terça-feira, 30 de junho de 2009

Crise economica - origens na visão de um leigo.

Vejamos primeiro o artigo de Mirim Leitão?

Enviado por Míriam Leitão e Alvaro Gribel - 27.6.2009| 15h00m
Coluna no Globo
Contas amarelas
Pergunte ao governo sobre o déficit primário de maio ou a queda da arrecadação e ele dirá que em crises o Estado gasta mais e a arrecadação cai. É verdade. Mas a calma com que o governo analisa a deterioração das contas públicas é um dos maiores riscos que o país enfrenta na atual crise. Até agora, ele arrecadou R$ 63 bilhões a menos do que previa e tem aumentado o gasto errado.

É normal em períodos de recessão a arrecadação cair pelo óbvio motivo de que a atividade econômica é menor e há menos fator gerador. É também livro-texto o governo ampliar os gastos para tentar reverter o quadro. O mundo está tendo uma overdose de estímulo econômico.

Quando se pergunta às autoridades econômicas sobre aumento de gastos, a resposta é que o Brasil, dentro do G-20, é um dos melhores. Afinal, no acumulado do ano, ainda tem superávit primário. Maio foi um mês à parte, com déficit primário.

O problema é que o crescimento da despesa de pessoal é maior do que o próprio aumento da despesa geral. Na ponta do lápis, as receitas do Tesouro, divulgadas na quinta-feira, mostraram uma queda de 4,4% no acumulado de cinco meses até maio, em relação ao mesmo período do ano anterior. Ao mesmo tempo, a despesa teve aumento de 14,4% e o gasto com pessoal cresceu 18,3%. Em termos reais.

O investimento cresce pouco. O número registrado, de 20,4%, parece promissor, mas o que o engorda é o fato de que no ano passado o Congresso demorou a aprovar o Orçamento, então não se pôde fazer investimentos. A base de comparação é baixa.

Queda de arrecadação de um lado e aumento de despesas fixas, de outro. Essa é a síntese das contas públicas do país em meio à crise. E o que é pior, os investimentos do PAC, que são gastos em infraestrutura, custam a sair do papel.

De acordo com o economista Gil Castello Branco, do Contas Abertas, das mais de 10 mil obras previstas para serem executadas no programa, de 2007 a 2010, apenas 3% foram concluídas até dezembro de 2008, na metade do prazo. Os números são diferentes dos apresentados pela ministra Dilma Rousseff. A discrepância tem uma explicação constrangedora. Na hora do balanço, retira-se o que está apresentando problema para que o percentual de obras concluídas fique maior. Foi assim que as obras de saneamento não apareceram no último balanço, segundo Castello Branco.

— Basicamente, o PAC só vai bem nas obras tocadas pelas estatais, principalmente a Petrobras, que já possui logística, pessoal e orçamento para ser executado. Já as obras de saneamento, principalmente as que passam pela Funasa, estão com problemas. Não é à toa que o governo exclui essas obras dos balanços, fazendo com que o percentual concluído salte para 14% — explicou.

O economista Raul Velloso acha que a luz amarela acendeu nas contas públicas brasileiras com os dados de maio. E a luz pode ficar vermelha se continuar aumentando a relação dívida/PIB. Em conversa com Bruno Villas Bôas, do blog, ele lembrou que no início da crise econômica, em novembro, a taxa estava em 35%. Essa relação foi para 38,8% em dezembro e continua crescendo:

— Essa alta pode passar a sensação de que o governo está perdendo o controle da dívida, que não vai honrar seus compromissos.

O Banco Central no relatório de inflação prevê que essa relação chegará a 42%. É bom lembrar que essa forma de fazer a conta é a mais favorável ao governo porque é a dívida externa, mais dívida interna, menos reservas cambiais. Como as reservas crescem, a dívida cai. Mas a dívida interna como proporção do PIB foi de 40% para 60% no governo Lula. E isso numa época de forte crescimento de arrecadação.

O problema agora é que a arrecadação cai, as renúncias fiscais tomam parte da receita, e as despesas que aumentam são as de custeio, Previdência, pessoal e encargos sociais. Despesas fixas que não poderão ser eliminadas no futuro.

Parte do problema agora é fruto de o governo ter subestimado a crise. Até março deste ano, o governo ainda previa crescimento de 3,5% do PIB em 2009, enquanto no mercado há muito tempo já se falava em recessão. Ainda hoje, a estimativa é alta demais para a média. O Boletim Focus estima queda de 0,57%. O governo ainda mantém crescimento acima de 1%.

Pelas contas do economista Felipe Salto, da Tendência consultoria, cerca de dois terços da queda de 6% da receita líquida do governo central são resultado das desonerações para setores industriais que, curiosamente, até o presidente Lula criticou esta semana.

Um dado favorável será a queda do custo da dívida interna com a redução da taxa de juros. Mesmo assim é uma das dívidas mais caras do mundo. O mais preocupante na questão fiscal não são nem os números, é a interpretação do governo Lula de que pode-se fazer aqui o que outras economias estão fazendo. Aqui, a carga tributária é alta demais, a dívida interna é alta, os juros cronicamente elevados e o governo está contratando aumento de despesa que não poderá reduzir. Isso sem falar nos esqueletos previdenciários que podem sair do armário, confirmando que no Brasil até o passado é incerto.

COMENTO:
Na minha opinião de leigo a crise economica foi resultante do consumo excessivo de uma classe média estimulada pelo caráter extremamente materialista de uma sociedade globalizada amplamente estimulada pela mídia.
Gastou-se mais do que se poderia pagar.Não há ainda a visão de futuro, do seguro para os períodos de crises mesmo sabendo que a história mostra que todo império tem sua ascenção e queda assim como na nossa vida privada.
Nos últimos 2000 anos ocorreu um avanço tecnológico formidável mas sem o acompanhamento necessário da evolução moral.Tal fato levou a uma dissociação entre o material e o espiritual.É necessário que cada um reflita sobre esse abismo existente para que possa mudar seu ponto de vista em relação a importancia da vida e o destino que lhe aplicamos.
Agora como mostra o artigo acima , muito dinheiro foi usado em todo mundo para estancar a crise ,mas as quantias são tão altas, que provavelmente não se conseguirá pagar a conta resultando na Crise da crise.
O Brasil não foge a regra e é possível que daqui há alguns anos tenhamos uma crise mais séria que a atual.
São apenas palavras de um leigo.

