sábado, 21 de março de 2009

FAVELAS - SOLUÇÃO

Existem determinados problemas que quando não resolvidos imediatamente crescem de uma maneira que depois se torna quase impossível de resolver.É o caso das favelas.
Como leigo em urbanismo e áreas afins tenho algumas idéias.
Escolheria algumas de menor porte e faria um cadastramento dos imóveis e moradores com enfase no local de trabalho.De posse dos dados projetaria casas populares ou avaliaria imóveis do Estado ou Prefeitura disponíveis para realocar as pessos o mais próximo do trabalho.Caso não fossse possível se planejaria junto com a construção das casas, um sistema de transporte,talvez subsidiado,que ligaria as novas residências ao local de trabalho.Teríamos um bairro popular com moradores que trabalhariam no mesmo bairro fornecendo locomoção a baixo custo.,
As casas que seriam abandonadas na favela seriam removidas , com lei que impeça construção no local, que seria reflorestado com vegetação da mata atlantica.
É um trabalho para 10 a 20 anos portanto não traria votos imediatos.
As grande favelas, seriam em parte, removidas no mesmo sistema acima com posterior urbanização através de construção de ruas largas, arborizadas e de fácil acesso para os moradores e a entrada de serviços públicos.
Teria que se discutir como os moradores das novas casas, pagariam as contas de iptu, luz, gás, agua pois a falta desseas contas é um dos estímulos para não sair das favelas.
Bem não sei se é possível realizar isto mas fica como idéia.
Não tenho dificuldade em dizer que a solução é remover as favelas.Não vejo nada demais nisso.Remover não quer dizer que os moradores serão jogados na rua.Remoção implica em planejamento para atender de maneira correta e ordeira a necessidade habitacional da população.

3 comentários:

  1. Prezado amigo James:
    Parabéns pelos seus artigos.
    Você consegue de forma sucinta abordar os temas mais complexos, o que é uma virtude dos homens inteligentes.
    É um grande prazer ser seu amigo e tê-lo como amigo.
    Fraternalmente.
    Paulo Ricardo PAÚL
    Coronel de Polícia
    Coronel Barbono

    ResponderExcluir
  2. Meus parabéns, até agora essa sua idéia foi justamente o que mais me fez sentir a grandeza do ser.
    Somente no tocante ao cadastro de pequenas favelas! vamos fazer o seguinte: como o seu amigo acima citou vamos de forma sucinta e desprezemos o complexo. Voce deve entender o que eu quero dizer! é que no momento não podemos deixar nada que diga, eu fiquei porque a minha favela era menor.
    Tanta terra e dinheiro atirado no esgoto... daria para construir algumas moradas novas, talvez um pouco mais distantes das grandes cidades, contudo com todas as soluções básicas; desde a moradia, a escola, o posto de saúde, o posto de aprendizado (para as diferentes tarefas de sobrevivência). Cada cidadão(família) seria removida com um cadastro para saber onde, e em qual dos lugares ela vai se encaixar. Sem politicagem é claro.
    Mais uma vez meus parabéns pelo artigo.

    ResponderExcluir
  3. Meus parabéns; Sr. James Strougo.
    É mais fácil comentar.
    Pois eu tenho a certeza que essa sua idéia é muito inteligente, contudo no tocante a idéia de tentar urbanizar próximo acredito que é o que incentiva a urbanização de favelas.
    O primeiro passo acredito que é não deixar eles migrarem, fazer com que eles fiquem nos seus lugares de origem(mas decerto foram saqueados)isto é, não tinham condições de gostar ou mesmo de viver nesses lugares de origem.
    Muitas favelas são centenárias, e essas sim, deveriam ficar mais próximas, pois esse pessoal já tem história aí.
    Eu acredito que a remoção não deva disvirtuar os antigos moradores em detrimento dos novos.
    Só sei que a sua idéia é excelente. Fazer surgir um Fundo Nacional de aplicação permanente na logística de moradia desse pessoal. Já que hoje em dia tem tantos FUNDOS e também tanta Logística da Globalização. Por que não mandar esse pessoal das novas favelas de volta prá sua origem?
    Não é só remanejando que vamos conter, acredito que ser humano precisa de instrução, saneamento básico e responsabilidade de seus ato.
    Um abraço.
    Luiz Antonio

    ResponderExcluir