O conhecimento intelectual sem o devido crescimento moral torna nossa evolução incompleta.
Em 2000 mil anos notamos um gigantesco avanço tecnológico mas sem o acompanhamento moral na mesma velocidade.O resultado é o mundo que vivemos hoje.
É necessário avançarmos mais rápidamente na questão moral para tornarmos o mundo melhor.Afinal se vamos reencarnar nesse mesmo planeta que seja bem melhor que hoje.
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Não conhecia esses seus dotes Dr.James ;)
ResponderExcluirMuito interessante o seu blog. Depois vou olhar com mais calma.
Bjs
Caro amigo James,
ResponderExcluirEncontrei seu blog hoje, por acaso. Me permita fazer alguns comentários nesse seu post:
1) A evolução tecnológica nem sempre é reflexo de uma evolução intelectual. Mesmo antes desses 2009 anos, civilizações como chineses, egípcios, assírios, babilônios e outros já apresentavam nível tecnológico que podemos considerar até mais elevados que os atuais, dada a época em que se desenvolveram;
2) Assim como é uma utopia a Verdade absoluta, o é a Moral absoluta. O preceito de Moral é característica única da espécie humana, não estando presente em nenhum outro ser vivo (pelo que se saiba), aliás, muito dos dogmas morais da humanidade nos foram legados pelas religiões (mais uma faceta exclusivamente humana) que estabeleceram "leis" de comportamento que nem sempre atendem às necessidades inerentes do Homem de sobreviver e evoluir, estando essas duas características sim presentes em todos os seres vivos conhecidos.
Exemplifico: se fossemos seguir ao pé da letra o ensinamento cristão de perdoar e "dar a outra face" não teríamos crimes nem castigos.
3) A evolução da espécie, penso eu, não está atrelada ao seu desenvolvimento tecnológico, intelectual ou moral e sim à sua capacidade de sobrevivência e reprodução dentro de um possível ambiente hostil.
Quando uma cepa de bactérias se torna resistente a um antibiótico ela está evoluindo, garantindo a preservação da espécie.
Quando um urso panda só se interessa pela fêmea 1 vez por ano e mesmo assim nem sempre copula, está fadado à extinção.
Assim sendo, caro amigo, padrões morais nem sempre são garantia de evolução e aprimoramento, até porque estão em constante alteração, alterações essas quase nunca controladas pelo indivíduo e sim pela coletividade (sociedade), ao contrário da resistência bacteriana que tem origem em uma única célula. O que seria mais importante para a evolução? Padrão moral ou genético?
Eu, assim como voce, vivemos hoje em uma sociedade sem ética, moral, princípios, leis ou qualquer outra forma de padrão que tenha sido seguido por nossos pais. O que devemos então ensinar a nossos filhos? Seguir aqueles padrões em desuso? Devemos expô-los ao perigo da "extinção" ao seguirem normas ancestrais?
Não sei quanto a voce, mas, como pai, não sinto ter o direito de tornar a vida de meus filhos um inferno por doutriná-los a viver em desacordo com a "norma vigente" e como ser humano tenho a obrigação de dar o exemplo e treiná-los para a sobrevivência e multiplicação, seja em que ambiente for.
Desculpe a extensão do comentário, mas fiquei animado ao ver suas idéias expostas aqui. Se me permitir, voltarei mais vezes. Talvez, nesse final de convívio profissional, possamos trocar mais idéias do que trocamos nos últimos 25 anos.
Grande abraço.