sábado, 27 de junho de 2009

O Poder e os deveres

Aquele que alcança um posto de chefe, diretor,presidente e outros cargos de comando deve entender sua responsabilidade uma vez que decisões tomadas afetam um numero grande de pessoas.
O Poder mantém os direitos da pessoa mas aumenta enormemente seus deveres.Deve ser exercido com humildade se afastando das maiores causas de doenças que são o orgulho e egoísmo conforme enfatiza Allan Kardec em suas obras.
Quem tem o poder não pode tudo, como tenho visto e ouvido de pessoas que o detém.Ele não pode tudo e sim deve muito.Tem a oportunidade de beneficiar uma gama enorme de pessoas mas quando o seu ponto de vista é direcionado, como meta principal ,para ganhar vantagens pessoais os resultados deixam óbviamente muito á desejar.Neste caso o diagnóstico é fácil:Está contaminado pelo egoismo e orgulho colocando um véu em seus olhos, cegando sua mente e perdendo uma grande oportunidade de se aperfeiçoar espiritualmente.Não entende que os ganhos materiais são passageiros mas o ganho moral é eterno e mais rápido chegará ao bem estar que tanto almejamos.
O Poder é um teste onde muitos sucumbem por ainda não terem se livrado do individualismo , manifestação clínica do orgulho e egoismo.
É preciso entender que a humildade não tira a autoridade e sim a legitima pois a partir do momento que entendemos que não somos os donos da verdade passaremos a ouvir o próximo, a refletir, a aprender, resultando em decisões melhores.
É preciso mudar o "ponto de vista", a percepção da realidade mas para isso é preciso estudar, trabalhar, praticar o bem , aprimorar a paciencia,a humildade e exemplificar.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

É o cara

O Presidente Lula:
1-Defendeu Sarney.
2-Defendeu a eleição do Presidente do Irã.
3-Apóia Chaves e diz que há excesso de democracia na Venezuela.
4-Diz que a crise economica é uma marolinha.
5-Diz que os conflitos no Irã são uma questão de brigas de torcidas.
6-Apóia Evo Morales, Fidel Castro e Rafael Correa.
7-Não viu o mensalão
8-Acusa a imprensa de denuncismo por causa do escandalo no Senado
É ainda dizem que ele "É O CARA"
Só se for o "CARA DE PAU"

terça-feira, 23 de junho de 2009

Não tem cura: Sarney demite diretores e põe em uma das vagas ex-assessora da filha…
terça-feira, 23 de junho de 2009 | 16:57

Por Eugênia Lopes, no Estadão Online:
O presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP), acaba de convocar ao seu gabinete e demitir o diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, e o diretor de Recursos Humanos da Casa, Ralph Siqueira. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa de Sarney. Os dois diretores são suspeitos de participação no esquema de edição de atos secretos no Senado para nomeações ou para criação de cargos e privilégios.
O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), anunciou que Haroldo Tajra irá substituir provisoriamente Alexandre Gazineo no cargo de diretor-geral do Senado. Ele informou também que Dóris Peixoto será a nova diretora de Recursos Humanos no lugar de Ralph Siqueira. Dóris é ligada à família Sarney e foi chefe de gabinete de Roseana Sarney.
Ex-diretor adjunto desde 1995, Gazineo substituiu Agaciel Maia, em março último, mas sua situação ficou difícil depois de constatado que ele assinou a maior parte dos atos secretos. O servidor afirma que não participava nem da elaboração nem do encaminhamento dessas medidas sigilosas, que terminavam sendo engavetadas por Agaciel e pelo ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi. Os dois serão investigados na sindicância aberta por Sarney.
As demissões são medidas para conter a crise que atinge a Casa, mais recentemente marcada pela descoberta dos atos secretos, usados para nomear parentes, amigos, criar cargos e aumentar salários, revelados pelo Estado.

COMENTO:
A corrupção é uma doença incurável.É como uma dependencia psíquica e quimica.É necessario o afastamento do corrupto do convívio social para o bem estar de todos.
Só demitir diretores e colocar outros apaniguados não resolve, só perpetua o problema.
Temos é que exigir a renúncia de todos os envolvidos e realizar uma investigação isenta, mas eu pergunto:- Como se faz isso aqui no Brasil?

domingo, 21 de junho de 2009

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O que é a "gripe suína"?
É uma doença respiratória que atinge porcos causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2. O atual surto, que teve início na América do Norte, é provocado por uma versão mutante do vírus H1N1 capaz de infectar humanos e se propagar de pessoa para pessoa.

Quais são os sintomas da "gripe suína"?
Os sintomas da "gripe suína" em humanos parecem ser semelhantes aos produzidos por gripes comuns, sazonais. Esses sintomas incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores pelo corpo, sensação de frio e fadiga. A maioria dos casos registrados até agora no mundo parecem ser brandos, mas no México foram registradas várias mortes.

Por que a OMS mudou o nome da "gripe suína" para gripe A H1N1?
Segundo Dick Thomson, porta-voz da instituição, o nome foi trocado porque o vírus "é cada vez mais humano e cada vez tem menos a ver com o animal". "Recebemos muitas consultas de associações de animais e produtores questionando o nome, e finalmente decidimos trocá-lo", disse Thomson.

A OMS afirmou repetidas vezes que a doença não pode ser contraída ao se comer carne de porco assada, mas o nome da gripe levou vários países a decretarem proibições a importação de carne de porco do México e dos Estados Unidos, onde a epidemia apareceu. O governo do Egito ordenou o abate de porcos por temores da gripe.

A mudança vem de encontro com o desejo do México, que rejeitava o uso da denominação "gripe mexicana" para referir-se ao vírus H1N1, ao considerar que este termo pode ser discriminatório e afetar a imagem do país


Esta doença no México é um novo tipo de "gripe suína"?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou que alguns dos casos registrados são formas não conhecidas da variedade H1N1 do vírus Influenza A. Ele é geneticamente diferente do vírus H1N1 que vem atacando humanos nos últimos anos e contém DNA associado aos vírus que causam as gripes aviária, suína e humana, incluindo elementos de viroses europeias e asiáticas.

