o país não vai para frente.

2- Alguém sabe a importancia do estreito de Ormuz e a influencia do Irã nas revoltas do Bahrein e Yemen?

3- Alguém sabe dizer como está o conflito na Líbia?

4- Quantos civis já morreram na Síria?

5- Aceitaram a explicação de Palocci?Será que houve explicação?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dois pesos duas medidas

Na Síria já morreram mais de 1100 civis , quase o mesmo numero do conflito entre Israel e Palestinos na faixa e Gaza.
Ninguém na mídia se refere a tal fato como genocídio e crime contra a humanidade.
E agora?

Um pouco de história

Quais foram, ao longo de todo o processo, a tese, a postura, os atos e medidas dos árabes e dos palestinos em relação a Israel? Quais seus objetivos e estratégias?

Os árabes como um todo (durante a maior parte de duração do conflito, os palestinos têm sido uma minoria sem muita expressão na política árabe) foram resgatando seus vários Estados nacionais das potências colonialistas que dominavam o Oriente Médio e o Norte da África. No início desse processo, alguns poucos líderes árabes chegaram a admitir a convivência com a realização nacional judaica em Eretz Israel (o Emir Feisal entendeu-se sobre isso, por escrito, com o então presidente da Organização Sionista, Chaim Weizmann).


Mas a condição para essa convivência era a aceitação, por parte das principais potências coloniais, Inglaterra e França, das reivindicações árabes. Alegando não terem sido atendidas suas exigências por essas potências, os árabes que ainda mantinham algum diálogo com os judeus abandonaram sua postura conciliatória para com o ideal nacional judaico.


A partir de então, a oposição consolidou-se em rejeição, depois ódio, depois ataques e pogroms, e na recusa programática de qualquer conciliação do nacionalismo árabe com o judaico na Palestina. Todo o conflito árabe-judaico no Oriente Médio nunca teve como causa a recusa judaica de aceitar um Estado árabe palestino. Isso foi aceito pelos judeus (1) em 1922, quando a Inglaterra entregou toda a Transjordânia à família haxemita de Abdallah, bisavô do atual rei da Jordânia; (2) em 1937, quando a Comissão Peel propôs a partilha entre árabes e judeus do que restara da Palestina (a oeste do Jordão) após a cessão de sua parte maior a Abdallah; (3) em 1947, quando a ONU decidiu pela partilha; (4) nas propostas aventadas por Rabin e Peres no processo de Oslo, a partir de 1993; e (5) em 2000, quando o primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, aceitou todas as condições que poderiam levar ao estabelecimento do Estado palestino em Gaza e na Judéia e Samaria. O conflito existe porque os árabes em geral, e os árabes palestinos em particular, não se satisfaziam com a instalação de um Estado Árabe-Palestino, mas tinham como objetivo a eliminação do Estado judeu.



Nas negociações de Camp David, no ano 2000, o então primeiro-ministro Ehud Barak ofereceu aos palestinos até mesmo um regime especial para Jerusalém, que lhes permitiria estabelecer ali sua capital.




Por isso, os exércitos de cinco países árabes invadiram o recém-proclamado Estado de Israel em 1948. Por isso, a partir do armistício, os árabes seguiram uma política de antagonismo, boicote e sabotagem a Israel. Por isso, criaram-se organizações terroristas para "libertar" a Palestina, organizações que praticaram o terror durante dezenas de anos (atentados e assassinatos de civis, inclusive mulheres e crianças, seqüestros de aviões, carros-bomba, etc). Por isso, os árabes fundaram em 1964 uma Organização para a Libertação da Palestina (libertação da existência de um Estado judeu, pois as terras destinadas ao Estado árabe estavam em mãos árabes: a Jordânia anexara a Cisjordânia e o Egito a Faixa de Gaza). Por isso, os árabes não criaram nenhum Estado palestino nas terras que permaneceram árabes, mantendo os refugiados em penúria e educando-os no ódio a Israel, como forma de pressão, enquanto os israelenses absorviam, como cidadãos plenos, os refugiados judeus expulsos de terras árabes, tão numerosos quanto aqueles (cerca de 700.000).


Toda essa postura teve expressão oficial na Carta Palestina de 1964, antes, portanto, da ocupação da Cisjordânia e de Gaza por Israel na Guerra de 1967. Nela se declarava oficialmente que o objetivo estratégico era a liquidação de Israel e a expulsão ou o aniquilamento de todo judeu que lá tivesse chegado depois de 1917. Assim, a esperança de um futuro pacífico para o Oriente Médio sempre girou em torno da perspectiva dos árabes, e especificamente dos palestinos, mudarem sua postura e aceitarem a convivência de dois nacionalismos na região. (© Museu Judaico/RJ, http://www.museujudaico.org.br - http://www.beth-shalom.com.br)