Os vírus da gripe têm a capacidade de trocar componentes genéticos uns com os outros, e parece provável que a nova versão do H1N1 tenha resultado de uma mistura de diferentes versões do vírus, que podem normalmente afetar espécies distintas no mesmo animal hospedeiro. Os porcos normalmente oferecem uma condição boa para que esses vírus se misturem.

A "gripe suína" pode ser tratada?
As autoridades americanas dizem que duas drogas geralmente usadas para tratar casos de gripe, Tamiflu e Relenza, se mostraram úteis no tratamento de casos que aconteceram até agora.

Porém, esses remédios devem ser ministrados nos estágios iniciais da doença para terem efeito. O uso desses medicamentos também torna mais difícil que pessoas infectadas passem o vírus para outros.

Ainda não está claro que efeito as atuais vacinas podem ter para oferecer proteção contra o novo tipo do vírus, já que ele é geneticamente diferente de outros tipos.

Qual a letalidade do vírus?
Análises preliminares do vírus H1N1, sugerem que se trata de uma linhagem menos agressiva, segundo cientistas. Especialistas acreditam que seria necessária uma nova mutação para que o H1N1 causasse a alta taxa de mortalidade que alguns previam. No entanto, até agora é impossível prever com precisão como a doença vai evoluir e qual a sua taxa de mortalidade.

Por que a "gripe suína" parece ser mais letal no México?
O fato de o vírus aparentemente ser mais letal no México sugere que há alguns fatores incomuns em ação. Segundo alguns especialistas, há a possibilidade de que outros vírus, não relacionados, estejam em circulação no México, agravando os sintomas da doença no país. De acordo com especialistas, é pouco provável que esse cenário se repita em outros países.

Outra possibilidade cogitada por especialistas é a de que as pessoas infectadas no México tenham procurado tratamento em um estágio mais avançado do que os pacientes de outros países.

Há ainda a possibilidade de que o vírus em circulação no México seja ligeiramente diferente daquele em outros países. Essa hipótese, no entanto, só poderá ser comprovada por meio de análises laboratoriais.

O vírus pode ser contido?
O vírus parece já ter começado a se espalhar pelo mundo, e muitos especialistas acreditam que a sua contenção, numa era de viagens aéreas fáceis, deverá ser muito difícil.


O que eu devo fazer para me proteger?
Qualquer pessoa com sintomas de gripe e que podem ter tido contato com o vírus da "gripe suína", como aqueles que moram em áreas afetadas do México ou viajaram para o país, devem procurar ajuda médica.

Mas os pacientes não devem ir a clínicas médicas, para evitar transmitir a doença para outras pessoas. Em vez disso, elas devem ficar em casa e contactar seus serviços de saúde para receber recomendações.

Que medidas posso tomar para evitar a infecção?
Evite contato com pessoas que parecem não estar bem e que tenham febre e tosse. Medidas comuns para se evitar infecções e de higiene manual podem ajudar a reduzir a transmissão de viroses, incluindo a gripe suína em humanos.

Estas medidas podem ser simples como cobrir a boca e o nariz quando tossindo ou espirrando, usar um lenço de papel quando possível e jogando-o fora logo após o uso.

É importante também lavar as mãos frequentemente com água e sabão para evitar que o vírus se propague de suas mãos para a face ou para outra pessoa. Outra providência é limpar a maçaneta de portas com frequência, usando produtos normais de limpeza.

Ao cuidar de uma pessoa gripada, o uso de máscara cobrindo o nariz e a boca diminui o risco de transmissão.

É seguro comer carne de porco?
Sim, não há evidência de que a gripe suína pode ser transmitida ao se comer carne de animais infectados. Mas é essencial que a carne tenha sido cozida direito. Uma temperatura acima de 70°C mataria o vírus.

Qual as recomendações do governo brasileiro?
O Ministério da Saúde intensificou o monitoramento nos aeroportos para evitar a entrada de pessoas infectadas pelo vírus da "gripe suína", nos voos procedentes do México e dos Estados Unidos.

De acordo com ministério, quem esteve nas áreas afetadas pela "gripe suína" deve procurar um posto de saúde caso apresente os sintomas da doença. Nos próprios aeroportos, há postos da Anvisa.

O ministério também recomenda alguns cuidados que devem ser tomados para quem for viajar para esses lugares:

- Usar máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência em áreas afetadas.

- Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.

- Evitar locais com aglomeração de pessoas.

- Evitar o contato direto com pessoas doentes.

- Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

- Evitar tocar olhos, nariz ou boca.

- Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar.

- Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países.

- Não usar medicamentos sem orientação médica.


Tenho viagem marcada para o México. Devo cancelar?
As agências de turismo brasileiras já registram cancelamentos e queda na procura de viagens com destino ao México, país com o principal foco de contágio da gripe suína.

Segundo Leonel Rossi Júnior, diretor de assuntos internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), as próprias agências estão recomendando que os turistas adiem suas viagens para uma época mais adequada.

"A recomendação da Abav é de que somente pessoas com compromissos que não possam ser adiados viajem para o México. Pessoas que vão para fazer turismo e podem adiar o passeio devem fazê-lo", explica Rossi Júnior.


Apesar de também haver registros de "gripe suína" nos Estados Unidos, Canadá, Espanha, Grã-Bretanha, Israel e Nova Zelândia, todos países com grande índice de turistas, "apenas viagens para o México foram afetadas até o momento". "Para outros países, a situação é absolutamente normal", completa Rossi.

Segungo Rossi, os viajantes que pretendem cancelar ou adiar a viagem para o México não deve encontrar problemas nas agências. "Este é um motivo de força maior e as agências estão conscientes da gravidade do problema", afirmou.

A "gripe suína" está relacionada à gripe aviária?
O tipo de vírus da gripe aviária responsável pela morte de algumas centenas de pessoas no sul da Ásia nos últimos anos é diferente do da "gripe suína".

O vírus da atual "gripe suína" é o H1N1 e o da gripe aviária é o H5N1.
Especialistas temem que o H5N1 tem o potencial de gerar uma pandemia por causa de sua capacidade de mutação rápida.
Mas até agora, ela permanece de forma geral uma doença de pássaros.
Os humanos infectados, sem excessão, trabalhavam em contato próximo com pássaros e casos de transmissão entre humanos são extremamente raros. Não há indícios de que o H5N1 tem a habilidade de ser transmitido facilmente de uma pessoa à outra.

COMENTO:
Aparecimento de novos vírus são previstos por cientistas e a história mostra um ciclo de pandemias.
O desmatamento com o aumento do contato entre homens e animais é uma das causas do aparecimento de novas doenças infecciosas.
Todo cuidado é pouco pois vírus sofrem mutações podendo se tornar mais agressivos e mudar o modo de tranmissão.

sábado, 20 de junho de 2009

Destituição, Demissão......

Os insaciáveis - Senado paga mordomo da casa de Roseana Sarney. É a mordomia em sentido literal!
sábado, 20 de junho de 2009 | 7:07

No Estadão.
O Congresso abriga mais um exemplo ilustrativo do uso de dinheiro público para bancar despesas privadas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O mordomo da casa de sua filha, Roseana Sarney, ex-senadora e atual governadora do Maranhão, é um servidor pago pelo Senado.
Amaury de Jesus Machado, de 51 anos, conhecido como “Secreta”, é funcionário efetivo da instituição. Ganha, com gratificações, em torno de R$ 12 mil. Deveria trabalhar no Congresso, mas de 2003 para cá dá expediente a sete quilômetros dali, na residência que Roseana mantém no Lago Sul de Brasília.
“Secreta” é uma espécie de faz-tudo, quase um agregado da família. Cuida dos serviços de copa e cozinha, distribui ordens aos funcionários e organiza as recepções que Roseana promove quando está na cidade. Na manhã de ontem, o Estado procurou o servidor na casa da governadora. O empregado que atendeu informou que ele estava há dez dias em São Paulo, acompanhando Roseana. Ela ficou até ontem na capital paulista, onde passou por cirurgia para retirada de aneurisma.
A reportagem falou por telefone com outros funcionários da casa e com amigos da família, que confirmaram a lotação privada do servidor. Ontem, por telefone, a governadora descreveu as funções de Machado assim: “Ele é meu afilhado. Fui eu que o trouxe do Maranhão. Ele vai à casa quando preciso, uma duas ou três vezes por semana. É motorista noturno e é do Senado. E lá até ganha bem.”

COMENTO:
Se for verdade:
É caso de polícia.
É caso de destituição
É caso de cassação de mandato
É caso de prisão.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A doença

Lula defende Sarney.
Não me surpreende pois ambos representam espectros opostos de uma mesma doença:Assistencialismo com corrupção.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Eleições no Irã; A verdade que muitos não querem enxergar

O texto é longo mas muito elucidativo.Prestem bem atenção no encontro do Hezbolah com representantes iranianos.

Hitchens: O que houve foi uma farsa cruel que insultou a todos os envolvidos
Christopher Hitchens
Do The New York Times


O que houve foi uma farsa cruel que insultou a todos os envolvidos

Para se ter uma idéia do clima político em Teerã, no Irã, cito um camarada iraniano que me coloca em dia com a situação: "Eu fui à última grande passeata do presidente Mahmoud Ahmadinejad e tive uma amostra de como eu imagino ser o fascismo. Um bando de garotos que nunca foram populares no colégio e agora recebem uma arma e ouvem que são especiais".

A citação, bastante precisa, é tanto uma evocação da sexualidade reprimida que está enterrada na "república islâmica" ou uma descrição das forças de reserva que esse estado paralelo iraniano, o estado dentro do estado, pode colocar em exercício perante a menor das adversidades.

Há uma razão teórica pela qual os eventos do mês passado no Irã (desculpe, mas não consigo chamar aquilo de eleição) não passaram de uma farsa cruel para insultar aqueles que participaram e observaram o evento. E há também uma razão prática. A razão teórica, embora não tão dramática e empolgante, é a mais interessante e relevante.

O Irã e seus cidadãos são considerados pela teocracia xiita como sendo propriedade dos mulás. Essa idéia totalitária era baseada originalmente num preceito religioso promulgado pelo falecido Aiatolá Ruhollah Khomeini e conhecido como velayat-e faqui. Nos termos desse preceito - que originalmente colocava o clero no comando das vidas e propriedades dos órfãos, dos indigentes e dos loucos - toda a população estaria declaradamente sob custódia do estado e seus líderes de vestes negras.

Portanto, qualquer exercício eleitoral, por definição, termina antes mesmo de começar porque o poderoso Conselho da Guarda Islâmica decide bem antes quem pode ou não pode "concorrer". Qualquer jornal que se refira ao fato como "eleição" - e complementando com expressões como "passeata", "pesquisas" ou "contagem" - é motivo de barrigadas de riso dos aiatolás. ("Caíram nessa? Foi tão fácil!")

Todos os veículos da imprensa que foram cúmplices com essa mentira na semana passada deviam se envergonhar. E também a nossa patética secretária de estado que disse esperar que "a vontade e os desejos genuínos" de todo o povo do Irã fossem refletidos no resultado. É claro que ela sabe que todo esse contingente foi deliberadamente censurado.

Em teoria, a primeira escolha dos aiatolás pode não "ganhar", e o Conselho da Guarda Islâmica pode até ficar dividido sobre quem seria o melhor candidato. Por mais secundário que possa parecer, ainda pode levar ao rancor. Afinal de contas, mesmo os sistemas corruptos podem ser vítimas de fraude. Como a hipocrisia, essa é a vingança da virtude.

Com incrível brutalidade e crueldade, então, os guardiões mandaram cortar as redes de telefonia celular e envio de mensagens que pudessem dar uma leve impressão sequer de democracia e anunciaram através das suas "guardas revolucionárias" que apenas uma forma de votar tinha a sanção divina. ("A mão milagrosa de Deus", anunciou o Líder Supremo Ali Khamenei, esteve presente nos locais de votação e anunciou o resultado antes mesmo que as pessoas tivessem terminado de votar. Ele fala esse tipo de coisa o tempo todo).

Além das provas óbvias de adulteração, fraude e força bruta, há outra razão para duvidar que um fundamentalista analfabeto como Mahmoud Ahmadinejad tivesse prevalecido mesmo num plebiscito patrocinado pelo estado. Em todos os lugares do mundo muçulmano que tiveram eleições nos últimos dois anos a tendência foi sempre contrária. No Marrocos em 2007, o impositivo Partido da Justiça e Desenvolvimento acabou com 14% dos votos. Na Malásia e na Indonésia, as previsões de aumento da popularidade dos partidos pró-Shariah também eram falsas.

No Iraque, em janeiro último, as eleições locais penalizaram os partidos do clero que fomentavam a miséria em cidades como Basra. No vizinho Kuwait, no mês passado, as forças islamitas tiveram um péssimo desempenho e quatro mulheres - incluindo a figura impressionante de Rola Dashti, que se recusa a usar lenços na cabeça - foram eleitas ao parlamento.

Mais importante ainda, o Hezbollah, patrocinado pelo Irã, foi derrotado inesperadamente e de forma convincente na semana passada no Líbano depois de uma eleição aberta e vigorosa, cujos resultados não foram contestados por partido algum. E, até onde eu sei, se os Palestinos votarem de novo este ano - o que deverá acontecer em algum momento - seria muito improvável que o Hamas saia vitorioso.

Ainda assim, o círculo fechado de fanáticos religiosos senis que não conseguiu controlar os votos num país como Líbano, que tem partidos opostos de braços dados, é capaz de se presentear aumentando sua "maioria", num estado falido e agonizante, que controla a mídia e monopoliza a violência. Eu acho que devemos negar qualquer reconhecimento oficial a este consolo.

Recomendo a leitura de Neither Free Nor Fair: Elections in the Islamic Republic of Iran (Nem Livre nem Justa: as Eleições na República Islâmica do Irã) e outras produções da Abdorrahman Boroumand Foundation. Eles mostram que contrariar o Conselho da Guarda Islâmica pode levar a mais do que a desclassificação para as eleições e pode se estender a prisões, tortura e morte, às vezes nessa ordem. O novo filme de Cyrus Nowrasteh, "The Stoning of Soraya M.", irá logo mostrar o que acontece com aqueles que ousam discordar e acabam nas mãos dos fanáticos "tradicionais" de Ahmadinejad.

A menção das eleições libanesas me obriga a contar as minhas impressões da convenção recente do Hesbollah que presenciei no sul de Beirute, no Líbano. Numa grande sala que recebia uma delegação da Embaixada Iraniana, o pôster mais impactante do partido pró-iraniano era de um cogumelo nuclear! Abaixo da foto, uma legenda informava aos "sionistas" o que os aguarda.

Nós às vezes esquecemos que o Irã ainda nega oficialmente qualquer intenção de adquirir armas nucleares. Ainda assim, Ahmadinejad falou do lançamento de um míssil iraniano como resposta ao sucesso do Irã com as centrífugas nucleares e foi recentemente permitido ao Hezbollah pensar que os reatores iranianos podem ter objetivos não pacíficos. Isso significa que, entre outras coisas, a manipulação maldosa com a qual os mulás controlam o Irã já não pode mais ser chamada de "política interna". Fascismo em casa significa, mais cedo ou mais tarde, fascismo no exterior. Encare agora ou lute depois. Enquanto isso, dê o nome correto.


Christopher Hitchens é jornalista, escritor e colunista de Vanity Fair e Slate Magazine. É autor do livro "Deus não é Grande: como a religião envenena tudo". Artigo distribuído pelo The New York Times Syndicate.

domingo, 14 de junho de 2009

Nosso dinheiro

12/06 - 16:25 , atualizada às 14:59 13/06 - Régis Bonvicino, especial para o Último Segundo



A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, que analisa pleitos de dinheiro através da Lei Rouanet, desacolheu o de Caetano Veloso, de 2 milhões de reais, para patrocínio de seu “Tour Caetano Veloso”, a turnê do trabalho “Zii e Zie”, lançado esse ano – mais um CD medíocre. A Comissão já havia negado pedido de Maria Bethânia ano passado, revertido pelo ministro, que tem poderes para tanto.

Leia todos os textos de Régis Bonvicino


Paula Lavigne, empresária de Veloso, pressionou, segundo a mídia, o titular da Pasta, com inúmeros telefonemas. Objetivo: quer que Juca Ferreira reverta, também, a recusa. Pela Lei Rouanet, a empresa que faz o patrocínio saca dinheiro diretamente do tesouro, ou seja, dinheiro do contribuinte, daquele que paga impostos – seu dinheiro. Essa lei deveria se destinar às artes eruditas e não à indústria do entretenimento, da qual Veloso faz parte, embora um dia – nos remotos anos 1960 e 1970 – tenha aspirado à cultura.

O patrocínio deve se voltar para a música erudita, abandonada no País, à pesquisa literária, à preservação do patrimônio histórico e arqueológico, ao teatro de autor, ao cinema de inovação, à arte digital, ao folclore, às festas populares etc. A Constituição, em seu artigo 215, não deixa dúvidas quanto ao sentido de cultura, para o Estado: “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes de cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”.

Como afirmei, Veloso não é manifestação cultural, mas, indústria do entretenimento. Só mesmo José Miguel Wisnik (USP), Eucanaã Ferraz (UERJ) e outros sabujos acreditam que Veloso seja “um poeta”, um autor importante para a cultura brasileira (já o foi há três décadas). O artigo da Constituição respeita a autodeterminação cultural do cidadão e, segundo Araujo e Nunes Junior, “atribui ao Estado o dever de democratizá-la”.

Como se vê, o ato de Veloso é atentatório ao conceito de democratização da cultura. Ele tem o direito de petição, todavia, peca do ponto de vista ético, do ponto de vista da moralidade pública, ao solicitar dois milhões de reais ao Poder Público, ao cidadão, para alavancar os lucros de sua turnê. Uma reles turnê! O salário mínimo é de R$ 465,00! Há uma depressão econômica no mundo. Veloso, um senhor de 67 anos, é, hoje, um milionário que, desde “Circuladô de Fulô” (início dos anos 1990), não produz um trabalho no mínimo decente: repete-se, dilui-se, fatura. De uns três anos para cá, tornou-se um tardo-roqueiro.

Façamos então a comparação dentro de seus parâmetros atuais e de sua própria geração. Imaginem Mick Jagger e os The Rolling Stones solicitando um milhão de dólares para a turnê “A Bigger Bang” à Rainha. Imaginem Bob Dylan requerendo ao NEA (o equivalente ao ministério da cultura nos Estados Unidos) um milhão de dólares para a turnê de “Together Trought the Life” recém lançado igualmente. Não é ridículo, porque, de acordo com Nelson Rodrigues, o ridículo é uma virtude. Prefiro não usar a palavra adequada.

O que significa esse “pleito” de Veloso? A ganância tomou o primeiro plano, sob o verniz, vagabundo, de “arte”, manipulada por “empresários” (sic). País patético com seus cantadores de boleros em declínio, sob todos os sentidos. O pedido em si é uma afronta ao próprio Veloso dos anos 1960 e 1970 e desvela a dinâmica da Tropicália, “movimento” (bancário?), que liderou, ao lado de Gilberto Gil – este um caso à parte, que não merece uma linha sequer de comentário.

Veloso, o velho, embora não seja mais cultura, é sintoma da cultura brasileira de hoje (de sujeito à sintoma) – de sua inversão total de valores, compartilhada pelo Estado, que, por várias vezes, patrocina indústria do entretenimento. Uma vez o poeta João Cabral de Melo Neto (1920-1999) – o maior poeta brasileiro ao lado de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) – me disse frase que ficou no meu subconsciente: “Artista subvencionado é mau artista”. Por isso, sou contra essa Lei Rouanet, que coopta mentes, que as transforma em ovelhas do Estado e cria uma arte obediente e não de afronta, uma arte “pós”.

O então Caetano falou uma vez, em 1967, de “linha evolutiva da canção” e, deduzo, dos costumes do País. Triste Afoxé! A canção (tipo Veloso) está morta desde os anos 1980 no Brasil. É fantasma a serviço da conta bancária. É hipócrita porque se pretende “arte”, “cultura”, quando não passa sequer de má indústria do entretenimento. Exemplo de boa indústria até cultural: Amy Winehouse.

O que Veloso quis dizer com linhas como "Não me amarra dinheiro não/ Mas a cultura”, de “Beleza Pura”? O presente diz do passado e a “produção” de Veloso, caindo nos palcos, com sua voz operística kitsch, necessita ser reavaliada diante de seus fiascos e de pedidos como esse. A Tropicália precisa ser reavaliada. Ao que tudo indica, foi mais importante pela presença do poeta Augusto de Campos, sóbrio e recolhido, do poeta Torquato Neto (1944-1972) e dos músicos eruditos como Júlio Medaglia e Rogério Duprat (1932-2006). Prefiro a Jovem Guarda de Roberto, Erasmo e Vanderléa, que nunca quis vender gato por lebre.

Veloso não seguiu o exemplo de Dorival Caymmi (1914-2008): não soube envelhecer. Não fala a língua do silêncio de João Gilberto. Não tem a força e a vitalidade de Jorge Bem Jor. Talvez lhe reste mesmo o papel de “pedir” dinheiro – indevidamente – ao Estado. E, caso Juca Pereira o libere – intensificar um escândalo chamado Caetanogate. Parabéns à Comissão

COMENTO:
O velho desejo da esquerda de confundir conceitos e mamar nas tetas do governo.

Eleições no Irã

E as eleições no Irã?
Cadê o Jimmy Carter?
Chamem o Jimmy Carter

sábado, 13 de junho de 2009

Brasil: Causas de uma situação.

Ano VII Sábado, 13 de Junho de 2009 Número 166



Percival Puggina | 28 Abril 2009
Artigos - Cultura


Aceitar como válido que o erro de um sirva para justificar o erro de outro. Canonizar o deboche e debochar da virtude.

Em seu relatório de 2008, a International Transparency situa o Brasil em 80º lugar, com nota 3,5 sobre 10, no ranking da corrupção. Estamos nivelados com Burkina Faso, Marrocos, Arábia Saudita e Tailândia. Perdemos até para a Namíbia, Tunísia e Gana, países onde as práticas são consideradas mais corretas do que aqui. É constrangedor o que o mundo pensa de nós! Estou convencido, caro leitor, de que temos a obrigação moral de enfrentar essa pauta, refletindo sobre a realidade que os números refletem. É intenção deste artigo, portanto, identificar o que nos conduz a tão lamentável reconhecimento mundial.

Em contradição com a opinião de muitos, penso que o povo brasileiro é de boa índole. Nossa gente, em sua imensa maioria, tende a agir bem. Mas vem sendo submetida, essa boa gente, de modo sistemático, a uma estratégia perversora, cujo longo e tenebroso roteiro pode ser agrupado nos quatro conjuntos de ações que exemplifico a seguir, sem esgotar a pauta:

1. Ações pelo império do “politicamente correto”. Elas envolvem tolerar tudo, sempre, exceto a opinião do Papa. Combater a disciplina e jamais dizer “não” a si mesmo. Rejeitar a noção de limites. Inibir o exercício da autoridade nas famílias, escolas, instituições públicas e privadas. Abrandar as penas, tornar morosos os processos. Instaurar o império da impunidade. Assumir, como critério de juízo, a ideologia segundo a qual as vítimas da criminalidade são socialmente culpadas, ao passo que os bandidos são inocentes porque a sociedade os obriga a ser como são (tese do Marcola que coincide com o espírito da última Campanha da Fraternidade). Matreiro, Macunaíma, o herói sem caráter, piscará o olho.

2. Ações contra a identidade nacional. Elas envolvem reescrever a história do Brasil de modo a promover a cultura do ajuste de contas, da vingança e do resgate imediato de dívidas caducas. Denegrir o passado, borrar a imagem dos nossos grandes vultos, construir estátuas para bandidos e exibir, como novos modelos da nacionalidade, os peitos e bundas dos heróis e heroínas do BBB. Macunaíma esboçará um sorriso.

3. Ações contra a alma e a consciência das pessoas. Elas envolvem rejeitar, combater e, quando isso for inútil, tornar irrelevante a idéia de Deus. Sustentar que pecado é conceito medieval e que coisas como bem e mal são muito relativas, dependentes dos pontos de vista e da formação de cada um. Declarar obsoletos o exame de consciência, a coerência com a verdade e a retificação das condutas. Aceitar como válido que o erro de um sirva para justificar o erro de outro. Canonizar o deboche e debochar da virtude. Combater a Igreja desde fora, pela via do ateísmo militante, e desde dentro, invadindo os seminários com literatura marxista. Macunaíma rirá seu riso desalmado.

4. Ações contra a virtude. Elas envolvem atacar a instituição familiar, ambiente essencial à transmissão dos valores e assemelhá-la a uma coisa qualquer. Tornar abundante a vulgaridade. Servir licenciosidade e erotismo à infância e colocar a maior autoridade do país a distribuir camisinhas no carnaval. Evidenciar a inutilidade da Lei, tornando nítido, por todos os meios, que uns estão acima dela, que outros, sem quaisquer consequências, vivem fora dela e que outros, ainda, são credores do direito de a descumprir. Macunaíma, o herói sem caráter, rolará no chão, às gargalhadas.

COMENTO:
As causas da corrupção e violencia que assolam nosso país são várias.Não existe uma causa única.É uma doença multifatorial com amplo espectro de apresentação.
No texto estão citadas algumas delas mas idependente da quantidade de fatores, a educação de qualidade com transmissão de valores morais é sem dúvida , embora não única,a melhor maneira de combater esse mal que afeta nosso Brasil.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Não sei de nada.

A tática do "não sei de nada" pelo visto está na moda.
Primeiro o Presidente da República, depois o Presidente do Senado.Quem será o próximo?
É o exemplo que vem de cima.
Todos conhecem os protagonistas mas continuam votando neles.Também não sabem de nada.É o contágio.
Só com educação de qualidade se melhora um país.Assim todos saberão e mudarão seus votos.

domingo, 7 de junho de 2009

Decapitação.Voce leu em algum lugar?

Mais um decapitado.

Um refém britânico, Edwin Dyer, foi decapitado por integrantes de um grupo terrorista no Mali, país do Norte da África, informou a Fox News.
Edwin fazia parte de um grupo de 4 turistas europeus sequestrados no dia 22 de janeiro, quando voltavam de um festival de música.
O grupo de terroristas é ligado à al-Qaeda e opera nas fronteiras entre o Mali, a Argélia, o Níger e a Mauritânia.
Apesar dos esforços do governo britânico e do governo local os sequestradores reivindicaram a morte de Dyer, que foi sequestrado junto com um casal suíço e uma mulher alemã perto da fronteira com o Niger, após irem ver o Festival do Deserto, uma celebração de música e cultura nomade.
Os terroristas exigiam a libertação de Abu Qatada que está preso em Worcestershire, Inglaterra enquanto aguarda sua extradição para a Jordania onde está sendo acusado de terrorismo.
É mais um ocidental, portanto, a ser sequestrado e decapitado por terroristas islâmicos, coisa que a nossa imprensa nem publica. (falando nisto, que fim levou o caso do engenheiro mineiro sequestrado no início da guerra do Iraque?)

Europa

Home > BBC > NotíciaTamanho do texto A A Partidos de centro-direita avançam em eleição europeia
07/06/2009 - 18:21 - BBC Brasil

ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoOs partidos de centro-direita ganharam terreno nas eleições para o Parlamento da União Europeia (UE) realizadas em 19 países neste domingo, segundo pesquisas de boca-de-urna. Os números preliminares sugerem também que esta eleição foi marcada pelo menor comparecimento já registrado, de 43,24% dos eleitores.

Ao todo, estão em jogo 736 cadeiras do Parlamento europeu.

Os primeiros resultados começaram a ser divulgados logo depois do fim da votação no início da noite. Além dos 19 países que votaram neste domingo, outros oito votaram nos dias anteriores, entre eles Grã-Bretanha e Irlanda.

Segundo a correspondente da BBC em Bruxelas Oana Lungescu, 375 milhões de pessoas nos 27 países da União Europeia estavam aptas a votar.

Lungescu acrescenta que o comparecimento dos eleitores vem caindo desde a primeira eleição direta para o Parlamento europeu, há 30 anos, mas este novo recorde na queda do comparecimento vai prejudicar a credibilidade do bloco e beneficiar os partidos menores.

Em 1979 o comparecimento ficou próximo dos 62% dos eleitores. Mas, em 2004, este número foi de 45,74%.

Estes partidos menores, de acordo com a correspondente, parecem ter se saído bem da Hungria à Holanda. Os partidos conservadores são os favoritos na França, Itália e Alemanha e os partidos de governo destes países parecem ter se saído relativamente bem.

Mas em países como Grécia e Hungria, os governos estão lutando contra a crise econômica e devem sofrer derrotas nesta votação.

Atividade

Segundo o editor da BBC para Europa Mark Mardell, o Parlamento em Bruxelas está vivendo dias de muita atividade.

Grupos de partidos quase literalmente estabeleceram suas "barracas" no caminho principal do prédio do Parlamento, junto com equipes de televisão em seus pequenos estúdios e outras, mais ricas, com grandes estúdios para transmissões.

Os eleitores escolheram representantes principalmente de seus partidos nacionais. Muitos deles então se juntarão a grupos maiores da União Europeia, que tenham ideias semelhantes, de outros países do bloco.

O maior grupo nos últimos cinco anos é o de centro-direita EPP (288 cadeiras), seguido pelo grupo de centro-esquerda PES (216 cadeiras) e o liberal ALDE (100).

Além do recorde no baixo comparecimento dos eleitores pelo bloco todo, alguns países também registraram os níveis mais baixos de participação em toda sua história, como foi o caso da França, com 40,5% de comparecimento, e da Alemanha, 42,2%.

Em Malta, por outro lado, é esperado o comparecimento de 80%. E, em Bruxelas, onde as longas filas foram registradas nos locais de votação, também se espera alto comparecimento.

Praias cheias

Na Grécia, as praias estiveram lotadas neste domingo, dando a impressão de que muitos preferiram ignorar o voto.

Os gregos estão entre os países em que se espera que os eleitores usem o voto para protestar contra o governo. A expectativa é de que isso aconteça também na Grã-Bretanha, na Espanha, na Hungria e na República Tcheca.

Os resultados do pleito é aguardado ansiosamente entre os britânicos, já que pode afetar a política nacional depois de semanas de crise no país.

A crise começou com o escândalo do reembolso de gastos pessoais de parlamentares, detonado pela publicação de relatórios de despesas apresentadas por integrantes do governo e da oposição.

Com isso, o partido do premiê britânico Gordon Brown, o Trabalhista, amargou derrotas nas eleições locais, enfrentou pedidos de renúncia e foi obrigado a realizar uma reforma ministerial.

COMENTO:
Sobre a Europa podemos dizer:
1- Trata-se de uma luta silenciosa entre a aliança islamico-esquerdista contra os partidos de centro direita.
2-Em questão de tempo e por motivos demográficos o continente terá maioria muçulmana.
3-Aumentará a xenofobia, o racismo e conflitos étnicos
4-Haverá piora da crise economica com desemprego fechando o ciclo vicioso do mal, portanto agravando os conflitos internos.
5-Não devemos esquecer que o velho continente continua cada vez mais velho seja em termos de idade, taxa de natalidade, bem como em suas práticas políticas.A postura de continente civilizado vai contra o que faz por trás dos panos.É só estudar história, geopolitica e economia que entenderá a hipocrisia européia.Não esqueçamos das guerras mundiais, balcãs, acordos não cumpridos,traições,venda de tecnologia nuclear......

sábado, 6 de junho de 2009

Educação



Todos sabem que é com uma educação de qualidade que se alavanca o progresso de um país.Vejam o exemplo da Coreia do Sul.

ONGs, para que servem?

Por Reinaldo Azevedo


Petrobras contrata ONG por R$ 16,1 milhões sem licitação
sábado, 6 de junho de 2009 | 6:29

Na Folha:
O maior contrato assinado pela Petrobras com uma ONG no período de maio de 2008 a maio deste ano beneficiou a organização não governamental Movimento Brasil Competitivo -que se destaca entre os patrocínios milionários da estatal, a maioria deles sem licitação.
Em setembro e outubro de 2008, o MBC (uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público registrada no Ministério da Justiça) assinou contratos para captar R$ 16,1 milhões da Petrobras. Esse valor representa 80% dos contratos da empresa com a entidade no governo Lula, segundo dados levantados pela Folha.
O maior dos contratos (no valor de R$ 15 milhões) tem como finalidade a modernização da gestão pública e o aumento da competitividade do setor privado em seis Estados (PE, AL, SE, BA, RJ, AM) e no Distrito Federal. Até agora, R$ 4,7 milhões já foram liberados.
Segundo a Petrobras, a entidade foi contratada sem licitação porque a lei dispensa o procedimento para esse tipo de prestação de serviços. A estatal diz que os critérios para a escolha dos projetos de pedido de patrocínio da estatal são definidos com base nas “diretrizes e ações estratégicas” da empresa.
Segundo dados da entidade, a Petrobras bancou 7% da arrecadação do MBC em 2008, de cerca de R$ 47 milhões. A participação e os nomes dos doadores são mantidos em sigilo, embora, como associação civil de direito privado de interesse público e sem fins lucrativos, a entidade tenha de prestar contas ao Ministério da Justiça

COMENTO
Para mim é necessário fazer uma devassa nessas ONGs.Me parece que muitas são fachadas para corrupção, outras são inúteis e outras tantas com interesses não bem delineados.
O bolsa família deveria ser gerenciado por uma ONG transparente com prestação de contas aos doadores pois deveria funcionar através de trabalho voluntário e doações de pessoas físicas e jurídicas sem interferrencia do Governo.Este usaria o dinheiro para melhorar a educação dando perspectiva de um futuro melhor aos pobres que deveriam ter condições de se sustentarem com uma razoável autoestima.Esmola dada pelo Governo de maneira ininterrupta se transforma em fator de acomodação para quem recebe criando no mesmo um sentido de obrigatoriedade por parte do Estado.Vai terminar o bolsa família agora para ver o que acontece?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

RENÚNCIA X PIZZA

Tamanho do texto A A Integrante do alto escalão do R.Unido renuncia
03/06/2009 - 07:29 - EFE



ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoLondres, 3 jun (EFE).- A secretária para as Comunidades do Reino Unido, Hazel Blears, apresentou hoje sua renúncia um dia antes das eleições europeias e locais e em meio aos escândalos pelo uso abusivo de verbas públicas por parlamentares.

A renúncia ocorre um dia depois que a ministra do Interior, Jacqui Smith, também manifestasse sua intenção de renunciar quando da próxima reformulação do gabinete do primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown.

A saída de Blears representa um duro golpe para Brown, às vésperas de eleições vistas como uma prova para sua sobrevivência como líder trabalhista.

Em comunicado divulgado hoje no qual comunica sua renúncia, Blears pediu aos eleitores para que apoiem o Partido Trabalhista nas urnas amanhã.

Há a expectativa de que Brown faça uma reformulação de seu gabinete nesta sexta-feira ou na segunda-feira da semana que vem.

Blears esteve envolvida em uma polêmica relacionada ao uso de dinheiro público destinado a moradias para parlamentares. Ela não pagou impostos pela venda de um apartamento ao apresentá-lo como sua residência principal, apesar de ter pedido verbas oficiais por esse mesmo imóvel após qualificá-lo como sua moradia secundária.

Atualmente, os deputados do Reino Unido podem reivindicar boa parte do custo de manter uma segunda residência se suas obrigações parlamentares assim o justificam.

Os legisladores do país estão imersos em um escândalo após a divulgação de que vários deles usaram verbas públicas para despesas particulares, como compras de comida para cachorro e manutenção de piscinas. EFE vg/bba

COMENTO:
Enquanto no Reino Unido ocorre renuncias em meio a escandalos e em outros países até suicidios pela vergonha aqui tudo termina em PIZZA COM MARMELADA DE SOBREMESA.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Ideologia e Política Externa

Enviado por Míriam Leitão - 1.6.2009| 9h19m
Espaço Aberto
O que está acontecendo com a política externa do Brasil?
O Itamaraty perdeu a indicação da ministra Ellen Gracie para a Organização Mundial do Comércio. Dois candidatos brasileiros foram desprezados para a indicação da Unesco e houve a indicação de um egípcio que já falou até em queimar livros.

O presidente do Irã cancelou visita ao Brasil na última hora. A diplomacia precisou abortar, de repente, a ida do embaixador brasileiro à Coréia do Norte. O BNDES pode conceder um pacote de empréstimos para Hugo Chávez, o mesmo que estatizou empresas estrangeiras.

O que está acontecendo com a política externa do Brasil?

COMENTO:
o QUE ESTÁ ACONTECENDO É UMA POLÍTICA EXTERNA GUIADA POR IDEOLOGIA.O PROFISSIONALISMO PASSOU LONGE.
A ideologia embota a percepção da realidade levando a erros de diagnósticos e portanto, decisões equivocadas.